Também tem kissonde…
Por
T´Chingange
Um dia, no meio da mata majestosa e sentado em cima do tronco de uma velha palmeira de dendem sinto algo bulindo por debaixo de mim e levantando-me de súbito susto, vejo um lacrau agarrado a meu camuflado, negro e grande. Não tive tempo de reagir à fuga do pré-histórico lacrau juntando à colecção mais um susto daquela mata cheia de peçonhentas criaturas, humidade densa, viscosa de calor persistente; Nas linhas de água com abundância de fetos, formavam-se pequenas possas devido ao pisotear dos elefantes da floresta e, era nestas pequenas poças que recolhíamos água para o cantil ao qual juntávamos uns comprimidos avermelhados que dizia-se matar todo e qualquer fungo, micróbio e bichezas-de-mil-patas.
ANGOLA - A força da gasosa! –3º de 3 Partes
A HIPOCRISIA DE UM JORNALISMO ALIMENTADO PELA GASOSA
As escolhas de
Por: Fernando Vumbi
Um jornalista, como qualquer outro profissional, pode até errar porque isso é humano, mas, em verdade, ser sincero, é uma das maiores virtudes para dignificar o bom nome da profissão. Vender mentiras, ilusões e fazer propaganda de um sistema tão criminoso como o nosso, o de Angola, como se isto fosse o mesmo que oferecer chocolates a crianças, não dignifica nenhum jornalista; aqui, ou em qualquer latitude ou longitude do nosso globo.
Há jornalistas, que para garantirem uns trocados extras, simulam conhecer crimes praticados por um determinado recem nomeado governante e, entre portas e janelas fazerem chegar a mensagem ao mesmo extorquindo-o. E aquele, com medo de perder o lugar aquecido, depois de alguns assaltos aos cofres públicos, acaba por fazer chegar o dinheiro ao chantagista. Há testemunhos arrepiantes desta classe de gente, jornalistas chantagistas dum imaginário que nem airosamente, passa pela cabeça dum cidadão comum.
É revoltante e até confrangedor de como o governo maltrata os jornalistas que se esforçam em ser honestos, imparciais e, que põem no papel as suas ousadas ideias e ideais num desejável liberalismo de imprensa. São esses, os primeiros a ser degolados e raptados por um sistema. Sistema que nunca se sentiu na obrigação em explicar aonde estão os corpos da Milocas, Ricardo de Mello, Savimbi, N´Fulupinga entre tantos outros cadáveres, feitos prisioneiros. Mesmo embora respeitando as diferenças, lamento haver tanta gente defendendo tanto lixo sonoro passados na TPA e RN, estrume que alimenta o crescimento dos crimes do regime.
Fórum Livre Opinião & Justiça
As escolhas do
Soba T´Chingange
VENEZUELA - Ocupação cubana . 3ª de 3 partes
Noticias de
Nell Teixeira
Gentileza: CAFÉ DA NOITE BLOG-O banco de dados está agora muito mais sofisticado, e o que é pior, é a informação que lida directamente com o regime de Havana
"Tudo aparece nestas listas. Quer comprar um carro? Não é registado, qualquer transacção que você faz é gravada, sabem seu endereço e, sabem até se você comprou um apartamento. Sabem as escolas aonde estão seus filhos, se você tem um passaporte, bem como o número do seu cartão ", disse a mesma fonte. "Eles usam essa informação para intimidar as pessoas. Aos cubanos, foram entregues pelos Venezuelanos, nada menos do que a privacidade de seus cidadãos. Nós, lhes permitimos entrar em nossas casas, e invadir a nossa privacidade ", disse a fonte.
A cultura do medo também é prevalecente em instalações militares onde os oficiais venezuelanos são monitorados e, por vezes questionadas pelos cubanos. "Um soldado tem medo de falar com outro policial, porque ele não sabe se vai ser traído. Está instalado o memo ambiente que governou a Europa Oriental no período da Guerra-fria; é a atmosfera que prevalece em Cuba ", disse ele. E o uso de mecanismos de controlo tende a aumentar nos próximos meses, à medida que aumentam os problemas de um Maduro politicamente fraco, que olha para os desafios à sua legitimidade com a crescente agitação social.
Com o correr do tempo, Maduro, vê-se assim inclinado a restringir cada vez mais as liberdades, aproximando-se ao controle social implementado em Cuba. Blogueira cubana - "Yoani Sanchez disse recentemente que os venezuelanos estão ficando como pássaro em gaiola e, se eles não contestam lutando, acabarão comendo alpista", lembrou Arria.
(Segue… Podridão, crime e infâmia)
As escolhas de
Kimbo Lagoa
CINZAS DO TEMPO . Extravagâncias
Por
T´Chingange
Mesmo num deserto a vida não pode parar. Sem poder apagar a mancha do pensamento, tal como a mancha do rabo d´onça, eu, acocorado na memória cheio de imbambas na cabeça, tento e volto a tentar apagar as madrugadas que quase sempre renascem naquela mata, naquele trilho das cinzas do tempo. Um dia e, antes de ser Soba, sonhei em ser Conde; por tibieza, nunca me homologuei nesse tal desvario mas agora, longe daquele voluptuoso mundo inacessível pisei a terra para reviver da natureza os murmúrios suspirosos.
O passado! Adeus passado! Hoje apetece-me matar esse passado que só me fez perder as belas cores de ariano, europeias, que com o aparecimento de funchos sarapintados me rodeou o corpo de pequenos vulcões, pele estriada de sapo e unhas desconformes encobrindo estranhos fungos vindos dum além e umas tantas outras mazelas escondidas na algibeira ou espichadas no debrum das rugas que ziguezagueiam sombras à luz vermelha dos lampiões; Já não tenho condição física para ser Conde, nem Visconde ou outra figura delicodoce da nobreza. Carcomido do tempo só posso mesmo ser soba!
No vozear frouxo dos cochichos de pequenos delicados risos, poço sentir no ar o tilintar dos braceletes de ouro e platina, do farfalhar de vaidades entre o rumorejar de leques dados ao beneplácito do ócio enricado; entregue à bicharada dos fungos da maledicência que nos suturam com cheiros tépidos, cheiros que nos penetram nas carnes ofegando as pálpebras em quebranto de febre. Isso! Sem poder galgar os degraus de quatro em quatro, subo-me malembemalembe ao palco despejado de sedas ou cambraias para e, simplesmente, mostrar aos meus mais próximos, minhas heroicidades presas num caqui, na forma de zingarelhos. Ao jeito duma efectiva extravagância, faço-o com medalhas de latão dourado a fingir nobreza. Enfim, coisas de soba! Kandandus!
O Soba T´Chingange
NA CINSA DO TEMPO . Mornices
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Sem nada dizer, trepitando sorrisos mornos expressivos de quem não entende, esforço em fingir que compreendo na perfeição, tudo o que rola ao meu redor; sem nada dizer, o descaimento das pálpebras acompanham os suspiros embebendo no silêncio a ternura sem queixumes, um tácito atoleiro de muitas pequenas mágoas, desapercebidas barreiras que no decorrer do tempo entopem a vontade de querer, nos inibem de decidir, uma daquelas infusas combinações de deixa andar ou de um seja o que Deus quiser, como se Ele, Deus nada mais tivesse que fazer, senão cuidar de nós. Sim! Com ar preguiçoso de quem cumpre uma inútil formalidade tornamo-nos imbecis, essa coisa amorfa que não é, nem deixa de ser, nem metal, nem metaloide!
