FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“N'dumduma”
Artur de Paiva
N´guzo: - força, destreza (quimbundo)
No ano de 1889, as populações revoltadas da margem esquerda do rio Okavango revoltadas, atacaram e arrasaram o posto militar de “Princesa Amélia”. Artur de Paiva com uma reduzida força de auxiliares bóeres e indígenas, derrota os rebeldes levando os insurrectos a entregar o seu próprio chefe T´chiuaco depois de uma perseguição de 24 dias. Esta vitória estava longe de ser definitiva porque em 1891, um outro chefe, Luhuna, sublevou de novo as populações a ele aderentes, o que motivou a uma nova intervenção militar Tuga tendo como comandante Lourenço Padrel, mas a pressão constante dos Cuamatos não permitiu grandes avanços no domínio Luso.
Paiva Couceiro
Neste meio tempo, no ano de 1890, Artur de Paiva comandou uma expedição ao Bié ao lugar de Belmonte, actual Cuito para vingar a morte forçada de Silva Porto que se auto-flagelou junto á sua embala dentro de um barril de pólvora. Paiva Couceiro, um estreante nas campanhas de África Portuguesa fez parte desta expedição fazendo parte do grupo de cavalaria da Humpata sob o comando do alferes Paulo Amado de Melo Ramalho e que resultou na prisão do soba N’dunduma que após captura, foi enviado para o presídio de Moçamedes.
Silva Porto
Em 1893, Artur de Paiva comandou também as operações contra os bóeres huguenotes que invadiram o Humbe e os Gambos. Foi ainda ele que em 1898, em nova campanha no Humbe, vingou o massacre do Conde Almoster e seus dragões que pareceram à horda de milhares de insurrectos. Durante sete meses de campanha punitiva, os portugueses pouco adaptados ao clima, intempéries e doenças palúdicas pereceram em mais de metade dos efectivos.
Foto do Cunene
No norte de Angola, na região dos Dembos e no ano de 1872 pela voz de Caculo-Caenda deram início a uma revolução que obrigou o envio de uma força comandada pelo Tenente-Coronel Miguel Gomes de Almeida. Os revoltosos a mando de Caculo-Caenda a que se juntaram Cazuangongo e N’Gombe-Amuquiama, deram luta feroz às forças enviadas de Luanda mas acabaram por se submeter às tropas Lusas tendo para o efeito assinado o auto de submissão que no decorrer do tempo se veio a verificar ineficiente. Os rebeldes, continuaram sua luta por mais três gerações, eclipsando-se assim as vitórias alcançadas naquele ano de 1872.
(Continua...)
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