DESTINOS . Morre um capim, nasce outro… Todos nós exercitamos a morte através do sono e a ressurreição ao abrir os olhos...
Por
T´Chingange
Quero andar direitinho, com roupa limpa e com cabelos na cabeça, disse um dia Chico Xavier, um homem que psicógrafou mais de 400 livros de mortos ilustres que pregavam a paz e estimulavam a caridade. Para milhares de admiradores fervorosos ele foi um santo mas, para os descrentes foi no mínimo, um intrigante personagem. Ele definiu-se como uma parede arruinada e, sobre a qual se pregavam cartazes anunciando os ensinamentos de Jesus. A quem lhe cobrava uma postura de santo ele respondia: “Nós precisamos de harmonizar a doutrina sem demónios nem anjos e, quando alguém for promovido a anjo, ninguém o saberá porque a nomeação vem lá de cima”. Chico Xavier relembra amiudadamente Gandhi afirmando: “Se um dia um único homem atingir a mais elevada qualidade de amor, isto será o suficiente para neutralizar o ódio de milhões”. Dito isto, será bom silenciar mentalmente alguns instantes para pensar que “servir é o destino de muitas almas”; bondade assim só se consegue de quem está em comunhão com Deus pelo serviço ao próximo.
Afinal de contas, ao longo da vida, todos nós exercitamos a morte através do sono e a ressurreição ao abrir os olhos pela manhã. Chico aprendeu a viver apenas com o necessário e, afirmando que não havia mérito algum no amealhar sem dar; que o importante seria perdoar e se doar sem esperar nada em troca. Para quê acumular tanto? Dizia Xavier amiudadamente na forma d interrogação. Existem pessoas que possuem cinquenta sapatos; aonde vão arrumar cem pés? Interrogava-se aos demais. Brincando com a vida, dizia ter nascido em um primeiro de Abril e que, diriam então que ele era uma grande mentira! Sempre desdenhou dos muitos títulos de distinção e de cidadão honorário, das medalhas, trofeus e comendas.
Lembro que escrevo isto em uma terra aonde no mundo da diáspora portuguesa, países dos PALOPS, há o maior número de comendadores por quilómetro quadrado, África do Sul. Acompanhado por seus fantasmas, Chico diria “Louvado seja o senhor que me permite resgatar o passado e desejar melhorar-me pelos processos ocultos do corpo”. Xavier dizia que era só um tijolinho na grande construção que é o mundo. Após um mergulho neste universo marcado por dor, saudade, esperança e desconfiança, há um terreno movediço onde o consciente e o inconsciente se encontram e, onde os riscos de fraude ou de auto-sugestão são permanentes. Chico morreu no seu tempo, com 92 anos de idade. Morre um capim nasce outro, diria ele de novo, estando entre nós, fisicamente.
kisanji é oriundo de Angola, também conhecido pelo nome de tyitanzi . Na forma simples, é uma tábua estreita, de forma rectangular, onde se fixam uma série de lamelas de bambu ou metal, com tamanho diferentes produzindo notas distintas. Por cima delas, é colocado um travessão, apertado por ganchos. As lamelas, são normalmente espatuladas e levantadas dos lados.
O soba T´Chingange
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