FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“2010 - Ano Jacobeu”
O PÓRTICO DA GLÓRIA . SANTIAGO
Um milagre pétreo que nasceu para receber e acolher os milhares de peregrinos, que através dos caminhos de Santiago visitam o sepulcro do Apóstolo, assim diz o folheto obtido na recepção do esplendoroso conjunto histórico e monumental único em todo o mundo.
Guiado pela vontade, a partir da praça do Obradoiro, subi pela escadaria da Catedral imponente que, com duas torres domina a praça que memoriza os artesãos (obreiros), que trabalharam a pedra na sua construção entre 1738 e 1751.
Já no interior, pouso a mão na coluna de criação românica, sobre a mesma marca que milhões de mãos lavraram a pedra “O Pórtico da Glória “ seguindo o ritual dos peregrinos, três toques de testa na figura do mestre Mateo, seu construtor; quem não quer, não o faz, guardando seus “sorrisos deslumbrados”.
O Pórtico da Glória é composto por três arcos e no tímpano destes está a figura de Cristo, rodeado pelos quatro evangelistas, S. João, S. Lucas, S. Mateus e S. Marcos . Os vinte e quatro anciões do Apocalipse com diversos instrumentos musicais coroam o tímpano.
Este Pórtico, só por si enche o espírito e emociona o coração.
Continuando em fila sinuosa, regados de raios de luz vindos dos claustros e capelas dos lados e alto, das muitas janelas de lindos vitrais, cruzamos o interior da Catedral com o seu Botafumeiro, o maior incensário do mundo.
FLÔR DE ESPARGO NO FINAL DE AGOSTO
FLÔR DO CARDO . JÁ SECO
Espiritualmente o coração da Catedral é o sepulcro do Apóstolo Santiago que guarda na cripta, situada sob o altar mor, os seus restos mortais. Na parte superior e por detrás do altar mor, subimos transversalmente, até abraçar pelas costa o Santo Apóstolo.
Estes foram os momentos altos da visita pois a Catedral de Compostela é uma das quatro basílicas maiores da Cristandade.
Em grupos dispersos, cada qual se destina a ver e comprar o que mais lhe convem, símbolos usados pelos caminheiros tais como cabaças, vieiras (conchas), bordões, sinos, enquanto outros se entretinham a ver o teatro de marionetes que dinamizava a praça da Quintana. O meu “recuerdo” foi um pente de estojo com a cruz de Santiago pintada de vermelho.
No labirinto de auto-estradas, aranhados no lusco fusco do início da noite, regressámos com pôr do sol do lado atlântico brilhando nas águas serenas das baías de Pontevedra e Vigo.
Rodando a recortada costa da baía de Pontevedra cheia de jangadas, viveiros de mariscos vários, passando Sanxenxo chegámos a bom porto, o Grove conhecido pelo seu festival do marisco.
Entrando em terras de Portugal recordamos o rico folclore e suas tradições aos ritmos do malhão, a serra de Arga, a rosinha, a vareira, a chula, o vira e a oliveirinha.
Foi bonita a festa pá!
(Final)
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