ao nosso Soba,
MAS DAQUELAS..........
Palra a pega e papagaio . O meu cão fala.
No céu podem-se ver traços de nuvens brancas em contraste com o azul, de noite nada se vê mas sente-se o barulho do corredor aéreo na rota de aeronaves que rumam para África e vice-versa.
O Faísca de focinho alçado para o ar ladra, ladra insistentemente, o meu vizinho que é alemão d´Alemanha, já por duas vezes reclama, o cão não o deixa dormir, nem na sesta da tarde, nem até por volta da meia noite.
Curiosamente às vezes o faísca rosna em alemão, ou parece porque, assim virado para coisa nenhuma indispôem-se contra hitler e num ráz-tráz-páz morde o nada, de dentes arreganhados.
Em desomenagem a hitler o Faísca passou a ser o Fritz, pois ladra para a garagem hangar do neto do Von Richtofan com muita fúria, talvez um desepero antigo.
Sempre me fez confusão este comportamento, tratando-se de um cão do tipo chouriço raça indefinida em misto de pelo de arame e colli barbudo ou um cão de caça griffon; em princípio chamava-o de cão gay porque em vez de ladrar às visitas ou outras gentes, abanava o rabo e lambia literalmente as zonas desvestidas, normalmente as mãos, atirando-se descaradamente para o colo de qualquer um.
Na qualidade de dono, com vontade de ser simpático comecei a ver nele um cão que para demonstrar trabalho, agitava-se para todo o lado, passou a ser considerado como o cão proletário. O proletário Faísca Fritz Griffon Gay, demasiados nomes para um cão, diga-se em verdade.
Entretanto comecei a passear o proletário à praia do Vale da Lapa, um lugar de encanto, reserva integral, hídrica, paisagística, ecológica mas que tem sido desventrada com muros de alvenaria e rede até mais de dois metros e, o cão mostrando traça de caçador antigo fareja coelhos, melros e bichos escondidos em aroeiras, carrascos e mato próprio da costa marítima.
Um destes dias fiquei em cima da rocha meditando e traçando azimutes de vida, riscava no ar ensinamentos de Mikao Usui do Reiki, instrumentos de uso dos meus guias espirituais e o meu anjo Akascha e eis que o proletário Faisca Fritz, acerca-se de mim, toca-me na mão com o focinho, e fala.
Fiquei atónito, olhando o seu sorriso meio malandro, olhos reluzindo esperteza com focinho meio de lado.
- Sabes, disse ele, na outra geração eu fui piloto do terceiro reich, andei na segunda guerra e fiz muitas atrocidades a muita gente, fui posteriormente castigado como piloto na guerra do Vietnam até que morri no Delta do Mekong depois de bombardear com napalm popupação indefesa.
- Estou aqui de castigo e agora tu és o meu dono.
Ainda ando confuso, estupefeito; depois desse dia o proletário Faísca Fritz Gay, não mais voltou a falar no discurso directo e no primeiro cão do singular, mas continua raivoso com vôos de abelhas, pássaro grasnantes, aviões e tiros.
O meu cachorro é agora um pacifísta; à sua maneira denúncia as guerras estúpidas
É também um verdadeiro poliglóta.
Em terras do Puto
O Soba T´chingange
NO MEIO DA ANHARA Flor da anhara
Este Dikroma é feito no meio da chana, rodeado de mabecos com vontade de filar o dente.
Só é mais uma estória; nada mais.
Estou com uma Mp3 colocado nas orelhas ouvindo o Jake Rumba e Dog Murras, rasgando vontade de vencer um dia de cada vez, dançando o Kuduro com uma pacassa ameaçada.
Dança com mabecos!
Afinal a pacassa estava ali para me defender dos dentes afilados, raspando raiva e, eu embebido em maravilhas da kizomba numa Mp3
Ai-iu-é!
Apareceram os guardiões da festa, o Rei do Grafanil I e o grande cipaio N´dalatando a acudirem a tamanha ferocidade dos mabecos.
Com um "prosaico porsupuesto" gritado com toda a alma, no meio da nhaca transformada em anhara, surgiu um leão amigo rosnando.
