FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
" A vida é uma boa ilusão!”
PINTURA DA SOBETA IBIB
Uma das mais poderosas práticas espirituais no ser humano é tornar possivel uma rápida transformação de todo o passado. O importante é ficar alerta de, quando o sofrimento aparecer, observá-lo sem se deixar dominar por ele, reconciliar-se nessa actitude sem ficar vulnerável a um ataque de sofrimento.
Muitas relações amorosas, após uma euforia inícial oscilam entre o amor e o ódio. Se a mente não trabalhar em consciência esses sentimentos tornam-se descartáveis e, no lugar da atração surge a depressão, a agressão ou até auto-mutilação. Tornar possivel a mudança é não sentir prazer em ser infeliz e não fazer alarde para atrair a atenção ou compaixão doutrem.
Há pessoas que nutrem prazer em ser infelizes e repetem-se até à exaustão em seus desaires; o melhor diálogo a ter com essas pessoas é a omissão a esses temas, suprimindo a compulsão em se falar daquela coisa reprimida, um problema do pensamento.
A vida é uma ilusão sempre ameaçada e só a luz da consciência nos pode dar o prazer interior. Vença este problema por metas como um corredor de montanha subindo palmo a palmo de cada vez e não os muitos quilómetros duma só vez; mentalmente fragmente as dificuldades e vença metro a metro até faltar só um.
OS LÍRIOS DO SOBA
Cada um de nós tem de, permanentemente exercitar o chamado “àquela luz” interior para não viver num estado de medo constante, numa sensação de incompletude. A maioria das pessoas gratifica o seu ego ostentando dinheiro, propriedades, joias, sucesso, poder ou um especial relacionamento, para se sentirem mais completas mas, mais tarde ou mais cedo vão ter de abrir mão de tudo isso e descobrir por si só que se andaram a enganar com o “satus” social, aparência física, ideias e relações políticas ou crenças religiosas .
Essa, é a ilusão da vida.
O passado com uma identidade e o futuro como uma realização são a ilusão da nossa existência.
Colei as medalhas dos meus sucessos na parede da minha churrasqueira num respeito aos efémeros tempos; ali estão entaladas entre o fole de assoprar, as tenazes, a pá do celeiro e a forquilha de madeira para juntar os fardos de palha. Aquilo, com a humidade foi descolando, caindo uma e outra como fruta madura que cai por si só ou com as intempéries mas, quando para ali olho, vejo o quanto fui capaz de percorrer naquele “agora”; talvez meio mundo. Em verdade, é que naquele precioso momento de vencer a montanha eu estáva lá e fui capaz. Agora só são reliquias a recordar.
Haverá outras metas a percorrer: - O tempo com decência e um arco íris de vontade interior.
O tempo não tem azul, amarelo, lilás ou qualquer outra côr; é o nosso ser que determina esse conceito de iluminação espíritual.
O Soba T´chingange
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