FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
A emigração Açoreana
AÇORES . 9 ILHAS
S. Miguel - Terceira - Sta Maria - Graciosa - Pico - S. Jorge - Flores - Faial - Corvo - (Florianópolis, a 10ª Ilha)
Recorde-se que ontem dia 25 de Janeiro, São Paulo, fez 456 anos após sua fundação
VI – AÇOREANOS NO POVOAMENTO DE SANTA CATARINA . SÉCULO XVIII
Alexandre de Gusmão e Rafael Pires Pardinho, agigantaram-se na tarefa de repovoar o Sul do Brasil, mais própriamente Santa Catarina; estava em causa produzir os efeitos de posse de terra entre 1748 e 1756 tendo em conta o novo tratado de Madrid que veio a ser lavrado a 13 de Janeiro de 1750.
São mandados afixar editais nas Ilhas dos Açors e da Madeira. Com um total de 400 editais em ambos os Arquipélagos deu-se início o alistamento para as pessoas que querendo emigrar para o Brasil, especificamente para a Ilha de Santa Catarina e a terra da costa fronteira a esta, o fizessem tendo em conta as vantagens apontadas na provisão de 1747 de transoporte gratúito por conta da Fazenda Real com a doação de “um quarto de légua em quadrado”, sementes, alfaias agrícolas e animais.
Pelo Natal de 1747, chegaram à Ilha de Santa Catarina as duas primeiras galeras com açoreanos, tendo nos anos seguintes e até 1753, tendo chegado um total estimado em 7.000 pessoas com mais de três anos de idade. As ajudas de custo para tal viagem eram nesse então de 16.000 Reais por pessoa a expensas da Fazenda Real.
António José de Freitas Noronha em 1803 e a mando do Governador da Capitãnia de Santa Catarina, Coronel Joaquim Xavier Curado, organiza um catálogo de árvores e frutas do qual se relembram alguns nomes: “ – Anga cabeludo, banana angá, bacupari, banana imbé, camarinha branca, camarinha preta, coucp de indiá, couco de butiá, couco de gerivá, couco de toucum, cardo figos-de-urubeba, fruta do conde, frutas do galo, fruta da macaca, gabiroba, goiaba, guapé guassú, garvatá, jabuticava, jaracatiá, jambo, maracujá grande e pequeno, mamão, oraprorobi (gimboa), pitanga e timbo peba, entre tantas outras.
VII – COLONIZAÇÃO NO SUL-MERIDIONAL . O TROPEIRISMO
Em continuação à ocupação do Brasil seguindo a doutrina do tratado de Madrid de 1750 negociado por Alexandre de Gusmão, havia que efectivar a ocupação desse tratado garantindo a ocupação por “Uti-Possidetis” desse meridiano estipulado, daqui chamar-se a zona Sul-meridional .
Jerónimo de Ornellas, que nasceu na vila de Santa Cruz, num ano próximo ao de 1690, lá pelo ano de 1721, já andava por Guaratinguetá aonde veio a casar em 1723 com Dona Lucrécia Leme Barbosa, natural da freguesia de Santo António de Pádua na Vila de Guarantinguetá.
Jerónimo de Ornellas com mais uns quantos patrícios seus, atraídos pelo negócio do gado, fixaram-se nas novas terras do Sul, formando suas estâncias e campos de procriação; entenda-se, de gente e de gado.
Estes pioneiros deram início àquilo a que se veio a chamar de tropeirismo, gente que com sua tropa, levavam os muares até ao centro do país, negociando-os e outros que com sua gente faziam caravanas de burros carrregando mercadoria a troco de soldo. Um burro sempre levava mais peso do que um escravo ou de um indígena dolente; os muares não reclamavam nem estavam tão sugeitos a doenças, independentemente de resistirem muito mais às agruras do terreno, tempo e alimentação. Eles faziam viagens que duravam meses; toma-se por exemplo a viagem entre Sacramento no Uruguai até Sorocava , um povoado em ascenção situado perto de São Paulo.
Em 1732 foram concedidos os primeiros títulos de “sesmarias”. Por esta época Jerónimo de Ornellas apropriou-se primeiro de terras às margens da Lagoa dos Patos, a seu belprazer, tendo mais tarde levado para aí sua família sediada em Laguna a uns duzentos quilometros a sul da Ilha de Santa Catarina. Nesse então, radica-se em Viamão reinvindicando toda aquela área para si, seus agregados e demais gente de sua “tropa”. A 5 de Novembro de 1740 é-lhe conferido o direito de posse de três léguas de comprido por uma de largura. Era a sesmaria melhor situada, abrangendo além do promontório, o lugar aonde hoje é o centro da cidade, os Bairros de Caminho do Meio, Petópolis, Bom Jesus, São João, Passo da Areia, Navegantes, Independência e Monte Serrat.
O porto da Viamão de então, agora o porto D´Ornellas em sua homenagem, é em esse tempo, procurado para objectivos militares e, destino do Comissariado dos Reinos de Portugal e Castela para dar início aos trabalhos demarcatórios de fronteiras segundo o Tratado de Madrid de 1750
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