AS ESCOLHAS DO SOBA T´CHINGANGE
“MUDAR - P. Passos Coelho”
Passos Coelho
Lá pela página 59 pode lêr-se quase textualmente:
“- Nunca conseguiremos verdadeiramente respeitar os outros nem ser respeitados se, não construirmos a base do respeito por nós próprios (...)”. A contestação muitas vezes é precisamente o contrário do desrespeito; é uma forma de dar corpo à independência individual. Sinto-me à vontade para dizer que me incomoda o abuso de poder, a facilidade com que certa gente importante, desrespeita e desconsidera tudo o que não lhe é favorável. Desagrada-me o facto de determinadas pessoas se acharem demasiado importantes, mas pensarem muito pequeno. Este é, aliás, um mal que afige a nossa classe política geralmente empregada no estado ou dele dependente para os seus negócios; aprisionados por uma perigosa rede de cedências, alianças provisórias, conluios de circunstância, conspirações de algibeira (...).
Aprendi com a ligação à iniciativa privada, o valor do risco, da aventura, da paixão; mas também da responsabilidade cultural, social e empresarial que falta na maior parte dos que dependem directa ou indirectamente dos favores de benefícios do Estado e do governo de ocasião.” (fim de citação)
Após leitura da quarta parte do livro “MUDAR” fica-se com a noção da integra identidade do seu executor que toca na ferida cancerígena de Portugal (Puto) e de toda a real transferência de riqueza para países mais competitivos com produtos obtidos em condições drásticamente desiguais; sem os encargos sociais que todo o Ocidente aplica.
Estamos numa viragem de ciclo e é forçoso que as leis penais não o sejam sómente para os mais fracos ou fragilizados, deixando de fora os favorecidos pelo aparelho governamental.
É imperioso acabar com os previlégios dos políticos que assaltaram o povo defraudando-o nos poderes públicos, acedendo a recompensas que de outra forma não revelariam mérito de conquista. É legitimo acabar com o FAZ-DE-CONTA do governo de Sócratas que não aceita acabar com as mordomias, cortes no despesismo galopante das instituições que enfraquecem o retorno de riqueza.
Se nada ceder, que se pense então num governo de salvação nacional.
Já não acredito nos “urubus da política”, os mesmos que tudo sabiam e tudo consentiram. Os mesmos que pactuaram nas irregularidades, roubos e coisas de fazer “prisão” e, em seu tempo não tiveram o patriotismo de o denúnciar.
Passos Coelho têm de fazer um esforço para passar ao lado desses criticos, os concelhos desses supostos maduros da “geração democrática” e seguir o seu rumo de mudança, aquele que preconiza em “MUDAR”.
BIBLIOGRAFIA: MUDAR de Pedro Passos Coelho
(Continua...)
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