...Calma!... ele é dos nossos! é o grande soba.
E, com o Rei do Grafanil estava o fiel grande Cipaio de catana em riste.
Eu, já tinha em tempos, furado um embondeiro; pensei a partir daí que o cazumbi estava do meu lado e, foi assim que do nada, surgiu a força de muitos urros.
Com a ajuda do Rei e o grande Cipaio, os mabecos deram à sola e ficamos todos, num descampado de frenesim, loucamente enebriados na nossa humildade. Serão, por este feito os ilustres galardoados com a catana d´ouro do Kimbo, um feito épico, fruto da sua nobre estirpe.
Esta embriaguês de fala é só para dizer que o Soba, está neste mundo para servir o Kimbo; que me perdoem os súbditos nobres, senhores do vento, que têm acompanhado o mundo maluco da doce vivência.
A mordacidade às vezes turva a verdade, e por isso vou banhar-me nas águas tépidas dum país tropical, deixar o Rei tomando conta das makas do Kimbo e, desejar melhoras ao nosso Kimbanda, o Ninja mais medalhado pelo kissonde das anharas.
O Rei Dom Grafanil I vai prestar as honras do Kimbo na ausência do Soba; é este o fundamento deste Dikroma nº 7.
Por vontade do Soba T´chingange
MAQUEXE . Em terras de Chiapas.6
No Iucatam
O calendário maia é composto de 13 luas com vinte e oito dias de duração. O espanto estava comigo e, aliem no Chichen Itzá. A quarta dimensão abriu os meus chacras e, espargiu energia, (…) virei as mãos ao céu! Dei por mim batendo palmas no lado Norte da pirâmide de Chichen Itzá e em resposta ouvi o Silvo, um pio de pássaro, (…) o quetzal, homem pássaro sagrado do povo Maia; o excesso de materialismo tornava-me um destreinado em intuição. Fazia um esforço para compreender toda aquela envolvência de mistério muito para alem do nascimento de Cristo. As figuras em relevo tinham aparência estranha, vestimentas espaciais, símbolos desconhecidos indecifráveis para mim. Naquele momento, virei um Extra Terrestre viajando na imaginação para mais alem da intuição, coisa perdida no velho mundo materialista, a terra. Subi degrau a degrau por entre duas pirâmides que se sobrepunham e no topo encontrei-me com o jaguar de jade; era ali que se realizavam os rituais dos astrónomos e sumo-sacerdotes. Eu estava transpirando gelo! Naquela pirâmide de Kukulkan o fenómeno Itzá que quer dizer o saber ou o conhecimento concentrei a curiosidade na aresta direita tomada de cima a baixo por uma serpente coberta de penas; a pele daquela serpente tem sete triângulos e, tal como os nossos sete chacras estão em sintonia com o centro de radiações cósmicas. Chichen que em língua Olmeca quer dizer cérebro de serpente justifica o nome dado àquele monumento “a casa das sete serpentes”. A 21 de Março, a sombra da serpente deixa de se ver; é o equinócio da primavera, quando o sol fica preenchendo por igual as quatro faces da pirâmide que têm 91 degraus em cada uma das quatro faces, correspondendo exactamente aos 91 dias de cada estação. Em cada ano, o Sol desloca-se para Norte por 182 dias, voltando ao Sul por mais 182 dias formando o Solstício.
- Baktum 5
Deu-se entre os anos de 1143 e 749 antes de Cristo
O surgir dos impérios Assírio e Babilónio, o aparecimento das armas de guerra e ferro, o saque de Tróia, expansão da cultura Olmeca, ascensão da Grécia, o uso do cavalo nas batalhas e transporte, o estabelecer dinástico David e nos reinos, Saul foi aclamado rei de Israel, Golias lutou contra os Filisteus apoiando Saul e David. Salomão, filho de David colheu os benefícios do pai com paz e estabilidade tendo ficado nos anais da justiça com distinguida sabedoria.
