FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
"O mokifo dos kotas"
AS DUNAS DO SOBA
A natureza guarda-nos segredos surpreendentes. Cortado o cordão umbilical, como fita que se corta num inicio de corrida, cresce-se com ou sem negligência dos progenitores, sempre com obvia obrigação destes. O novo ser vai pesando e crescendo como ser ou como fardo na envolvência do mundo, fazendo proezas de quanto baste ou quanto possa.
No correr do espaço tempo, o amarelo vivo da juventude com seus nódulos envernizados intonam-se em descurada terrosa aguarela
Mas, a vida não é um quadro de pendurar na parede.
A vida de toda a gente começa por ser um rabisco, que de espermatozoide evolui num emaranhado de contorções, quantas vezes à revelia daquilo a que se chama amor pois, nem sempre o é de verdade e de vontade.
É quase sempre isso sim, um instinto selvagem ou natural que não pode ser contido tal como um vulcão descontrolado. Ás vezes esse ato, com preliminares de assédio contaminado, tem desvios de prazer; uma realidade tormentosa de difícil aceitação dando início ao desassossego, às zangas na família, o desenlace. Ai jesus! Credo!
AS FLORES DO VALE DA LAPA . NO CIRCUITO DE MANUTENÇÃO DO SOBA
Com proteção da pomba na cumeada de sua casa, a velhice chega; a mesma que mostra às gentes que ali tem o Espírito Santo naquela forma de pássaro, que não arrulha quando sofre frio porque é só e tão só, feita de barro.
Salpicada de sapiência, a velhice inaproveitada é remetida para um contentor social de coisas imprestáveis. Retido num qualquer “mokifo”, o kota mais-velho, vira ancestre do passado com sussurros de pêsames antecipados à sua alma como se fosse um sem-eira nem-beira.
E, vem a ação de graças uma quarta quinta feira dum mês de Novembro a lembrar dificuldades de tempos menos airosos ou fecundos. A velhice moncosa, babada em ranho sem retenção de fluidos é consolada em ofertas de capotas selvagens com espigas de milho cozido.
O Outono da vida é cedo ou tarde, a companhia de amigos involuntários ou ameeiros alheios dum qualquer instituto de solidariedade. A família nem sempre se lembra que a velhice é um percurso de vida. Os amigos aparecem e esvaem-se num fluxo permanente de uma roda imparável lembrando eventos de sicranos e beltranos relembrando os Outonos dos outros.
Um Outono que não se deseja, não se aspiro nem se quer, mas sempre vem.
O Soba T´Chingange
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