AS ESCOLHAS DO SOBA T´CHINGANGE
“ MUDAR - P. Passos Coelho ”
Passos Coelho
Os partidos assaltaram o estado inquinando-o, construindo nele seus currículos aprisionados a uma perigosa rede de cedências, concluio de negócios com alianças conspirativas. Distribuindo favores ao sistema partidário tornaram a nação numa chaga institucionalizada, abrindo demasiadas brechas no sistema.
Ex-políticos que se revelaram incompetentes ocupam lugares de chefia em empresas para-estatais sem terem uma visão concreta da actividade civil empresarial. O assalto ao poder tornou-se magnânime na aquisição do bem pessoal, num abusivo desresprito pela coisa pública, desbaratando a riqueza, vendendo o património moral ao diabo, defraudando o excencial de um político que se preze.
“ Na nobreza de espírito a ter, na ambição a colocar, na mobilização a fazer das pessoas para coisas positivas, é aqui o puro domínio da política (…). Observa-se de facto, uma grande desqualificação da função política e dos seus agentes mais directos,… As causas de uma tal descrença definem a intencidade dos sinais que acompanham o divórcio entre os cidadãos e a classe política.
As pessoas responsabilizam os políticos e os governos pela grande discrepância que se verifica no acesso às recompensas e na distribuição dos rendimentos gerados e da própria riqueza. A situação de pobreza crescente em que cada vez maior número de cidadãos se encontra e o definhamento da classe média são consideradas como resultados insatisfatórios da regulação política, que permite uma concentração injusta da riqueza numa fatia cada vez mais estreita na sociedade.
A democracia da opinião tem sido engolida pela democracia dos interesses, reforçando o convite a que os cidadãos pensem mais nos seus interesses particulares do que no interesse da nação.”
Dentro dos próprios partidos a desigualdade no acesso ao poder é coartada a muitos daqueles que defendem o interesse geral e, paulatinamente vão sendo afastados das lides decisórias. Formam-se grupos dominantes que sucumbem as vozes dissonantes de criticas do sistema. Esses comportamentos, saem reforçados pelo progressivo afastamento desses militantes “ovelhas resingonas” que sempre vão chamendo à realidade dos factos, sem serem ouvidos; os criticos de sempre serão levados à sombra do esquecimento em benefício dos “Yes man”no quorum da vida. Vem daí a descriminação no acesso ao poder e a fraqueza das lideranças políticas aos grupos “puxa saco” que dizem sim a tudo para agradar ao chefe.
Não, não iremos longe premiando os malcomportados.
O Orçamento para 2011 a não ser negociado merece ser chumbado. Votar nele FAVORÁVELMENTE, é pedir mais do mesmo, sobrecarregando inocentes. Esta perversidade tem de acabar e, já é tarde demais.
(Continua…)
BIBLIOGRAFIA: MUDAR de Pedro Passos Coelho
O Soba T´Chingange
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