FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
As agruras de Olinda
MATIAS DE ALBUQUERQUE
Em1630, tropas mercenárias da Companhia das Índias Ocidentais invadem a capitânia de pernambuco e dominam toda a regiáo do Nordeste do Brasil por vinte e quatro anos. Insatisfeito com a situação, os naturais da terra sob a liderança de João Fernandes Vieira, um senhor de engenho, nascido no Funchal, inicía em
Em Olinda sede da Capitânia de Pernambuco governava Matias de Albuquerque; este, procurava concentar os esforços da defesa no porto de Recife só que, o General Malufo Theodoro Waerdenburch, seguindo o plano traçado com os mandatários da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, desembarcou suas forças na praia de Pau Amarelo a Sul do Recife num total de 3000 homens. Marchou sobre a vila de Olinda tendo vencido Matias de Albuquerque no combate de fogo à Vila de Olinda queimando nobres edifícios avaliados em milhares de cruzados.
Matias de Albuquerque, perante tamanha força, impossibilitado, e de coração esfrangalhado retirou para o lugar de Capiboaribe a uma légua de distância do Recife, fortificando o sítio com 4 peças de canhão e 200 homens de armas. Inicia-se assim a guerra da resistência pernambucana com a fundação da Arraial do Bom Jesus aonde permaneceram por cinco anos utilizando táticas de guerrilha aprendidas com os índigenas.
Naquele Arraial do Bom Jesus, compareceram com seus comandados, Luis Barbalho, Martins Soares Moreno, Filipe Camarão com seus índios e Henrique Dias com seus negros quilombolas resolutos a manter uma guerra de vinte e quatro horas por dia no espírito de todos de um sentimento nativista.
Em Abril de 1632 Domingos Fernando Calabar, um mestiço cazucuteiro, dado ao embuste, dado ao desprezo dos demais, e acusado de contrabando, passa-se para o lado dos invasores Malufos.
Os Malufos, agora reforçados nos conhecimentos do terreno de Calabar, após o reforço de novas tropas elevando os efectivos para 5500 infantes e militares de armas, apoiados por 42 embarcações conquistam a Capitânia de Rio Grande do Norte, Paraíba e Hamaracá.
O Arraial do Bom Jesus, sitiado durante três meses e três dias, capitulou a 6 de Junho de 1635. Faltava nesse então tudo o que podia servir de sustento; consumiram cavalos, couros,cães, gatos, e ratos e, porque não havia mais polvora deram-se por perdidos. Furatando-se ardilosamente ao cerco iniciaram uma marcha para a Bahia com uma tropa de 140 homens brancos, acrescidos dos negros de Henrique Dias e dos índios de Filipe Camarão com a qual a 19 de Julho de 1636, tomam a Vila de Porto Calvo situada no interior, a uns 30 quilómetros da praia de Maragogi, actual estado de Alagoas.
Mesmo desfalecidos por tão penosa marcha, tiveram a força aliada à astúcia com ousadia de tomar tal praça com 4 companhias num total de 400 militares bem armados e municiados.
O comandante Malufo Alexandre Picard, por ocasião da rendição, entregou como prisioneiro Domingos Fernando Calabar, o traidor mestiço que foi de imediato e sumáriamente condenado à morte por garroteamento em 22 de julho daquele mesmo ano; o traidor pagou o preço certo e sem desconto para gaudio de toda a gesta Luso-Brasileira no comando Matias de Albuquerque.
O Conde João Mauricio de Nassau-Siegen chegando a 23 de Janeiro de 1637 trouxe consigo a mais importante missão cientifica que até então pisara em terras da América, ainda hoje objecto de atenção de todos que se dedicam ao estuda das ciências e botânica daquele periodo.
A administração do Conde de Maurício de Nassau deu um surto de progresso estendendo fronteiras desde Maranhão à foz do Rio São Francisco.
( Continua... Os mouros e Mazagão... VIII)
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