Pópilas! Embebendo fatias de desânimo nas muitas xícaras de café e às vezes chá roybós, cavalinha ou ipé-roxo, envelheço as horas rendidas aos muitos sentimentos nas compridas e silenciosas noites de vagabundas ideias com ideais humilhantes, assim como uns ultrajes mal burilados ao vento da empatia, desesperos mal curtidos nos pequeníssimos espaços do tempo. De quando em vez e, esvoaçando um sorriso de discreta soberania amoleço com perfumes o soturno ambiente ornamentando-me de falsos brocados, rendilhando a mentira em bonitos bordados de flores silvestres, forçando a vontade de ser, na vontade de querer, uma inverdade platónica, açucarada com pólen outonal.
Tudo tem que ter uma explicação cabal, mesmo que ninguém o saiba. Paciência vou tendo, mas o tempo, é que em cada dia que passa fica mais curto, o ora entrelaça-se com o agora sem mudar nada ao romance outonal, folhas caindo num vago desinteresse aborrecido. Remoçado, cercado de desvelos muito gordos e idiotas, revejo-me entre mil e outros assuntos vagos e sem senso que, por aborrecida insistência espanta a vontade de fugir. Ás vezes, muitas vezes, procuro no livro-de-todos-os-livros um poema exilado, daqueles em que se ouve a música a escorrer por sobre o verde das hortas, das matas, das lavras nas rasuras da humidade. Por hoje, guardo as rugas do tempo no meu bolso esquerdo, no lado do coração.
O Soba T´Chingange
OS LULASÍADAS - mensalão . Paródia de "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões
– 4ª de 6 partes
As escolhas de
T´Chingange
Xicululu: - Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo, cobiça
O Autor: Lúcio Wandeck
Que me perdoe o poeta que tudo viu, se vos parodio inspirando-me naquele que nada sabe, nada escuta, nada lê e nada vê!
do serviço que as damas ali prestavam
para tão seleta companhia,
e onde fortunas repartiam...
Não perguntava, mas sabia
As alegres badaladas que ali via.
É um suceder de ventos malcheirosos.
Denuncia a imprensa dos maldosos
que o divino comandava um corpore ativo
não explicando à roda solta a gastança
com uns cartões em prol da segurança
da coroa e do ceptro lu-falante...
São rubis, esmeraldas, diamantes,
em luzentes assentos bem cuidados,
estofados à conta do erário.
Outros serviçais todos assentados
na Ordem e no Progresso concertavam
desculpas para os tucanos que acusavam
fazendo coro com os democratas que gritavam.
(Precedem os antigos, mais honrados,
Mais abaixo os menores se assentavam);
Quando o divino alto, assim dizendo,
com tom de voz começa grave e horrendo:
Ilustrações: Costa Araújo Araújo
O Soba T´Chingange
SALADA DE BUZINAS
Os governos são meros funcionários, de “sociedades anónimas”
Por
Paulo Neto
Fonte: Rua Direita de Viseu
Há um extracto in “O Despertar dos Mágicos”, Bertrand, 1960 que transcrevo, pela sua actualidade, não obstante o mais de meio século passado sobre a sua escrita, por Louis Pauwels e Jacques Bergier:
“Em que ponto estamos nós? O contacto com neutrões torna todos os elementos radioactivos. As explosões nucleares experimentais envenenam a atmosfera do planeta. Este envenenamento que progride de forma geométrica, aumentará extraordinariamente o número de crianças mortas, dos cancros, das leucemias, destruirá as plantas, alterará os climas, produzirá monstros, escangalhará os nervos, sufocar-nos-á. Os governos, quer sejam totalitários ou democratas, não renunciarão. Não renunciarão por duas razões. A primeira é que a opinião popular não pode abranger a questão. A opinião popular não possui nível de consciência planetária suficiente para reagir. A segunda é que não há governos, mas sociedades anónimas com capital humano, encarregadas, não de fazerem a história, mas de exprimir os diversos aspectos da fatalidade histórica.”
Nesta meia dúzia de linhas 3 ideias inquietantes emergem:
1ª Há uma parte ínfima da humanidade, há muito, laboriosa e persistente, a destruir conscientemente o mundo, a pretexto da evolução, da descoberta, da inovação, que mata tanto quanto, depois, gera lucros astronómicos para os potentados, embrutecendo alegremente as massas. Pack 3 em 1.
2ª A opinião popular – e muito me custa constatá-lo – é maioritariamente ignorante e está globalmente alheada da maioria dos macro problemas que lhes criam, os espoliam e os matam. Dizia-me há dias um jovem radical: “A maior parte dos portugueses não devia ter direito ao voto. São ignorantes e conduzidos facilmente como um rebanho de carneiros.” E será, passante o exagero, uma parte da grande verdade. E só assim se compreende a sujeição colectiva aos tosquiadores que os conduzem à pedra da imolação, como se fosse um povo cego, frouxo, ignorante e masoquista…
Vivemos a macro época da ignorância global apesar de nos disfarçarmos de omnimanipuladores de todos estes pink games da lúdica distracção moderna, enchumaçados em info-incluídos – e gostamos de pertencer a esse clube ao qual milhões de asiáticos, africanos e sul-americanos não pertencem – pseudo-dominadores das TIC’s… em jogos virtuais.
3ª A grande cabala da humanidade é a existência de governos montados com verosimilhança – para parecerem reais sem o serem – que mais não são que representantes, meros funcionários, de “sociedades anónimas” que os elegem, lhes pagam e lhes dão as ordens/directrizes para cumprir na porfiada magna exploração dos seres inferiores em detrimento da casta elitista dos exploradores. Em Portugal já percebemos isto. Mas nunca de forma tão óbvia como com a governança actual, que já perdeu o pudor de tentar esconder quem lhes dá as ordens – os amos a quem servem – tais aios fiéis.
As escolhas de Kimbolagoa
ANGOLA - A força da gasosa! – 2ª de III
A HIPOCRISIA DE UM JORNALISMO ALIMENTADO PELA GASOSA
As escolhas de
Por: Fernando Vumbi
Muitos jornalistas chegam á ser piores que prostitutas que na hora de fazerem o sexo, nem precisam ver a cara do cliente, reparar se este, tem dentes, se tem ferida ou se cheira a esturro; para essas, importa dar uma rapidinha despachando-o, dando assim, lugar ao próximo cliente, maximizando o apuramento. Assim se comportam alguns jornalistas, que na calada chamam de ladrão a tal governante e, na hora de precisão de alguns trocados em viagens, oferecem-se de peito feito como voluntários na fabricação caluniosa contra figuras de nome na oposição.
Outros hão, que presenciaram verdadeiros crimes de vida e que, mesmo sendo amigos de peito, na hora do noticiário da TV, contrariam de tudo e de todos, embrulhando-se nos factos escondidos em troco da garantida e choruda gasosa. Conheço muitos mais mas, por favor não me perguntem seus nomes; quem acompanha a imprensa intoxicante e nojenta estatal angolana, conhece-os bem; em abono da verdade, há maior dignidade nas prostitutas do antigo bairro operário (B.O).
Arrepiam-me o corpo todo quando vejo jornalistas na TPA, alguns que até vivem mal, e nalguns casos, tendo escapado por pouco de não perder a vida nas sabotagens, a parabenizar governantes reconhecidamente criminosos. Seria isto normal num país onde as pessoas ganham a vida honestamente, desinteressadas das gasosas e sem precisarem de trambiquices ou bajulação para alcançarem seus objectivos?
Ilustrações de Costa Araujo Araujo de Dionísio Cerqueira
As escolhas do
Soba T´Chingange
BRASIL . O QUE REALMENTE ACONTECEU E ESTÁ ACONTECENDO . 3ª de V partes
As escolhas de
Por
Marcos Antônio Pinto de Faria Bacharel em Ciências Contáveis, Administrador de Empresas, Auditor, Presidente e Fundador do Grupo SKILL composto por empresas actuantes no mercado há 34 anos, oferecendo serviços de Consultoria Tributária, Contabilidade e Tecnologia da Informação. Integrante do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
Em Janeiro 2008 tinha acções da Petrobras - PTR4, cujo valor era: 3 jan 2008 - 85,60 / 17 jan 2008 - 70,85 / 21 jul 2008 - 38,80. HOJE ELA VALE - 16,95. Porque será? - 5 prosas sobre a Petrobras.
