FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“ Emoçóes do passado”
A FALÉSIA
Uma palavra ou um conjunto delas, nada mais é do que um meio para alcançar uma meta, um fim. Como um letreiro, a palavra perde o interesse se não fizer parte dos nossos quereres, anseios ou ilusões.
Hoje, fugindo da palavra, percorri o promontório rochoso da minha praia, desci a escarpa até às águas transparentes em tom de esmeralda. Entrei no mar, soro de vida e, abrindo os olhos debaixo dela cheguei ao meu interior, uma fronteira dentro do meu corpo; como que retornando à vida uterina vislumbrei o encanto do presente; fui mais além das funções corporais básicas de como respirar, comer, beber, dormir, sentir prazer e dor. Vislumbrei um estado de libertação voltando ao meu próprio corpo como um impulso instintivo carregado de prazer.
Na areia, entre pedras, haviam outro corpos nús que se moviam sem envergonhados tabus de mortificação da carne; como animais que eram, acontecia a naturalidade do ser.
A PRAIA
A intencidade do ser interior reduz o processo de envelhecimento ao corpo físico na forma de perdão; perdoar é uma forma de deixar desprender os nossos ressentimentos, é não oferecer resistência à vida, permitindo que ela aconteça.
Quando as emoções do passado permanecem dentro de nós, tornam-se parasitas, cohabitam conosco alimentando-se de nossa energia e isso, deixa-nos invariávenlmente doentes e até podem tornar a nossa vida miserável.
Uma emoção pode permanecer dentro de nós por dias, semanas ou anos construindo-se num ego monstruoso que persiste sempre com a discordia e conflito.
Naquele momento do mergulho no “soro da vida” da minha praia e, presente o acúmulo do tempo psicológico do passado libertei alguns falrripos de coisa ruím das minhas células.
Entre algas tento fortalecer o meu sistema imunológico.
O Soba T´Chingange
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