Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008
EVITAR A CRISE GLOBAL . COMO?

 
  Evitar uma crise global, a prioridade
 

A 20 de Fevereiro deste ano escrevi um artigo intitulado 'Economia norte-americana à beira de um ataque de nervos', com base na sua análise dos '12 passos para a catástrofe'. Lamentavelmente, os EUA não só deram esses passos como arrastaram o mundo consigo, ainda que com a ajuda de terceiros, como o Reino Unido. O Prof. Roubini referiu mais recentemente que prevê um cenário onde se combinam estagnação e deflação. E fá-lo com um certo regozijo, visando a mais recente análise do JP Morgan Chase sobre as perspectivas globais, em tempos um dos bancos de investimento mais pessimistas do mercado. Actualmente, sob a rubrica 'Uma má semana no Inferno', o JP Morgan afirma: 'As previsões de crescimento foram, uma vez mais, revistas em baixa para os países desenvolvidos e as referentes às economias emergentes deverão, nas próximas semanas, ser alvo de idêntica revisão. Neste momento, as nossas previsões indicam que o PIB global deverá sofrer uma contracção próxima de 1% ao ano' no quarto trimestre de 2008 e no primeiro trimestre de 2009. O JP Morgan aponta para uma redução de 4% na taxa média anual para os EUA, de 3% para o Reino Unido e de 2% para a zona euro este trimestre, e estima que a taxa de crescimento global ronde, em 2009, os 0,4%, com os países desenvolvidos a sofrer uma contracção de 0,5% e as economias emergentes a crescer 4,2%. Se pensarmos que a quase desintegração do sistema bancário do mundo ocidental desencadeou uma corrida aos activos seguros, restringiu o crédito à economia real, provocou a queda dos preços das acções, uma forte turbulência nos mercados monetários, uma quebra acentuada nos preços imobiliários, a rápida retirada de fundos de 'hedge funds' e que precipitou a queda do chamado 'sistema bancário sombra', as previsões do JP Morgan até são relativamente optimistas. Com efeito, os resultados no próximo ano poderiam ser muito piores. Se os governos ocidentais não tivessem actuado para garantir e recapitalizar os sistemas bancários, a situação seria seguramente mais dramática. No entanto, também não bastou para amainar a tempestade. Analisemos duas estatísticas: a capitalização dos mercados de acções mundiais caiu para metade; e, segundo o mais recente Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Inglaterra (BoI) as perdas 'mark-to-market' de instrumentos de dívida vulneráveis ascendem hoje a uns avultados 2.800 mil milhões de dólares (2.240 mil milhões de euros). Que deve ser feito? Há quem defenda que não se deve fazer nada. Esta opinião é amplamente partilhada, especialmente nos EUA, e assenta na ideia de que o mundo precisa de purgar os excessos cometidos no passado. Por esta ordem de ideias, as recessões são vistas como algo positivo. Os defensores desta visão dizem ainda que foram os governos que estiveram na origem dos erros cometidos, sublinhando que o mercado seria incapaz de cometer os erros a que temos vindo a assistir. Para eles, a confissão de Alan Greenspan na semana passada – 'Cometi um erro ao presumir que os interesses pessoais das organizações, em particular dos bancos e outros, bastariam para protegerem os seus accionistas' –  foi tão dolorosa quanto a dor que César sentiu quando Brutus o apunhalou. O mais intrigante é que o Relatório de Estabilidade Financeira do BoI sustenta parcialmente esta visão: em 1900, os bancos norte-americanos tinham quatro vezes mais capital, relativamente aos activos, do que têm hoje. O mesmo se pode dizer da liquidez dos activos detidos pelos bancos britânicos, que caiu drasticamente nos últimos 50 anos. As garantias implícitas e explícitas dos governos tornaram o sistema financeiro mais perigoso. E a combinação dessas garantias com a desregulação, mais do que perigosa, tem sido letal. O 'moral hazard' não deixa, pois, de ser pertinente. A ideia de que uma recessão rápida expurgaria o mundo dos excessos passados é perfeitamente ridícula. Espera-nos, sim, uma crise em que a 'montanha' de dívida privada – nos EUA corresponde actualmente a três vezes o PIB – se irá abater sobre nós sob a forma de falências em massa. A espiral descendente começaria com um novo processo de deterioração dos sistemas financeiros e evoluiria depois para uma subtil desconfiança marcada pelo desaparecimento do crédito, pelo encerramento de um vasto número de empresas, pela escalada do desemprego, pela queda dos preços das matérias-primas e, mais acentuadamente, dos preços dos activos, e pela multiplicação das recuperações. Em suma, a globalização disseminaria a catástrofe por todo o mundo. Muitas das vítimas estariam inocentes no que aos excessos passados diz respeito, mas os verdadeiramente culpados, esses, reteriam grande parte dos ganhos que obtiveram. Esta receita não iria reeditar a lógica do 'laisser faire' do século XIX. Iria, isso sim, atiçar a xenofobia, o nacionalismo e a revolução. Um cenário perfeitamente plausível no estado em que as coisas estão actualmente.Escolher este cenário seria o mesmo que deixar uma cidade arder apenas para punir uma pessoa que resolveu fumar na cama. Correr o risco de suportar hoje elevados danos na esperança de reduzir o 'moral hazard' no futuro é, no mínimo, uma loucura. Devemos, por isso, fazer o possível e impossível para evitar que a inevitável recessão se transforme em algo ainda pior. Jeffrey Sachs, professor na Universidade de Columbia, citou muitas das medidas a tomar num artigo publicado esta terça-feira no Financial Times. Gostaria de realçar cinco delas. Primeiro, a deflação é um perigo real, como bem sublinha John Muellbauer, professor em Oxford. Diria que é mais do que isso. A deflação é letal para as economias endividadas. As taxas de juro a curto prazo estão hoje demasiado elevadas na zona euro e no Reino Unido. Os bancos centrais têm que repensar as respectivas economias e cortar as taxas em pelo menos um ponto percentual, embora o ideal fosse uma redução de dois pontos. Segundo, a única maneira de desalavancar o sector privado sem incorrer numa vaga de falências em massa e numa queda acentuada do poder de compra é substituindo os activos que todos querem, isto é, a dívida pública. Contrariamente ao Prof. Sachs, sou daqueles que acredita que os cortes nas taxas de juro são parte da solução. Terceiro, é fundamental sustentar o crédito nas e entre as economias. Os governos, depois de se terem dado ao trabalho de recapitalizar os bancos, devem agora insistir que o seu dinheiro sirva para sustentar linhas de crédito àqueles que estejam em condições de manter a sua solvência. Se os bancos se recusarem a fazê-lo, os bancos centrais terão de substituí-los, à imagem do que já faz a Reserva federal norte-americana. Quarto, os países com elevado rendimento afectados pela actual situação devem, para proteger os seus interesses, ajudar as economias emergentes mais fragilizadas pela crise a não aumentarem a sua dívida. Por último, é mais do que óbvio que o mundo não vai recuperar o seu equilíbrio se os países com fortes posições financeiras não expandirem a procura interna. Os dias das bolhas imobiliárias e dos elevados défices na balança de transacções correntes nos países com rendimentos mais elevados e maior poder de compra chegaram ao fim. Aqueles que acreditam que os excedentes na balança de transacções correntes ajudam a sustentar a procura devem repensar a sua convicção. As decisões que forem tomadas nos próximos meses irão moldar o mundo durante toda uma geração, sendo que pode estar em causa a própria legitimidade da economia de livre mercado. Aqueles que vêem na liquidação dos excessos do passado a solução para a crise actual pecam por não ver os riscos, tal como os que sonham com uma nova ordem global. Primeiro há que sobreviver à crise. Os perigos são muitos e o tempo escasseia.

 

Autor: Martim Wolf

Artigo selecionado pelo nosso Engenheiro Financeiro  M´Bica Kailogo ZF

Lido pelo leigo O Soba T´chingange

 
 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 18:55
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Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008
AUSTRÁLIA . SUA DESCOBERTA

   AUSTRÁLIA . ANO DE 1522

 

James Cook reclamou a Austrália para a coroa do reino Unido  a 21 de Agosto de 1770 mas, a verdadeira data da descoberta  foi  248 anos antes.

 

Em 1522, Cristovão de Mendonça filho do Alcaide-mor de Mourão chegou alí com uma caravela e dois bargantins; esta frota de três embarcações era composta do bargantim São Cristovão capitaneada por ele, o bargantim Sant´António tendo como capitão Francisco Pereira e uma caravela tendo como capitão Pedro Eanes.

 

Aquelas embarcações sairam de Goa em 1521, tendo aportado à então designada Ilha do Ouro ( Cor do deserto )  no ano seguinte.

 

A viagem foi mantida em silêncio porque violava o Tratado de Tordesilhas assinado em 1492.

 

Uma das embarcações naufragou nas proximidades da actual Warnambool ( Victória ), tendo chamado ao casco surgido de "Mahogary Ship"  por ser um navio feito em madeira de mogno.

 

Recentemente descobriram um dado irrefutável da chegada daquele navegador Português ao encontraram um canhão de genuína feitura portuguêsa do século XVI.

 

A história desta Ilha terá de ser refeita à luz dos novos achados a confirmar mapas então, não totalmente decifrados feito pelos marinheiros Lusos, a que chamaram de "Mapas de Dieppe".

 

A Ilha foi revisitada em 1525 por Gomes de Sequeira  a quem se atribui a feitura de um pequeno forte segundo a versão recente de arqueólogos com créditos firmados.

 

Cristovão de Mendonça após esta descoberta foi nomeado capitão de Ormuz; ficaram escritos a confirmar isto.

 

Os governantes de hoje não podem escamotear esta realidade, em que foram os Portuguêses os iniciadores da Globália actual.

 

O Soba T´chingange



PUBLICADO POR kimbolagoa às 15:54
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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2008
A BANCA NACIONALIZOU O GOVERNO

A banca nacionalizou o Governo

A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada

  Quando, o Ministério das Finanças anunciou que o Governo vai prestar uma garantia de 20 mil milhões de euros aos bancos até ao fim do ano, respirei de alívio. Em tempos de gravíssima crise mundial, devemos ajudar quem mais precisa. E se há alguém que precisa de ajuda são os banqueiros. De acordo com notícias de Agosto deste ano, Portugal foi o país da Zona Euro em que as margens de lucro dos bancos mais aumentaram desde o início da crise. Segundo notícias de Agosto de 2007, os lucros dos quatro maiores bancos privados atingiram 1,137 mil milhões de euros, só no primeiro semestre desse ano, o que representava um aumento de 23% relativamente aos lucros dos mesmos bancos em igual período do ano anterior. Como é que esta gente estava a conseguir fazer face à crise sem a ajuda do Estado é, para mim, um mistério.

