FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“Divundo - Secreta missão ”
Okavango River
A Baía dos Tigres de Pedro Rosa Mendes, introduziu o jornalista aos relatoS vivenciados na viagem feita entre Baia dos Tigres em Angola e Maputo de Moçambique, com passagens pelo Sul do Zaire, Zâmbia, Zimbabwe e Malawi. O nosso encontro foi no início da Faixa de Caprivi, cruzamento de rotas com saída para Botswana e Zimbabwe. A novela, romance, resulta de um cruzar das realidades de então com a ficção, onde se misturam histórias inventadas, um tudo-nada tendenciosas assentes no subterfúgio da ficção. "É o multiplicar a mentira a partir de coisas que realmente existiram", usando seu próprio linguajar. A viagem narrada nesta obra tenta retratar as angústias vividas por uma população anónima que quotidianamente contacta com uma realidade atroz, o poder entre dois partidos que querem o poder, Unita e Mpla.
Ninho em espinheira
Na visão de Rosa Mendes sobre um quotidiano diferente, constitui-se como um narrador subjectivo que observa e opina sobre situações que se lhe deparam, ausente dos meandros intestinos da guerra; omitindo o embrião dos factos. A aventura deste trajecto descrita por um beirão do puto sem conhecimento profundo das realidades angolanas de então tem o mérito de relembrar 100 anos mais tarde, as explorações feitas por Capello e Ivens. Num encontro fugidio, trocámos aleatórios pontos de vista sem preâmbulos encabulados. Ele e eu, escondíamo-nos do outro lado das margens duma guerra parva que só o destino dava justificação.
Bosquimanos
Ambos, seguimos rumos de interesses e curiosidades diferentes. Neste dia iria visitar as margens mansas do Okavango a convite da Ana Maria Miranda, ver a natureza esplendorosa na companhia dos bois-cavalo dos rios chamados de hipopótamos; passamos por lá todo o dia, comemos debaixo dum jango podendo ver do outro lado o desmantelado quartel da Unita quando ainda eram os Sul-africanos que ali mandavam. Os hipopótamos e nós expeditos comparsas do acaso naquele instante nada queríamos saber da guerra, era a natureza que nos empolgava, as águas barrentas conspurcadas de merda do boi-hipo de boca grande e a mata circundante cheirando a África. São momentos que marcam; irrepetíveis.
(Continua…)
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