FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
A CAMINHO DE MICONJE
CABINDA FLORESTA DO MAYOMBE
Tudo aconteceu ao sabor de uma chavena de café de Cabinda, da lembrança acesa de uma roça verde com labuta preta do Buco-Zau, ar impregnado de catinga.
Era só abrir o sol, a neblina soltava-se dos cafezais e das frondozas árvores.
Lendo noticias novas do Puto, e no Brasil, senti uma vergonha antiga de quando as noites eram dias num lugar chamado de Chimbete.. Por força do alerta aos “turras”, carregado de cacimbo no meio da segunda maior mata do Mundo depois do Amazonas, ficavamos atentos aos ruídos da mata escura.
Chimbete era uma terra pouco maior que um sítio, no meio dum mar de verde com o nome de Território de Cabinda; chegavamos lá a pé levando abastecimentos vários e muita cuca no lombo de uns quantos burros que lentamente venciam a distância sem tino da realidade; podiam ir pelos ares num qualquer repente por pisar uma armadilha enterrada no solo ou um fio atravessado na picada. Em fila de “pirilau” seguiamos atrás duma ansiedade húmida que colada ao corpo, escorregava-se pela testa e pernas camufladas. Os mosquitos insentivados no cheiro do suor, perturbavam-nos com todo o guzu furando o próprio camuflado.
Para melhor entender o conteúdo leia a obra de :
Naquela floresta grande, protetorado dum além mar, naquelas quase seis horas da manhã seguia o carreiro de sombra e folhas quebradas até dar num monte de folhas ainda quentes. Alí, naquela esteira de folhas verdes tinha pernoitado um gorila até momentos antes.
Estava num santuário de gorilas guardando soberania á sombra de frondosas árvores exóticas de pau rosa, ferro ou preto eu, um filho do Puto.
Quarenta e tantos anos depois, o vento vinha rispido de novos terrores, mortes de metralha em novas revoluções também chamadas de terroismo. As opiniões vagarosas e cautelosas saudavam a nobreza do petróleo, cheios de cuidados e amizades países de cínicas posturas sopravam novas coisas em gestos gastos, filosofias novas futeboleira s de esquerda a perturbar a direita e,... muito dinheiro engravidado de mais valias especulativas. “Cabinda é nossa” dizem os Angolanos do Sul.
A grande selva verde do Mayombe veio-me à mente, do seu tratado de Simulambuco aonde por “interesse público, a sustentabilidade do território” andava de quase mãos dadas com os macacos. Agora foi o CAN.2010 com o Togo de fora.
( Continua......III )
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