FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
Os nobres e os três tratados
Rei do Kongo D. Pedro VII e D. Isabel
As nobrezas, portuguesas e Imbindenses, estão ligadas por laços diversos, por via do primeiro Visconde de Kacongo, João José Rodrigues Leitão, vulto de grande prestígio entre os naturais, não só pelas suas altas qualidades humanas como, também, por ter cooperado eficazmente na ocupação pacífica e definitiva dos territórios de Kacongo e Massábi.
O Congresso de Berlim, perante a vontade dos Cabindas, viu-se forçado a reconhecer Cabinda como protetorado de Portugal.
Da nobreza Imbindense, destaca-se D. Domingos José Franque. Foi oficial de 2ª linha do exército português e representava a mais fina estirpe das gentes de Cabinda. Neto de Franque Cacolo que ostentava o privilégio honorífico de Mafuka do Reino de N’goyo. Seu pai, Francisco Franque, coronel da 2ª linha, foi genro de Manuel José Puna, Barão de Cabinda. Estes foram os influentes e signatários do Tratado de Simulambuco que concedeu a Portugal o protetorado daquelas terras e, suas gentes..
O Rei do Congo, D. Álvaro I (1570), tornou-se vassalo e tributário de Portugal, porque N´goyo, Loango e Kacongo faziam parte do Reino do Congo.
Uma cuidada análise aos documentos revela que os mesmos, obedecem a normas do direito internacional aplicadas no tempo actual. As três formas básicas regulamentares continuam atuais: a negociação, a assinatura e ratificação
Cabinda ficou ligada administrativamente a Angola, apenas por comodidade burocrática.
Não obstante o reconhecimento dos direitos de Portugal pela França, em Março de 1883, Loango e Ponta Negra foram tomadas à força por Cordier, comandante da corveta «Sagittaire», com a conivência de dois portugueses traidores (Saboga, no Loango; e João da Silva Cruz,
Foi devido à insolência francesa que se acelerou os tratados de Chinfuma (29 de Setembro de 1883), Chicamba (26 de Dezembro de 1884) e o de Simulambuco (um de Fevereiro de 1885). A atitude de Cordier foi veementemente repudiada, entre outros, por André Locumbo, Mambonsba Luxema, Mafuca; Mambuko Chicaio, Mamboma Chibiene, Cruz e Silva e Antônio Mário Ruas. Ponta Negra acabaria por ficar em poder dos franceses, recebendo a designação actual de Pointe Noire. Terão sido até certo ponto, os processos usados por Cordier que levaram os povos de Cabinda, Lândana e Massábi a optarem definitivamente de um modo voluntário por Portugal.
( Continua....III )
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