O QUE REALMENTE ACONTECEU -Nas vésperas de eleições o nosso nordestino presidente lançou a construção de duas Refinarias Premiuns. Onde? Uma no Maranhão e outra no Ceará. E como estão? Projectos suspensos. Por que? Agora constatou-se que não há certeza da rentabilidade na operação dessas refinarias. Vendo tudo isso, me rebelo: Deus foi injusto em levar só o Chávez.
Prosa 4: - Lembra-se da cena daqueles 4 dedinhos sujos de petróleo? O nosso ex-presidente em cima de uma plataforma sujando a mão de óleo (acho que foi a única vez na vida) para convencer os trabalhadores a retirar o dinheiro do FGTS e investirem na Petrobras? Eu lembro! E o que aconteceu? Os trabalhadores perderam 50% do património que retiraram do FGTS. Mas, porque aconteceu isto? O Mercado Financeiro, que não é controlado ou subornado por ninguém, começou a perceber que empresa é de fato a Petrobras e sua avaliação não para de cair. O Mercado, e os investidores, perceberam que a empresa está sendo manipulada com intuitos puramente políticos, ou como “cabides de empregos” ou ainda, para mascarar a inflação, não reajustando seus preços a parâmetros internacionais.
Pior ainda! A Petrobras ajuda o país vizinho, a Argentina, a aprimorar essa prática de mascarar a inflação. Como assim? Simples! Na Argentina a gasolina é vendida nos postos a aproximadamente o equivalente a R$ 0,98 o litro (aqui você sabe que pagamos em média R$ 2,80). Como consegue isso? A Petrobras exportou, durante anos, para a Argentina gasolina a R$ 0,65. Detalhe: exporta gasolina limpa, sem misturas com álcool ou outros aditivos. É por essas, e outras, que a Petrobras é uma amostra do que acontece na administração total do nosso país, inclusive levando o Brasil a registar um déficit na balança comercial, no primeiro trimestre de 2013, de US$ 5,1 bilhão, algo que não acontecia há 12 anos. Este ano a Petrobras completará 60 anos. Teve como seu slogan mais forte: O Petróleo é Nosso. A pergunta actual é: e o dinheiro vai para quem?
(Continua...)
As opções de T´Chingange
Noticias de
Nell Teixeira - Funcionário da Fundación Campbell e Gestão ambiental, jornalista e ex-operador de TV na Angola colonial, a viver em Puerto Colombia, Atlantico, Colombia. Uma personalidade com seriedade, sabedoria, muito atento às notícias do mundo e, sempre portador de falas agraciadas com quem dá gosto compartilhar os segredos de viver.
Gentileza: CAFÉ DA NOITE BLOG
Agentes de inteligência e militares venezuelanos afirmaram recentemente ao jornal El Nuevo Herald que militares cubanos foram os que projetaram a reestruturação das agências de inteligência da Venezuela e que as instruções ensinadas dentro desses organismos são tratados como se viessem da alta cúpula do governo. "Os cubanos tomar decisões no âmbito da Direcção-Geral da Contra-Militar. Ele presta muita atenção às sugestões e comentários que eles fazem. E são eles que gerenciam os planos e projetam a forma de ação que vão efectivar com os grupos de oposição, estudantes, contra todos ", disse um funcionário venezuelano entrevistado recentemente.
"Eles são os que ditam a forma de acção e, acima de tudo, os métodos a serem adotados em cada caso", acrescentou. Arria disse Chávez, de acordo com as instruções emitidas a partir de Havana, institucionalizou o medo na Venezuela, utilizando os instrumentos de controle social de intimidação que a ilha aprimorou ao longo de 54 anos de Castro. São instrumentos de controle social que Cuba adquiriu na antiga União Soviética e, em seguida, melhorou com o apoio dos serviços de inteligência da Alemanha Oriental, mas que agora, se tornam em muitos aspectos, métodos mais eficazes, graças à evolução da tecnologia, disse ele.
"Esse controle de cada um cidadão, é o que permite que os sectores acurralem essa população. Na Venezuela; fizeram isso pela primeira vez com a lista Tascon, então a lista Maisanta. O primeiro político impiedoso de apartheid que foi feito na América Latina ", disse ele! Nestas listas reunindo, os eleitores que estavam a favor de retirar Chávez do cargo em um referendo revogatório, são excluídas dos programas sociais, a possibilidade de obtenção de um subsidio ou um contrato com o setor público. O banco de dados está agora nas mãos do regimee, o pior, é que a informação lida diretamente com o regime de Havana
As escolhas do Kimbo
SONHO DE SOL – Choro de mais-velhos …
Monangamba - trabalhador sem especificação, faz-de-tudo (por vezes pejorativo).
Por
T´Chingange
Por entre as gotas de chuva, as agulhas de luz costuram moldura no pano azul de céu lavado. No capim, o choro do mais-velho kota, fazia dó de cortar cacimbo da manhã; xinguilado, assobiou de me chamar p´ra falar dos xingamentos, das palavras podres que os kandengues lhe falaram num sem respeito de seus mussendos de kimbundu, xingufados de dilengo. Na conversa de kianda, muondona que estava me empurrar no sonho, disse-lhe que suas falas não eram língua de cão; pude ver nele, na mudança de muito triste, as nuvens lhe atropelarem o riso dos olhos. Ele viu-me um kompa que lhe tilintou campainha do coração.
Não tens que te matumbar só à toa, nem coçar a orelha com o pé; dilengo é coelho, disse eu próprio nas minha primeiríssima pessoa. Um e outro se comem com pirão de mandioca, jimboa e saca-saca, crescentei. E ali, ficamos ávilos, costurando ninhos na folhagem naquela ultima mata de nosso encontro. Eu e Kadimbula, jimbalados ao abrigo da mata, rebrilhava-mo-nos como escamas de chuva na pele de suas folhas transparecidas. Ambos nos fintava-mos na esquindiva, sem deixar despedida de mungweno; ficou no acertamento de verdade que, dilengo não era pássaro e também não era mais asneira grossa; coelho não voa, só salta.
Anos mais tarde, caído na confusão de uma sucata num lugar de nome esquecido, em cima duns restos de colchão de carolos de milho e penas de pato, ganso e capota, descobriram um homem de nome Kadimbula; este homem-pássaro com penas de ganso, já muito kota, era o mesmo mais-velho que fazia dó de cortar cacimbo nas matas de N´Dalatando. Não senhor (kana n´gana), não pode! Um homem de verdade não voa! Desde esse então, à porta do meu cérebro, espiando para dentro, matuto naquilo que Kadimbula falou: kiene mwene! Mutu, n´jila; n´jila mutu. A pessoa é pássaro, o pássaro é pessoa… uma ideia bitakaia cerebral, parasita mesmo, que me estrangula todas as outras matacanhas. O espírito de Kadimbula, passeia-se em meu cérebro às apalpadelas espantando-me a vontade de fugir.
O Soba T´Chingange
ANGOLA - A força da gasosa! - 1ª de III
A HIPOCRISIA DE UM JORNALISMO ALIMENTADO PELA GASOSA
As escolhas de
Por: Fernando Vumbi
Não tenho nada contra o jornalista que por ter fome e não saber como alimentar a sua família peça uma ajuda ao patrão para qual ele trabalha, num país onde uma boa parcela dos cidadãos chegam a ficar anos inteiros sem ordenado. Quantas relações já se romperam, quantas famílias foram destruídas e quantos maridos já não foram traídos porque os tempos hoje são outros e já não há lugar para o amor com barriga vazia? Mesmo, se vivendo num país onde o roubo até compensa logo que este seja apoiado, garantido e partilhado com algum membro de um governo cheio de corruptos e malabaristas refinados; o pedir um pedaço de pão ao patrão é sempre melhor do que roubar.