A partir de agora, porém, o Governo disponibiliza aos bancos dinheiro dos nossos impostos. Significa isto que eu, como contribuinte, sou fiador do banco que é meu credor. Financio o banco que me financia a mim. Não sei se o leitor está a conseguir captar toda a profundidade deste raciocínio. Eu consegui, mas tive de pensar muito e fiquei com dor de cabeça. Ou muito me engano ou o que se passa é o seguinte: os contribuintes emprestam o seu dinheiro aos bancos sem cobrar nada, e depois os bancos emprestam o mesmo dinheiro aos contribuintes, mas cobrando simpáticas taxas de juro. A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada.

Tendo em conta que, depois de anos de lucros colossais, a banca precisa de ajuda, há quem receie que os bancos voltem a não saber gerir este dinheiro garantido pelo Estado. Mas eu sei que as instituições bancárias aprenderam a sua lição e vão aplicar ajuizadamente a ajuda do Governo. Tenho a certeza de que os bancos vão usar pelo menos parte desse dinheiro para devolver aos clientes aqueles arredondamentos que foram fazendo indevidamente no crédito à habitação, por exemplo, e que ascendem a vários milhares de euros no final de cada empréstimo. Essa será, sem dúvida nenhuma, uma prioridade. Vivemos tempos difíceis, e julgo que todos, sem excepção, temos de dar as mãos. Por mim, dou as mãos aos bancos. Assim que eles tirarem as mãos do meu bolso, dou mesmo.

  

N´DALATANDO

 

 

Opinião de :  Ricardo Araújo Pereira



PUBLICADO POR kimbolagoa às 20:57
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A LÍNGUA IBINDA

 

A língua vernácula, veicular e literária de Cabinda chama-se “Ibinda “. Assim foi designada por estudiosos Cabindeses no termo de aturadas pesquisas, há cerca de três décadas.

Porém, não é raro encontrar quem involuntariamente ignore tão importante revelação. Outros, pactuando deliberadamente com o mal, fingem ignorar e continuam a fazer eco a uma invenção colonialista.

Outros, ainda, alimentam ingenuamente a insubsistente teoria de que a língua dos Cabindeses é o kikongo.

Perante esta constatação e, sobretudo, porque em muitos círculos sociais se ouve falar com acentuada impertinência em "língua Fiote", necessário e urgente se torna elucidar a questão.

 

 

VISCONDE DO MUSSULO



PUBLICADO POR kimbolagoa às 16:31
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O FIOTE . CABINDA

 

 

Dita língua falada pelos nativos de Cabinda - não é nada mais senão um dos produtos da máquina colonial portuguesa.

Na verdade, o termo aportuguesado "fiote" proveio da palavra Cabindesa "m'fiôte", que significa "negro", pessoa de raça negra".

Estando aquém da etnografia, os portugueses instalados no protectorado de Cabinda deram-se ao desplante de chamar "fiote" não só o autóctone de Cabinda, como também e mormente tudo o que por eles fosse considerado de qualidade inferior (?).

Por consequência, era "fiote" o nativo de Cabinda e tudo o que estivesse inerente aos usos e costumes do Povo de Cabinda.

Noutros termos, os valores da cultura Cabindesa, inclusive a língua, passaram a ser "fiote", isto é, coisas vis. Ilustremo-lo com um exemplo: o atalho ou carreiro, que também era frequente encontrar no "Puto" (i.e. Metrópole, Portugal), em Cabinda passou a ser chamado "caminho fiote" caminho do negro, contrastando à estrada, obra dos brancos.

 As  verdadeiras "máquinas"  construtoras de estradas eram os negros do Belize, Caio- Guembo, Buco Zau,Tando zinze ou do Bumelambuto.

Tomemos um  exemplo: à galinha criada pelo, nativos na aldeia  chamou-se de "galinha fiote",  por ser  criada na "sanzala"; naturalmente menos desenvolvida que a dos aviários do branco.

Ninguém esquece, contudo, que era o Negro quem criava as galinhas nos aviários em troca de um salário (se o houvesse) numa atmosfera de insultos de toda a natureza; fuba podre, peixe podre, cinquenta angolares, porrada se refilares.

E bem se sabe que a menosprezada "galinha fiote" era, uma vez em chorrasco, a mais apreciada pelo branco.

Outro exemplo: o rito "fiote" da casa-de-tinta contou sempre com a sôfrega concorrência de brancos sem escrúpulos e ávidos em desflorar raparigas "fiotes" em cabanas e camas "fiotes", não obstante a abissal diferença etária entre o verdugo e a vítima aterrorizada e infeliz. Uns panos com a esfinge de Mobutu eram a troca por alambamento.

Em suma, tudo o que não fosse de origem europeia foi etiquetado "fiote": mamão fiote, manga fiote, batata fiote, etc..., e só faltou designar “peixe fiote”, pescado no rio Chiloango ou no mar de Lândana.

Voltemos à expressão "Língua Fiote".
É do conhecimento de todos que nunca houve ser humano cuja língua fosse designada pelo mesmo termo que exprime a cor da sua pele, isto é, a sua raça. Se assim não fosse, haveria no mundo muito poucas línguas. entre outras, a língua branca, língua negra, língua mestiça. Desse modo, facilmente se compreende que não é intendivel  a existência de uma língua Fiote.

Três factos estiveram, certamente, na base da mais fabulosa descoberta portuguesa em terras de além-mar, a "Língua Fiote":

"Como se diz (ou se pode traduzir) - por exemplo o ditado "Tal pai, tal filho" na vossa língua"?
A essa questão o ancião interpelado respondia simplesmente: "Mu ifiôte tchítu (buau kuábu): ..." ou, traduzindo à letra, "No nosso ifiote diz-se (assim): ...Ora, "Mu ifiôte tchítu" não significava, nem significa, "no nosso ifiote", nem tão pouco "na nossa língua fiote".

Aquela expressão quer, antes, dizer "na nossa cultura", i.e. segundo a nossa cultura negro africana de Cabinda.

E note-se que, em qualquer dos dialectos de Cabinda, a referida expressão era similar: "mu ifiôte tchítu"; "mu tchifiôte tchítu"; "mu kifíôte kietu"; etc... Assim, é de presumir que o colono se tenha cingido à tradução literal dos seus inculpáveis intérpretes para deduzir que a língua dos nativos de Cabinda era o (i)fiote.

- Em contacto com os autóctones, o português apercebeu-se, indubitavelmente, de que em Cabinda não havia senão uma língua, e que o "iwóyo", "ikuákongo", "ikótchi", "ilínji", "iyómbe", "isúndi" e "ivili" não passavam de meros dialectos. É também de esperar que a mais vulgar definição de "dialecto" (uma linguagem particular de uma região derivada da língua principal) não lhe era estranha. Neste caso, uma pergunta pertinente era inevitável: "Como se chama, então, a língua principal dos habitantes de Cabinda"? Esta pergunta requeria uma resposta plausível e ponderada na época, o que não sucedeu.

Poupando-se ao esforço de busca e desmedido complexo de superioridade, o colono não hesitou em denominá-la Fiote, porquanto seu locutor nativo era negro, preto - "m'fiôte". Esqueceu-se, porém, de que ele próprio não falava "branco", já que era de raça branca, mas, sim, português.

De mais a mais, sabe-se que muitos foram os brancos que passaram por Cabinda e nenhum deles se exprimia em branco. Uns falavam francês outros holandês, inglês, etc... O mais interessante é que jamais ocorreu ao nativo de Cabinda chamar à língua de qualquer branco - `´MÚNDELE". (i.e. branco, homem ou pessoa de raça branca), visto que era impensável que alguém se exprimisse numa língua que se designasse pelo nome da raça de quem a falava.
 

 - Muito antes de conviver com os nativos de Cabinda, o colono teve o azo de verificar que os Negros dos Reinos Loango Kakongo e N'Goyo de outrora não falavam Fiote, mas línguas em conformidade com as designações das suas respectivas tribos (ou povos): Kissolongo, Kikongo, Kimbundu, Umbundu, Cokwe, Nganguela e Kwanyama.

Foi nada mais do que um  erro etnográfico cometido por maliciosa intenção, o facto de o mesmo colono ter encontrado somente em Cabinda negros cuja língua era o Negros, i.e. o (i)Fiote.


Com efeito, não precisamos da celebridade de sermos os locutores da língua Negra (Fiote), os Negro-africanos que se exprimem em Negro. Se admitimos, por exemplo, que o portugues tenha chamado "gorila" ao nosso "mpungu", não assentimos que o termo por ele usado pejorativamente não só para designar a nossa língua, mas também como atributo da nossa cultura, persista no léxico de quem quer que seja.

 

Ibinda é a nossa língua. Português o ideoma que nos une ao Mundo!

Por isso, "língua Fiote" não passa de uma aberração, um vestígio que urge ser expurgado no tempo. Estamos plenamente certos de que nunca será demais continuarmos unidos na defesa e preservação dos valores culturais legados, salvaguardando a nossa identidade.

 


Atitude contraria seria, em nossa opinião absurda a quantos insinuam que a língua dos Cabindeses é o Kíkongo, queremos somente recordar que "porvir de" não significa reproduzir, procriar ou gerar.
 

 

 

VISCONDE DO MUSSULO

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 16:26
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Terça-feira, 28 de Outubro de 2008
A CONVERSAO DOS MANIKONGOS

 

 

 

O Reino do Congo ou Império do Congo foi um reino africano localizado no sudoeste da África no território que hoje corresponde ao noroeste de Angola, a Cabinda, à República do Congo, à parte ocidental da República Democrática do Congo e à parte centro-sul do Gabão.

Na sua máxima dimensão, estendia-se desde o oceano Atlântico, a oeste, até ao rio Cuango, a leste, e do rio Oguwé, no actual Gabão, a norte, até ao rio Cuanza, a sul. O reino do congo foi fundado por Ntinu Wene, no século XIII.

O império era governado por um monarca, o manicongo, consistia de nove províncias e três reinos (Ngoy, Kakongo e Loango), mas a sua área de influência estendia-se também aos estados limítrofes, tais como Ndongo, Matamba, Kassanje e Kissama.

A capital era M'Banza Kongo (cidade do Congo), rebatizada São Salvador do Congo após os primeiros contactos com os portugueses e a conversão do manicongo ao catolicismo no século XVI; renomeada de volta para Mbanza-Kongo em 1975.

