FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“Cisplatina. Uruguai” - LUSOFONIA . 3ª Parte
Cidade de Montevideu
Nunca antes se tinha visto tamanho exército em terras Americanas tendo no seu comando homens de armas valorosos, que se tinham salientado em outras praças de guerra; o plano de ocupação da Cisplatina tinha um efectivo de pessoal a saber: 7 oficiais do Estado-maior de Divisão; 10 Oficiais do Estado-maior de Brigadas; quatro Batalhões de Infantaria com mais de 3600 homens; cerca de 900 homens de Cavalaria; 252 artilheiros e 36 músicos. O príncipe Dom João veio a ser aclamado rei a seis de Fevereiro de 1818. As solenidades de aclamação e coroação como Rei de Portugal, do Brasil e do Algarve, tiveram lugar no Rio de Janeiro tendo na concessão de várias mercês sido dado o título de Barão de Laguna ao General Francisco Lecor, Governador de Cisplatina e Comandante Supremo do exército ali estacionado.
GAUCHOS NA CISPLATINA
Tudo isto revela bem a importância que D. João VI dava àquele acto de domínio territorial do Brasil. Não obstante, este monarca ser criticado, vilipendiado, rebaixado e objecto de muito escárnio por parte dos brasileiros, deve-se a ele o país que hoje é.
Tivesse ele, mantido no Brasil e, o Uruguai seria hoje um estado do Brasil. D. Pedro, seu sucessor por via da imposição do regresso de seu pai a Portugal, não dedicou a mesma atenção a Cisplatina por via das revoltas um pouco por todo o lado mas principalmente a conhecida Confederação do Equador, um movimento republicano fermentado em Pernambuco, que teve de ser reprimido.
FRUTUOSO RIVERA
D. João VI no meio do turbilhão de acontecimentos que antecedeu o seu embarque, procurou resolver o problema da Cisplatina evitando ao príncipe, seu filho D. Pedro, tão melindroso encargo. A 16 de Abril de 1821, oito dias antes do regresso a Portugal, adiantou-se a outros países reconhecendo a independência das Províncias do Reino da Prata e, remeteu ao Barão de Laguna, General Lecor as instruções relativas ao futuro do Uruguai (Banda Oriental). Caberá em próximas crónicas descrever com mais detalhe as figuras de Frederico Lecor, Rodrigo de Sousa Coutinho, Joaquim Xavier Curado, Dom Diogo de Sousa, Frutuoso Rivera e José Artigas, personagens intervenientes neste espaço de história que as memórias em duzentos anos trataram de omitir.
(Continua…)
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