Para ser sincero, como angolano que sou, não tenho nenhum orgulho pela qualidade do nosso jornalismo; se calhar por estar habituado a uma imprensa, onde os jornalistas dizem e escrevem o que pensam livres de qualquer censura. Não quero com isto dizer que não tenhamos bons jornalistas; só que muitos, vivem sob forte pressão e quase permanentemente com o coração nas mãos por receio de que mais um dos seus editoriais ou comentários, possam ser mal interpretados pelo sistema. Um procedimento à revelia disto, pode traduzir-se em mais um prego em seu caixão.
Muito embora a vida dos jornalistas que não defendem a linha editorial do regime esteja constantemente em perigo ou nas mãos dos que mandam, mesmo assim, ainda são muitos os que merecem o nosso respeito e admiração pela contribuição que têm dado a Angola. É preciso saber diferenciar uns de outros; não é difícil apercebermo-nos de quais são os jornalistas sempre prontos a estender suas mãos à tradicional gasosa do cliente governamental, prostitutos na verdadeira essência da palavra!
As escolhas do
Soba T´Chingange
BRASIL . O QUE REALMENTE ACONTECEU E ESTÁ ACONTECENDO . 2ª de V partes
As escolhas de
Por
Marcos Antônio Pinto de FariaBacharel em Ciências Contáveis, Administrador de Empresas, Auditor, Presidente e Fundador do Grupo SKILL composto por empresas actuantes no mercado há 34 anos, oferecendo serviços de Consultoria Tributária, Contabilidade e Tecnologia da Informação. Integrante do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
Em Janeiro 2008 tinha acções da Petrobras - PTR4, cujo valor era: 3 jan 2008 - 85,60 / 17 jan 2008 - 70,85 / 21 jul 2008 - 38,80. HOJE ELA VALE - 16,95 . Porque será? 5 prosas sobre a Petrobras - Uma visão Contábil-Econômica sobre seu futuro Publicado em Opinião
O QUE REALMENTE ACONTECEU
Em geologia, camada pré-sal refere-se a um tipo de rochas sob a crosta terrestre formadas exclusivamente de sal petrificado, depositado sob outras lâminas menos densas no fundo dos oceanos e que formam a crosta oceânica. Segundo os estudiosos no assunto, esse tipo de rocha mantém aprisionado o petróleo recentemente descoberto, pelos brasileiros.
Prosa 3: - Lembra-se que o PT, para ganhar as eleições, disse o tempo ser contrário às privatizações? E que exemplo de gestão pública é o caso da Petrobras? Eu lembro! E qual é a verdade. A resposta já seria fácil só pela simples leitura do acima. Mas deixem-me prosear mais um causo. Em 2006 uma empresa belga comprou uma falida refinaria no Texas por US$ 42 milhões. Poucos meses depois essa empresa vendeu essa refinaria por US$ 1,2 bilhôes. Adivinhe quem foi o felizardo comprador? Isso mesmo, a nossa Petrobras.
Passado pouco tempo, acredite, a Petrobras verificou que tinha feito um mal negócio e resolveu vender tal refinaria. Mandou avaliar. Foi avaliada por menos de US$ 100 milhões. Colocou a venda. O Tribunal de Contas da União resolveu investigar essas estranhas negociações que gerariam um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão. A Petrobras suspendeu imediatamente a venda. Só no balanço do ano passado consta mais de R$ 450 milhões de despesas com essa estupenda refinaria. Mas isso são negócios no exterior. Como são os negócios da Petrobras no Brasil? São rentáveis? Mais ou menos.
O antecessor da Dilma (ex-presidente do conselho da Petrobras, sim ela era presidente do conselho da Petrobras), aquele aposentado por invalidez (lembra, aquele que não tinha um dedo), selou um acordo com outro ex-presidente, grande estadista, o Chávez (infelizmente esse já morreu), para construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, terra natal do vivente. Os dois calcularam, na ponta do lápis, o desembolso da Petrobras nessa Parceria: R$ 5 bilhões. Qual a realidade atual? O último relatório da Petrobras aponta um custo até hoje de R$ 35 bilhões.
(Continua...)
As opções do Soba T´Chingange
NAS RUGAS DO TEMPO – Licença de mentir …
Por
T´Chingange
Sem reivindicar licença de mentir nado em terra de Serras Altas, com tamancos, lá onde nasceram meus antepassados, crescendo em outras alheias, entre galinhas do mato e, tendo em conta algumas coisas minhas, já desusadas ou quase abandonadas, rodeio-me de gente muito certa, que não erra, gerações a viverem na convicção de estar em posse da “verdade”, coisa que nunca vi na plenitude da palavra. Daí que, na verdade de suas vidas não é possível descreve-las sempre, mesmo que desejadas as invejias de feitio na memória alheia com sangue do tempo. E, enquanto num cadavez dum novo decreto, falamos uns aos outros que sim senhor, a coisa vai feia, esperamos na fila da administração e finanças a dar baixa do quotodiano de nossas minúsculas vidas.
Pelos vincos e dobras, nas rugas do tempo, vejo o quanto este, é semente do Universo. A vida como papel dobrado em seis sem rasgo nem humidade, mesmo do lado do coração é só um anónimo papel e, só tem valor quando timbrado, escrito no prólogo com interlinhas, prosa corrida ou corriqueira de ver com norma, crer e acreditar se reconhecido em caligrafia evangélica ou romana dum homem de sólida postura, com idoneidade, inscrito e circunscrito com juras de por deus, no livro-de-todos-os-livros. No ano da graça de mil, novecentos e tantos, eu, Januário Nepomuceno, (sempre na terceira pessoa), reconhece a supra assinatura para os fins de edecéteras e tal… cumpra-se.
Como uma flor, a vida devia sempre cheirar bem, cheiro de sol e vento dos vales ou planaltos, vento de empolar ondas nos mares ou mansidão dum barrento rio com catinga de geração desarredondadas nas porradas de antigos professores que chamando-nos ao toque de sinos ou carril de comboio nos pronunciavam infladas maldades. Com bata curta de quase meia manga, tamancos ou quedes de macambira, chiavamos o pó da fúria, do carro-de-fumo de matar pulgas e enchendo-nos de porrada, orelhadas e seis ou mais vergonhas dentro das mãos de esconder aos pais, as réguadas; a menina-do-olho, onde se via medo de acordar outros medos. Esfregou, cuspiu, cheirou e mastigou suas dores na mão perfumada; professor de tuge, burrifustou.
O Soba T´Chingange
MALAMBAS. XXIII
Amanhã! Amanhã! – Será outro dia…
Por
T´Chingange
Na imobilidade resignada à idade, vestido de tafularias à medida do calor ou nevoeiro com frio, sento-me ao computador desejando que surja o sinal da Net desfilando os acontecimentos em espírito de procissão vertiginosa. Com a extravagância dum suposto galho de arruda em jeito de esferográfica desfilo em revista o lado detrás das silenciosas verdades. Na ânsia de sempre arrumar alguma coisa, solicito-me mnemónicas próprias de antigos responsos: Por São Brás! Por São Jesus, passo aqui sem levar a cruz! Com mil outros assuntos vagos e sem interesse, entre muita tolice, tenho em mãos uma fútil preocupação espantando a vontade.
