ÁFRICA DO SUL - TERRA AFRIKANER
Por
T´Chingange
Nós, seres humanos, como num grande aquário e como peixinhos, vamo-nos adaptando às mudança de governos, às disposições por eles impostas, às novas formas de vida com todos os benefícios da tecnologia monitorizada, como num “big brother“, com coisas e utensílios variados adquiridos por nós porque nos dão conforto. Se colocarmos um sapo em um recipiente com água fria, ele ali ficará coaxando de contente mas, se formos aquecendo a água de forma suave e gradualmente ele sapo, vai-se adaptando; o sapo não irá fugir e morrerá fervido. Mandela foi eleito presidente da África do Sul a 9 de Maio de 1994 em terras do cabo da Boa Esperança perante a presença de seus dois Vice-presidentes Thabo Mbeki e Frederik de Klerk. Falou ao país logo a seguir na Praça da Igreja, local aonde a 11 de Fevereiro de 1990 também falou ao país após ter sido libertado da prisão.
A comunidade Bóher ciente de sua fragilidade pelas muitas vicissitudes porque passaram, sempre se resguardaram a uma dissimulada vigilância cientes de que acomodando-se às mudanças, tal como o sapo, poderiam definhar-se adormecidos na inépcia como que em banho-maria de entorpecer; além do mais não poderiam ficar indiferentes às mudanças pela independência seguidas de guerras nos países limítrofes de Angola, Moçambique e Zimbabwe, antiga Rodésia. Não deixaria de ser preocupante a proclamação da soberania do kwazulu/Natal pelo Rei Goodwill Zwelithini exortando seus súbditos a defendê-la; nesse então, o ainda presidente Frederik de Klerk minimizou a proclamação classificando-a como uma declaração politica e, não um acto constitucional.
Não obstante isto, foi obrigado a demitir 3 oficiais-generais da polícia por terem fornecido armas ao Partido da Liberdade/Inkhata, também designado de 3ª força. Mas, nisto de conflitos, quem não os quer, é quem sabe as verdadeiras consequências de uma guerra. O General Constand Viljoen, que era Comandante-chefe das forças armadas Sul-africana e líder da Frente da Liberdade (LF) continuou com inteligência e moderação a defender os ideais do povo Afrikaner que anseia pelo reconhecimento da criação do seu próprio Estado. Registou por fé, a fixação de fronteiras do “Volkstaat” sem o uso da força militar, conseguindo do ANC a declaração de que o projecto do Estado Bóher é uma realidade e que, negociações nesse sentido prosseguiriam com o próximo governo a sair do acto eleitoral a seguir.
Nelson Mandela toma posse como Presidente da República da África do Sul a 10 de Maio de 1994 em Pretória terminando com os 40 anos do regime segregacionista. Tudo o dito se mantêm de pé com os pacíficos a virarem duros e os duros a se tornarem pacíficos. Tudo pode mudar aonde ainda nos dias de hoje subsiste o crime, crises que se arrastam provocando alguma instabilidade a fim de se criar condicionante ao ser humano e, por forma a seguir sistemas novos porque, as pessoas podem ser transformadas em nada pelo uso de manobras ou instrumentos saídos da própria sociedade, da corrupção galopante com ganhos fabulosos em comissões, exercício do compadrio e sobre facturamento de obras oficiais sob seu controlo.
Cada vez mais as pessoas são controladas pelo dinheiro, pela economia e, cada vez mais nossos recursos estão sob a influência de outras pessoas, gente de outras partes do mundo com outros governos, outros costumes, outras religiões e ideologias. O problema residirá sempre porque os governos são feitos de pessoas e assim que se dá poder a alguém, isso nunca será o bastante. Alguém terá sempre no instinto natural humano de acumular mais poder. Tome-se como exemplo os casos daqueles países limítrofes, Angola. Moçambique e Zimbabwe aonde campeiam medidas despóticas fazendo leis descabidas, simplesmente porque lhes falta preparação, atitude e idoneidade.
O Soba T´Chingange
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