FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
"Assim não brinco "
No Brasil, o maior país consumidor de "telenovelas", há uma forma própria de relatar e observar a realidade no qual o elemento drama, está sempre presente. Os personagens da notícia estereótipos da vivência social, de vilões, fracos, justos, injustiçados e justiceiros, convivem no dia-a-dia e a cada edição do telejornal, nos jornais ou revistas. Num mundo de cada vez maior exposição, políticos, empresas e empresários personalizam em um dado momento esse papel de actor. A sua retratação, dependerá muito da sua própria actitude. Na prática e, em questão do escãndalos, o caminho a percorrer, não é o de fazer o que já está feito mas, avançar sobre outros campos, outras necessidades, para que outros problemas da sociedade brasileira possam vir ao de cima, oxigenar-se à luz tais como: a pedofilia tão vulgarizada e tão comum, do assédio sexual, da defeciente formação básica na escola, a falta de apetrechamento aos orgãos de ensino, segurança e saúde, o uso indevido de acessorias comendo despilfarros do erário público, a falta de acesso à higiene básica e normas de salubridade nas cidades com esgotos a céu aberto com porcos e galinhas chafurdando em fetos, restos de visceras e maus cheiros de margens nojentas, o preconceito da cõr desperdiçando o arco-iris social da raça humana, do laxismo no trato do cidadão pelo poder público e gente impreparada para cuidar dos demais, a austeridade e prepotência inchada em gente sem mais valia do que pura sacanagem ou vilanagem no uso do mando e desmando entre tantos maus exemplos de conduta. Assim não brinco!
Cactos . Tarsila do Amaral
E, quantas vantagens pecuniárias se celebram em negócios entre duas empresas ajustando preços em prejuízo do consumidor; e, o preço excessivo que se paga em produtos com peso roubado e embalado com valor adulterado, ou mesmo contas de soma com um factor extra e constante adicionado à factura sem maior explicação. Como é que se comprende que o leite tão básico para a alimentação infantil esteja mais caro do que nos países da Europa, da linha da frente mas, sem gado nem pastos. E, a constante pressão ao consumo "compre agora e pague depois" em prazos de vida dinossáurica e, que forçosamente resultam num endividamento da família, da sociedade; isto tudo assediado pelos mídia e a banca exploradora cobrando taxas para uma qualquer operação. A velha lógica " tudo que a lei não proibe" é usada e abusada exaurindo leis, esvaziando regulamentos, omitindo o ponto e a vírgula a pretexto de interpretação dúbia. Assim não brinco! E, desde quando no Brasil, rico vai para a cadeia. Pobre é forçosamente ladrão e se for negro agudiza o crime. Nisto que não só consta, como transparece, o Brasil, só será rico, mesmo,...quando acabar com toda essa pobresa.
Moamba do Brasil: Negócios escuros, ilicitude, candonga, tráfico clandestino.
Moamba de Angola: Prato típico de Angola com galinha, pirão, farinha de mandioca, óleo de palma e quiabos.
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