Amanhã! Amanhã! Calculo eu, saberei tudo; nada de desanimar! Sem saber porquê reconheço-me muito mais depois das resistências apostas ao meu futuro; mas que futuro? Qual a medida verdadeira do meu apreço às notícias que ocorrem das intrigas internas e externas, das guerras sem apreço e sem medida, tolas quanto baste e, dos muitos sacrifícios, insucessos de vida a retornar desejos sem perfeição nem contornos; de feiticeiras que se transformam em ossos desalinhados sem harmonia, tornando em cinza a extensão do amor que ardeu e, que lhe deu origem, ex-estátua de mármore dum ex-vulcão em fundo preto. Amanhã, amanhã será!
Pasmado com meus íntimos raciocínios sobressalto-me de surpresa em surpresa como se fossem obra de um estranho, personagem alheia esmerilando meus anseios, meus medos, minhas tibiezas desapaixonadas. Nesta desconforme duplicidade, os sentimentos do espírito passam-me no cérebro às apalpadelas; que tal?... Não é que há mais de uma hora que estou monologando-me em compassiva indulgência de tolo. Ora adeus! O tempo dirá com um simples “isso passa”. O meu todo não morrerá de desgosto por isto! Para desanuviar tomei uma xícara de café, uma colher de semente de abóbora e meio abacate do tamanho de um melão com mel de abelha. Amanhã! Amanhã! Ora adeus! Será um igual, outro dia…
O Soba T´Chingange
VENEZUELA - Ocupada por 60 mil soldados do exército cubano - 1ª de 2 Partes
Noticias de
Nell Teixeira - Funcionário da Fundación Campbell e Gestão ambiental, jornalista e ex-operador de TV na Angola colonial, a viver em Puerto Colombia, Atlantico, Colombia. Uma personalidade com seriedade, sabedoria, muito atento às notícias do mundo e, sempre portador de falas agraciadas com quem dá gosto compartilhar os segredos de viver.
Gentileza: CAFÉ DA NOITE BLOG
Fidel Castro fará qualquer coisa para que a Venezuela continue sendo sua vaca de leite com o consentimento da ala antipatriótico que tomou o poder. O EXÉRCITO DE OCUPAÇÃO CUBANO ESTÁ AGORA NA VENEZUELA composto de 60 mil soldados. Venezuela definha sob o aparato repressivo de Havana a pedido de Maduro. Mais de 60.000 cubanos estão no país ocupando pontos-chave do país e, de acordo com os interesses dos irmãos Castro, segundo afirmações do ex-presidente Conselho de Segurança da ONU, Diego Arria. "A Venezuela é um país ocupado. O regime venezuelano é agora um fantoche controlado por cubanos” disse Arria em entrevista ao El Nuevo Herald.
Qualquer esforço para recuperar a democracia venezuelana é repelida pela força militar do país, sublinhou o diplomata. "A Venezuela está a enfrentar uma luta a fim de recuperar a independência da sociedade, dos cidadãos; a independência com direito à privacidade. Sem a saída dos cubanos aquartelados em regime de acantonamento, não haverá maneira de sair da actual situação política", disse ele. Funcionários do governo venezuelano não dão resposta aos e-mails enviados pelo El Nuevo Herald solicitando noticias e entrevista.
Os cubanos começaram a chegar na última década no âmbito dos acordos de parceria económica assinados pelo falecido presidente da Venezuela Hugo Chávez, que prometeu entregar bilhões de dólares em petróleo por ano em troca de serviços médicos e treinadores desportivos. As delegações cubanas não estão somente em clínica e pavilhões desportivos, estendendo sua acção aos tribunais cíveis. Os assessores cubanos operam além dos quartéis, dentro do aparelho do regime e segurança de Nicolas Maduro.
As escolhas do Kimbo
BRASIL . Petrobras . O QUE REALMENTE ACONTECEU E, ESTÁ ACONTECENDO . 1ª de V partes
As escolhas de
Marcos Antônio Pinto de Faria Bacharel em Ciências Contáveis, Administrador de Empresas, Auditor, Presidente e Fundador do Grupo SKILL composto por empresas actuantes no mercado há 34 anos, oferecendo serviços de Consultoria Tributária, Contabilidade e Tecnologia da Informação. Integrante do IBRACON - Instituto dos
Auditores Independentes do Brasil.
Em Janeiro 2008 tinha acções da Petrobras - PTR4, cujo valor era: 3 jan 2008 - 85,60 / 17 jan 2008 - 70,85 / 21 jul 2008 - 38,80. HOJE ELA VALE - 16,95 . Porque será? - 5 prosas sobre a Petrobras - Uma visão Econômica sobre seu futuro publicado em Opinião
O QUE REALMENTE ACONTECEU
Em geologia, camada pré-sal refere-se a um tipo de rochas sob a crosta terrestre formadas exclusivamente de sal petrificado, depositado sob outras lâminas menos densas no fundo dos oceanos e que formam a crosta oceânica. Segundo os estudiosos no assunto, esse tipo de rocha mantém aprisionado o petróleo recentemente descoberto, pelos brasileiros.
Prosa 1: - Lembra-se, há sete anos atrás, nosso então presidente afirmando que, pela primeira vez na historia desse país, o Brasil alcançou a auto-suficiência na produção de petróleo? Eu lembro! E qual é a verdade passados 7 anos? A verdade é que a Petrobras tem produzido cada vez menos, mesmo encontrando cada vez mais jazidas. Só em 2012 o Brasil importou R$ 15 bilhões em derivados de petróleo. Nesses mesmos 7 anos a balança comercial do petróleo e derivados apresentou um déficit superior a R$ 57 bilhões. Para se ter uma ideia, esse número é maior do que os R$ 50 bilhões que o governo pretende investir esse ano em Infra-estrutura. Em 2012 a produção da Petrobras caiu 2%. Começamos 2013 pior ainda: A produção de Janeiro caiu 3,3% e Fevereiro recuou 2,25%. A Petrobras está “crescendo” que nem rabo-de-cavalo: para baixo
Prosa 2: - Lembra-se que a primeira coisa que o presidente Lula fez (depois de ter tomado um Romanée Conti) foi cancelar as compras das plataformas para a Petrobras que o antigo presidente tinha feito, pois era um absurdo comprar coisas do estrangeiro sendo que nossa indústria naval esta sendo sucateada? Eu lembro! E qual a verdade passados 10 anos? A verdade é terrível e passa pelo que esse governo aprendeu a fazer (não sei como): Maquilhagem de balanço. Esse governo actual levou a Petrobras ao limite máximo, e perigoso, de endividamento, ou seja quase 3 vezes a sua geração de resultados.
Assim, decidiram não mais endividá-la, contabilisticamente, e como cada plataforma custa R$ 3 bilhões cancelaram as compras nacionais, levando o SINAVAL – Sindicado Naval – a denunciar a perda constante de postos de trabalhos. E como estão fazendo? Simples! Em vez de comprar, alugam! Assim, a contabilização é em despesa e não em passivo a pagar. Mas quanto fica esse aluguer? Mais barato que comprar? Em 2011 a Petrobras gastou R$ 4 bilhões em locação. Em 2012, R$ 6 bilhões. Mas pelo menos contratou-se empresas brasileiras?! Todas as locações de plataformas são de empresas estrangeiras. Na realidade não sei se isso é maquilhagem do balanço ou maquilhagem do destino final dado ao dinheiro.
(Continua...)
As opções do Soba T´Chingange
OS LULASÍADAS - Paródia de "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões – 3ª de 6 partes
As escolhas de
T´Chingange
Xicululu: - Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo, cobiça
O Autor: Lúcio Wandeck
Que me perdoe o poeta que tudo viu, se vos parodio inspirando-me naquele que nada sabe, nada escuta, nada lê e nada vê!
