A primeira tentativa de fazer circular um feixe de milhões de protões no acelerador LHC, o mais potente do mundo, começou com sucesso às 8.30h de Lisboa, no Laboratório Europeu de Física de Partículas. A experiência procura simular os primeiros milésimos de segundo do Universo.
Minutos depois efectuou-se uma segunda tentativa de injectar protões, informaram responsáveis do CERN.
O objectivo é conseguir que as partículas dêem uma volta completa ao enorme túnel de 27 quilómetros que constitui o Grande Acelerador de Hadrões (LHC na sigla inglesa), antes de realizar experiências com colisões de protões, para tentar identificar novas partículas elementares.
A evolução dos acontecimentos é, no entanto, desconhecida, reconheceu numa conferência de imprensa Lyn Evans, director do projecto do LHC.
"Não sabemos de quanto tempo vamos precisar" para conseguir que circulem os protões de forma estável, disse.
O primeiro lançamento de partículas até ao acelerador fez-se no sentido das agulhas do relógio, explicou Evans.
"Iremos confirmando que cada um dos elementos da máquina funciona, um por um", acrescentou.
De qualquer forma, hoje não se farão lançamentos em sentidos opostos, pelo que não se produzirão colisões de
partículas.
Projecto faraónico
O projecto faraónico juntou milhares de cientistas do mundo durante 20 anos e procura simular os primeiros milésimos de segundo do Universo.
O Large Hadron Collider (LHC), projecto que o Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN) desenvolve há mais de dez anos, é considerado a experiência científica do século e vai permitir recriar as condições do início do Universo, há cerca de 13,7 mil milhões de anos atrás.
Desde 1996, o CERN construiu a 100 metros debaixo da terra, perto de Genebra, na Suiça, um anel de 27 quilómetros de circunferência, refrigerada durante dois anos para atingir -271,3º Celsius.
À volta deste anel estão instalados quatro grandes detectores, no interior dos quais vão produzir-se colisões de protões numa velocidade próxima da da luz.
Em plena força, 600 milhões de colisões por segundo irão gerar uma floração de partículas tal como aconteceu no início do mundo, algumas das quais nunca puderam ser observadas.
No entanto, só daqui a alguns meses, quando se comprovar a evolução do funcionamento, é que haverá colisões de partículas.
"Certamente que hoje não vai haver uma grande descoberta. O que os nossos físicos estarão a fazer é olhar para os monitores da sala de controlo e verificar que o detector está a funcionar", explicou Ana Henriques Correia, uma física portuguesa envolvida no projecto desde o início, e que nesta nova fase estará envolvida nas calibrações do calorímetro e análise das partículas que vão ser produzidas no detector.
"Tanto o acelerador como os detectores vão necessitar nos próximos meses de um processo de optimização e de ajuste de calibração até estarem 100 por cento operacionais", acrescentou, salientando que o que está planeado é que nos próximos meses "aconteçam as primeiras colisões e que a energia da colisão dos protões atinja a sua intensidade máxima no espaço de um ano".
Só então estarão criadas as condições para o estudo de novos fenómenos, através da recriação das condições que se produziram instantes depois do Big Bang.
As partículas serão dirigidas graças a 9.300 ímanes gigantes supracondutores.
O objectivo final desta grande experiência é poder dar resposta a muitas perguntas sobre a origem do universo, entender por que a matéria é muito mais abundante no Universo do que a anti-matéria, e chegar a descobertas que "mudarão profundamente a nossa visão do Universo", afirma o director do CERN, Robert Aymar.
Uma das aspirações dos cientistas é encontrar o hipotético bosão de Higgs, uma partícula que nunca foi detectada com os aceleradores existentes, muito menos potentes que o LHC.
Situado em Genebra, o CERN é um organismo europeu propriedade dos seus 20 Estados-membros, entre os quais Portugal.
O projecto, para o qual contribuíram os países europeus, mas também os EUA, Índia, Rússia e Japão, custou 3,76 mil milhões de euros.
Na construção do LHC participaram mais de 10 mil cientistas e engenheiros de 580 universidades e de cerca de 100 nacionalidades.
Um artigo da BBC indica que a Terra pode enfrentar agora uma nova ameaça… Para além do Aquecimento Global, da fome provocada pela alta dos preços do alimentos, do sempre possível conflito nuclear e de um impacto de um asteróide, parece que segundo a BBC existe também uma possibilidade - remota - mas ainda assim uma possibilidade que o LHC (“Large Hadron Collider”) o Super ciclotrão possa criar um… Buraco Negro não-evaporante capaz de engolir toda a Terra e até talvez o nosso Sistema Solar.
"foi pena não ter encontrado videos em Portugues tão completos como este"
Será o fim do planeta, vamos vêr.....
N´Dalatando
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