Quarta-feira, 28 de Setembro de 2022
KALUNGA . XXX

KIANDA COM ONGWEVA NAS FRINCHAS DO TEMPO - XV de várias partes…

– Crónica 3257 de 16.03.2022 na Pajuçara de Maceió – Republicada a 28.09.2022 em AlGharb do M´Puto

Episódio em Madrid com Jerónimo Pieter e, um tal de Conde de Sant German.

Ongweva é saudade  

Por  soba002.jpg T´Chingange (Ochingandji) – No PortVille da Pajuçara em Alagoas do Brasil e Lagoa do M´Puto

cafu15.jpg  Museu do Prado em Madrid com a kianda Zachaf Pigafetta, o irmão Januário Pieter, mais o Conde de San German. Não fosse o ipad e o andróide e, nos teríamos perdido entre tantos turistas a laurear a pevide, tanta gente sem fazer nada, a consumir o erário para verem pinturas e mais pinturas. Eles tinham compromissos no aquietar de almas desavindas e por isso acho que nem saborearam tanta arte. A todo o momento falavam com estalidos desassossegos com gente de longe, Talvez Orândia, Ovoboland, terra de khoisans Niassaland ou lá no Kwazulu…   

Aproveito por isso falar um pouco do entrelaçado de malambas já faladas entre nós a fim de arrumar os eventos vindouros, do futuro mesmo, para que se compreenda o desfecho da estória-mussendo. Sendo assim, relendo a origem de Saint Germain, sabe-se muito pouco pois ainda hoje é desconhecida, mas o que sabemos é que marcou presença a partir do século XVlll pelas cortes da Europa destacando-se como diplomata em Génova, Paris, Londres, São Petersburgo, Índia, África, China e outros lugares.

silva7.jpg E, logologo tinha de aparecer um cara de pau a fim de me atezanar a estória que até estava tão bem delineada de verosímil, pópilas… Ele, com frequência refere ser filho de um príncipe oriental talqualmente como eu ser Niassalês. O certo é de que sua idade tal como as demais kiandas, sendo indefinidamente falíveis, têm a particularidade de quando necessário tornar-se numa normal figura de gente.

Niassalândia (actual Malawi) foi assim denominada por causa do Lago Niassa de onde originaram Januário e Zachaf Roxo – tinha mesmo de o ser! Um carapau não anda só, tem seu cardume. Em setembro de 1859, o explorador e missionário escocês David Livingstone torna-se supostamente o primeiro europeu a avistar o lago*, o terceiro maior da África. Um dos encontros foi exactamente com o Conde de San German, que por ali se envolvia em actividades missionárias e comerciais britânicas.

silva p2.jpg Na década de 1880, Portugal reivindicou o território em virtude de sua presença na colónia vizinha de Moçambique mas a Grã-Bretanha, uma secular nação amiga da onça, resistindo às reivindicações portuguesas, a 14 de maio de 1891 proclamou um protectorado sobre Niassalândia. E, assim se tornou parte da Federação da Rodésia e Niassalândia em 1953. Após a dissolução da federação, alcançou independência total a 6 de julho de 1964 como a República do Malawi.

Acho que não vou ter tempo de dar meu parecer acerca do Museu do Prado porque esta gente só nas apresentações, perdem-se nos entretantos das suas reminiscências e assim e agora por intermédio destas três kiandas é-me é dado conhecer toda a arte de velhacaria que invadiu o dito mundo moderno através dos arautos da verdade. Vou-vos falar, a estória é toda ela muito mentirosa: Os primos Ingleses e Americanos que continuam a ditar leis aos outros povos, sabendo à partida que é tudo uma utopia ou farsa comem-nos a moleirinha.

silva00.jpg Nós, que estamos vivendo os problemas que nos cercam, podemos dar a importância devida ao que engloba este nosso recente passado para nos rectificarmos ou ponderarmos sobre o nosso futuro. Sabemos bem o que ocorre hoje nestes territórios de uma gestão catastrófica de puros ditadores. Terei de falar, o Prado ficará lá para o fim. A Grande Traição é o título das memórias publicadas em 1997 por Ian Smith, último primeiro-ministro da Rodésia.

