FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
"fui lá visitar pastores"
UM DIA FEITO MARAJÁ
Aquietando tranquilidade educando emoções da vida, gerêncio pensamentos de tranquilidade comigo próprio, longe de tudo. Em tempos prometi falar dos Mazombos de Sacramento do Uruguai mas ainda não me foi possivel ir até lá, fica prometido sem data defenida.
Agora estou no Puto, amanhã se verá!
Numa idade própria para cultivar flores, falar com elas, gozar do seu pefume, trato de fazer novas conquistas entre pessoas. Em verdade é mais gratificante conquistar gente do que atomentá-las, banir a raiva, emoções de rilhar dente duma mórbida ansiedade.
Longe dos amilongados uso fracassos passados para lapidar emoções, separando o trigo do joio, lutando no corredor do tempo contra o síndroma de pensamento acelerado.
E, o meu amigo Ruy de Carvalho, inconformado com a vida morreu de velho lá pelas terras lindas do nada a que chamam de Namíbia, eu que viajei com ele em sonhos de relaxar “fui lá visitar pastores” num além Namibe. Paz à sua alma que rola como um fardo de palha ao longo do Calahãri, socorrendo a solidão do vento Kuvale árido, soprando florestas petrificadas dos pastos dos Himbas. Ele, um Mazombo de Angola, para mim só vai ficar ausente, lá em Swakopmund aonde as hienas castanhas, sorrateiramente vinham assaltar os nossos lixos do fundo do quintal.
RUY DE CARVALHO
A mente é fundamentalmente uma máquina de sobrevivência. A mente colecta, armazena e analiza as informações mas, seremos destruidos por ela se não houver consciência porque tende a se transformar num monstro.
Não quero perder a minha capacidade de analizar e criticar com consciencia que conscidero o bem mais precioso que temos; sem isto seremos apenas mais uma espécie animal.
Percorrendo os caminhos do ser, um dia eu e Carvalho nas terras do fim do mundo entre Ochakáti e as quedas do Kunene encontramos um muito kota Himba sentado em cima duma velha mala em sua palhota.
- O que tens aí nessa mala? Perguntámos.
- O tempo! Respondeu ele
- Já nem sei há quanto tempo estou em cima desta velha mala! Acrescentou o Himba.
- Dá uma olhada insistiu Carvalho.
O Himba resolveu abrir a mala enferrujada e, mal conseguiu acreditar ao ver que a velha mala estava cheia de ouro.
Aquele tesouro, virou migalhas de prazer. Um ano mais tarde o kota Himba estava desfeito em cachaça.
Não mais nos perdoamos por tal conselho.
O soba T´Chingange
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