FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
"Escândalos na Lusofonia e Jornalismo - 2ª Parte"
Jornalismo e interesse público
Um jornalista, mesmo embuído da mais nobre missão profissional, pode ser o autor intelectual de um crime, protagonizando uma farsa, noticiando a informação nubelosa ao seu público. Decerto, haverá casos de que com o pretexto de que o interesse público está acima de tudo e, de que a imprensa existe para informar esse mesmo público. A mídia, que debate contradições de outra instituições, frequentemente amordaça-se no momento de discutir suas mazelas, inconfidências protegidas sob sigilo judicial, alvoraçando os tão propalados códigos de conduta. Claro que há jornalistas que roubam documentos, que se apresentam com falsa idntidade, que gravam conversas às escondidase agindo acima da lei. A mídia não possui ética especial nem está acima da lei para justificar actitudes orvalhadas só que, às vezes, muitas vezes, há uma cortina institucional aonde todas as questões se apresentam como de "interesse público" com o argumento insufismável de que a imprensa é uma actividade privada.
Supremacia
Normalmente, um restaurante que desrespeite normas sanitárias ou do estipulado em clausulas de alvará, será exposto pela mídia à execração e ficará sem clientes; todavia, um jornalista, quase sempre está imune a esse rigor ou risco; não fica exposto públicamente e, quando muito em caso extremo, é afastado temporáriamente ou demitido pelo jornal. Em geral, o sistema de avaliação à ética do jornalista peca com excessiva complacência, comportamento próprio das corporações fechadas, uma questão interna. Os escândalos tanto no Brasil, como em Portugal ou Angola, têm quase sempre o detonador dentro do aparelho do estado. Nestes países é prática o procedimento comum, que vem da mesma herança cultural, remetendo ao tempo dos Filipinos ou Manuelinos do século XVI em que o Estado surge sempre com um "selo real" muito natural da oligarquia da "Coroa". Nos países do CPLP, (Lusofonia) os escândalos acabam quase sempre por receber autenticação do Estado.
Bibliográfica de consulta: A era do escândalo de Mário Rosa ; escritos de Luis Nassif, jornalista de Toledo - Brasil
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