Sua obra oferece um interessante panorama da história desta importante parte da África austral e relata minuciosamente como os nossos “amigos” britânicos e Estado-Unidenses não descansaram enquanto não lançaram o calvário naquele pedaço de chão. Fez-se luz! A requerida paz, lei e ordem, factores fundamentais para qualquer evolução autêntica e segura, foram sacrificados em favor da hipocrisia, da irresponsabilidade, da expediência.

cafu32.jpg As nossas três kiandas (Zachaf Pigafetta, Januário Pieter e Conde de San German) andavam por ali fazendo seminários, tentando introduzir nas mentes pensares pacifistas tendo sido logrados em toda a linha. A mais interveniente foi o Conde de San German mas mesmo esta, esfumou-se. Foram as memórias de Iam Smith que interessaram particularmente aos portugueses, euro-africanos genuínos e pioneiros, escandalosamente imolados e esbulhados pela traição doméstica a soldo de uma conspiração internacional - tragédia odiosa que brada aos céus e clama por justiça! Bem! Já estou no item oito e tenho de acabar por hoje…

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Nota* O sertanejo português Silva Porto já era conhecedor do lago Niassa e das Cataratas Vitória do Rio Zambeze pelo que deu posteriores indicações a David Livingstone! O feito de Silva Porto não ficou registado em papel tendo resultado nesta nova convicção de que foi Livingstone o primeiro europeu a lá chegar. Em interpretações posteriores àquele feito e dando resposta a um jornalista que mencionou Silva Porto como tendo sido o primeiro descobridor daquelas topografias, a isto respondeu que nunca dissera ter sido o primeiro homem a ali chegar mas sim que foi o primeiro branco europeu. Foi nítida a sua prosápia no rebaixar Silva Porto, colocando-o como um assimilado de segunda categoria; algo que os anais da história tentam relegar dando alvissaras aos sempre altivos ingleses, as cinco estrelas do Mundo… As novas leituras fazendo justiça à verdade já referem «« David Livingstone foi um missionário e explorador britânico que se tornou famoso por ter sido um dos primeiros europeus a terem explorado o interior da…»»»

(Continua…)

O Soba T´Chingange (Otchingandji)



PUBLICADO POR kimbolagoa às 09:08
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Quarta-feira, 3 de Abril de 2019
XICULULU . CII

TEMPOS QUENTES03.04.2019 
MALAWI – NIASSA . No vale do Rift - O esquecimento existe mas, nós não somos só silêncios – Cada qual tem o seu Rift... 4º De várias partes
Por

soba0.jpeg T´Chingange - No Nordeste brasileiro
Os Angolanos que nunca querem ficar atrás nestas descobertas, numa conversa de cacaracá, o Boniboni disse: - Têm que vir aqui nas barrocas da Luua destabilizar os defuntados ossos dos mais que passados primos da Luzia porque aqui, tem por demais, montes de ossadas pré-históricas meu... (é um comentário pouco sério! Não façam caso!). 

rift12.jpg Nós, os TUGAS, somos, em verdade, ainda, um enigma indecifrado. Só sei que os Angolanos nunca provarão que os Tugas, nunca por ali passaram, que nada por ali, fizeram - por mais que tentem!... Do já dito em 3ª parte, conclui-se haver no Vale do Rift evidências de que as depressões já está ocorrendo quando a crosta terrestre se estica e se quebra.
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Segundo David Ferguson, na região distante do norte da Etiópia, centenas de falhas e fissuras se têm formado ao longo do tempo. O continente africano está-se dividindo em dois à medida que a costa leste da África se rompe lentamente do corpo principal do continente - o magma que se ergue para dentro da crosta continental acima, estende-se até o ponto de ruptura.

rift11.jpg A África está literalmente sendo dilacerada pelas costuras enquanto falamos; não pela guerra, mas pela tectónica de placas. O resultado acabará por ser um enorme novo continente, deixando a África sem o seu Chifre. A razão é a de que um desejo geológico da falha, corre pelo lado leste do continente, que eventualmente será substituído por um oceano.
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Com o tempo isto resultará em um novo continente que levará consigo a ilha para Madagáscar. Acredita-se que, talvez daqui a 10 milhões de anos, toda a fenda tenha sido inundada, separando a porção mais oriental da África em um continente inteiramente novo. À medida que a placa africana se rompe lentamente, várias depressões e falhas dentro da fenda leste-africana já foram preenchidas pelos mesmos lagos maiores e mais profundos do mundo a saber: Tukana, Albert, Victória, Tanganyca, Rukwa e Malawi ou Niassa.

