FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“AL: Homenagem a Aláh - ALGAR: - Gruta de piratas”
D.SANCHO IO CONQUISTADOR DE SILVES
Decorridos que são talvez uns 1527 anos do início da ocupação Árabe do Algarve a partir do ano 483 da nossa era, é curioso destacar a mestiçagem do índigena daqui, podendo-se assinalar embora que diluidas no tempo, caracteristicas diferentes da restante Ibéria.
O encanto das festas, transpôem comemorações a lembrar conquistas mouriscas na forma de mastros em festas dos tão populares bailes de hoje; a recordar a victória dos Mouros pendem estandartes como na batalha de Guadallete ganha aos cristhãos.
O jogo do pau quebrando um pote com destria de montaria como o faziam os Godos ou Visigodos, a devoção ao Santo António e as procissões a Nª Sª do Rosário, o manejo dos instrumentos musicais do tipo da lira do Nero Romano, um embrulho de longínquos costumes e crenças, duelos entre mouriscos e góthicos; gente mussulmana com romanos ou mesmo gente mais escura, alforriados do norte de África, à mistura com fugidos piratas aportando nos algares, escondendo tesouros.
Pelo ano de 1189 um grande frenesim com naus de cruzados penetram no estuário salgado do Arade com geito de rio largo aportando no ilheu de Nº Sª do Rosário a umas escassas duas léguas da barra. Essa foi a primeira conquista de Silves por D.Sancho I. Nesse então Silves tinha o nome de As-Shilb.
Destronando superstições e encantamentos de mouras encantadas e guerreiros de Alláh contra Cristhãos e sua cruz o pão que hoje se amassa e se leva ao forno com a pá, em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo, leva também essa cruz no amassar do pão com a mão:
- S. Crescente te acrescente;
S. Quevedo te alevede;
Santa Maria
Te faça pão de alegria
Nesta terra de cantos, encantos e quebrantos, com segredos do toque traduzido no figo. Benza-o S. Luiz; Benza-o Deus! E, quanto ao figo e para tudo sabermos transcreve-se o que o cronista Silva Lopes descreveu: “…As figueiras de toque produzem fruto três vezes ao ano. Os primeiros vêm em Abril e caem sem amadurecer em Setembro e Outubro. Os segundos figos aparecem no fim de Setembro e ficam na árvore até o fim de Maio ; neste tempo descobrem-se os terceiros e é em Junho ou Julho que se apanham estes figos de verão, e se enfiam em nervuras de palma ou junça em cordão que se pendura nas demais figueiras que necessitam de toque. Nenhum destes figos é bom para comer ; a natureza destinou-os só para polinizar e amadurecer as demais figueiras. Certos mosquitos poem ovos nesses figos em Outubro; ali se geram vermes na forma de larvas que se tornam em outros mosquitos qu picam em Outubro os figos de Inverno, caindo em seguida. Estes, no Inverno contêm os ovos ali depostos os quais se desenvolvem em novos mosquitos que irão picar no olho dos outros figos que se irão reproduzir mais gordos. São exactamente estes figos de toque de Junho ou Julho com que se fazem os colares a pendurar nas arvores de boa casta. São eslas as figueiras de enxairo, vindimo, três num prato, o côteo e outros.
O ALÉM DO SOBA T´CHINGANGE
A natureza guarda-nos segredos surpreendentes como estes. Tem que se saber usar os pesticidas, saber das marés, das luas e dos ventos para assim se atingir o topo da mestria ou sabedoria. Infelizmente todas esas coisas simples, se vão abandonando por falta de conhecimento profanando inconscientemente o instinto da vida.
“Xicululu: - Olhar de esguelha, mau olhado, olho gordo”
Da lavra do
Soba T´Chingange
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