FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
NA ROTA DOS IMBONDEIROS
O Jardim do Edem tem elefantes
JAMBA E SOBA no Ivory tusk lodge Entre Punda Maria e Phalaborwa, além do baobá, (o imbondeiro de Angola) existem outras muitas e variadas árvores com a predominância de muitas variedades de acácias das quais saliento as acácias do Karroo simbolo do First Nacional Bank, a acácia affra, a acácia zebra e outras como angola pitta, a mopani ou a marula que dá o melhor licor do mundo, a spimentails e a sycamore ficus que parece ser a nossa mulembeira pois os minúsculos figos são parecidos senão iguais.
Neste vasto “Jardim do Edem” com manchas de frondosas árvores junto ao rio Limpopo e espaços de savana de pequnos arbustos ou cactos, podemos ver uma enormidade de animais dos quais destaco os “Big Five”, os cinco grandes: elefante, girafa, hipopótamo, rinoceronte, bufalo (pacaça), e o rei leão, o esquivo leopardo, a ágil cheeta, caracal, mabeco, iena, impala, Olongue, Tseb, macacos e babbons (macaco cão), nyala, palanca, nunce, kudu, esquilos, mangustos, arminhos e muitos outros de grande e pequeno porte; o paraíso.
Phalabwora é o local por excelência para quem quer permanecer por algum tempo e visitar o Kruger ou outras reservas particulares ao redor. É uma cidade aprasivel estendida no agreste mato com muitos “lodges” (hoteis de bangalows) com cheiros intensos de “biltong” (carne seca) dos “Games” (fazendas de caça grossa) da região. Para quem gosta de África este é talvez o lugar mais caracteristico como portal de aventura com alguma adrenalina.
Seguindo viágem, pernoitamos em Tzannen, pequena e acolhedora cidade com exuberância de árvores, algumas exóticas indicando um bom clima para cultivo de pomares entre os quais os citrinos pois há muito sol durante o dia; existem algumas bonitas quedas de água, riachos que despencam do topo das cordilheiras do Drakensberg com início na serra Strydpoortberg com 2128 metros de altitude. È lugar aprazivel para ficar uma meia duzia de dias e alegrar a vista em magestosas paisagens vendo as copas coloridas de vermelho e rosa das enormes árvores mulungu, assim chamadas no Brasil e que aqui em lingua Zulu quer dizer branco; branco a que também chamam de mwadié ou manié ou ainda em bom português, o patrão.
Ficamos nas boas instalações do hotel Ivory Tusk Lodje que por 350 rands (35 Euros), os 3, tivemos direito a um requintado mata-bicho da manhã rodeados de grandes esculturas representando elefantes com presas de marfim verdadeiras e bosquimanos “bushmens” apetrechados para a caça; estes estavam exageradamente representados com a altura de mais de 1,80 metros quando na realidade não passam de 1,50 metros.
Cobrimos, eu Ibib e Ricar todo o percurso da província do Limpopo (Transvaal), municípios de Wembe, Mopani,e Capricorn. Polokwane a capital do Limpopo fica no municipio de Capricorn e, é este o mais caracteristico da África profunda, que os antigos sertanejos descreviam em suas viágens para lá dos penedos altos; Aqui vêm-se nas encostas cemitérios abandonados com muitas cruzes a testemunhar a guerra entre Britânicos e Bohers, os tais que a Companhia das Indias trouxe no século XVII para o Cabo, vindos da Holanda e que se viram desesparados com as investidas dos Inglêses. São estes Bohers que aqui designam de “padeces” que criaram a lingua Africans e são agora e em grande maioria os farmeiros de África; É curioso falar desta saga de gente que resistiram no tempo e, a partir da cidade do cabo se espalharam para lá do Orange chegando ao Limpopo, antigo Transvaal; continuam grandes, gordos, de olhos azuis e muito à margem das outras etnias; é muito vulgar ver seus jovens filhos andar descalços, como se fosse entre eles uma religião atestando que são filhos desta terra. Curioso saber que têm algures a 150 km a sul de Kimberley nas margens do Orange River, na Via R369 e muito próximo da Via N12, a sua região autonoma chaamada de Orania tal como a Madeira ou os Açores de Portugal. Só que estes têm uma moeda própria com seu próprio estatuto como se de um estado independente se tratasse e o mais curioso é a de que lá, não aceitam pretos. É seguramente assunto para uma maior descrição neste blog do Kimbo.
( Continua…)
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