FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“OS CAPITALISTAS DE DESASTRES “
DEPOIS DO FURACÃO KATRINA
A DEMOCRACIA, é uma brincadeira de políticos que se acobertam nessa nobre palavra para corromper o sistema tornando-a decadente.
No Sri Lanka após o devastador tsunami de 2004 entraram em cena os facilitadores de empréstimos internacionais aproveitando a atmosfera de pânico e assim entregar toda a bela linha costeira a empreendedores. Rápidamente constroem grandes “resortes” impedindo centenas de milhares de pescadores a reconstruirem as suas casas e aldeias perto da água.
Numa cruel reviravolta do destino, a natureza tinha presenteado o Sri Lanka com uma oportunidade única; dessa tragédia nascerá um destino turistico de renome mundial. Os “capitalistas de desastres” não têm interesse nenhum em reparar o que outrora existira.
Globalmente os países afundam-se em bordados nos bastidores de teias de interesse, jogos de poder dos partidos que dirigem ousadias de ambição e, agitados entre canalha ganham terreno entre o deixa andar do povo no mudar de rumo ; resignam-se, às leis conspurcadas de atributos incestuosos.
A MULEMBA DO SOBA . GARANHUNS
No Iraque, Sri Lanka e Nova Orleães o processo enganador de “reconstrução” é substituido numa espécie de Nova Jeruzalém corporativa, tudo isto feito antes que as vitimas de guerra ou desastres naturais sejam capazes de se organizar e reinvindicar os seus direitos sobre aquilo que lhes pertencia.
Os políticos portuguêses rápidamente aprenderam a lição; veja-se o caso do Friport e a Operação Furacão rebanhando grandes e pequenos interesses a que nem o modesto “Resort Boca do Rio” situado no rio Arade escapa. Os incêndios de verão a acomodar interesses financeiros é talvez a maior catástrofe da actualidade.
O furacão Katrina em Nova Orleães conseguiu num dia o que reformadores escolares da Louisiana não conseguiram fazer ao fim de anos a tentar; a esmagadora maioria das escolas passaram para as mãos de particulares capitalistas na forma de “escolas por alvará” seguindo o método da USA e FMI pelo “capitalismo de desastre” de Friedman.
Milton Friedman, professor director do fundo Monetário Internacional e chefe da Resesva federal dos E.U.A. estabeleceu uma estratégia: - esperar por uma crise de grandes proporções para vender ao desbarato partes do Estado a interesses privados. Enquanto os cidadãos estivessem atordoados do choque “Katrina”. tornavam-se num adversário impotente para agir ou reagir numa ”terapia de choque”. Vender ao desbarato depois de uma tormenta ou crise provocada; em suma “ a estratégia do desastre”.
(continua...)
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