FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
“CUANHAMAS”
Gente das terras do Fim-do-mundo
Em 1874, foi a vez de se sublevarem os povos de Malange e de Ambaca. O forte “Duque de Bragança” foi atacado e socorrido a tempo por uma força enviada de Malange comandada pelo major Teixeira Beltrão dispersando os rebeldes. No ano de 1893, salteadores instalados nas ilhas de Sanga, roubavam, incendiavam e matavam a vila de Novo Redondo, a cidade actual de Sumbe. A fim de punir esses salteadores, em 1895, foi para ali enviada uma expedição que ficou conhecida por Libolo, comandada por Lourenço Padrel. Neste mesmo ano, o capitão Trigo Teixeira ocupou o Moxico após uma duríssima viagem que durou sete meses, tendo em Fevereiro de 1896 estabelecido quatro postos militares e uma colónia penal militar. Esta ocupação foi decisiva na sentença arbitral do rei de Itália Victor Emanuel III, a partir do malogrado tratado de 20 de Agosto de 1890, celebrado entre Portugal e a Grã-Bretanha na sequência do Ultimato Britânico de 1890 sobre a fronteira de Barotze (Barotseland), a actual Zâmbia, em litígio entre Portugal e a Inglaterra. Em 1900, o governador do Congo, Leitão Xavier, consegue a submissão dos Mussorongos que tentavam invadir Santo António do Zaire, actual Soyo.
Um Mussorongo com chapéu de chefe (M´fumo)
Artur de Paiva que em terras do Fim-do-Mundo e no anos de 1898 tentava passar o rio Cunene a fim de submeter os povos Cuamatos e Cuanhamas, viu-se forçado a retirar aumentando a partir daí o desafio destes povos que nos dois anos seguintes ousaram avançar até terras de Caconda até que em Fevereiro de 1902 o chefe do concelho do Humbe, tenente Artur de Morais, com sua guarnição militar e alguns moradores, enfrentou uma incursão de Cuamatos que os iam atacar naquela sede. Artur de Morais conseguiu pô-los em fuga provocando-lhes grandes baixas. Entre 1901 e 1903, o capitão João Maria de Aguiar, que foi governador dos distritos de Moçâmedes e Huíla, projectou a ocupação do Sul de Angola, pelo que numa missão geográfica ao Cuanhama, no lugar de N´Giva, tendo sido entregue uma bandeira do Puto ao soba local, esta ali foi içada de imediato mas, assim que estes deram costas, a mesma foi retirada e despedaçada. Ainda iria correr muito sangue de expedicionários idos da metrópole e gentios Cuanhamas até que tudo ficasse apaziguado.
(Continua…)
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA: Batalhas da História de Portugal – Academia Portuguesa de História – Campanhas Coloniais.
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