Sabe bem o que o Dirceu arquitetou,
E de tudo o que viu com olho atento,
Negou e negando assim ficou,
Até mesmo quando outro companheiro
Num hotel foi pego com dinheiro.
São uns aloprados, explicou.
Mas, com risonho e ledo fingimento,
Tratá-los duramente determina,
Pois assim engana o povo, imagina.
Mas não lhe sucedeu como cuidava.
Eis que aparecem logo em companhia
Uns comparsas que frequentavam aquela
mansão, que de bordel em nada parecia.
Corrupto já lhe chamam os inimigos,
Danoso e mau ao fraco corpo humano
E, além disso, nenhum contentamento,
Que sequer da esperança fosse engano.
Mas enxerga-se, num e noutro bando,
Partido desigual e dissonante
São muitos contra muitos; quando a gente
Começa a alvoroçar-se totalmente
«Viram todos o rosto aonde havia
a causa principal do reboliço:
entra em cena um caseiro,
que trazia o testemunho sincero
O Soba T´Chingange
NA CINSA DO TEMPO . falas fanhosas
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Na quinta dos leões do Calahári na África Austral, com a curiosidade amorosa do Outono, esquadrinhei em jeito farandulesco as falas fanhosas via TV do Puto internacional dando índices optimistas do crescimento económico; entretanto as sucessivas reportagens mostravam moradores de rua num crescendo preocupante, apresentando projectos de recuperação tais como escrever poesia ou matar o ócio persistente dando comida às gaivotas do Tejo. Com as ideias encharcadas de vontade, dispus-me a olhar a vida ao meu redor entre tosses e rinites espirrosas, sem balelas.
Como regra de vida, resta-nos converter a idolatria de lucro, ostentação e despesismo em um novo estilo de vida sóbrio, partilhando a horta com o vizinho, permutando o que nos resta em fraterna fé (se é que resta), à gente de sublimadas agruras; ajudando o próximo ou instituições credíveis que cuidam dos necessitados sem a mira de lucro. A minha indignação é velha, tão velha quanto eu, que espera sem esperanças ser ressarcido de tanto roubo levado a cabo por políticos irresponsáveis que só desgovernam.
Com passos baloiçando solenidade de jardineiro, um ar cheio de desconhecida religião, Arlindo cascalhou uma risada a gosto quando eu lhe disse que no meu Puto deveria estar a governar um chefe de estado como o seu Armando Guebusa de Moçambique. Como diz Mia Couto os governantes destes dois países estão a desconseguir! Se apegaram a suas antigas linhagens, gloriosas famílias de reinos com colonos e mafulos, tudo junto na fidalguia, com privilégios de camaradas, de excelência e excelentíssimos, de barriga cheia, sempre no uso e no costume de se chamar seus nobres nomes vindos na cinza do tempo. O Céu é cinzento, fim de dia.
O Soba T´Chingange
As falas do
O Senhor dono do Ford V8
Tu, Zeca, surpreendes-me irradiando uma sabedoria e compreensão desconhecidas. Tens a liberdade no coração, na mente e no espírito e, eu vou utilizar tuas malambas, tuas falas para manter N´zambi nosso Mwata.
Tambula: Topei, delirei., sonhei…“UM SONHO ESTRIDULADO… na tua N´janena ”, mas fui apanhado na rusga sem documentos. O tuje do cipaio a mando dos Poeira, levou-me na pildra e a mukanda que tinha para o meu kamba, o mundele chefe tirou…, e disse-me que conhecia um soba com o teu nome na libata de Nambuangongo. Abri o meu Samsung para mostrar os meus documentos, mas o tuje do chefe besugo disse: ”Só te liberto com os Papel na mão, esse mambo dos tecnológicos dos computador é mambo dos filme dos Ovni, num tem a impressão digital tirada nos tinta preto nos covinha t´xipala no BI do Palácio.
Também mostrei o meu cartão de residência da polícia da esquadra da rua Comte Correia da Silva, mas logo berrou, caté os mabuje do peito dele saltaram, dizendo que não era eu, esses mambo há muito caducou quando a bandeira dançou no novo mastro… Eu, bué implorei, até mostrei maço de AC, mas ele recusou dizendo que só fumava CARICOCOS com cheirinho a café Arábica da Gabela ou então DELFIM das baronas m´boas do Bambi, mas só quando estava com makueka. Berrou de novo, mandado-me despir todinho mesmo, para ver se tinha na kubata dos matubas diamba, que topei que catrapiscou para o cipaio porque ambos fumavam e berridavam com umas Cucas e uns pratinhos de jinguba do Álvaro da Maianga …Háka!
O sacrista botou lá nos sitio, as mãos para afastar o “capim”, mas tropeçou por querer nas mudanças do meu Ford V8. No final, mandou-me para a esteira cheia de ávilos-de-mil-patas que batukavam à minha chegada. Por isso nada te enviei e juro, sangue de Cristo, que este mambo é verdadeiro k kamba maianguista AM (T’chingange). Desculpa a longa mukanda 1+1, mas é pratinho kitetas com molhinho de jindungo do Mandarim da Ilha de Loanda. ZECA2014022621H25NMK - Fim da conversa de chat.
TEMPO... EM 2 TEMPOS - 2 VELOCIDADES
Nota do Soba: Pópilas, mazé, este kandengue da Caope trouxe ávilos-de-mil-patas do BO para a Maianga onde viveu como um catete voando, voando pelo capim e agora tá abusar confusão cus poeira chefe-dos-posto. Só tá mesmo me cuspir nas mata de minha vida; se tá vanguardiar das memória que tem o sangue do tempo ; mais tarde bazou da Vila Alice com uma carrinha com tudo empilhado àtoa (dois andares) caté parecia uma canoa; recebeu uma big bazucada, monacaxito dos M via Fla no trigésimo dia em que já lá não estava, ai-iu-ué! Como é monacaxito te ofereceram um barco? Pois… N’Zambi avisou-o para bazar naquele um dia, porque nos vinteenove dias contou bazucadas. Fez mesmo colecção desses monas e juntou-os nas imbambas do tunda-a-mujila. Ambos bazamos sem querer; caté parece que é uma estória de faz-de-conta mas Noé.
Kandandus do Soba T´chingange
SERÁ QUE OS TEMPOS ESTÃO MUDANDO PARA MELHOR?
FACTO HISTÓRICO EM 2000 ANOS NO RELACIONAMENTO JUDAICO-CRISTÃ
Por
T´Chingange
PAPA COME KOSHER NO VATICANO E PARTICIPA DO KIDUSH - BENÇÃO AO VINHO, ALÉM DE CANTAR MÚSICA EM HEBRAICO
Fonte: (Itongadol/AJN/Rua Judaica)
A imagem teve um grande impacto sobre as redes sociais em poucos segundos. O ex-cardeal Jorge Bergoglio realizou um almoço com 15 líderes da comunidade judaica da Argentina, que desfrutaram de uma refeição KOSHER e cantaram em hebraico, na própria residência do Papa em Santa Marta, no Vaticano. Uma simples mesa redonda simbolizava um marco na história do diálogo inter-religioso. Algo de diferente aconteceu na residência do Papa Francisco. Os quinze líderes da comunidade judaica argentina, que tiveram a oportunidade de participar de uma reunião com o líder maior da Igreja Católica ficaram simplesmente entusiasmados.
