FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
A reconquista de Angola,
... O povoamento com os mouros de Mazagão
MAZAGÃO
Guararapes decorria em Recife enquanto se repercutiam noticias sobre a tomada de Angola pela frota de Salvador Correia de Sá e Benevides em 1648.
D. João IV correndo o risco de ser denunciado ao Papa pelos inquisidores da Santa Inquisição, por colaborar com os judeus capitalistas, em Março de 1664 por alvará, cria a Companhia de Comércio para o estado do Brasil, um pouco há semelhança das companhias Holandêsas. Foi de muita visão D. João IV ter optado por esta via de entendimento com os judeus pois que estes detinham o controlo dos circuitos de comercialização desse tempo.
A semente da nacionalidade nasceu no após Guararapos; os filhos de pais portugueses nascidos no Brasil chamados de Mazombos formavam o gentílico brasileiro. Foi à custa destes, seu sangue e suas fazendas que se fermentou o brasileiro de hoje; e tudo começou nesta chamada “ Nobreza de Olinda”.
O grito da emancipação após Guararapos surgiu porque com o sacrifício solidário e contrariando ordens do rei de Portugal D. João IV, manietado pelo Papa e acordos do foro europeu, a tetrarquia do “Panteão Restaurador” ou a “Nobreza de Olinda” representada por João Fernandes, o reinol mulato madeirense, por Vidal Negreiros o mazombo brasileiro, filho de pais Portosantenses, por Filipe Camarâo o matuto filho de branco e índio e por Henriques Dias o negro mameluco filho de negro e índio, deu azo ao ideário do futuro movimento emancipalista de 1710, quando, pela primeira vez a “nobreza da terra” propôs um contrato social entre os habitantes de Pernambuco e a coroa Portuguêsa, um caso de sublevação de que não havia memória na nação Portuguêsa.
O quadro “A saga do açucar”, ficaria incompleto se, se não referisse o intenso tráfico negreiro do circuito de intereses triangulado na qual, os madeirenses criaram a sua própria rede de negócios com familiares ou conterrâneos residindo em Angola, Brasil, Guiné, ilhas do Caribe de Aruba e Curaçau ou Venezuela na América e, África do Sul.
Há um facto de relevante honra na pessoa do madeirense João Fernandes Vieira que convêm salientar; os Holandeses mafulos, fizeram a Vieira a oferta tentadora de 200.000 ducados para abandonar a causa de inssurreição a Pernambuco, na condição de se retirar para um outro local escolhido por si. Tendo Vieira menosprezado o edital dos mafulos, estes, põem sua cabeça a prémio em forma de retaliação conjuntamente com os componentes do Conselho da rebelião de Pernambuco oferecendo 12.000 Florins por cada um.
João Fernandes Vieira recebeu da corte inumeras mercês entre as quais a nomeação de Governador e Capitão General de Angola a 18 de Abril de 1658 cargo que ocupou por três anos; em 1661 foi substituido por André Vidal de Negreiros, um homem de destaque na história de então, um herói mazombo, de Pernambuco
II - O POVOAMENTO
O Tratado de Madrid foi elaborado com o sentido de garantir a viabilidade do “Utis Possidetis” que veio a substitui o Tratado de Tordesillhas em função das novas realidades. Foi lavrado a 13 de Janeiro de 1750 exigindo gente para definir a demarcação de limites das fronteiras dos territórios colonizados.
Alexandre de Gusmão, braço direito de D. João V, foi o articulador do Tratado de Madrid. Conhecedor das realidades do Brasil por contacto com o Ouvidor Geral do Reino da Capitânia de S. Paulo, Rafael Pires Pardinho, que na qualidade de membro do Conselho Ultramarino na grande onda de imigração entre 1748 e 1756, contribuiram diligentemente à chamada da razão “Utis Possidetis”, a legal posse de terras, um momento alto da diplomacia na saga de pioneirismo povoador, novos métodos de colonização.
Estes dois personagens a não esquecer foram os ideologos que motivaram mais tarde Norton de Matos e as sequentes colonizações do sul de Angola e a parte central da Cela, com terrenos ricos para a agricultura.
( Continua... O Povoamento... XI )
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