FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“3º Império – Nome de banga”
Mobutu Sece Seku N´gbenga Wa Za Banga
A história de Angola colonial começou a ter foros de emancipação por alturas do segundo quarto do século XX com o Quibanguismo. O fundador deste movimento foi Simão Quimbango tornando-se num dos movimentos mais perigosos dado o seu cunho nacionalista-racista. Esta chamada seita pelas autoridades coloniais destacou-se entre os Tocoistas moderados tendo grande representação popular entre o Uíge e o Zaire. Simão Quimbango dizia-se inspirado por Deus, com a missão de salvar os negros; é nesta seita que a maioria dos militares e membros da FNLA se encontram inseridos; são-no de características xenófoba comprometendo todos os Bacongos, os mesmos que até canibalismo cometeram quando do início da luta a 15 de Março de 1961.
O ENROLAR DA BANDEIRA . FIM DA KIZOMBA COM OS 3 MOSQUETEIROS
Comendo peixe seco do Puto com funge, quiabos, mandioca, jimboa e saca-saca com óleo de dendém e jinguba moída, o calulu era apreciado com bolunga suave ou se quiserem t’chissângua feita pelo soba a recordar o kimbombo ou substituindo o marufo das palmeiras do profundo Dinge perdido no meio da mata do Mayombe. Relembrando amigos e, entre amigos das terras de África alguém relembra as diabruras do mando negro e das peculiares africanizes na pessoa de figuras exóticas como Idiamine ou Mobuto. Aquele exótico presidente que surgia com o seu chapéu feito de pele de onça e portando sempre um bordão trabalhado à boa maneira tribal, decidiu alterar em dado momento o nome de seu país e de Republica Democrática do Congo passou a chamar-se de Zaire, Leopoldeville para Kinchassa, mexendo mesmo no seu nome passando de Joseph Desiré Mobuto para Mobuto Sece Seku N´gbenga Wa Za Banga. Creio ter sido a partir daqui que os Kaluandas passaram a usar este termo como sendo coisa de estilo, giro ou de boa pinta (é a semântica da coisa).
Tarzam Taborda - Lobo da Costa - A ILHA DOS VEADOS
Os Kizombeiros do reino de Manikongo, neste repasto de Calulu, foram dissertando sobre temas curiosos e as excrescências bacocas, até infantis de gente só de nomeada mas, no fundo crianças com banga de adultos dando uma de senhores plenipotentes; matumbos de outros tempos, felizmente distanciados da figura de José Eduardo dos Santos que se tem mostrado moderno e até descortinando abertura às realidades actuais da Globália. E, demos uma viva final por Angola, levantamos os copos num “Ginga Malaia”, fizemos votos e xingamos ao toque do chocalho. Pintamos o caneco a recordar vivências antigas como num qualquer quintal dos Coqueiros. Até lembramos o Lobo da Costa e o Tarzam Taborda, já desfalecidos no tempo dos mirangolos.
( Continua…)
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