 

                    

 

     BRAZÂO       1395 – 1914      BANDEIRA           

 

 

 

Lista de reis do Congo
 
 
 
Primeiros reis convertidos ao cristianisno:
  • Rei Nzinga-a-Nkuwu, João I (1509)
  • Rei Mvemba-a-Nzinga, Afonso I (1509-1540)
  • Rei Nkanga-a-Mvemba, Pedro I (1540-1544)
  • Rei Mpudi-a-Nzinga Mvemba, Francisco I, (1544-1546)
  • Rei Nkumbi Mpudi a Nzinga, Diogo I (1546-1561)
  • Rei Mvemba-a-Nzinga, Afonso II (1561)
  • Rei Mvemba- a-Nzinga, Bernardo I (1561-1567)
  • Rei Mpudi-a-Mvemba Nzinga, Henrique I (1567-1568)
  • Rei Mpangu-a-Nimi Lukeni lua Mvemba, Álvaro I (1568-1574)
  • Rei Mpangu-a-Nimi Lukeni lua Mvemba, Álvaro II (1574-1614)
  • Rei Mpangu-a-Nimi Lukeni lua Mvemba, Bernardo II (+1615)
  • Rei Mbika-a-Mpangu Nimi Lukeni lua Mvemba, Álvaro III (1615-1622)
  • Rei Nkanga-a-Mvika lua Ntumba-a-Mvemba, Pedro II Afonso (1622-1624)
  • Rei Mvemba-a-Nkanga Ntinu, Garcia I (1624-1626)
  • Rei Mvemba-a-Nkanga Ntinu, Ambrósio I (1626-1631)
  • Rei Mvemba-a-Nkanga Ntinu, Álvaro IV (1631-1636)
  • Rei Mvemba-a-Nkanga Ntinu, Álvaro V (1636-1638)
  • Rei Mvemba-a-Nkanga Ntinu, Álvaro VI (1638-1641)
  • Rei Nkanga-a-Lukeni, Garcia II (1641-1663)
 
Durante o período das lutas pelo poder:
 
 Em Mbanza Congo, São Salvador :
  • Rei Vita-a-Nkanga, António I (1663-1666)
  • Rei Mpangu-a-Nsundi, Álvaro VII, (1666-1667)
  • Rei Álvaro VIII (1667-1678)
  • Rei Rafael I (1669-1675)
  • Rei Mpangu-a-Miyala, Daniel I (1678-1680)
  • Rei Nsaku-a-Mvemba, Pedro IV (1694-1710)
  • Rei Mpangu, Pedro Constantino (+1710)
 
 Em Ki-Mpangu:
  • Rei Afonso III (1667-1669)
  • Rei Nkanga-a-Mvemba, Garcia III (1669-1678)
  • Rei Nlaza, André I (+1679)
  • Rei Nimi-a-Mvemba, Álvaro IX (+1680)
  • Rei Nzinga, Manuel I (+1680)
  • Rei Nsaku-a-Mvemba, Pedro IV (1694-1710)
 
 Em Mbula:
  • Rei Nsuku-a-Ntamba, Pedro III (1667-1679)
  • Rei Nsuku-a-Ntamba, João II (1679-1710
 
  VISCONDE DO MUSSULO

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 11:54
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A NOSSA MOEDA (ZIMBO) KIMBO DE LAGOA

 

 

 

" A ilha de Luanda, fronteira à terra firme, onde Paulo Dias de Novais fundou, em 1576, a vila de S. Paulo, que veio a ter foros de cidade em 1605, no governo de Manuel Cerveira Pereira, funcionou, durante largos anos, como "banco emissor" da monarquia conguesa.

O zimbo, apanhado ao longo da Ilha tornou-se, por dilatados anos, a pedra fundamental do edifício econômico daquela Coroa e o sustentáculo político da majestade negra. É natural que, em épocas recuadas, outros instrumentos de troca tivessem precedido a Olivancillaria nana como padrão monetário. Aliás, a teoria da difusão cultural permite-nos admitir tal hipótese. Mas, à chegada dos Portugueses, era o zimbo que circulava como unidade de troca junto das populações da costa norte."

 

O Zimbo – njimbu ou lumache - , búzio do tamanho de um bago de café, teve curso como “ moeda” em quase toda a costa ocidental africana.
Apareciam em toda a costa de Angola, embora os mais belos fossem da ilha de Luanda. Dentre os mais valiosos era de cor cinzenta.
Pescavam-nos as mulheres, na contracosta da ilha, por alturas da praia-mar, sendo até frequente algumas serem atacadas por tubarões e tintureiras. Avançavam pela água alguns metros e, mergulhando, enchiam de areia uns cestos estreitos e compridos, a que chamavam “cofos”. Em seguida retiravam os “zimbos” da areia recolhida, que depois separavam, segundo o critério de classificação em “ puro”, “ cascalho”, e “meão”.
Com o passar do tempo o Zimbo começou a ser desvalorizado, e, assim, um “cofo”, que no tempo de Mbemba a Nzinga, valia trinta e três cruzados, desce para dez mil réis em 1615. Porém, já em 1616 não valia mais do que três mil réis.
A queda do valor do Zimbo deu lugar à predominância dos “panos” como moeda mais generalizada.

 

 

VISCONDE DO MUSSULO



PUBLICADO POR kimbolagoa às 11:38
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Ainda sobre moedas de ANGOLA

 

Handa – O nome que o autor atribui aos lingotes de cobre que corriam do Catanga à
Monomotapa e ao planalto de Luanda, ref. Octávio de Oliveira no [periódico?] Notícia
(1966) da província do Natal, África do Sul:
Handas de cobre, numária monomotápica, ensaio
numismático-arqueológico
. Note-se que a palavra banta handa significa clã entre os
ovimbundo e outros povos de Angola; por outro lado, o autor refere que Leo Frobenius, o
incansável explorador e fundador da etnografia belga, chamava aos mesmos objectos “handacreuse”,
que poderá ser heterografia da palavra flamenga handelkruis, ‘cruzeta de comércio’, de
onde, possivelmente este termo. Seria preferível, portanto, falar-se de cruzetas e lingotes.

Jimbamba – Palavra crioula, referida pelo autor, formada de jimbo, o nome dado em
Quimbundo à cíprea angolana [o zimbo, que corria até ao Catanga como moeda]; quantidade de
zimbos, coisa de valor. Acrescente-se que o termo perdura no Português angolano como ‘embamba’,
os pertences de alguém.

Jimbo – Quim. yimbu, do Quic. nzimbu, moeda; palavra que deu origem a
jimbamba.

Lerali – O lingote dos Pedi, uma barra cilíndrica de 45 cm de comprimento com um
cone de 160º (?) numa extremidade e decorações protuberantes, em forma de chifres (o autor não
dá gravura do objecto).

Libongo – Nome que veio a ser dado em Quimbundo ao ‘paninho’ tecido no Loango, semelhante
ao ‘paninho do congo’ ou likutu; acrescente-se que é palavra do Quimbundo calunda
lu
mbongu
, ‘moeda – mbonge – irrisória, numerosa, como o nó do caniço’, já que um
libongo valia 5 réis em 1695, quando o governador Henrique Jaques de Magalhães fez circular esta
primeira moeda divisionária em Angola – já ali havendo moeda de 20 e 10 reis – dando assim origem
a um motim entre a soldadesca brasileira da guarnição de Luanda.

Lingote – Forma manejável em que é vertido um metal pesado, monetário ou não. Depreende-se
do trabalho em referência que o lingote de cobre africano ocorre em três formas: a barra
cilíndrica, o ‘H longo’ em forma de astrágalo – o ‘jogo das pedrinhas’ – o objecto monomotápico
assim denominado por Theodore Bent em The Ruined Cities of Mashonaland, e a cruzeta.

A forma cilíndrica, ou vergalhão, é a mais espalhada pela África austral, tanto como material
para a confecção de manilhas, como na forma de mutsuku, os “cilindros rectangulares com
fileiras de tachas no topo”, cada uma equivalente a 133 g de metal, o preço de uma enxada de
ferro. As extremidades de um lingote monomotápico – de que a forma mais antiga foi encontrada
na margem do r. Mpofu, Lomagundi – lembram, nos tamanhos mais pequenos, as orelhas de um martelo:
foi Bent que primeiro descreveu o objecto, encontrado pela sua escavação das ruinas do Zimbabué
de Fort Victoria, de que Hall and Neal em 1903 encontraram o molde, em talco xistoso, na estação
de u’Mununkwaba, juntamente com gongos duplos e “um jogo de bolinhas de talco xistoso”; outros 12
moldes conhecem-se de Elizabethville e da Zambia; 21 espécimes foram encontradas por António
Joaquim da Rocha “em Guengue, junto ao r. Búzi, na propriedade do Sr. Clemente da Silva”, prov.
Manica e (?) Sofala, Moçambique. A cruzeta trata-se separadamente.

Os mutsuku já eram fundidos pelos Lemba, autóctones do Transvaal setentrional quando os
Venda bantos ali chegaram no século XVIII. A origem do lingote monomotápico, e portanto o da
cruzeta, dele provavelmente derivado, é obscura: Diodoro Sículo descreveu lingotes da Dalmácia,
que o arqueólogo Sir John Evans comparou ao lingote africano (re. James Walton,
The African
Village
); poderá ser o objecto dálmata o que aparece reproduzido pelo autor na segunda figura
da p. 35: um lingote em ‘H’, convexo – enquanto o monomotápico é côncavo – forma estilizada
reminescente da do antigo lingote mediterrânico, no feitio e tamanho de um couro de carneiro; em
África, pensa-se que a indústria tivera origem entre os Macaranga. Veja-se também Cameron (1877)
e Aurora Ferreira.

Os lingotes africanos mais semelhantes ao objecto moderno foram produzidos pelos Kwena – mineiros
do estanho do Rooiberg, distrito de Waterberg, Transvaal – em moldes cavados em areia ou talco
xistoso.

Lombongo – De libongo, nome dado em Angola ao ‘paninho’ tecido no Loango, que
corria como moeda no reino do Congo e em Angola. O termo parece ter começado a aplicar-se às
moedinhas de cinco reis que circularam neste reino a partir de 1695; segundo o autor [o termo é
crioulo], derivado do Quimbundo m’ilambongo, ‘uma quantidade de imbonge’ (sing.
mbonge, ou ‘bongue’) coisa de contar, como o nó do caniço. Significa hoje, simplesmente,
‘dinheiro’.

