CORRESPONDENTES DO KIMBO
*MALEMBE-MALEMBE*
As escolhas do Exmo Embaixador do Kacuacu
“kianda Bonibioni da Katumbela"
A CAMINHO DAS INGOMBOTAS
Juca, no quintal das Ingombotas com os Ong´s
Juca, sempre sobreviveu das lagoa do Lifune, nas pescaria n´dele e, despois das confusão da independência e guerra cus búfalo e Unitas, foi para o kafunfo trabalhar cus feijão mas, a vida por demasiado, só lhe chorou.
Juca tem a minha idade mas as rugas fazem-no muito, por demais, mais velho. Naqueles entretantos longínquos, eu era o menino da xitaca, lá das cassoneiras e girangolos das n´nhacas mas, com o tempo virei patrão; do que ele me relatou à sua maneira sobre o como é agora, passo a resumir com aqueles trejeitos de quem sempre comeu de gosto, pirão com a mão.
Entre o Maculusso e a Nossa senhora do Carmo da Luua, já noite, pausa para o café das Ingombotas; no quintal das farras de antigamente, despejei conversa de puxa palavra e foram saindo conversas mas, hoje havia visitas importantes da UNICEF e outros espanhois das Asturias.
De quando em vez o galo maluco do vizinho Candinho esganiçava o canto bem no alto daquela carcaça velha duma Mágirus, toda cagada de branco, merda de pássaros e pombas santas do Carmo e uma ferrugenta geringonça com crivos em lata e funis virados para o espaço que ainda alimenta sonhos. É verdade mesmo! Esta máquina produz arco-íris nos dias de trovão seco e cacimbo murcho.
Mas!...
Juca, hoje só escutou o que diziam os kotas mais entendidos e gente mais estudada. Eram a Loue Huass, chefe da comunicação da UNICEF em Angola e Guilherme Márquez, chefe do programa SIDA em Luanda, Angel Noval Balbin, presidente da UNICEF-Astúrias da representação em Angola, Rafael Palácios, KoenVanormelingen, Kotas da UNICEF e António Helder dos Santos , director dum grupo de candengues do teatro. Todos, mesmo só falando verdades entre eles:
A violência provocada pela alteração de valores após a guerra, aflige Angola tão rica em recursos naturais que, representa por isso mesmo, o extremo da maldição (uma contradição, quase!...): instabilidade moral e politica, corrupção com ditadores de mansas maneiras e implacáveis práticas.
Roubam a riqueza da nação com uma violenta aversão ao compartilhamento do poder. É qualquer coisa parecida como uma anarquia democratizada.
Os mwangolés do futungo, senhores do tudo, dizendo ter senso de responsabilidade, dão benesses à a força de nomenklatura corrompida oprimindo o cidadão comum.
As riquezas engendram má governança e as instituições de controlo, funcionam sem uma observação legitima e efectiva sobre o roubo de fundos da nação. Um descarado abuso da confiança pública.
Aquela gente que fala caro disse mesmo que os “Sem-terra do Brasil” são uns senhores com qualidade de vida a comparar com as gentes do musseque “lixeira”.
Em Angola o progresso não tem horizontes, é solavancada por procedimentos bizarros. Compram-se titulos de doutor, de engenheiro, de chefe de qualquer coisa e depois entram nas Universidades do Puto a copiar Sócratas o kota ministro de lá.
Meu!... assim, como é mesmo que não vai dar corrupção na incompetência.
Angola não anda!...Só caminha mesmo.
A Luua é uma miragem do “após-calipso”,com carros de tracção a dez rodas e asas voadoras para passar rios de merda, vuzumunando mau cheiro, fedorenta mesmo; e, quem vai poder esquindivar ?...
Angola ainda não é um país,meu!...é uma inicuidade incrivel de miséria enrrolada em faz-de-conta e carências desumanas. Os “sem-nada” vão se desenrrascando, só.
(Continua....)
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