MALEMBE-MALEMBE
As escolhas do Exmo Visconde do Mussulu
Henrique Medina Carreira
Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade. Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. “Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir...”
Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembléia... Não me fale da Assembléia, isso é uma provocação... “Poupe-me a esse espetáculo,...”
Isto da avaliação dos professores não há por onde começar. Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessam os professores. Quer grandes professores? Eu também,... Agora, para quê? Chegam lá os meninos, fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo,... Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas Isso é descentralizar a «bandalheira».
Há dias circulava na Internet uma notícia sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12º ano e agora vai seguir Medicina,... Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina,... Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação que se cuide,...
“Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice...”
É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece que se torna cada vez mais desigual, e aonde as desigualdades não têm fundamento. A maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multimilionários sem justificação. É um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe.
Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacíficos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros,... Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho... O tempo, em seu tempo. Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho...
Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem...
(Continua)
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