- Baktum 6
Deu-se entre os anos de 749 e 355 antes de Cristo
Chegada dos Maias galácticos à Mesoamérica, instauração do império Persa, o surgir de pensadores e filósofos na Grécia tais como Pitágoras, Sócrates, Aristóteles e Platão. O surgir de Buda na Índia, Confúcio na China; Manasses, rei de Judá foi levado cativo para Babilónia, Assurbanipal foi o primeiro grande bibliotecário pois acumulou em Nínive narrativas antigas e registos da criação. Após a queda de Jerusalém, Israel ficou reduzido a uma província Assíria, o Assírio Nabucodonosor que governou entre os anos 605 e 562 a. Cristo, controlou a Síria, a Palestina e fez retroceder os Egípcios para a sua terra; durante seu prolongado reinado mandou construir Babilónia que ficou sendo uma das maiores maravilhas com os seus jardins suspensos. Ciro o grande, governou a Pérsia entre os anos 559 e 530 a. Cristo firmando o império persa como potência de então; Neemias no ano de 444 a. C. iniciou a reconstrução de Jerusalém que estava em ruínas. Neste ciclo viveram os profetas Isaías, Ezequias e Jeremias.
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O Soba T´chingange
O SOBA ESTÁ SÓ NA CHANA COM A PACASSA
O sékulo do Moxico
Crónica dedicada ao nosso Kimbanda, Komando Ninja HN hospitalizado na cidade de Porto-à-Mão, cirurgia 2 mukifo 8, butaca do meio. Tem uma quinamba mais inchada que o normal e nós do Universo Kimbo, desejamos melhoras rápidas e, que seja submetido aos melhores milongos do reino.
O termo de tertúlia está ligado a coisas faladas sem uma agenda pré definida com pessoas de consenso e, ou altruísmo no ADN. Sem vínculo ou compromisso, falam por falar, brincando com a vida enquanto esta o permite.
Por feitio ou defeito estão sempre em reunião, assembleias magnas ou ordinárias. Dizem-se sem um vínculo de mordaça a um qualquer sujeito de ideias supremas de exclusividade no dizer, saber, ou outro predicado ego-maníaco.
O pessoal da kizomba reúne-se de forma itenerante num suposto d´jango para enaltecer a concórdia.
São o reino mais crioulo do Puto e fazem questão de conservar esta tertúlia com o linguajar mais diverso da Globália Luso; mordacidade,...só a quanto baste.
Cabe aqui recordar que o mentor ou incentivador destas reuniões ou ajuntamentos, foi Tertuliano que nasceu no longínquo ano de 105, tendo sido um génio em matéria de eloquência latina, poderoso apologista dessa embriagues da dialéctica que, ás vezes diga-se, rondava a heresia. A sua grande obra foi “idolatria”, considerada pelos seus vindouros um monumento de eloquência.
As novas tertúlias, desprendidas de qualquer orgânica, não são obedientes a uma qualquer regra imposta por um líder, guru ou figuras publica, (às vezes lá aparece um comendador com sapiência popular) dizem o que dizem com um café de permeio,... dão-se ideias imprecisas e recolhem-se outras mais válidas.
Na nossa forma de expandir o falar da tertúlia, não cabe bem o acto de render culto divino ou idolatrar a quem quer que seja.
Cronicando, recordo aqui, que a história diz que Fúlvia mandou atravessar com um estilete a língua de Cícero e António mandou-lhe expor a cabeça na tribuna dos oradores. É claro que isto passou-se no ano 106 antes de Cristo, poucos anos antes do esplendor do Romano Tertuliano .
Os vanguadistas largaram as catanas e deixaram o soba, Solitário como a pacassa no meio da chana.
Da N´nhaca do Soba T´chingange
victória falls
NA ROTA DOS ELEFANTES
Na rota dos elefantes, de Maun cruzei o Choba como um pioneiro caçador de marfim. Corri o mato longínquo alimentando-me a carne seca de kudu e chá rooibos até que parei de espanto nas cataratas Victória falls, um magestoso volume de água caindo em turbilhão. É o Zambeze rugindo, entalado entre o Zimbawe e Zâmbia.