O ex-cardeal Jorge Bergoglio recebeu-os como seus "irmãos" sentando-se amigavelmente em uma mesa cercada por eles, rabinos e líderes da comunidade judaica. "Nada mais será igual. Na minha vida é algo inesquecível ", disse o presidente de uma entidade israelita que participou da reunião. "Ele tem um significado global da presença da comunidade judaica com o Papa." Alguns dos participantes disseram ter a certeza de que foi a primeira vez que a comida Kosher foi servida, e que foi cantado em hebraico, no Vaticano. Uma mesa simples e redonda simbolizava um marco na história do diálogo inter-religioso. "Hine ma tov Uma Naim shevet ahim gam Yahad" foi a música que foi cantada com o Papa, e é o fragmento de um Salmo de David que diz que "como agradável e bonito é irmãos se sentarem juntos". Talvez o momento mais emocionante, e que causou a espontaneidade que reflecte a fotografia supra tão cativante, foi quando o vinho de mesa Kosher foi compartilhado e fez com que todos brindassem um l'chaim (um brinde à vida).
Jorge Mario Bergoglio é o 266.º Papa da Igreja Católica e atual chefe de estado do Vaticano, sucedendo ao Papa Bento XVI, que abdicou ao papado em 28 de fevereiro de 2013. É o primeiro papa nascido no continente americano, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1200 anos e também o primeiro papa jesuíta da história. Tornou-se Arcebispo de Buenos Aires em 28 de fevereiro de 1998 sendo eleito papa a 13 de março de 2013.
Soba T´Chingange
ANGOLA – HUILA . O REINO DOS “CAMURÇOS”
Por
Dy - Dionísio de Sousa (Reis Vissapa)
Se havia algo que era um símbolo de convivência social naquele longínquo planalto da Huíla eram as vilas que rodeavam o Lubango e onde cresceu e morou tanta gente boa. As minhas raízes são “Chibienses” e “Huílanas” algo que me dá e sempre dará imenso orgulho. Eu e o meu primo Jinguba temos muita coisa para contar acerca dessas datas festivas, diria mesmo coisas do arco-da-velha. O encanto dos bailaricos era muito mais apelativo e vencia com facilidade qualquer resistência mais temerosa. Os recintos de festa eram todos irmãos gémeos em matéria de arquitectura e decoração desde a Bibala, Humpata, Chibia, Palanca, Caconda, Caluquembe, etc.
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De forma rectangular, telhado de capim e estrutura em madeira de aspecto rústico. A decoração também não fugia à regra com correntes de argolas de papel de seda partindo do centro e atravessando os salões em todas as direcções. Os bares com uma série de tábuas empoleiradas em barricas de vinho, faziam as vezes de balcão, uns tantos alguidares de cores garridas para lavar os copos com um camarada respeitável para servir a clientela. Na entrada para o recinto, estreita e única, estava outro cidadão cobrando uns patacos por uns bocadinhos de papel de cor indefinida a servir de senhas. Tudo de um encantamento invulgar; mesas dispostas ao redor da pista ornadas com jarrinhas com malmequeres silvestres.
O grande virtuosismo destas festas, eram as orquestras ou conjuntos dependendo do elitismo da comissão organizadora. As bandas eram compostas de músicos que de pai para filho, se foram dedicando à sanfona, bateria, violão e até ao violino ou trompete. Os microfones gemiam de dor fazendo ranger os dentes aos dançarinos. Após o um, dois e três os músicos, cada um para seu lado iniciavam com a marcha da Carmélia Alves sucedendo-se Luís Gonzaga num baião sertanejo. O “Calhambeque” do Roberto era apoteose total do pessoal acelerando nas Cucas e Nocais e o ambiente tornava-se demasiado volátil, propício à confusão; a nossa perna ousava-se entre as pernas das meninas num baião forrobodó. A marcha, não permitia muita aproximação aos “Maboques” das meninas, coisa chata. Por serem precedidos por jogos amigáveis do futebol da tarde entre “Nativos” e “Estrangeiros” do Lubango, era vulgar aparecerem no recinto umas carolas enfeitadas com ligaduras e não raro uns braços ao peito.
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- Porque raio é que o Mosca o nosso guarda-redes havia de se lembrar de atravessar o campo todo e marcar o décimo segundo golo aos Camurços? Onze zero já chegavam muito bem. – Comentou o Jinguba que tinha no cocuruto uma cicatriz de trinta e dois pontos fruto de uma pedrada de um fanático do Humpata Futebol Clube. Duma vez, a turba enfurecida atrás do autocarro arremessou tudo o que tinham à mão, desde o vulgar calhau, garrafas de Macieira vazias e até cadeiras; nesta feita, o Jinguba amolgou-se. Outra vez e, em Caconda onde cumpríamos o serviço militar foi agendado um jogo de futebol de salão entre os Magalas e os “ Nativos” escolhidos na rapaziada local. Um comerciante da terra e velho amigo dos meus tios fez questão de convidar a nossa equipe para uma almoçarada de leitão à moda da Bairrada. Uns Martinis de entrada e algumas garrafas de Cartaxo deixaram-nos maravilhados e gratos. Eu conhecendo histórias da “Peça” devia ter desconfiado de tanta gentileza. Estávamos a envergar o equipamento quando o Jinguba deu o toque a rebate borrando-se pelas pernas baixo e dando inicio a um corrupio geral às latrinas do quartel que acabaram por entupir com tanta caca. Claro que anémicos e desidratados levámos uma coça de seis a zero dos “Nativos de Caconda”.
Certo dia, sem nada de interesse no Lubango resolvemos ir ao arraial do “Reino dos Camurços”. Eu e o Jinguba montámos no meu Mini-Moke e lá fomos empinocados para a Humpata com camisinhas de botãozinho no colarinho e calças à boca-de-sino e claro,… Brilcream para sustentar as popas. O recinto estava praticamente vazio mas, havia uma quantidade aceitável de moçoilas que nos olharam com alguma cortezia. Tudo foi bem até o Nelson Ned começar a entoar no gira-discos, “ Tarde de Domingo”. Quando o romântico brasileiro se calou o descontentamento estava estampado no rosto dos velhos e das velhas que não tinham apreciado lá muito a nossa maneira de agarrar suas filhinhas, convenhamos com algum aperto. Fiz sinal ao Jinguba para irmos até ao bar e de caminho segredei-lhe que o ambiente estava pesado… pronuncio de desgraça.
Os bravos de Caluquembe
Nestes lugares, toda a gente é família… Um é primo de Beltrano que por sua vez é primo de Sicrano e por aí fora; por essa razão não é fácil arranjar aliados em tempo de fuga.
- Duas Cucas por favor. – Solicitou gentilmente o Jinguba, tendo presente na memória o azarado jogo de futebol. O cavalheiro de suíças longas, pele curtida e um farto bigode negro olhou-nos como se fossemos uma praga de salalé, enquanto retirava de uma celha apinhada de gelo as duas cervejas. Pespegou com elas na tábua do balcão com tanta força que foi um milagre não se estilhaçarem; este gesto ameaçador devia-nos ter alertado para encetarmos uma fuga a duzentos à hora. Quando o Jinguba em má hora pediu dois copos ao Humpatense e estes os colocou à nossa frente sujos de vinho, senti um arrepio na espinha - Mas esses estão sujos de vinho; reclamou à cautela o meu amigo - Estão quê? Eu já te dou os sujos. – Rosnou o Camurço. Não pensei duas vezes, larguei uma nota de cinco escudos no balcão e gritei ao Jinguba: – Foge que se faz tarde “mermão”. Acho que bati a milha até à porta estreita do recinto onde levei um pontapé nos fundilhos do primo do Bigodes. Abençoado Mini-Moke que não tem portas e onde entrámos de mergulho. O ponteiro bateu nos cento e oitenta a descer a serra.
As opções do
Soba T´Chingange
UMA MALA DE FOLHA-DE-FLANDRES – Velhos quebrantos …
Monangamba - trabalhador sem especificação, faz-de-tudo (por vezes pejorativo).