Macuta – Quim. makuta, pl. de likuta, o nome quicongo dos célebres ‘panos’,
tecidos de fibras vegetais que correram como moeda em Angola até 1694. A partir deste ano,
correram principalmente moedas de 10 reis produzidas para “o Brasil e Guiné”, querendo ‘Guiné’
dizer todas as possessões portuguesas na costa ocidental de África. As ‘macutas’, com o dístico
“África Portuguesa”, só vieram a ser cunhadas em 1762, no tempo do marquês de Pombal. Conheceram,
porém, uma grande distribuição no reinado de sua filha D. Maria I: houve emissões em 1783 (12,
10, 8, 6, 4 e 2 macutas, em prata; 1 macuta, em cobre), 1784 (6 e 4 macutas, em prata), 1785 (1,
½ e ¼ macuta, em cobre), 1786 (1 e ½ macuta, em cobre), 1789 (12, 8, 6 e 4 macutas, em prata;
1, ½ e ¼ macuta, em bronze) e 1796 (12, 10, 8, 6, 4 e 2 macutas, em prata). Foram desvalorizadas
50% sob o regente D. João, em 1814 (foram carimbadas nas missões até 1816), e não tiveram novas
emissões no reinado de D. Miguel. No reinado de D. Maria foram de novo desvalorizadas em 20%, mas
houve novas emissões em 1848-51 e em 1853. Sob D. Pedro V houve emissões das moedas de ½ macuta
(1858) e de 1 e de ½ macuta (1860). No reinado de D. Luís I houve um ensaio de nova moeda para
Angola: as moedas de 20, 10 e 5 reis de 1886 substituiriam as macutas, mas nunca foram produzidas.
Assim, as macutas correram em Angola até à implantação da República em 1910, durante, portanto,
148 anos e 9 reinados.
.
Moeda angolana – A primeira sugestão de cunhagem de moeda privativa para Angola pertenceu
ao senado da Câmara da cidade de São Paulo da Assunção em 1649, sendo governador Salvador Correia,
que também assinou o auto respectivo, de 31.03: as moedas seriam de cobre, com os pesos de duas
oitavas e dois terços [2,66×3,586 g ou seja, 9,539 g]... que se chamaria meio pano e valeria 25
reis, e de uma oitava e um terço [metade do peso anterior], que se chamaria libongo e valeria,
naturalmente, 12,5 reis.

 

 

VISCONDE DO MUSSULO

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 11:24
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Segunda-feira, 27 de Outubro de 2008
PORTUGAL NO MUNDO . O ÓPIO

 

 

 

 

       O ÓPIO DE MANHATTAN . III

                      AS “ ONG´S ” E A HIGIENE RACIAL

 

Aqueles estrategas em eugenia, criam crises de apodrecimento financeiro a fim de assegurarem as reservas do mundo, seja nas anharas de África ou a verde Amazónia. Primeiro dão a volta ao miolo da gente, intoxicando-a até que a maioria intelectualizada esteja actuante e, só depois, actuam com a impunidade naturalmente frouxa da democracia.

Por detrás duma qualquer Organização como o Clube de Roma ou o Club da Rainha Mãe, da Comonehalth surgirão sempre travões ao desenvolvimento num qualquer espaço cobiçado e virão à baila as queimadas do Amazonas, a construção de rodovias, assentamento de gentes ou desmatamentos na grande floresta.

Os engenheiros peritos, colocarão alfinetes em pontos nevrálgicos do grande quadro da “agenda ambiental”, com todos os seus apêndices misantrópicos, raizeiros hegemónicos do desenvolvimento sempre a favor de seus compromissos mais elevados. Surgirão a ratificar os actos a “USAID”, Agência para o Desenvolvimento Internacional e a “IPPF”, Federação de Paternidade Planeada controlada pelo império Rockfeller, com o código “NSSM-200”, (National Security Study Memorandum-200). Enquanto isso, a ONU cria um grupo de ética, em colaboração com a “UICN”, (União Internacional para a conservação da Natureza) e, a ”WWF”, (Word Wide Fund for Nature) do tal “club 1001”.

As questões ambientais esverdearam a própria “OTAN”, seguindo a politica Anglo-Saxónica e, tanto, ao ponto de criarem um braço principal com o nome de “DIA”, Agência de Inteligência de Defesa. Estas coisas do ambiente foram tão militarizadas, que levaram o director da “DIA” em 1998, numa conferência a nove de Abril, a colocar a hipótese de nas próximas duas décadas haver um conflito do Pentágono, na intervenção Amazónica Brasileira para evitar danos ambientais. Este aparato legal torna inerte o futuro imediato da “nossa” civilização perante os Ianomanis, por exemplo.

Em África com o pretexto de ajuda aos “Buchmens”, povo milenar que sempre viveu de tanga, sobrevivendo de raízes, calcorreando anharas ou o deserto Calahári, está agora a ser vestido e, de forma relâmpago tornando-o dependente da sociedade moderna com todos os vícios; estende a mão à caridade, à ociosidade até a um extermínio quase certo.

O mundo está inquinado!

 Neste universo conflituoso em que os conceitos e preconceitos se chocam, a tal réstia de luz, todos os dias divide o tempo em dois; o dia definido em formas e sombras, e a noite dos medos ou alucinações escuras.

            O tempo nunca para ou esvazia; simplesmente passa.

 

Bibliografia: A máfia Verde – (EIR) – Executive Intelligence Review; Como eu

atravessei a África – Serpa Pinto

::::::::continua:::::::                                                                                      

    O Soba T´chingange

 

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 19:51
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Domingo, 26 de Outubro de 2008
3º CEIA DA REAL REPÚBLICA DE MACONGE

  O PROVÉRBIO E A  MUKANDA

 

No sítio do rio, em terras ultramarinas de Porto-à-mão realizou-se a terceira ceia do Real Reino de Maconge.

Uns 250 súbditos daquele Reino deram vivas ao D. Olavo I, II Vice-Rei  e Grão -Duque de Macolocolo.

Envolto em um molho de Fava-rica tocou-me um dos mais bonitos provérbios Africanos " A chuva bate na pele do leopardo, mas não tira as suas manchas" .

A pópia do Soba de Portimão, com altos poderes de obra sem graça e larguíssimos deveres atribuidos por minoria da praça, deu as Boas vindas à rapaziada.

O Soba de Porto-à-mão D. Alfredo Valério Guerra e Conde de Chinkerére deu cumprimento com muita cagança ao ultimo Ratio Regium emitido por vontade do D. Olavo I.

Eu, o Soba do Kimbo de Lagoa do Reino de Manikongo testemunhei com muito agrado o repasto, os fados e a rebita; senti o sopro dos ventos da Leba.

E, para que conste na nossa Torre do Zombo por permissão do Soba poeta e Conde de Chinkerére transcreve-se o poema dedicado a D. Venâncio Jorge, Duque da Tundavala, O BINDOGLAS, que partiu para parte incerta:

 

Não é facil ser rio

e árvore grande,

ser chana aberta

e leão que mande,

 

ser companheiro

de mutunga cega

e a um Reino inteiro

não lhe faltar com rega.

 

Conseguiste o feito

de ser garra e flor

e de em nosso peito

deixar como valor

 

as recolhas,

a uma mesa de tábua,

de árvores sem folhas

e de rios sem água.

 

Eram duas horas da matina quando saí, tendo cumprido  a face divertida da vida, num Reino de Faz-de-Conta com muita lenda e fantazia.

Não reneguei nada da nossa ínsignia genética.; um Kimbo dum Reino mais ao norte, vindos do Nada e caminhando para  as terras do Nunca.

 

Estamos juntos!

O Soba T´chingange

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 18:14
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Sábado, 25 de Outubro de 2008
CRISE - NOVA ENGENHARIA FINANCEIRA .III

         A  MENTIRA E A CRISE . III

                            A nova engenharia financeira

 

 

            Vocês por acaso ainda não viram uma placa de beira de estrada que diz assim:

- “O Allgarve têm mais uma atracção turística: - Os preços baixos”;  Quanta mentira contém esta frase nos dias que correm e, no entanto trata-se de uma grande superfície que quase nos força a ir lá antes de nos acomodarmos pois lá encontraremos tudo, tudo e até, uma pasta de dentes que por esquecimento ficou em casa.

            E nos semáforos, em troca de gratidão do Espirito Santo e umas Ave Marias, por alma da D. Epifânia o portador carece de trocos; será decerto abençoado!

            A publicidade enganosa atafulha-nos a caixa e a paciência!

E, hoje?

 

            Hoje, por culpa dos Americanos estamos lixados! É a mensagem que o governo passa para encobrir a própria imcompetência.

          Esta crise define o princípio do fim do império Americano porque os seus maiores financiadores foram os tais do perigo amarelo, a China, a Rússia, a Indonésia e os Estados do Golfo. Estes não são própriamente aliados mas sim ferozes rivais quando não inimigos.

 

            A presente crise sendo económica, também o é  politícamente porque os partidos, são cada vez mais, um conjunto de interesses sobrepondo-se  às ideologia que professam.

Quando volto a mim depois destas desavenças e contradições, depois do abandono do último suspiro aberto a estas errâncias, volto-me  à palidez dum novo dia nascido de frescura. Um novo dia enganado na diagonal com mil e um projectos de arrumação, sempre, sempre em ebulição.

            Na graça de Deus raptei-me no ultimo recurso, olhando de soslaio no descalabro que prevalece, na corrupção que alastra, no esplendor do EGO perdido por usucapião.

            Estou mesmo chateado; hoge, um cão mijou-me  no pé como se fosse um traste. Não chegava a minha reforma abaixo do patamar de pobreza e, agora, mais esta crise!...

 

O Soba T´chingange

 


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PUBLICADO POR kimbolagoa às 00:04
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Quinta-feira, 23 de Outubro de 2008
CRISE - NOVA ENGENHARIA FINANCEIRA .II

          A  MENTIRA E A CRISE . II

                           A nova engenharia financeira

 

 

É vital para o nosso equilibrio emocional soltar as amarras que muitas vezes nos prendem a maus principios.

Por aceitação dum prefixo telefónico 999, seis meses mais tarde quando nada fazia prever é quase certo aparecer aquela conta a pagar, quando ao iniciar tudo parecia grátis. A factura aparece despida de suavidades e, austera no acto não deixa alternativa; entretanto a autoridade escafedeu-se  sem instrumentos legais para pôr cobro a tudo isto: - o bónus de alguns meses atrás torna-se agora uma realidade tormentosa difícil de aceitar mas, não há remédio, começa aqui o desassossego, as zangas na família, o desenlace.

            E, os bancos usam todas essa artimanhas com publicidade na TV; assine aqui uns papeis, dê-nos a certidão da conservatória, morra agora e pague aos poucos.

            Se vem por correio algo com factura proforme, cuidado, pois que se não devolver no prazo estipulado, com aviso de recepção e todos os demais incómodos que só você vai pagar, redigir a resposta certa e, se assim não proceder vai pela certa meter-se numa enrascada de todo o tamanho.

            Quantas vezes somos convidados a ir a um tal seminário de cariz profissional, porque a nossa empresa foi escolhida entre as melhores num grupo bem restrito e, depois é-lhe  dado um troféu em troca dos 1000 euros que antes teve de dar. Bem, depois fica com as honrarias e a companhia “daquela coisa gay”, da cintilante Tilinhas, Lili Caraças e demais figuras do Get-set que lá estiveram gozando á sua custa mas, fica com um diploma de  Palerma diplomado.

            A perfeição da persuasão é tal que surgem gráficos, sensos, opiniões de conceituadas individualidades de reconhecido mérito ou inventadas, vindas do mundo disney.