Xi.línguine entra nesta estória porque eram os comerciantes monhés que adquiriam os dentes de elefantes para serem revendidos por um alto valor em Diu, ou Goa expandindo dali o negócio para para a restante India.
Era no bairro das Fontainhas do Maputo, antigo Xi.línguine que o meu fantasma feito caçador, numa geração passada, ia vender este marfim. Era um recanto de Goa em África com a azáfama de baneares e mouros em armazéns térreos e prédios com cimalhas, janelas estreitas e portas grossas.
Por entre pátios estreitos, telheiros de quintal acanhados, muros grossos, escadinhas e anexos cubiculos, no acto de negociar a bom preço, os aromas orientais, cheiros doces de especiarias fortes, embotavam-me a perspicácia do negócio de marfim.
Os armazéns de chifres e panos dispunham-se laterais ao pátio dos fundos, quartos detráz a dar para os jardins com mamoeiros e plantas aromáticas. A mercadoria confundida com as tarefas da familia empilhavam-se a forrar as prateleiras da loja até acima.
O retalho no armazém misturava-se com chifres de elefante.
Este meu fantasma de à cem anos atráz não chegou a fazer fortuna porque era uns mãos largas com as meninas da Delagoa bay. Era um verdadeiro aventureiro.
Os monhés, com talento de negociantes, tenás trato, solicitos ou submissos, regateavam até ao ultimo suspiro.
- Eu, vai comprar mas têm vender barato sinhô.
-Muito caro sinhô, melhor é trocar por este pano bonito, chegou ontem. O sinhô ganhar bom dinheiro, levar no Puto, nós fazer negócio.
- Não quero, são ciquenta libras. Não têm mais conversa.
- Vem cá sinhô, vamos dididi, eu dar quinze libras e mais este e este retalho bonito.
O meu passado fantasma fartou-se, e lá acabou por ficar meio por meio na divisão de libras e panos da India.
- O raio do paquistanês, levou a melhor.
Naquele então a vida ainda era mais difícil.
O Soba T´chingange
UM LUGAR DE SILÊNCIOS
RECORDANDO A ROÇA CHITATAMERA
Há muito, muito tempo era eu um monandengue, tinha um sonho. A vida rolou, rolou, e o sonho antes de o ser virou saudade.
As lembranças de coisas passadas podem confundir-se com o odierno numa amalgama de engravidadas verdades e no exacto momento de sobrevoar o kimbo grande de Maun, feito cidade de paliças no Botswana, desfrisei essas visões à mistura com os horizontes verdes e água silênciosa deste Delta do Okavango.
A saudade dsnorteou o sonho. Juntei umas lágrimas ao Delta do Okavango lembrando Angola e a lua da minha infância amulatada.
No decorrer do tempo, a lua da minha infância foi mudando de quadrante, primeiro os brancos pensaram a luta, tinham uma ideologia cantada em surdina, uma causa, os americanos financiaram-na, os russos incentivaram-na com um cariz romântico de “El Che, viva Cuba”, os negros foram os bombos da festa, corpos sacrificados; nesta inventação de revolução, os mulatos ficaram os senhores da festa. Tal e qual.
Depois,... a irreverência fez com que os camundongos, caluandas tornassem um desporto nacional irritar os tugas, fazer a vida negra aos portugas.
Numa permitida intolerância de puberdade foram com esquemas, construindo a emancipação; tal como os Brasileiros após a independência passaram a gozar os portugas dando-lhes isso, imenssa satisfação.
O Emepelá ganhou as eleições no defuntado ano de 2008. Nestes quinhentos anos de colonização desde a cristianização de N´zinga-a-N´kuwu em 1509, os tugas alguma coisa de bom deixaram
Mas a Lua continua doente, cheia de putas e malamadas bangulando-se na rua por quase nada. Os meninos de rua continuam fumando crake vendendo a crua alma ao diabo, os maisvelhos kotas como eu, abandonados de uma guerra tola dormem ao relento disputando cartões cama feitos diquixes (monstros de mil cabeças) dormindo ao relento.
Falo assim porque sou zebra, nem preto, nem mulato, nem branco de verdade. Fui desclassificado pelo tempo, vento e saudade.