rift10.jpg No Quénia, o vale é mais profundo a norte de Nairobi, e exibe lagos pouco profundos mas com elevado conteúdo mineral. Por exemplo, o lago Magadi é quase soda sólida (carbonato de sódio) e os lagos Elmenteita, Baringo, Bogoria e Nakuru são todos extremamente alcalinos. O lago Naivasha tem fontes de água doce, o que lhe permite ter uma elevada biodiversidade.
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Andei por aqui recentemente e pude verificar na topografia algo que indicia o que se obtém nas várias informações. A parte final do vale junta-se formando o lago Niassa, um dos mais profundos do mundo, alcançando os 706 metros. O lago separa o Malawi da província moçambicana do Niassa chegando ao vale do Rio Zambeze, onde o vale do Rift termina. 

rift01.jpg Levanto aqui a questão se estas actuais mas, cíclicas tempestades, furacões do qual originam grandes inundações não o serão por via destas lentas depressões. Dentro de alguns milhões de anos, a África Oriental será inundada pelo oceano Índico tornando-se uma grande nova ilha na região da costa leste de África. 
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No vale do Rift têm-se depositado, ao longo dos anos, sedimentos provenientes da erosão das suas margens e este ambiente é propício à conservação de despojos orgânicos. Por essa razão, tiveram aqui lugar importantes descobertas antropológicas, especialmente em Piedmont, no Quénia, onde foram encontrados os ossos de vários hominídeos.

rift9.jpg Pensa-se serem estes, antepassados do homem actual. O achado mais importante, de Donald Johanson, foi um esqueleto quase completo de um australopiteco, o, que foi chamado "Lucy" já mencionado aqui. Tive pena de não ter descido desde Dar-es-Salan passando o rio Rovuma a fazer fronteira entre a Tanzânia e Moçambique mas, os Boco Harans andavam por ali fazendo disparates; o medo falou mais alto.
(Continua...)
O Soba T´Chingange

 


PUBLICADO POR kimbolagoa às 00:21
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Segunda-feira, 18 de Março de 2019
MOKANDA DO SOBA . CXLVII

ANGOLA DA LUUA XLVIII - TEMPOS PARA ESQUECER – 17.03.2019
Nesta lengalenga de lembrarmos coisas mortas, sentado na praia de Pajuçara, ouvi um sussurro de voz: -Ainda contínuas de pé!?… Era Tiago Rebelo, o autor do “Último ano na Luua”. 
- Estava a pensar em ti, disse-lhe numa sobressaltada estranheza…
Por

soba15.jpg T´ChingangeNo Nordeste do Brasil
Tiago Rebelo é o autor “ de “O Último Ano em Luanda”. Efectivamente pensava em publicar o epílogo de seu livro em BOOKTIQUE e, assim terá de ser por via deste desassossegado encontro mas, desta feita inserido nesta MOKANDA. Olhando as cordas de chuva a despejar no horizonte azul pensei: - É estranho pensar, de que nunca fomos os donos daquela rua, daquela cidade, daquele bairro, daquele país! Pois! Quem ouvisse os discursos de Agostinho Neto ou um qualquer quadro de destaque do MPLA, verificaria sem esforço no prevalecer das palavras de ódio contra os brancos, ovambos ou afectos à UNITA.

tiago1.jpg Também é estranho que todos se virem para o outro lado (até o presidente de todos os portugueses), peidando completamente à vontade esquecimentos profundamente adormecidos. Um mundo de sonâmbulos que só falam a dormir! Antes de se escafeder, ainda lhe disse: - O teu romance da Luua é muito real, vou ter de copiar teu epílogo porque a dizê-lo eu, seria igualito ao teu! Foi quando uma abelha escura esvoaçou em frente ao meu nariz deixando um cheiro a áfrica, um misto de formiga cadáver com lavanda (só poderia ser o Tiago). 

