FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“O Bispo Sardinha . Diáspora portuguesa”
Sardinha “O bispo peixe”
Dom Pedro Fernandes Sardinha, foi o primeiro bispo do Brasil. Eleito bispo de São Salvador da Bahia no dia 25 de fevereiro de 1551, aos 55 anos é ordenado pelas mãos de Dom Fernando de Menezes Coutinho e Vasconcellos. Morreu devorado pelos índios Kaetés após naufragar no litoral de Alagoas entre Jequiá da Praia e Feliz Deserto perto da a Foz do Rio São Francisco. Constam as crônicas que os índios canibais Kaetés ao todo teriam comido entre oitenta a cem náufragos.
Os Kaetés eram um povo indígena tupi-guarani brasileiro. No século XVI habitavam o litoral brasileiro entre a foz do rio São Francisco e a ilha de Itamaracá, na foz do rio Paraíba, numa área limitada ao Norte pelas terras dos Potiguaras e ao sul pelas dos Tupinambás que com a chegada dos portugueses, emigraram para o Pará.
Os Kaetés depois de serem acusados de devorar o bispo, foram considerados "inimigos da civilização", e alvos de implacável perseguição pelos colonizadores, o que provocou sua migração para o Norte e internação no território, sendo finalmente extintos. Ainda hoje, no Nordeste do Brasil, se podem encontrar descendentes do povo Kaeté em aldeias da região de Alagoas.
Não existindo um relato preciso sobre o martírio do bispo Sardinha nas mãos dos Kaetés, os historiadores dividem-se. Alguns deles cogitam a possibilidade de que os três sobreviventes que conseguiram escapar, teriam responsabilizado os Kaetés com o objetivo de utilizar a falsa acusação da morte do bispo pelas mãos destes para perseguí-los até à extinção no intuito de lhe tomarem as terras..
O episódio da antropofagia do bispo segue sendo uma incógnita diante das parcas evidências e fontes, mas é referido como lenda e sátira pelos portugueses gostarem muito desse peixe dos mares frios que banham o Norte de África e o Sul de Portugal na passagem da corrente marítima de Renel.
Dizem os chistes populares do Nordeste Brasileiro que Sardinha teria sido recomendado a mudar o nome para suco de mandioca pouco antes de sua viagem ao Brasil. Existem no entanto documentos secretos do Vaticano a informar que Sardinha, devido a esta tragédia, passaria a ser o bispo Peixe; no meio de tanta rigidez e caça aos infiéis os eclesiásticos também faziam gozo das agruras da vida, entre eles.
Conta-se até hoje nas lendas Tupinambás que a carne eclesiástica era a mais macia e gordinha que as carnes dos demais colonos. A verdade, é que se fez festa em Salvador (a capital da colónia) quando da notícia do naufrágio e digestão do famoso eclesiástico porque era mal humorado e fedia a peixe seco.
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