Por
T´Chingange
Com a persistência de uma formiga diligente dou-me apreciando a apagada vida de cronista avulso; corroendo o tempo como o salalé, envolto nos cânticos de cigarra ou a tanajura após as chuvas ou ainda o incansável cupim que desbaste às madeiras apodrecidas. Admiro o austero silêncio no recolhimento das letras, dando continuidade a um entretém buscado nas omissões de acomodada gente. Sem vontade de executar grandes feitos ou correr grandes riscos, busco nas almas pasmadas os sussurros de prazer, cochicho entre uma confusão de vozes discutindo mil assuntos com cheiros de almas, ora novas, ora velhas.
Não raras vezes assentado com a sorte de lembrar, falo baixinho dos costumes portugueses nas noites de São João e São Pedro com as raparigas queimando alcachofra, que plantadas em vasos nos alpendres das janelas, grelavam sortes de namoro. Também estou grelando sortes matutando no antigo costume de ouvir nos bochechos de água à meia-noite o nome de quem nos quer bem. Com requebros de etiqueta, gestos de conveniência e risos de semblante, farisco nem sei o quê nos engomados escritos, esperando serventia com paramentos necessários para os armar em altar.
E, foi em cima de uma mala de flandres já com manchas de ferrugem e pintalgada das moscas que pousei meu manuscrito. Umas travessas em madeira de castanho rebitadas com tachas em tempo douradas, eram encobertas por uns trabalhados naprons pendendo em lantejoulas para os lados. No centro desta havia um tabuleiro de cerdeira encerado parcialmente com as velas usadas, de quando em vez nos castiçais de cedro torneados. Havia uma toalha de rendas de bilros meio enrolada no outro extremo da mala colonial. Por detrás desta e na parede do sótão um Cristo em marfim pendia sua agonia em uma cruz de azinho. Esta mala foi levada para Angola no ano de 1948 cheia de salpicão embebido em azeite de oliva, queijos da serra e presuntos em sal; regressou de lá no ano de 1975 com estatuetas kiokas, missangas e muita saudade prensada entre imbambas de kibaba e indianuno.
O Soba T´Chingange
OS LULASÍADAS - Paródia de "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões – 2ª de 3 partes
As escolhas de
T´Chingange
Xicululu: - Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo, cobiça
O Autor: Lúcio Wandeck
Que me perdoe o poeta que tudo viu, se vos parodio inspirando-me naquele que nada sabe, nada escuta, nada lê e nada vê!
Deste ócio parlamentar sem mais temores,
Alcança os que são de fama, amigos
Trezentos picaretas e graus maiores;
Encostando-se sempre nos antigos
Companheiros de cachaça e assessores;
Foram anos dourados, entre os finos
Lençóis de fio egípcio, puros linhos;
Se esta gente que busca Ministério.
Cuja valia e obras tanto acusaste,
Não queres que padeçam vitupério,
Como há já tanto tempo que ordenaste,
E ouças mais, pois não és juiz direito,
Dar razões a quem sucede que é suspeito.
Passando ao largo o vento acalma
Mas não duraria muito a calmaria
Eis que um falso amigo denuncia
Que um senhor falto de cabelos
Traz malas cheias de alegria
Mês a mês, com acertada pontaria,
Pontualidade de antemão agradecida
Pelos súbditos que dançavam a quadrilha.
Entre gentes tão fiéis e tão medrosas,
Mostra quanto pode; e com razão,
É tão fácil entre ovelhas ser leão.
(Segue...)
O Soba T´Chingange
OS LULASÍADAS - Paródia de "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões . 1ª de 3 partes
As escolhas de
T´Chingange
Xicululu: - Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo, cobiça
O Autor: Lúcio Wandeck
Que me perdoe o poeta que tudo viu, se vos parodio inspirando-me naquele que nada sabe, nada escuta, nada lê e nada vê!
Os votos e os ladrões assinalados
Que do nordeste agreste lulistano
Por artifícios nunca d'antes perpetrados
Passaram inda além das maracutaias,
Sem perigos e guerras esforçados
De quem vive na política gandaia
E da gente humilde afanaram
A grana com que tanto enricaram;
E também as memórias ingloriosas
Daqueles sem terra que foram se apossando
Com engodo e fraude das terras produtivas
Que do norte ao sul andaram invadindo,
E aqueles que por obras viciosas
Se vão da lei sempre se lixando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cassem do vernáculo e da gramática
Os erros nos discursos que fizeram;
Cale-se de Machado e de Queirós
Os textos sublimes que escreveram;
Que eu canto o peito ilustre Lulistano,
A quem as Martas e Matildes obedeceram.
Cesse tudo o que o PT antigo canta,
Que outro PT apequenado se alevanta.
(Segue...)
O Soba T´Chingange
"BAFÓMETRO" – O tempo, é a semente do Universo…
Por
T´Chingange
Há algo de errado no campo da religião. Em regra, todas elas prometem ajuda e salvação à humanidade tal como o fizeram os primitivos deuses que em tempo de gigantes usaram avançadíssimas armas para controlar os povos. Todos os dias, inconformados com novas formas de estar, nos familiarizamos com nosso mundo, outros valores, ideias e ideais que nos são impostos a contragosto; ideais que forjados e desenvolvidos durante milénios desmoronam agora como pedras dum muro mal cimentado. O desvendar de muitos mistérios dos idos tempos, terão de ser examinados à lupa por arqueólogos que interpretem os extintos avanços civilizacionais a partir do Homo Sapiens. Os ciclos foram sucedendo com avanços e recuos que só o tempo, a semente do Universo, pode clarificar. Por todo o globo terrestre avultam vestígios muito mais concretos que simples sonhos.
Só a partir do século IV, em função dos conceitos mais espirituais, a literatura começou a ver “os filhos de Deus” como a piedosa linhagem dos “filho dos homens” como a descendência depravada de Caim. Os conhecimentos desse antanho eram desenvolvidos em questões de astrologia, filosofia e matemática; será um mero acaso a altura da pirâmide de Kéops multiplicada por um bilião corresponder à distância entre a Terra e o Sol, 149.450.000 km? Será um acaso que o perímetro da circunferência circunscrita ao quadrado da pirâmide dividido pelo dobro da altura da mesma tenha como resultado o valor de Pi de 3,1416…? Que mensagem quiseram passar e, que ainda está por interpretar!
É normal comer pela boca, mas, se eu desejar posso tentar comer pelos ouvidos; sou livre para o fazer mas, não posso pretender que as pessoas ao meu redor aceitam minha atitude como algo natural, certo, normal ou próprio. Nossa geração perdeu o sentido de sua própria natureza vivendo quase em função do prazer físico, afirmando ser isso, o amor. A todo o momento nos assediam a aceitar o que por natureza não é aceitável ou próprio de animais irracionais; por mais que repita a si mesmo que isso é correcto, que o que faz é bom, a realidade é totalmente díspar disso. A natureza de se ser humano, com faculdades físicas, mentais e espirituais, rejeita inconscientemente essas adulterações. Estamos nitidamente a caminho de uma nova Sodoma e Gomorra com o beneplácito dos governos e comunicadores sociais que usando seu “lobby gay” a todo o momento nos tentam desviar, como nos idos tempos de Ló, descritos nos escritos de Génesis. Acredito piamente que os tempos finais serão como aqueles. Esperemos… o tempo, é a semente do Universo.
O Soba T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
fogareiro da catumbela
aerograma
NAÇÃO OVIBUNDU
ANGOLA - OS MEUS PONTOS DE VISTA
NGOLA KIMBO
KIMANGOLA
ANGOLA - BRASIL
KITANDA
ANGOLA MEDUSAS
morrodamaianga
NOTICIAS ANGOLA (Tempo Real)
PÁGINA UM
PULULU
BIMBE
COMPILAÇÃO DE FOTOS
MOÇAMBIQUE
MUKANDAS DO MONTE ESTORIL
À MARGEM
PENSAR E FALAR ANGOLA