tiago2.jpg NOITE DO ÚLTIMO DIA EM LUANDA NO ANO DE 1975: - Estão todos presos – ouviu o comandante das FAPLA dizer: - Não estão nada presos – retorquiu Antero, adoptando um tom autoritário logo a abrir as hostilidades. – Eles são portugueses e vêm comigo para bordo. – Quem disse? – Assanhou-se o comandante (um antigo cabo refractário do exército tuga). – Digo eu, que sou capitão do exército português. – Você já não manda nada aqui. 
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- Mando, mando. A Independência só entra em vigor à meia-noite. Até lá, o senhor vai libertar estas pessoas e ordenar aos seus homens que se retirem desta base. Estamos entendidos? Não estavam. Formalmente, Antero teria razão, mas na prática o comandante das FAPLA tinha as suas ordens e elas eram muito específicas no que se referia a ocupar a base naval que os portugueses haviam abandonado. 

rev6.jpg O ronco profundo e cavernoso dos motores do NIASSA fez-se ouvir minutos antes da meia-noite daquele onze de Novembro. Levantava ferro. Nuno recolhera à enfermaria do navio assim que embarcara, mas depois insistira em subir ao convés para assistir à partida e ver Luanda pela última vez. Agora, ali estava em silêncio, um braço por cima os ombros de Regina, uma mão apoiada na amurada. A frota seguiu para norte em comboio. Ao bater da meia-noite, o céu de Luanda iluminou-se com as balas tracejantes que festejavam a independência de Angola.
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Mais a norte, nas margens do rio Bengo, em Quifangondo, os fogos das armas pesadas era a sério. Nuno e Regina testemunharam a batalha na linha da frente, vendo o céu iluminar-se com explosões no horizonte, como se fosse uma noite de trovoada. Silva Cardoso tinha-se sentido impotente para resolver os últimos acontecimentos; seus subordinados estavam de mãos dadas com o MPLA. Tudo continuaria a ser assim… Nuno desviou os olhos para Regina e viu o rosto dela iluminar-se com os clarões, também mantinha sim, um sorriso agradecido. Estamos vivos! 

silas2.jpg Naquele mês de Novembro, o MPLA venceu a batalha de Luanda e, com a logística militar portuguesa e dados do reconhecimento terrestres e fornecimento de armamento pesado, com a ajuda das topas cubanas e o apoio bélico da União Soviética, neutralizou a FNLA e empurrou as topas sul-africanas e zairenses para fora de Angola. 
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Durante décadas, o regime de partido único manteve-se no poder, sobrevivendo até aos dias de hoje a um golpe de Estado e a uma mortífera guerra civil travada com a UNITA, a qual acabaria em Fevereiro de 2002 com a eliminação física do seu presidente, Jonas Savimbi (Sua localização foi denunciada por via de utilização de um sofisticado celular ofertado por seus amigos americanos…).

niassa0.jpg Para a estória, ficaram anos de combates, as negociações de paz mal resolvidas (a preceito de Portugal, diga-se) e as eleições patrocinadas por mediadores internacionais, cujos resultados pouco ou nada valeram para acabar com o conflito armado. Lembro-me bem, em Muquitixe já tinha visto as estrias duma kalashnikov! E o soldado ébrio segurando a arma de forma desajeitada deu-me o alerta final! Vai-te embora branco… Esta não é a tua terra! E quem vai dizer o contrário com um canhangulo nos olhos… 

cos3.jpg A maior vitima dos erros da descolonização conduzida com leviandade pelos responsáveis portugueses, da intervenção militar de potências mundiais e regionais a pedido de Portugal e, finalmente, do egoísmo inveterado dos governos angolanos, foi sempre o povo, o qual, com guerra ou sem guerra, continua a soçobrar numa miséria e numa violência nunca vistas nos quase quinhentos anos de soberania portuguesa em Angola. O Niassa e o Uíge, acabaram por virar ferro velho, vendidos a peso pelo preço de saldo - muitas vidas, uma faustosa desilusão.
(Continua…)
O Soba T´Chingange

 


PUBLICADO POR kimbolagoa às 14:48
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Quinta-feira, 3 de Agosto de 2017
NIASSALÂNDIA . VII

MULOLAS DO TEMPO – 02.08.2017 - Nós e o mundo … Teremos de nos regularmos em boas marés porque as brisas esbarram em caricias amigas…

Niassalândia é o meu país.