Um ideal não pode ser uma eterna prisão; há segredos, ideias ou ideais que motivam a ansiedade e despertam descobertas do desconhecido. Aprenda a sair das situações bicudas lendo nas entrelinhas e nos sobrolhos do interlocutor; por isto, não se comprometa pelo telefone.

 

:::::::::::continua:::::::::

O Soba T´chingange

 


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PUBLICADO POR kimbolagoa às 11:03
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Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008
CRISE - NOVA ENGENHARIA FINANCEIRA

 

                                                A  MENTIRA E A CRISE . I

                              A nova engenharia financeira

 

            A Mentira institucionalizada

            Convivemos com ela todos os dias, aceitamo-la sem nos darmos conta da sua subtileza e à medida que a sociedade evolui, mais e mais esta se torna em uso, repleta de indignidade mas, na prática está já institucionalizada. Mesmo sem decreto vinculativo ela funciona na maior perfeição sem medidas de ataque ou de dissuasão.

            Esplendorosa, ela surge em tempo e sentido pensado, na vida de todos os dias sem se andar à procura dela; no mercado, no café, na rua e, apresenta-se pavoneada  sem  rodeios escoltados.

            Consentidamente mistura-se no nosso quotidiano com ligeiros sussurros; torna-se num constante estímulo e, com muitos incautos a cair de inocentes.

            Mentem os políticos, os bancários, os empresários, os pedintes, os vendedores, os angariadores e até as muitas ordens ou seitas religiosas. Vive-se numa fraude permanente..

 

            Mataram a verdade!

            Criam-se empresas especialistas no logro ao próximo, via telefone, postal ou cartaz, publicidade em listas amarelas, azuis, rosas, panfletos de rua e até nos semáforos.

            Os  defraudadores usam prefixos, listas e, brindes de muito dinheiro. Isto é assim: - toca o telefone e docilmente em fala branda do outro lado da linha e, com familiaridade expontânea confirmam se o nosso nome é aquele e, de seguida, num repente de espantar diz-nos termos ganho cento e muitos contos; Ponto acente, lançado o isco e, para dar credibilidade à coisa diz-nos que, independentemente daquele prémio teremos um fim de semana grátis, com tudo pago no “hotel katekero”, num sitio aprazível mas, só após responder-mos a uma perguntinha. É feita a pergunta e, por tão simples a resposta é imediata, o 1º rei de Portugal foi Afonso Henriques ao que, do outro lado da linha um pseudo-grito se faz ouvir, como de satisfação  por mais um feliz seleccionado a cair na ratoeira. Sublimado de contente o feliz contemplado acede a ir ao tal encontro.

            È claro que tudo isto é uma treta pois que em realidade trata-se  de nos impingirem qualquer coisa e se se cai na asneira de assinar com um simples rabisco qualquer papel de letras  mini-minúsculas, seguro que vai ter à perna um gravatinha profissional na arte burlona do convencimento e mais valias, de canudo passado por uma qualquer universidade do Haiti, etc. etc...

            Não, não é só por telefone que isto acontece! Por correio, surgem ofertas, pechinchas de todo o tamanho que nos forçam à conivência da superficialidade. Oferecem-nos permanentemente coisas pela televisão, pelo rádio e, se aderirmos vamos decerto cooperar nessa coisa de também burlarmos o burlão numa forma de  superar o que nos quer tramar e, o indigno da coisa leva-nos na onda surfada de  consciente adesão .

- Quanto mais os governantes falam da crise, mais fácil é “dizer se mentem”, não por causa do que se afirma, mas porque deixam escapar muita coisa, visto que o cérebro está ocupado a construir a mentira  ( ideia comparada á do psicólogo Paul Ekman ).

 

:::::::::::::::continua:::::::::::::::

 

O Soba T´chingange

 


SINTO-ME:

PUBLICADO POR kimbolagoa às 09:19
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Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008
OBRIGADO PORTUGAL

 

  

 

ANEDOTA em que se transformou o nosso País:
 
 -Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr
 um piercing.
 
 - Um jovem de 18 anos recebe 200 €  do Estado para não trabalhar; um idoso
 recebe de reforma 236 € depois de toda uma vida do trabalho.
 
 -Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
 
 
 -O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3
 anos a corrigir o erro.
 
 
 
 -Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2
 000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
 
 -Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas
 sociais.
 
 - O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e
 empregados. No Fórum de Faro a WC fica a 50mts da maioria dos restaurantes e estes não têm local
 para lavar mãos.
 
 - O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao
 petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga
 ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).
 
 - Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV, mas é
 proibido consumir droga nas prisões!
 
 - No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o
 primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por fax e
 é engenheiro.
 
 - Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem
 de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é
 violência doméstica!
 
 - Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o
 estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem. 6
 presos que mataram e violaram idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado,
 não estão a viver condignamente e associação de direitos humanos faz queixa
 ao tribunal europeu.
 
 - Militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa
 de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de
 guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa da
 pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.
 
 - Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto
 do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passado um dia já
 estás a pagar juros.
 
 - Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal,
 constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
 
 - Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a
 trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil,
 se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas
 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe!
 
 -Numa farmácia pagas 0.50€ por uma seringa que se
usa para dar um
 medicamento a uma criança. Se fosse drogado, não pagava nada!
 
 
 Obrigado
Portugal. Estamos orgulhosos.
 
 
 
 E agora?! Sim eu sei, vais voltar a olhar para o teu umbigo e dizer que tudo
 está bem, ou se disseres que está mal.. que pensas fazer em relação a isto?!
 ..deixar que os outros resolvam por ti?! 
 
 Mexe-te, grita, mostra a tua indignação e luta, ou em breve poderás ser tu e
 os teus dentro destas estatísticas e o teu vizinho fará
como tu. Olhará para
 o lado.

 

 

 

 

 

 N`Dalatando
 


SINTO-ME:

PUBLICADO POR kimbolagoa às 23:06
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MACONGINOS

REINO DE MACONGE

       REUNIÃO MAGNA DIA 25 DE OUTUBRO EM PORTO-À- MÃO

 

 Os súbditos Xicoronhos do Reino de Maconge vão-se reunir em Portimão e, nós Kimbo de Lagoa do Reino de Manikongo galardoados com o badalo de ouro por aquele Reino, vamos estar presentes.

 

Ao Reino de Maconge devemos o estímulo, a bandeira, o hino e os ricos atributos que fizeram de nós um grupo de fiéis cavaleiros das terras do Nunca.

 

È vital para o nosso equilíbrio emocional ascender na mesma filosofia do Reino de Maconge, “abraçar o vento que sopra da Leba”

 

Foram os Xicoronhos que deram a benção ao nosso portal da Globália, ”Quando se quêr, o pensamento viaja por distintos lugares” .

 

Vamos contribuir com o nosso lema “o mais valioso é o direito de pensar” em liberdade de espírito.

 

Contactem o Exmo Visconde do Mussulu ou

Confirmem para http://bimbe.blogs.sapo.pt  (Zé Kahango)

 

  O Soba T´chingange

 

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 15:27
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Pocesso contra DEUS
 
 
 
 
 
                                        Foto: Nati Harnik/AP

O senador Ernie Chambers (Foto: Nati Harnik/AP)

A Justiça de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiu arquivar na passada quarta-feira o processo que um senador movia contra Deus. O juiz Marlon Polk, da corte distrital do condado de Douglas, disse que como o senador Ernie Chambers não informou no processo o endereço do réu, a Justiça não teria como notificar Deus. (mas afinal ele não está em todo lado).

No processo, Chambers acusa Deus de gerar medo e de ser responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou “inundações, furacões horríveis e terríveis tornados”.

Chambers comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores. Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes.

"Como a corte não tem condições de notificar Deus, é preciso arquivar o processo", afirmou o juiz Marlon Polk em sua decisão.

Apesar de significar inicialmente uma "derrota", o senador encarou positivamente a decisão. "A corte reconheceu, desta forma, a existência de Deus", afirmou. "Desta forma, uma das consequências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. E, se Deus sabe tudo, Deus foi automaticamente notificado deste processo", completou.

 

Bem possivelmente não conseguiram notificar Deus por este estar a ouvir as presses do Sr Gilberto Madaíl, oopppssss. lol

 

 

N´Dalatando



PUBLICADO POR kimbolagoa às 14:53
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A INDUSTRIA DA ASSINATURA

     COBIÇA E PROMISCUIDADE

 

A industria da assinatura, não obstante ter sido criado uma Secretaria para a Desburocratizarão, prospera  em Portugal.

 Os suspiros abafam os gritos, os papeis amarfanham a produção, o dinheiro esvazia-se numa peneira de expedientes improdutivos, taxas e pagamentos por conta numa engenharia financeira complicada, turvando-nos a vontade de fazer.

 Ninguém quer agora ser patrão porque há demasiados empecilhos na carga fiscal, segurança e higiene do trabalho, um médico avençado e mais as muitas taxas e IVA à cabeça para liquidar.

 As empresas andam a trabalhar literalmente para as finanças. O governo desbarata o dinheiro em coisas fúteis de auto-promoção e aos muitos acomodados gestores com vencimentos magestáticos; os mesmos que, são culpados por coniventes da crise mas ficam imunes a qualquer castigo. Isto é contrariar as regras do jogo da vida e benefeciar sempre os infratores; não está certo!

Há muita assinatura a ser vendida e muita gente a vender-se. São diligencias cobradas a preço de ouro de quilates diferenciados

 São as leis que temos que confundem, secretariam o desnecessário, aprovam, derrogam, abrogam numa velocidade estonteante.

E, a justiça continua lenta, obtusa com acordãos morosos e decretos regulamentares indireitando o  inviesado.

O cidadão tornou-se nesta democracia um permanente verejador de angústias, prisioneiro da cobiça duns quantos senhores carregados de poder; reféns duma inquietação constante.

O balão inflácionário rebentou provocando a crise; a mesma que vai servir agora os infratores,  porque a máquina está montada de forma a perpetuar as benesses  da gente do mando, do  poder, da banca.

O País está desordenado, porque  há demasiada promiscuidade nos agentes influentes, o território está especulado, inflado em demasia nas áreas metropolitanas.

Num repente o Mundo ficou inchado de Nada.

É um escândalo a existência de prédios devolutos, sem aproveitamento, descuidados a propósito, empolando o preço  sem se verificar regras de obrigatoriedade na gestão e utilidade do espaço, espaço que desfeia, suja  sem penalização.

Urbanizações feias, tristes, crescem excessivamente caras; barracões caros e caixotes empilhados sem disciplina pela envolvência nem cumprimento pelas reservas do nosso  património e qualidade de vida.

Subestimam-nos com coisas  insipientes!

Como Gandi, temos de  insurgir-nos  contra o nefasto, reformando o necessário.