A gazosa prospera, a festa continua.
Já em terra um miama preto de fato macaco verde sauda-me em amazulu, sambonany manié mulungo!
- Kunjani! Respondi eu.
- N´kulukulu boé da fixe! Disse ele.
- N´kulukulu p´ra ti também. O mundo é pequeno mesmo, este zulu é Angolano.
Glossaário: amazulu: - dialecto em Zulu; sambonany: - bom dia, como está; Kunjani: - tá-se bem; manié: - gíria de branco em Namíbia; mulungo: - branco em Zulu; miama: - preto; N´kulukulu: - Deus
O Soba t´chingange
NA TERRA DO NADA embondeiro/baobá
Corria o ano de 1975, tempos para esquecer!
Metido em apertos, apanhei boleia numa Dodge até Namacunde com o administrador de posto do Dirico, o senhor Pinto. Uns pseudo militares encostaram-nos à parede enquanto revistavam a camioneta partindo tudo sem mais nem menos, nem porquê.
A minha vida corria para trás, teria de me raspar na primeira distração. Os olhos daqueles improvisados tropas chispavam raiva demais e, não se entendiam, naquela grande maka de Angola
Encostado à parede duma casa queimada, enquanto revistavam a carrinha, via o além, muito mais próximo do que pretendia.
Aqueles caragos dos portugas, por acaso não sabiam? Será que não?!
O próprio administrador não sabia como controlar aquele desrespeito nem o seu desamor à revoluçaõ; segredou-me que não demoraria muito para largar tudo e, mudar-se para o Rundu.
- Mas,... os portugas não sabiam que em Janeiro de 1975, muito antes do 11 de Novembro, 20 instrutores cubanos vieram treinar tropas do emepelá, assentaram arraiais em Massangano,... ali tão perto de Luanda! Segredava em voz alta o administrador, sem se aperceber que falava em voz alta.
Estava mais passado do que eu. Parecia estar bem informado pelo que veria posteriormente a acontecer.
Mas, agora não era a hora de pensar nos senhores do Puto e no que russos, americanos mais o povo mal informado e os generais de aviário pretendiam fazer.
Apareceu um mulato fintador, com divisas de tenente, penteado de balas
- Aquele T´chindere era eu!
Ficou em fundo um ruído de música do Congo que os militares camaradas ouviam na rádio Mandumbe,... “Ai bá ninique sala, táta rafael”
Passados uns largos anos!
Sinto um frio nos pés no momento exacto em que um mabeco, sarapintado de castanho sujo, surge num repente por detrás da bissapa de picos medonhos.
Saí bem cedo do Divundu para vêr os hipopótamos do rio Cubango (Okavango).
Depois dum susto amarelo dado por um búfalo logo a seguir à curva apertada da picada, decedi ficar por alí no lugar de Epopa Falls. Era demasiado tarde para passar a fronteira a caminho de Maun no Delta do Okavango
A vida faz pouco das previsões e coloca palavras no lugar de silêncios. Aqui, Epopa Falls, sem presunção, era um desses lugares, pelo menos àquela hora que o vento frio surgiu sem ser convidado.
Bem perto, ficava o Omega 3. Enquanto observava os hipopótamos pude ainda ver os telhados de capim preto por entre amarulas e embondeiros magestosos; lembro-me da muita saca-saca com pirão e jindungo que outrora ali comi.
Miranda, apresentou-me ao presidente San Nujoma, que por ali andava em missão de soberania, pessoa simpática e simples. Nem parecia ser o presidente da Namíbia.
Gostei da pessoa simples; tinha na cabeça um chapéu de palha já surrado e nos pés umas alpercatas de calcar matacanha. Mantenho a imagem do encontro na maior lucidez.
Até Francistown no Botwana e, depois de Epopa, a viagem correu de maravilha. Só uns quantos burros selvagens, fizeram a viagem mais lenta; os jornais devem ter dado noticia com foto do aperto de mão entre mim e San Nujoma. A Swapo estava vigilante aos meus passos.
Naqueles dias, fui de verdade o,...
Soba T´chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
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