FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
Na floresta do Mayombe
ENCLAVE DE CABINDA
Quarenta e tantos anos depois estou no “Brasil”, terra de matutos, piratas e almocreves tropeiros, vendo ao longe a terra que me deu luta em dois anos cobiçados numa paz que não se chegou a firmar: - Cabinda!
Mudam os ventos, mudam as politicas e, enganam-nos, sem outras formalidades ou aqueles trâmites chatos de explicar o inesplicável. A notícia no Puto empolga os defensores duma outra integridade explicitada na envergadura patriotoca ao EmPeLá. A bajulação continua; a submissão, também.
Os filhos do Puto, empoleirados em casos de galhos gordos, confundem e obstroem silêncios de raiva arrumada como um tufo de seu pasto, a propósito.
Mais seco e com a idade bastante riscada, atrevo-me a dizer que este CAN.2010 é em Cabinda, um atentado ao tratado de Simulambuco, feito algures ao largo da foz do rio Zaire na corveta Rainha de Portugal entre o capitão-tenente Guilherme Brito Capelo e os chefes locais de Cabinda e Bumelambuto.
Desde entâo, 22 de Janeiro de 1885, decorridos que são cento e vinte e cinco anos após tal tratado que preservava a floresta, os habitantes Fiotes e os bichos, deparamos que preservar esses valores naturais, como então se fazia constar, agora e na Angola do Zé-Dudu, esses mesmos valores tornam-se irrelevantes por um acto de liberdade feito com metralha pelos homens da FLEC.
Há convicções ou ideias que precisam de ser expostas ou defenidas por um exercício de cidadânia na vontade firme de se sêr livre. E, quanto a isto pergunto:
- Não vai este CAN ser o início de uma sucessão de soberbas excrecências políticas?
A prosápia Kaluanda do Zé-Dudu leva a decisões envenenadas, pretensa reforma com ideias de perpectuar o seu mando, seguindo as pisadas loucas do Ugo Chaves da Venezuela. E, o povo Imbinda, menosprezado, vai ter de se acomodar ao deixa andar, arejando farras novas no Kinaxixe para engodar consciências?
Este filme já foi visto à pouco mais de um século quando o Império Colonial tinha supostos amigos e aliados da Lusa Pátria.
Os sem dinheiro, pelintras almocreves kaluandas, irão continuar a sobreviver vendendo bugigangas nos cruzamentos da Luua, sem nada perceberem.
( Continua......IV )
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