 

O Soba T´chingange

 


SINTO-ME:

PUBLICADO POR kimbolagoa às 13:41
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Domingo, 19 de Outubro de 2008
AS BLAGUES E OS BLOGS . II

 

               OS BLOGS  DO ANTIGAMENTE . II

                             Arte de navegar

 

 

Na minha missão de arrumar as terras nas cartas, quase todos os dias observava a latitude a bordo, depois, conferenciando andamentos com o piloto, dava compasso às singraduras, prevíamos as léguas, a influência dos ventos e das correntes; para além do limite do Tratado de Tordesilhas guardava-mos resguardo.

 

Espalhamos padrões com a cruz de Cristo por toda a redondeza da terra; em caravelas, naus, bergantins ou canoas, navegando à bolina, com o Siroco ou Alisado.

 

Por tudo aquilo, os Portugueses são os grandes culpados da globalidade de hoje

 

Las Casas, cronista conceituado, dito portador da verdade, confidenciou-me que Duarte Pacheco, antes de 1494, já tinha descoberto não só terras brasileiras como também a Flórida só que, tal não podia ser revelado pois o destino do caminho marítimo para a Índia era segredo absoluto. Todos os mareantes de então iam à procura da “Antília”, uma ilha mencionada em escritos e esboços grosseiros feitos por Normandos e Genoveses. Nós, também!

 

A arte de navegar de hoje “via Internet” não tem nem de longe a audácia desse meu companheiro Pero Lopes de Sousa que trabalhou doutra forma neste veículo de globalização.

Comparar os blagues de hoje, aos feitos do Pero de Sousa, é confundir a arte de navegar.     

.

Com mar cavado perfuramos o medo, ultrapassamos baixios, conquistámos terras a “uma boca não he mais de hum tiro d’arcabuz”, as ilhas dos Frades, das Flores, das Palmas e, tantas outras,...menos a Antília!

Numa madrugada rebentou-se uma das amarras, a nau começou a garrar, em alvoroço, o mar lançou-me fora com a ressaca,...fui empurrado para o ano 2008.                                                       

 

O Soba T´chingange

 


SINTO-ME:

PUBLICADO POR kimbolagoa às 14:35
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Sábado, 18 de Outubro de 2008
AI QUE SAUDADES ... EU TENHO DE TI ... ANGOLA

 

 

 

Visconde do Mussulu

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 11:44
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Sexta-feira, 17 de Outubro de 2008
O CICLO DA CRISE . PARADIGMA

OS PARADIGMAS DA VIDA

                A crise e os  preconceitos

 

Aos receios de ideias preconcebidas em fundamentos de superstição, mitos ou medos e, sem uma razão consistente, chama-se preconceito. Para lutar na vida contra estes estados de negatividade, passei a gostar do número treze; é uma irreverência ou se se quizer, uma afronta ao supersticioso.

O uivar de um cão no silêncio de uma cálida noite, além do arrepio faz-nos pensar num mau presságio, augúrio de morte não distante e outras intranquilidades.

Há também a superstição de que passar por baixo de uma escada dá azar ou, ainda um gato preto atravessar-se no caminho; a isto também tenho uma reação menos tolerante.

Em busca da verdade, rebusquei um paradigma de que em tempos tive conhecimento em Coimbra; não na cátedra mas na vivência entre amigos e, é assim:

 

- Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.

Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, de cada vez que um macaco tentava subir a escada, os outros quatro agrediam-no.

Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação provocada pelas bananas. Então os cientistas substituiram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rápidamente retirado à força pelos outros.

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

Um segundo foi substituido, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, no massacre do novato.

Um terceiro foi trocado, e repetiu-se a história. Um quarto e, finalmente, o ultimo dos veteranos, foram igualmente substituidos, e de igual modo se desenrolou a situação.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a agredir aquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possivel perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:

- Não sei, por aqui as coisas sempre foram assim...

 

Moral da história:

“É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO”, (Albert Einstein)

A CRISE monetária actual é um pouco semelhante a este procedimento de macacos.

 

O Soba T´chingange

 


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PUBLICADO POR kimbolagoa às 00:50
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Quinta-feira, 16 de Outubro de 2008
O CICLO DA CRISE

 

 KIMBO DO REINO DE MANIKONGO

                     CONCEITOS TRANSLÚCIDOS

 

1 - A verdadeira crise é política e não económica, porque o mundo, é governado por ambiciosos notáveis incompetentes, distribuidos por muitos Concelhos de Administração Pública. É a Democracia no máximo explendor. Portugal copia a regra.

 

2 - Nas terras do Nunca, tem de haver um Mundo diferente; buscamos essa terra em que o sonho, a imaginação e a aventura se consolidam sem referências culturais standardizadas.

 

3 - A ousadia, sempre sublime é uma forma de coragem inconsciente de imaginação com orgulho. É esta, a nosa ìnsignia genética impregnada de paludismo, às vezes louca, outras, não tanto

 

4 - Tentamos irradicar a Utopia e o idealismo corrompido. Amar é o nosso objectivo fundamental. Amar, presupõe não renegar nada do que se é, ou do que se foi.

 

5 - O cérebro é uma máquina multifuncional com uma capacidade ilimitada. Todos têm um.

 

O Soba T´chingange

 


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PUBLICADO POR kimbolagoa às 08:55
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Quarta-feira, 15 de Outubro de 2008
AS BLAGUES E OS BLOGS

           

           OS BLOGS  DO ANTIGAMENTE . I

                  Arte de navegar na Globália

 

 

No longínquo ano de 1506, o astrolábio, as correntes marítimas, os ventos e o Sol eram os instrumentos que processavam a navegação.

Os blagueiros de hoje como eu, usam o computador, tecnologia de ponta a comparar com os instrumentos de faca e alguidar daqueles idos tempos. Recordar que naquele então, o pincel de “lava rabo”, era usado por todos os tripulantes, na ré da nau.

 

Ao invés dos dias de hoje em que parece já estar tudo inventado, naqueles tempos descobrindo novas paragens, usavam-se o astrolábio de latão para bordo e o de “pao” ou grande, para as observações em terra; entretanto, já era conhecida de forma elementar o regime do Sol, Estrela Polar e Cruzeiro do Sul e, até se faziam deduções entre o Norte da agulha e o verdadeiro.

 

Naquele tempo, as blagues, eram as descrições inchadas de imaginação que os marinheiros nos portos iam passando em conversa. Nas tascas das ilhas de Cabo Verde e Lisboa, de forma superficial, sem conhecimentos técnicos, iam transmitindo as novas latitudes vistas no outro lado do mar e, entretanto, em surdina, infiltrados espiões ou  olheiros, de porto em porto, iam anotando dados afim de serem transmitidos a corsários, outras bandeiras ou interesses comerciais.

 

Na necessidade de estar solto, em vivência de uma vida anterior, vi-me junto do caramurú Diogo de Álvares em terras quentes da Bahia, como aprendiz de astrólogo. Ali, a gente era toda alva, ”os homens mui bem dispostos e as mulheres mui fermosas, que nam ham nehua inveja às da rua nova de Lixboa”.

Tive de recorrer ao diário de viagem de Pero Lopes de Sousa, afim de recordar-me dos abrolhos de então, dos muitos corsários que tínhamos a enfrentar; regras promulgadas pelo Papa Alexandre VI e sua sereníssima Majestade D. João II rei de Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas no ano de 1494.

 

Hoje não há tratados desses, a globalização leva-nos a casa toda a informação; má ou boa, chega-nos sem uma triagem homologada por instituição idónea.

Voltando ao ano de 1506, estando na foz do rio S. Francisco, assisto a um combate naval entre índios; cinquenta canoas de cada banda e “secenta homes” em cada qual. Os vencedores mataram os prisioneiros assando-os e comendo-os em seguida com grande festança. Eram “homes grandes e nervudos”.

 

 :::::::::::continua:::::::::

O Soba T´chingange

 


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PUBLICADO POR kimbolagoa às 23:01
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Sábado, 11 de Outubro de 2008
BARÓMETRO Kí

     KIMBO DO REINO DE MANIKONGO                  

                      Barómetro Kí

 

 

 Decorridos cinco meses de Kimbolagoa convem aclarar alguns conceitos que regem o KIMBO.

 Seis conceitos do KIMBO para o barómetro Kí

1 - Palavras são só palavras; é tudo a fingir; a verdade é só de Faz-de-conta.

2 - Inimigo é aquele que nos odeia e que quer destruir-nos.

3 - Adversário é aquele que nos estima e quer transformar-nos.

4 - Os inimigos são cultivados pela democracia.

5 - As democracias liquidam os adversários.

6 - A democracia é "pimba", passou a coisa do passado.

 

Coisas translúcidas do Soba

 

No Reino de Manikongo ninguém pode condenar alguém, porque somos o garante supremo da liberdade da Globália.

Do Nada instituimos um Reino e um Kimbo  que caminha para as terras do Nunca e, entre nós não pode haver sanções, não pode haver lutas, expulsões ou demissões.

Ninguém subtrai ninguém. Só damos cotações de comportamento  no nosso Barómetro Ki; Só muda quem quer mudar.

O nosso Observatório, tem um Kimbanda-Guardião das nossas auras (uma etérea vontade de ser justo permanentemente) na Torre do Zombo.

 

Barómetro actual:

Cipaio Ximba - 3 - Anda perdido nas anharas do Purgatório

Duque do Maculussu - 6

Barão do Limpopo - 6

Kamalundu - 6

Marquês da Figueira - 6

Fuca-Fuca - 9           

Comendador -9                                     

M´bika Kaputo - 12

Jamba - 15

Komando - Kimbanda do Zombo - 15

Conde do Grafanil - 16                  ---  Vanguardista

Visconde do Mussulu - 17           --- Vanguardista

Cipaio.mor N´dalatando -19        --- Vanguardista

 

O Soba T´chingange - 20              --- Vanguardista

 


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PUBLICADO POR kimbolagoa às 12:08
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Quarta-feira, 8 de Outubro de 2008
KUBATAS DO KIMBO

O SONHO

 

Tornar o sonho realidade é a vontade dos vanguardistas O soba T´chingange, o Visconde do Mussulú, o conde do Grafanil e o Cipaio-Mor N´dalatando.

Querem algures em Angola construir as suas kubatas e transladarem as sua bikuatas enquanto têm robustez nas quinambas e, para isso conceberam um conjunto de 4  tipos de kubatas a serem construídas algures junto ao mar, no Kwanza Sul.

 

Sem abuso de posição dominante vão solicitar abertura nos canais diplomáticos para levar a bom termo esse propósito.

É uma ideia turística de que Angola tanto necessita. Temos técnicos e vontade; só nos falta o apoio das entidades que tutelam esta área.

Esta síntese é necessária para recebermos dos nossos visitantes do KIMBO, opiniões, dados informativos e também, indicações quanto à melhor localização destas no espaço Angolano.

 

Os quatro tipos de kubatas, ficarão inseridas na rusticidade natural e serão apetrechadas com os requesitos mínimos de modernidade. Serão também um refúgio para os habitantes da grande Luanda e turistas apreciadores do mato Angolano.