Por

soba15.jpg T´Chingange  

A Um de Fevereiro de 2016, Eduardo Torres o poeta Xi-Colono, amante do deserto Naukluft, divagando fora da sua serena poesia, falava de mim em prosa: -Curiosamente, só vim a conhecer o António Monteiro, quando, residindo em Portimão, tive oportunidade de estar com ele na casa do meu amigo Santos Pereira, já lá vão largos anos, e sempre o conheci bem-humorado, ora pedalando na bicicleta em circuitos organizados, ou como caminheiro em longas andanças por montes com cardos e estevas.

nauk01.jpg Em realidade o nosso primeiro contacto (digo eu) foi em Windhoek, capital da Namíbia e, estando eu em companhia de Dionísio de Sousa também conhecido por Reis Vissapa que ia desbravar o Okavango na tentativa de por ali ficar; seu sonho era ter um lodge junto ao rio que lhe trazia muitas lembranças desde o tempo em que trabalhou na Brigada de Hidrografia no rio Cubango entre outros. Ele por ali bivacou em casa de Miranda Khoisan às margens do Kubango por algum tempo e, eu regressei a Windhoek tendo ficada por uns dias no hotel Continental.

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Foi neste então que nos conhecemos, assim como a suas filhas Paula e Sónia que trabalhavam em uma agência de viagens. Foi aqui que me apresentou ao Cônsul de Portugal na Namíbia. Recordo que foi Sónia que teve a amabilidade de nos marcar o booking para o Etosha Park em Okaukuejo! Dito isto, vamos continuar com as caricias de meu amigo: Monteiro, para manter o físico e não perder a boa disposição, andava de bicicleta indo de Silves a Sagres.

nauk03.jpg Regressava partido de roto, após ter percorrido seus 120 quilómetros. Depois uma sardinhada bem regada com água de Pegões e uma soneca para retemperar músculos, dizia ele. Preparava-se para ir a Fátima a partir de Albufeira, coisa que acabou por fazer em três anos seguidos; isto, só o vim a saber mais tarde! Considerei o Monteiro sempre um "bom vivant", alinhando sempre com a esposa como muleta, uma disposição que os tornava um casal simpático e acolhedor.

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O Monteiro tem as suas páginas no FB e, de quando em vez lembra-se de transcrever qualquer escrito meu que para ele possa ter interesse. Em verdade, o Monteiro, acaba por me divertir, porque usando a sua veia criadora, sua banga ninita misturando excertos de artigos diferentes, assim como um preparo cozinhado com frutos do mar e bizarrocas receitas. Algumas vezes permite-se ao luxo de introduzir novidades, para mim, de sua autoria.

nauk1.jpg Ele lá tira as suas ilações, e altera o conteúdo como deve alterar a receita, quando cozinha com seu pau de cabinda mordido na ponta para sentimalizar o preparo. Num dos últimos artigos que escrevi, afirmei lembrar-me da primeira vez que tinha comido camarões trazidos pelo meu pai, de Benguela, isto, penso, que nem a segunda grande guerra se iniciara; o amigo Monteiro acrescentou, que teriam vindo num Jeep Willis, para dar ênfase às sua bafunfadas inventações e, poder poeticamente comparar a um brinquedo que o compadre do meu pai, Bartolomeu de Paiva, me havia oferecido pelo Natal alguns anos depois.

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Estabelecendo assim uma comparação, de duas épocas diferentes, porque na primeira nem jeeps havia, e na segunda já apareciam miniaturas de viaturas utilizadas durante a guerra que estava devastando a Europa. Isto não tem nada de especial, mas não deixa de ser interessante a sua intervenção no sentido de tornar mais forte a razão do acontecimento registado.

nauk4.jpg E, Edu continua seu discurso na primeiríssima pessoa: Quem te conhece, sabe como tu és, sério, honesto, amigo do teu amigo, mas gostas de deixar sempre a tua marca, uma ferradura, e pela minha parte, podes continuar a fazê-lo porque até é uma maneira de me divertir... E, até porque não tem importância, e pode acontecer ser por uma questão de interpretação!

