FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“A crise vista aos nove anos”
Lara e o rato Mikey
O meu iphone toca. É o senhor Pedro Passos Coelho a dizer-me que precisa falar comigo; necessita da minha mágica para ajudar a crise. Fui ter com ele a Lisboa e perguntei-lhe qual o truque de magia queria que eu fizesse. Ele quis saber se eu podia saltar o tempo. De repente fiquei no meio de muitos sapos saltando na água escura dum pântano. E havia um jacaré grande a correr atrás de mim. Eu corri, corri e, quando o bicho estava quase a pegar-me acordei aflitinha com a bochecha molhada. A minha gata princesa estave a lamber-me a cara para eu acordar.
Fim
O sonho tatuado
A sociedade actual tão ferida por notícias persistentes de costumeiras anomalias doentias, tem necessidade de recorrer ao subconsciente numa ação de cura, para uma melhor autoestima; o sono controla o emocional nos grandes ou pequenos ferimentos de emoções destemperadas ou mal aceites. Lara, a minha neta, através de si própria, salta numa lama de corruptas vivências apercebendo-se que algo vai mal no mundo real. Triste sina a desta geração. E, como vão poder saltar no tempo se há um tão grande abismo pela frente. Como estória de Natal, no sonho da minha neta não ouve exigências de bola de cristal, varinha de maga ou tapete voador conduzido por pirilampos; voou num ápice nas ondas artesianas de um desejo ondulado, sem consumir, sem poluir, sem alterar o ozono estratosférico.
O flamingo . Oferta do avô (de sua autoria)
Como sonho infantil, Lara, navegou nesse mundo etéreo da inocência sem se aperceber das verdadeiras realidades. Um dia mais tarde irá relembrar esse encontro de fingir como o do Harry Potter, numa nave menos fantasiosa da vida. Lembrar-se-á de quando o avô lhe contava a vida perturbadora da sua meninice alimentada a feijões com couves lá nas entranhas da beira, uma floresta de pinheiros em que se fingia ser mágico ou bruxo montando numa vassoura de giesta ou piaçaba. Os sonhos de agora têm vassouras de titânio, tecnologia varredora de ponta com magnetofónica fosforescência; sensores encavalitados em ondas extra-curtas sugadoras de lixo, ecologicamente testadas.
Seria uma destas vassouras que eu pediria a Pedro Passos Coelho para usar na limpeza da Assembleia botando os imprestáveis deputados pró-olho da lixeira. È preciso.
O Soba T´chingange
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