 

É possivel que isto venha a ser uma realidade; um polo de encontro  num jango central do nosso KIMBO 

Dê-nos a sua opinião e se alinha conosco nesta aventura!

 

Não está posta de parte as respectivas kubatas serem executadas pelos próprios numa campanha de férias tendo o acessoramento de técnicos e a Comissão supra indicada como de vanguarda.

Queremos elevar a estima que nos une a Angola barrando com o seu chão uma casa de lazer. É um hino à vida, numa terra em que acreditamos porque, amamos!

É o início!

 

Mais notícias serão dadas conforme os avanços da nossa humilde diplomacia.

 

kubata 1 -   coberta a capim, em paredes de barro e interior com revestimento a cimento  pintado, chão de mosaico. Frigorifico e fogão a gáz, petróleo ou energia solar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 kubata 2 - Idêntica à kubata1, com duas divisões e, no exterior paliças nos dois alçados.

 

 

 

 

 

  kubata 3 -  Com três modulos redondos, com paliça a uni-los

 

 

 

 

kubata 4 - Com 4 modulos idênticos às anteriore, um pátio interior e paliça a unir os módulos redondos

 

 

                                                Planta

 

 

As infra-estruturas serão as mínimas a fim de que se sinta África no seu máximo explendor de pureza; sem poluição sonora nem águas estagnadas. Será construida uma lagoa ecológica aonde naturalmente se fará  o ciclo biológico de águas negras ou saponáceas.

 

O responsável do grupo de vanguarda do KIMBO

 

O Soba T´chingange

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 16:05
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Terça-feira, 7 de Outubro de 2008
PORTUGAL E A CRISE

 

                         A CRISE E OS GOVERNOS

                        OS PORQUÊS:

Porque a banca não usa a política monetária para estimular o emprego; os agentes dos bancos, na generalidade, preocupam-se com os lucros em detrimento do desenvolvimento.

 

Os governos já não governam a sua economia porque os lóbis concertam preços dirigindo os governantes em regras de inflação do tipo casino. Tudo é traduzido em gráficos de rentabilidade ou estatisticas que nem sempre são a verdadeira realidade.

 

Setenta e cinco por cento dos apoios para a formação não resultam em novos empregos; é uma falsa verdade.

E, porque é que os nossos melhores técnicos deixam Portugal?

 

As três redes de telemoveis em Portugal têm preços concertados quase iguais; paga-se o dobro do que se paga na Suécia, aonde os vencimentos são três vezes superiores, sendo a nossa mão de obra a metade do preço. 

 

Os produtos do petróleo estão sempre entre os mais caros da Europa.

 

Os alimentos que ingerimos, estão à partida contaminados por químicos insalubres porque, o lucro dos fornecedores não têm em mente a nossa saúde. Por isto o povo fica obesso e doente devido aos muitos conservantes e desoxidantes quimicos.

 

Nos fármacos paga-se mais de 50% do valor verdadeiro porque os cartéis concertam a  produção  e preço com retorno rápido do investimento.

 

Para quê tanto seminário a fim de concertar coisas, quando a usura do poder usa recursos para que o silêncio prevalesça entre os políticos com assento na União Europeia.

 

O Soba T´chingange


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PUBLICADO POR kimbolagoa às 08:41
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Segunda-feira, 6 de Outubro de 2008
PORTUGAL NO MUNDO

 

           O ÓPIO DE MANHATTAN . II

                      AS “ONG’S” E A HIGIENE RACIAL


 

Um grande território como o Brasil (já independente), em África, era imperioso que não se tornasse uma realidade. As imergentes potências Europeias assim determinaram e, assim foi!

Os Ingleses a partir da Cidade do Cabo dão luta feroz aos Bohers (Holandeses) levados a colonizar o cabo por via da Companhia das Índias Orientais; dão-lhe tal perseguição que os levam quase à extinção. Empurrando-os para norte, confinavam-nos à margem do rio Orange, tendo Apingtom, junto do Ográbis como sua capital. O último refúgio de mulheres e crianças Bohers foi nas galerias subterrâneas da mina de Kimberly, mina esta de onde saiu o maior diamante, agora pertencente à casa de Windsor; já então estava em curso a filosofia de higienização racial e aproveitamento das riquezas do solo, apanágio das “ONG`S” seguidoras da tal “ASI”, atrás referida.

A instrumentalização da política ambiental tem, em Cecil Rhodes e Cruguer os engenheiros operacionais da transformação da África do Sul.

Seguindo os métodos de eugenia e controlo populacional, após a criação da Sociedade de Geografia em Grã-bretanha, criaram-se Concelhos de Conservação e Sociedades Etnológicas e Etnográficas, Institutos e Fundações promovendo sempre o ideário Anglo-Saxónico do superior domínio; esta filosofia de expansão inteligente dos recursos humanos e naturais, iniciou-se tendo o reverendo Thomas Malthus como seu percursor, seguindo-se-lhe Alfred Milner, um Lord Inglês.

Veio o Clube de Roma, a fundação Rockfeller e o Fundo Mundial para a Natureza e Vida Selvagem, a fundação Ford e tantas outras, seguindo as regras mestras Malthusianas, tendo sempre por detrás o comando expansionista de Manhattan em New York, sempre com hegemonia Saxónica do povo da Comonehalth.

É sabido que um Lorde, membro da Câmara Inglesa, com estatuto de Secretário das Relações Exteriores, sob o disfarce de ajuda em casos de fome, traficou armas; outro, com o mesmo estatuto, encabeçando a Amnistia Internacional, tinha uma rede de apoio e propaganda pró terrorista e, um outro, ministro de Desenvolvimento Internacional (Gabinete Colonial), manuseava doações do governo Britânico a milhares de “ONG´S desde o Bangladesh ao Siri Lanka na Ásia, e Kénia, em África.

Na Europa é criado o “Club 1001” com bancos e corporações aderindo com uma taxa de 10.000 dólares, enquanto que, nas Nações Unidas, criam o “PNUIA”, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; esta corporação de financiadores é a “tropa de choque” ao movimento das “ONG´S”, a que se segue a UNESCO, a OCDE e, O Clube dos Nove (nações ricas do Jet-Set global).

É criado o Banco para o desenvolvimento sustentável, o “FMI”, o “BID”, (Banco Inter-americano de Desenvolvimento) e o “HSBS”, Hong Kong and Shangai Banking Corporation, num apelo constante à consciência Negra, depois a Consciência Índia e, recentemente, uma constante batalha nos órgãos de informação na criação de Reservas Índias da Amazónia. Andam por lá “ONG´S” de todo o mundo, revirando terras e gente, com o sofisma de ajudarem os Ianomanis e sabe-se lá que mais quantas tribos, a criarem um espaço só seu. Com o pretexto de defender os “direitos humanos”, proteger o “meio ambiente” e “ajuda humanitária”, muitas “ONG´S”, constituem instrumentos políticos para subverter estados e fomentar atritos com golpes democráticos de revolução.

Os agentes da Wall Street, com novas bases filosóficas de defesa de “livre comércio”, promovem conferências forjando alianças com a América Ibérica e a África de língua lusa, escondendo-se sempre numa “agenda ambiental” que não reconhece fronteiras; surge a deterioração do ozónio estratosférico, criam sanções pelo Protocolo de Kyoto defendendo-o sem ratificá-lo no seu País e, nascem fundações por todo o mundo, com dinheiros de Manhattan.

Em verdade a diplomacia do “Big Stick” tem início com a tomada de Cuba à Espanha sob a falsa acusação a Espanha de fazerem explodir um barco dos Estados Unidos da América ancorado na baia de Havana.

Numa guerra mal explicada derrotaram os Espanhóis e ficaram alem de Cuba com os territórios de Porto Rico, Filipinas e Ilhas do Havai; Por detrás disto estava o homem Roosevelt, o tal do porrete diplomático. Esta postura veio a partir daí a delinear o comportamento Americano no Mundo.


 

::::::::::::::::: Continua :::::::::::::::

O Soba T´chingange


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PUBLICADO POR kimbolagoa às 15:58
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Domingo, 5 de Outubro de 2008
ANGOLA E O FENÓMENO KUDURO

 A FAMA DO DOG MURRAS

Dog Murras com a sua camisola impregnada de colorido, vermelho, preto e amarelo, as cores do M e sua pátria, percorre o seu suburbano bairro cumprimentando amigos. Nas calmas, com um quiko de galinhas capota na cabeça, uns óculos parabólicos escuros tipo olho de salalé vai aqui e além levantando a mão em saudação. Fazendo banga mostra o seu quatro por quatro às garinas circundantes.

Dog Murras é o criador do ritmo Kuduro; veio de Malange tentar a sorte na capital e depois de ver uns filmes no cine São Paulo, inspirou-se numa cena de música Rep com um bêbado dançando em plena rua de Paris; era o "Vandam".

As músicas de Dog Murras falam de tropas de choque desnutridas, cenas construtivas de gangs e mambos desencaichados da sociedade, menssagens desactivando vontades de rebelião e roubo, remeche na Paz com o coração entalado na mente.

Sem gazosa no esquema canta ao povo reinvidicando ou criticando desvios da governação dos lá de cima do M, seus mambos excêntricos e pulas vaidosos.

Misturando gasolina com chumbo que rima com matumbo e seus dançarinos remechem o mataco num efeito rosqueiro e erótico, repuchando nádegas ou rebolando-se no chão em piruetas.

Luis Mendonça um acreditado homem de letras diz ser esta dança uma adulteração sem nivel do rep americano, uma aculturação do semba, uma gratuita ficção dos Sambilas que vai acabar sem glória porque, não tem nivel.

Percorrendo as ruas, charco e bairros sem esquadria Dog Murras, afasta umas bikuatas  do seu quintal, desvia umas roupas a estender e entre muros de tijolo á vista mostra sua aparelhagem de último grito para fazer efeitos de banga fecula condizendo com novas inventações também de banga ninita,

A condizer com a inventação instântanea surge o Tony Amado, rei do Kuduro que desafiando a gravidade espelha o nivel dos de baixo; com  surtidas kizombas no fundo de quintai dá largas á sua popularidade entre os Kwatas.

Os subalternizados excluidos do kwata-Kwata também usam óculos parabólicos, refratários e poêm grades, correntes e cadeados nas entradas do quintal. A farra dalí, é paga com gazoza.

Um Ka-luanda vindo de Malange diz que quer impór a moda da carapinha colorida e exibe sua cabeça multicor; uns quantos candengues seguem sua exuberante forma de estar; com uns trapos coloridos envolvendo carapinhas amarelas, azuis e clareiras ondulantes imaginam  piratas numa muito distante ilha do Mussulú.

Esta gente anda a ver muitos filmes!

