FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“Etosha Park”
Homens do chitado . Himbas
O silêncio da savana africana tem a magia do inesquecível som que apaga os ruídos da civilização; é a melodia da natureza em todo o seu esplendor. No grande sítio branco, um mar salgado designado de Etosha visitei os buracos Okaukuejo, Halali e Namotoni aonde se pode ver toda a espécie de animais da savana.
O Etosha Pan foi formado há cerca de mil milhões de anos quando da mudança do rio Cunene que faz fronteira com a Namíbia; existem neste parque 114 espécies de mamíferos, 340 tipos de diferentes pássaros, 110 espécies de répteis e 16 categorias de animais anfíbios.
EMBONDEIRO JUNTO AO CUNENE
A vida em África desperta com o nascer do sol e é nas primeiras horas matinais que deveremos buscar os vários antílopes e os “big five” tais como o gnu, girafa, elefante, rinoceronte, zebra, cudu (olongue), impala, macacos, hiena e até mabecos. Com sorte vai assistir ao banho de terra dos elefantes que junto aos buracos (bebedouros) quase fazem um teatro de coreografia divina, cores de pó em múltiplas facetas e contrastes com o sol do poente mais os cheiros fortes que deles tresandam. Das várias vezes que por ali passei vi sempre os místicos leões, quase sempre em grupos de três ou quatro em lugares de vegetação rasteira.
Em África, o sol põe-se depressa e de forma abrupta pelo que, convêm não se arriscar andar muito afastado do acampamento escolhido para pernoitar.
Buraco de Namotoni
Recordo na retina, a planura de Okaukuejo, bem perto do acampamento base “main camp”, a agilidade de uma cheeta na perseguição de uma springbok, gazela que de rabo a abanar e orelhas atentas a qualquer ruído pastava e, bem atrás, sorrateira, uma cheeta pata ante pata avançava com todos os cuidados de visão e barulho normalmente contra o vento; num dado momento e já muito perto da presa lança-se em correria; em simultâneo a gazela pula e pula em saltos coordenados ziguezagueando a linear corrida do felino. Desta fez a correria deu em nada pois o antílope soube sobreviver. Ali, a quebra de vigilância significa uma morte rápida.
Ver África nesta sustentabilidade requer não perder o bom senso de sair do carro para acariciar um leão; já muitos ficaram por lá, descuidadamente esqueceram-se que fazem parte da cadeia alimentar e podem servir de pasto. Dizem os leões que a carne do humano é doce e uma vez desgostada, volta a quere-la; é por isso que, leões que comam gente terão de ser abatidos porque algures, voltarão a atacar.
Tive o privilégio de dar quase à mão, comida a chacais e facocheros: Em distintos sítios esperam por mim de novo, porque eu prometi-lhes isso.
O Soba T´Chingange
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