FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“O AGORA TEMPO HOMEM TEMPO CÃO ”
O agora, gente
Engravidando zumbidos sintonizo a mente como onda modulada toda ela repleta de palavras de reflexão elevada; uma insônia na compressão feita onda plana no silêncio dum agora. E, era já meia noite com um frio contínuo, daqueles que obrigam a tapar orelhas.
Em nossas vidas há um antes e um depois filtrados num agora a que se chama destino.
O agora é mesmo aquele ponto fulcral que numa multiplicação permanente que gera a vida como se um fio fosse; um fio que se rompe, que também se corta ou nos envolve até sempre. Em realidade, a vida é um número infinito de agoras fazendo linhas rectas ou curvas repletas de pequenos nadas.
Num aleatório agora cada qual obtém inspiração do seu mundo, do que melhor conhece. As lágrimas desses agoras que não brotam, depositam-se em crostas calcinadas que como engrenagem duma máquina paralisa num qualquer agora.
Mas, dos agoras pode-se um jardim florido com camélias Invernais, crisântemos de Outono, cravos da Primavera ou rosas de Verão. O agora pode ser cultivado em estufa o quanto baste, assim se queira.
O SOBA ASSUSTADO NO REINO DE GARANHUNS
O agora, cão
Num outro agora, duma porta descuidadamente aberta o pequeno cabrito m´buti dos montes de Upington entrou no lado proibido da cerca e, eis que o Max cão guardião se apressa a dignificar sua raça de doberman atirando-se com raiva ao inofensivo cabrito.
Grande alvoroço no “Plot” (nome de quinta ou xácara na África do Sul).
O Raski, naquele agora raivoso tremeu de ânsia, afilou orelhas e, que nem um míssil disparou voo, galgou a cerca alta e todo ele feito raiva de pet bull, atirou-se ao Mex com todas as ganas de cão feito para matar.
Samuel o guardião “Ninja” da Plot não conseguindo separá-los, naquele agora pensou: - Vou matá-lo!
O RASKI
Mas, não, deu um tiro no lado escuro da noite só para assustar mas qual quê, o Raski não larga a perna de Max. Um pau enfiado na mandibula, um aperto de cachaço e por fim em separado naquele agora de sorte Raski e Mex foram acudidos no veterinário de Benoni.
Max já anda neste outro agora por aí todo remendado, coxeando as maleitas de cão, já ladra aos peixes que aparecem à tona e sem parecer ligar à dor persegue o brilho na sombra; espuma de ansiedade perante aquela coisa que se agita, todo ele treme. Raski, envolto num cinto de múltiplas fivelas não se aventura muito além da casota, não é de medo ou frio, é de desilusão; não matou o seu grande inimigo Max
O MEX
Os agora dos cachorros são enfileirados doutros razões; talvez mais fieis, mas sempre agora.
O Soba T´Chingange
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