FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“Sacramento . Uruguai” - LUSOFOIA . 1ª Parte
Cidade de Sacramento
Dois anos atrás estive em Buenos Aires da Argentina; do encantamento que tive com aquela terra de graciosa gente recordo momentos altos como andar ao longo da pequena e modesta rua “El Caminito”, de ter vivido o ambiente do tango no seio do bairro mais característico da linda cidade e observar a singeleza de felicidade colorida transposta aos casario daqueles que foram os primeiros emigrantes italianos a chegar ao Porto Madera. Vivi em escassa uma hora as surdas ovações a Maradona no estádio do Boca Júnior; recordada imaginação de tempos áureos do futebol Argentino. Hoje arrependo-me de não ter subido o rio de “La Plata”, ir até Montevideu do outro lado do rio e subir um pouco mais a montante até à colónia de Sacramento, cidade património da Humanidade construído em seus primórdios por povoadores idos de Trás-os-Montes do Puto.
Cisplatina
A partir deste conhecimento, submeti a minha vontade de querer num desejo a realizar só mesmo para submeter-me à imaginação peregrina das asperezas doutros tempos; de quando, nesse então antes e, entre os anos 1816 e 1823 em que os Portugueses governaram aquela Banda Oriental. Montevideu influía então um domínio territorial duas vezes maior que o Portugal Ibérico. Foram sete anos de ocupação que resultou da Campanha de Montevideu iniciada com a invasão pacificadora de 1811 pelo exército Luso chefiado por Dom Diogo de Sousa, culminando com a segunda invasão em 1816 pela Divisão de Voluntários Reais comandados pelo General Carlos Frederico Lecor, um exército com mais de 5000 participantes devidamente fardados e equipados com batalhões de infantaria, cavalaria, artilharia e até uma banda de música composta de 36 elementos.
Embarque da Divisão de Voluntários Reais e o General Francisco Lecor
Nunca antes em toda a América se tinha visto um tal envolvimento militar. A divisão composta por garbosos voluntários idos do reino sob o comando de General Lecor, do outro lado do atlântico era então considerada uma força de elite. Falar do Uruguai é recordar nomes com S.A.R. D. João VI, Dom Diogo de Sousa, do general Carlos Frederico Lecor, Joaquim Xavier Curado, de Rodrigo de Sousa Coutinho proeminente diplomata do governo do então príncipe D. João, e Frutuoso Rivera, um rebelde natural da terra e que veio a ser o primeiro presidente do Uruguai. A Revolução Francesa com Napoleão Bonaparte irradiava para todo o mundo uma mensagem apocalíptica, pondo em apuros a figura sagrada e omnipotente dos monarcas absolutos em seus respectivos países e Colónias. As Províncias Unidas da América por via da perca de soberania dos Espanhóis ficaram à deriva e entregues a revolucionários que preconizavam a emancipação; era o caso de toda a Cisplatina com seus territórios de Cordoba, Santa Fé, Corrientes, Missões, entre Rios e Banda Oriental que faziam fronteira com o Rio Grande do Sul do Brasil correndo-se o risco das gentes serem influenciadas na sublevação de José Artigas com a formação da Liga Federal e, tendo o apoio dos índios Charrua.
(Continua…)
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