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Aliás, agradeço quando públicas o que escrevo, uma prova de apreciação da tua parte (fim de citação). Assim, abruptamente termina sua esponjosa lengalenga bonita de chorar bem no topo de uma duna do Naukluft e, vendo as sombras a roerem-nos o pé. Em seu tempo, creio ter-lhe agradecido mas, agora que a revejo aqui na terra do biltong no Gauteng, envio-lhe uma saudação neste meu jeito suave de não perturbar a rigidez de suas rimas, sua direitas posturas sem antas nem adendas nem fumaças de caricocos envoltos em papel preto e doce.

nauk8.jpg Em remate e, bordado a lentejoulas das terras de largas vistas ao sul do M´puto, Júlio César, Doutor professor de números e contas, que só conheço através do Facebook, dono de palavras honorificas e sem Ferrolho, tranca o tema tecendo as palavras como laivos de própolis, um antibiótico salutar: -O António Monteiro é um criador de estórias que usa a língua portuguesa condimentada em sabores de kimbundo e doces crónicas dele próprio e dos amigos. E, porque terminou assim, em mel de abelha, tenho de expressar aqui e agora a minha gratidão a ambos. 

O Soba T´Chingange



PUBLICADO POR kimbolagoa às 07:37
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Quarta-feira, 8 de Março de 2017
MALAMBAS . CLXVI

NAS FRINCHAS DO TEMPO . Muitas das coisas que acontecem neste nosso mundo, vêem de opiniões que se dizem acertadas! … Mas, nem sempre assim, o é!...

MALAMBA: É a palavra.

Por

t´chingange 0.jpgT´Chingange - O Niassalês

adam2.jpg Com o gosto de me esfregar na vida percorro o calçadão da Pajuçara, ando por aí com minhas botas papa-léguas, recentemente recauchutadas num sapateiro com boteco montado em plena rua das árvores do centro de Maceió. Logo após o entrudo, quinta-feira das cinzas fui ao camelô sapateiro de rua, conforme o combinado mas, o cara não estava; aliás, estava quase tudo fechado pela ressaca do carnaval. Pois assim, tive de entregar ao Jeferson as ditas cujas, mesmo ficando mais caro em quinze reais.

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O cameló de rua pediu-me 35 reais enquanto este, abriu a boca com sessenta e, na reclamação ganhei dez ficando por cinquenta. Aqui todo mundo tem de ficar a ganhar, ficar por cima, mesmo que isso seja assim uma ilusão de palavreado como se todos entendessem desse negócio de bolsa, de flutuação do mercado, de cotação e gráficos com tendência de subir ou descer. Todos querem ficar por cima num qualquer negócio, mesmo sendo banal; assim todo o mundo sai ganhando embora alguns, em verdade, ganhem juízo!

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No correr do tempo todos ficam mais ou menos assim, passando a ser tudo conotado como uma questão cultural de passar a perna por cima; para pior antes assim! Até que acaba por ser giro assistir a isto e ouvir o povo de rua que se desenrasca vendendo água gelada e montando banca em cima duma porta a caminho do lixo; Qual ASAE do m´Puto qual quê!? ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, Orgão de Polícia Criminal) - Organização fiscalizadora de regras ditadas pelos políticos) é um negócio de chatear a malta que se quer safar na vida; é assim como um corpo policial que vê se os regulamentos estão sendo compridos.

ÁFRICA2.jpg Isso dos decretos que só proíbem exigindo termos num negócio, um conjunto de seis facas com cabos de cores diferentes: vermelha para a carne, verde para a hortaliça, amarela para o queijo, azul para o peixe, castanha para os enchidos e mais o escambau. Mas ainda se fosse só isso; temos lá no cantinho da Europa chamado de Portugal outras muitas organizações de roubar o povo multando, aplicando taxas, criando situações de abafar iniciativas. O Brasil faz cópia disso com Xerox. É um sem fim de Órgãos estatais a roubar para fazer andar a máquina dizem eles, os empoleirados do Governo que só fazem isto como se fossem os Patrícios da antiga Roma.

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Enfim uma cambada de gente improdutiva que saca de quem trabalha à tripa-forra. Depois surgem os da higiene e saúde mais segurança no trabalho a imporem suas prepotências, segurando as pontas em empregos para uns quantos afilhados da nomenclatura do partido, os amigalhaços. Mas que merda de sociedade! Prefiro o mato! De novo no Brasil, aqui ninguém pode ser bobão e, ficar logologo no primeiro preço! Quem fica com a língua agarrada aos dentes, sofre estes desaires reclamando da vida, de tudo e até do calor brabo que não tem nada com isto; um desaforo de dar o fora…

