FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“RUACANA FALLS ”
RUACANÁ COM E SEM ÁGUA
Das quedas do Ruacana só vimos o penedo escuro na forma de falésia escorrendo pequenos fios de água envolvendo árvores retorcidas estendendo aqui e além suas raízes; ao nível da margem aonde nós estávamos estendia-se um lago manso irregular entre tufos de vegetação. Não muito longe do gado beberricando aproveitamos refrescarmo-nos nas águas do Cunene, o mesmo que há muitos milénios desaguava no agora seco lago do Etoscha. Foi no regresso que tivemos a feliz sorte de ver uma mulher Himba, toda pintada de ocre vermelho com tiras de couro cruzando o peito desnudo e seus carrapitos de cabelo enlameado de barro. Foi um contacto fugidio á beira da picada que liga à povoação Ruacana mas, no registo das retinas de todos nós ficou aquela figura de gente agora quase na extinção.
OKAVANGO
Foi neste percurso e a caminho de Ondangwa que tentamos abraçar um embondeiro majestoso mas, os quatro da tribo não conseguiram chegar à metade. A xipala amarelecida relembra a euforia daqueles dias mas que agora estão confinadas à caixa de sapatos do mokifo do soba; O mofo foi lá deixado para preservar o espírito das terras do Fim-do-Mundo junto ás petrificadas árvores das terras de Kaokoland, Namíbia Twifelfontein.
RUA DE GROOTFONTEIN
Com o rumo assinalado para o Shitemo do Miranda no Okavango, seguimos a direcção de Grootfontein, uma singela cidade no meio da grande chana de África e após o almoço, na revisão de mapas, julgamos de interesse ficar por ali uma noite a fim de conhecermos o Waterberg Prateou National Park. Porque gostamos do lugar, acabamos por alugar um chalé bem junto à falésia colorida do Plateou entre acácias e porque não podíamos percorrer com o nosso 4x4 o planalto, inscrevemo-nos no safari da reserva e por lá andamos toda a manha desfrutando paisagens alargadas. O Cudu, Olongue, do buraco de observação, deu um pulo descabido ao clik da máquina fotográfica e desenfreou-se entre capim e pedras.
Waterberg Prateou National Park
Já no Camp, o brai de carne estava melhor que nunca e, após tão suculento repasto veio a soneca de passar pelas brasas. A tarde terminou com uma ascensão entre rochas de escorrida pintura natural em jeito de arco-íris e seguindo a pista fomos e viemos já no cair da noite, de papo cheio em coisas de vistas soberbas. A contornar o chalé amiudadamente recebíamos a visita de saguins, bambis, capotas e um sem fim de pássaros, bicos de lacre, viuvinhas, celestes e o sempre presente monteiro´s ornebil com seu grande bico amarelo e, adunco.
(Continua…)
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