A CRÓNICA DO SOBA T´CHINGANGE
“Angola e a marcha da paz . 4 de março”
“XICULULO: -Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo”
T´Chingange
Os desígnios de Deus são os que sempre foram, inescrutáveis; isto significa que não nos é permitido espreitar pela frincha da porta do céu para ver o que se passa lá dentro. Os crentes que como é lógico esperam ter distinção especial, reclamam estar a ser subestimados a favor dos heréticos, agnósticos, ateus e incrédulos de toda a espécie. Os afeiçoados a outras religiões com os virtuosos verdugos e mafiosos políticos, ladrões e assassinos, loucos e sãos mafiosos de juízo e crença com as testemunhas de Jeová juntam a eterna vida da alma aos espíritas imortais, filosóficos ateus. Os desígnios de Deus são os da imprevisível vida por a qual passamos num cada vez maior recurso aos filósofos que necessitam tanto da morte como as religiões porque, filosofar é aprender a morrer entorpecido, ajudar a traficar clandestinamente os padecentes retirando da hierarquia o Grande Espírito, liquidando o dragão da morte aparando-lhe as unhas naquele montão de ossos, a morte embrulhada num pano de linho alvo; salvando vidas a contento dos números clausus.
MANIF 04 DE MARÇO . CAZENGA
As reticências dos governos dissipam as verdades num envolvimento directo com a máfia na administração de vidas; dominam os seus próprios vasos comunicantes com ditos patrióticos da Maria da Fonte, dum hino e bandeira verde e rubra ou um herói chamado de Valódia, uma bandeira negra e vermelha com o gadanho da morte em forma de catana e apelo às massas de Vitória ou Morte. Dos slogans dos dois países, Portugal e Angola dissipadas as verdades, ouvidos os verdugos definitivamente a Vitória ficou para alguns e a Morte para os demais. A gadanha da morte feito catana, para muitos, chegou antes do tempo. A Vitória desfila pelas principais avenidas as macas, carrinhos de mão para deficientes, ambulâncias atrás dos tanques, misseis e poderes maiores a dissipar a verdade. No consciente do povo subjugado fica a repulsa, nojo, repugnância e asco de governantes que perpetuam o poder. Exemplos? Temos o Irão, Egipto, Iraque, Venezuela, Líbia e, tambem Angola. Aqui, uns poucos ficam com a Vitória e todos os demais com a Morte. As manobras de diversão continuam.
Bibliografia de referência: História da relação Portugal / Angola e as intermitências da morte de José Saramago.
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