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Aqui no Nordeste brasileiro todo o mundo é meio turco, meio libanês, meio Índio, meio branco, meio preto, meio japonês, meio português e mais o escambau vindo da cochinchina de baixo, do Vietname ou do Miamar, antiga Indonésia. Mas, como eu sou exótico digo sempre que sou Niassalês e ninguém me pergunta que raio de país é esse!? Um ou outro, curioso e sabedor, tem uma vaga ideia desse nome, não pode indiciar burrice viu, dum distante pais ao lado do Lago Niassa mas por via de supostas interpretações e paradigmas complicados, fica assim por isso mesmo. O Tuga Niassalês da N´gola que sou eu.

botas de tabaibos.jpg Sou Niassalês e pronto! Isto de nos baptizarem de uma terra e passarmos a ser propriedade duns quanto eleitos, feitos patrícios de Roma está mal! Qualquer coisa deve ter demudar com o tempo. Angola é pioneira nesta matéria porque o cidadão branco que lá nasceu antes de 1975 é colono, mas, só os brancos! A nossa terra é aquela aonde nos sentimos bem, nos tratam com familiaridade, são participativos em nossas ambições, roubam-nos quando podem ou deixamos, sempre seguindo as pistas, ditames dos governantes ladrões até debaixo de água ou com dinheiro na peúga ou cueca. Aqui, Brasil ou em Portugal, é tudo quasequase igual, só muda mesmo é a temperatura dos factos sem o “c” Hodierno.

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Outros há, que sabem ter havido um paquete, navio ou vapor com esse nome e sempre ficam com a ligeira impressão de que virou ferrugem e, não estão errados embora não passe de ser uma simples suposição no particípio acabado (passado)! Foi por isso que os entendidos na definição de raças, os etnólogos e essa catrefada de gente que estuda as sociedades, tais como os sociólogos e edecéteras tiveram dificuldade em definir as raças brasileiras, aprendi em meu muito antigo estudo primário que havia quatro raças puras e básicas, a saber: branca, amarela, vermelha e preta.

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Mas aqui o negócio foi, é e sempre será outro. Tudo se misturou dando a Raça Humana e aqui entram pardos, mamelucos, matutos, mazombos e um sem fim de polimentos na forma de pigmentos; sem regatear as horas que Deus me deu, faço-o bem à maneira do escritor e poeta alagoano Aldo Rubens Flores ou tantos outros incógnitos por quem passo na rua; eles ali sentadinhos feitos estátua. O mundo por vezes é pequeno e assim sem predestinar horários, vou bordejando o mar cor de esmeralda á sombra de muitos coqueiros!

soba02.jpg Para um pé carente há sempre um chinelo velho! O meu sapato biqueira de aço (normas de Segurança e higiene do trabalho dos outros) descascou da sola; enganam-nos de toda a forma - de todo o jeito também nos vamos descascando… Sob o ponto de vista na vida futura, a Humanidade, como as estrelas do firmamento, perde-se na imensidão.

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Nós nos apercebemos então que grandes e pequenos estão confundidos como as formigas sobre um torrão de terra; que proletários e potentados são do mesmo talhe, e lamenta esses homens efémeros que se dão a tanta inquietação para conquistarem um lugar que os eleve. É assim que a importância atribuída aos bens terrenos (tributo), está sempre na razão inversa da fé na vida futura. Adivinhar, é pecado!

O Soba T´Chingange

 



PUBLICADO POR kimbolagoa às 11:51
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Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2017
NIASSALÂNDIA . IV

TEMPOS DORMIDOS30-01-2017Entre o entender e o poder do crer, no estágio imaturo do raciocínio… Coisas no discurso indefinido desconjuntado no verbo e, sem advérbio…

Por

soba15.jpgT´Chingange – Nasceu em alto mar num barco chamado Niassa. Assim conta a minha lenda por preterir ser o que ainda estava para ser, uma inventação lançada ao vento para encobrir coisas desacontecidas…

Para endireitar este estado de coisas hodiernas do mundo cão que habitamos, as pessoas em fase de contracção e expiação, remissão de pecados que terão de viver suas vidas de frente para trás! Terão de morrer antes de nascer para ficarem com todos os conhecimentos que só o tempo da velhice ensina. À medida que este nosso universo se contrai na míngua de valores, a gente comum, de chinelo enfiado no dedão grande, terá de se fazer numa reversão regresso ao estado ou tipo primitivo ou conversão para escapulir a tantos buracos negros!

isabel lacuerda.jpg Pilatos perguntou a Jesus: Sois rei dos Judeus? E, Jesus respondeu-lhe: Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, minhas gentes teriam combatido para me impedir de cair na mão dos Judeus; mas meu reino não é aqui! Eu não nasci e nem vim a este mundo senão para testemunhar a verdade e, qualquer que pertença à verdade escutará minha voz!

