" A Cruz da 1ª missa no Brasil" - 4ª Parte
O aleijadinho - Mestre António Lisboa
Para além do aspecto artístico que se deve, em Braga, a várias campanhas de trabalho que culminam com Carlos Amarante, e, em Congonhas do Campo, ao mestre António Fernandes Lisboa, uma particularidade do mestre brasileiro contribuiu para a divulgação da obra: uma enfermidade incurável, que lhe roeu as mãos e fez perder o uso dos pés, não impediu a sua total dedicação à arte da escultura, e granjeou-lhe o apelido de Aleijadinho, nome por que é geralmente conhecido.
As semelhanças podem ser apontadas em várias outras cidades mineiras, como Ouro Preto, São João del Rei eDiamantina. Existem mesmo alguns casos em que a reciprocidade de influências é de admitir, como acontece com as igrejas de plantas elípticas com torres redondas, de Ouro Preto e São João del Rei, que surgem depois também na região do Minho, nomeadamente em Barcelos e Braga.
Padre Manuel da Nóbrega
A magnificência do barroco aponta, por si mesma, para uma realidade marcante das relações entre Portugal e o Brasil, no período correspondente ao florescimento deste estilo. É a concretização do sonho da riqueza, não apenas na extracção de madeiras caras e produção do tabaco, mas sobretudo nas jazidas de ouro e de pedras preciosas, que começaram a ser descobertas pelos fins do séc. XVII, e vieram alimentar o fausto e esplendor dos reinados D. João V e de seu filho D. José. Da ostentação dessas riquezas vindas do Brasil, nesse período, temos no coro alto e nas caixas dos órgãos da Sé Catedral de Braga “o mais espectacular conjunto barroco do género no País”. Todo esse conjunto é trabalhado em madeira de jacarandá da Baía, vulgarmente conhecida por “pau santo”.
Uma época
Os monumentos religiosos sempre foram um bom reflexo das tendências artísticas e decorativas de cada época. A profusão da talha dourada do barroco bracarense reflecte bem o fausto de uma época, em parceria com os monumentos do barroco mineiro, comungando do mesmo espírito e da mesma exaltação da riqueza comum. A tradição popular do “brasileiro”. No século XIX, a forte corrente emigratória das gentes do Minho para o Brasil foi intensa, porque os trabalhadores do campo eram muito mal pagos ou não tinham trabalho, e a indústria não se desenvolvia. A língua aproximava os dois povos e a facilidade em arranjar contratos faz com que os portugueses, de trouxa na mão, e movidos pela esperança de um sol doirado, atravessem o oceano em barcos a vapor.
Dados de Manuela Gama & José Gama da Faculdade de Filosofia UCP - Braga
(continua...)
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