O Soba T´chingange

 

 

 

 


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PUBLICADO POR kimbolagoa às 05:53
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Sexta-feira, 3 de Outubro de 2008
PORTUGAL NO MUNDO

 

                   O ÓPIO DE MANHATTAN . I

                               AS “ONG’S” E A HIGIENE RACIAL

 

 Por detrás da estátua da liberdade pode ver-se a sércia de muitos arranha-céus, uns reluzentes, outros empinados como charutos quadrados, que dão guarida aos gurus económicos de todo o mundo. Ali, os engenheiros financeiros e sociais, dão volta ao cérebro criando métodos de conquista, lá aonde for necessário.

Estão ali, os herdeiros da antiga Companhia das índias Ocidentais e seus piratas, projectando domínios novos através das Organizações Não Governamentais (ONG´S); na falácia de velhos impulsos apelam à intelectualidade, a preservação da Natureza, criam bancos que fomentam a expansão subsidiada a troco de zelar as espécies, as etnias gentílicas, o solo, e paulatinamente, fazem lideres, organizam manifestações e revoltas, criando instabilidade nos povos, curiosamente de predominância católica, como os agora conhecidos países dos “PALOP´S “, Países de Língua Oficial Portuguesa.

Tudo começou lá para trás no tempo, quando os Britânicos, precursores da ´”ONGS”, ainda não as designavam assim. No final do século XVIII, criaram a “ASI”, (Anti-Slavery Internacional); actuava como uma “ONG” supostamente dedicada no combate à escravidão, o meio ambiente, direitos humanos anti esclavagistas e dos indígenas. O “MST”, (Movimento dos povos Trabalhadores rurais, Sem Terra) no Brasil de hoje, surge com o apoio de base filosófica dessa que foi a verdadeira primeira “ONG”.

Na Grã Bretanha surgiu a seguir, a “Sociedade Geográfica das Nações” que, com o fim de catalogar o mundo desconhecido e mapear esses novos territórios, contornou verdades roubando a Portugal um vasto território chamado de “Mapa cor de Rosa”, que ligava Angola a Moçambique, do oceano Atlântico ao Índico. É sabido que Inglaterra adquiriu aquele vasto território por meio dum Ultimatum dirigido a Portugal e, este, enfraquecido com tricas políticas internas, cedeu a este velho aliado aquele vasto território. E, foi com a conivência do líder Alemão Bismark que determinaram o abandono por Portugal.

Perante tanta cobiça armada, Portugal não tinha outra solução senão encolher o rabo entre pernas, e deixar que tomassem conta dum vasto território assistindo de dentes arreganhados à divisão de África; dividiram-na com régua e esquadro com fronteiras separando povos Bantus que sempre o tinham sido até então, fazendo tábua rasa aos feitos dos exploradores portugueses tais como, Hermenegildo Capelo, Roberto Ívens, Silva Porto e Serpa Pinto. Não tiveram em conta estes, e tantos outros sertanejos conhecedores da nascente do rio Cubango, Okavango, Zambeze e Nilo muito antes de surgirem os Ingleses Salisbury e Litvingstone.

A Bélgica que nada tinha feito em África coube-lhe o vasto território do Zaire tendo às pressas enviado o explorador Stanley que subindo o rio Zaire, aportou um pouco mais acima das quedas aonde Diogo Cão já havia esculpido pedras na segunda metade do século XV, ou seja quatrocentos anos antes. O Rei do Congo e rainha Ginga já tinham nomes cristãos e relações de governação e comércio com o reino de Portugal.

A França, pouco antes daquela divisão de África mandou a propósito e, quase nos finais do século XIX o explorador Braza; só por isso foi-lhe oferecido o território da agora República Popular do Congo com capital em Brazaville em homenagem àquele explorador.

:::::::::::::::::  Continua  :::::::::::::::::

O Soba T´chingange

 

 

 

 

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 16:34
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Quarta-feira, 1 de Outubro de 2008
VIVER O KIMBO

                ASSEMBLEIA DA BULUNGA

KIMBO DO REINO DE MANIKONGO


 

            1 - INTODUÇÃO

Em terras Ultramarinas, num sítio chamado de Vale D´el Rei, reuniram-se em kizomba, nobres, altos dignitários e plebeus dum reino perene. Neste reino de faz-de-conta aonde ninguém morre, reúnem-se vivências ou recordações de peregrina amizade para ratificar objectivos de vida.

-“A malta ganhou a taça, sem ter nada que fazer”.

Neste reino de sonho e fantasia dão-se vivas à vida. O chefe de protocolo ergue o copo com bolunga do puto e apregoa o seu “Béubeu” homenageando-se de pé o ungulo destroçado; é o nobre Conde do Grafanil em acção.

- “Se houver uma revolta no nosso meio, não é preciso tropa para a debelar; o nosso Komando HN e a pópia do Soba darão fim à contenda de sisco.

O kimbo é assim!

- “ Há quem viva neste perfume e dent´routros matos e espinheiras rasgam-se em cacimbados sonhos

 

2 - A ESTÓRIA- pópia do Soba

Nesta kizomba, relembro o meu tirocínio de Soba em terras do planalto:

- O futuro Soba T´chingange agachado por detrás duma bissapa, via o soba Cunhangâmua. Bebia bulunga, antes da grande caminhada para sul e, eu também ali estava a seu lado como conselheiro real em assuntos de gwetas (brancos); num repentemente, deu-lhe vontade de cuspir. A um primeiro esboço de lançar cuspo, logo um gentio súbdito se acocorou submisso, curvando-se a jeito p´ra receber tamanha cuspidela. Cuspo de soba, com aquela estirpe, não podia ser desperdiçado numa terra feita só de pó. Cheio de honraria, o súbdito de arrecuas balançou a cabeça, umas quantas vezes, em jeito de agradecimento.

 

Da t´ximpaca soou um som forte, ferindo o silêncio da planura e, bastou o soba Cunhangâmua dizer que aquele boi tinha um bom “berro” para ser anexado aos tributos, que mais atrás seguiam em caravana.

Num repentinamente, restolhando o silêncio, surgiu do mato, um kimbanda agitando um pote de barro preto e, dizendo coisas desconexas, abeirou-se do soba Cunhangâmua; de seguida, ambos se esgueiraram para trás dum muxito denso. O kimbanda, cumprindo o ritual, tinha naquela hora de recolher, a urina do grande soba.

 

Este espaço de fantasia verdadeira, colidia com a rota que desembocava na paliçada do kimbo maior e, nessa noite de lua cheia, aconteceu assistir à circuncisão dos candengues daquele arraial; crepitava o lume em ondas de cores quentes pelas palhotas quando, de uma delas, trouxeram o rapaz; sentaram-no num cepo e, no meio de inebriante batuque, um N´fumu, auxiliar de kimbanda, com uma “gillete”, (pequena faca) passada pelo lume, cortou o prepúcio do pénis do rapaz. De seguida, com as bochechas cheias de álcool, borrifou para o órgão despelado. O grito mal se notou no meio da algazarra e o toque do t´chingufu.

Aquele seria um guerreiro Bundo p´ra valer.

A bulunga de massambala tinha naquele dia uma mistura especiaL; a urina do soba Cunhangâmua!

Assim se tornariam homens de têmpera nobre.

Tudo foi feito nos verdadeiros conformes, na roda da grande fogueira, batuque, sangria de boi berrante e bulunga.

Ao entardecer deste natural e selvagem quadro de perturbante vivência, tive de beber o sangue daquele tal boi que tinha um bom “berrar”; era o preço da minha submissão como um futuro Soba, homem de mato, branco, feito preto.


 

3 – A 3ª VISÃO

No contraluz da perdida imensidão, kimbanda o feiticeiro, naquela noite especial, trouxe-me um cafeco de feição N’nhaneca, enfeitada de trancinhas e cortes no rosto com forma de avião.

- Tem cabaço mesmo, dizia ele repetidamente para mim, um estagiário de Soba em tirocínio.

As mulheres surgiram em algazarra, levantando os braços, chocalhando com as quinambas discos de lata, batidos no chão; reluzuindo suor, do peito pendiam couros e, das orelhas escorridas pesadas argolas.

Do Cunhangâmua ao Kuvale fiz tocar a pedra do trovão, nesse tão único lugar mítico. Fiz negaças ao lagarto T´chikukuvanda de cabeça vermelha. Estavam reunidos todos os requesitos para ser um bom Soba.

 

3 –A AKTA

Esta tradição com modernidade e euforia de neurónios do Soba inteiro, é aqui descrita para justificar a escolha na Komando HN como futuro KIMBANDA do Kimbo.

Substituindo o boi por dois ungulos e outros fluidos, deu-se posse por “DIKROMA” ao súbdito Komando, o alto cargo de KIMBANDA DO ZOMBO, com entrega da chave simbólica da nossa TORRE do Kimbo.

E para constar, lavrou-se este documento a anexar ao dito Dikroma afim de se fazer estória.

Estiveram presentes : - O Soba T´chingange, O Komando HN, Conde do Grafanil, Os dignissimos Jamba e Fuca-fuca, Conde do Maculussu, Visconde do Mussulu, Marquês da Figueira, Cipaio-Mor N´dalatando, M´bika Kaputo, Kamalundu, Comendador dos Vales e o Homen Rico MarKorreio, futuro M´fumo da Manhanga (Por Kognomizar)

“Há quem viva entoando dos batuques a oração, há quem nunca esqueça o chão, os cheiros do coração”.


 

Glossário

Bissapas - arbustos; Muxito - tufo de mato; N´fumu - chefe, homem de respeito; T´ximpaca - cacimba de água de chuva; Kizomba - festa com álcool; Bulunga - bebida suave fermentada de massambala; T´chingangi - feiticeiro, cobrador de impostos e jurista auxiliar do soba; Kimbanda - médico tribal; Candengue - rapaz; Cafeco – catorzinha, menina virgem; Cabaço - virgindade; Kuvale - zona do sul (Angola); Soba - Chefe tribal de mando quase absoluto; N’haneca - mulher da zona do Cuvelai(Lubango); Manhanga – lugar antigo de Luanda agora conhecido por Maianga


 

O Soba T´chingange

 


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MAIS SOBRE NÓS
QUEM SOMOS
Temos um Hino, uma Bandeira, uma moeda, temos constituição, temos nobres e plebeus, um soba, um cipaio-mor, um kimbanda e um comendador. Somos uma Instituição independente. As nossas fronteiras são a Globália. Procuramos alcançar as terras do nunca um conjunto de pessoas pertencentes a um reino de fantasia procurando corrrigir realidades do mundo que os rodeia. Neste reino de Manikongo há uma torre. È nesta torre do Zombo que arquivamos os sonhos e aspirações. Neste reino todos são distintos e distinguidos. Todos dão vivas á vida como verdadeiros escuteiros pois, todos se escutam. Se N´Zambi quiser vamos viver 333 anos. O Soba T'chingange
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