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E, o futuro veio ao calhas, aos trambolhões; morreram os Samaritanos, os Nazarenos, os Publicanos e os Portageiros. Depois foram os Fariseus mais os Saduceus e os Esseus. Não falo dos Cananeus expulsas pelos israelitas após o Êxodo e outras nações como os hititas, amoritas, perisitas, hivitas e os jebusitas porque estes coitados ainda hoje andam escuros e escravizados, sempre com a tralha às costas, acossados por arianos e pretos sem falar dos americanos.

eleutero4.jpg Americanos, uma nova tribo, nova nação que faz guerras, destrói cidades e assim imune segue entre os primos na condescendência porque já esqueceram a estória deles. Gente que sempre vai ter escravos para lhe lavar as negruras. Um mundo de porcaria tapada com bien-être…perfume flores de rosas. Cristo vem cá de novo ver isto!

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E, vieram os Escribas mais os mestres das Sinagogas a quem Jesus mesmo sem ser sacerdote, os ensinavava nos dias de sábado. E, o dia de sábado para muitos é de descanso total e, sem jejum. Depois disto, surgiram milhares de igrejas com outros mestres falando suas malambas, inverdades pútridas que nem o pântano suporta.

eliseu1.jpg As estórias da ciência política e social revela-nos sua estrutura mostrando-nos que as diferentes vertentes não são por vezes tão logicas como se julga e, porque em todas as incógnitas das equações plausíveis temos de permeio a presunção, o descaramento ou a insolência.

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Sendo assim teremos de formular em questionário perguntas para encontrar as respostas de confronto. E, faça uma cruz no quadradinho que se segue: Quem rouba é ladrão? É! Quem não rouba é boa pessoa? Pode ser! Quem mente, é político? Quase sempre o é! Quem não mente é advogado? Não! Quem morre é doente? É! O rico vai preso? Por vezes! E, por aí sem falar dos ciganos que pedincham para além do admissível…

soba21.jpeg Esta comunidade não está apta a ajuizar os problemas de conflitos entre teorias, mais por critérios de racionalidade na qualidade ou estado de ser sensato, com base em factos ou razões. A mesma que implica a conformidade de suas crenças com suas próprias razões para crer, ou de suas acções com umas razões para a acção e, menos por envolvimento emocional. Mas, parece deixar-se que os critérios de racionalidade suplantem as motivações psicológicas a outras de alguma irracionalidade. Pois, assim ficaremos…

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O Mundo é redondo e anda com rotação e translação e mesmo na ausência de qualquer força visível a nossos olhos, ela anda numa trajectória de espaço galáctico universal; esta proposta não é inferior à da concepção da lei da inércia que também é lida assim: se está parado, permanece parado, se está em movimento, permanece em movimento em linha recta e a sua velocidade mantém-se constante

nyassa5.jpg Inércia, a resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso ou de movimento. Estes exemplos revelam o elo entre as teorias e a observação, um empirismo que parece ir para além da lógica - a correta e equilibrada relação entre todos os termos, a total concordância entre cada um deles. Andam a mentir-nos e um dia isto vai acabar mal!...

O Soba T´Chingange



PUBLICADO POR kimbolagoa às 17:53
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Temos um Hino, uma Bandeira, uma moeda, temos constituição, temos nobres e plebeus, um soba, um cipaio-mor, um kimbanda e um comendador. Somos uma Instituição independente. As nossas fronteiras são a Globália. Procuramos alcançar as terras do nunca um conjunto de pessoas pertencentes a um reino de fantasia procurando corrrigir realidades do mundo que os rodeia. Neste reino de Manikongo há uma torre. È nesta torre do Zombo que arquivamos os sonhos e aspirações. Neste reino todos são distintos e distinguidos. Todos dão vivas á vida como verdadeiros escuteiros pois, todos se escutam. Se N´Zambi quiser vamos viver 333 anos. O Soba T'chingange
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