SONHOS CUSPILHADOS – Com uma donzela feia de morrer....
Por
T´Chingnge
Esta noite, uma donzela desdentada, feia de morrer, correu atrás de mim numa praia deserta. É costume ser um touro e, eu corro esbaforido pela estepe alentejana até chegar a um promontório e aí, não sei bem onde, desperto perante esse medo maior de cair no precipício. Sicrano! Chamava por mim deste jeito a feiosa songamonga. Sicrano, por favor! Volta! Agasalha-me em tuas mãos… Não me abandones Sicrano! Não! Não! Não! Também ela parecia estar aflita mas, eu, descalço até ao pescoço, corria com sete pés daquela figura até que um aparelho zunidor surgindo do nada recolheu a dita cuja, chupando-a numa luz dum resplandecente amarelo!
Transtornado, transpirando muito, retive-me no alto duma duna que estrnhamente ficou tão alta como o monte Roraima, pude ver o objecto voador desidentificado sumindo-se numa nuvem branca. Ali fiquei pensativo por algum tempo interrogando-me se não seria aquela figura em forma de mulher feia, uma santa; se não teria algo a me transmitir do além, do céu, das galáxias, do nosso Senhor ou dum qualquer recôndito mukifo desse imenso mar de estrelas, buracos negros a anos-luz de distância. Esperei que me acalmasse para obter o meu alívio. Seria esta a tal de songamonga de que os ventos me falavam; de que um dia viria ao meu encontro para me dar unguentos de sinceridade real, sentimentos de um amor desconhecido!
Se era esta a figura o tal anjo, por que razão veio tão feia, tão carregada de maus presságios? E, porque veio numa nave feita um terrível vendaval, chispando fagulhas e, levando-a de volta para o espaço sideral? Diante desta mal explicada e estouvada debilidade emocional, antes de me tornar num desabafo feito estorvo e a bem da verdade, declinei-me no peso da responsabilidade a tornar-me um incómodo fardo.
E, banhei-me naquela águas à altitude de 2800 metros, acima da nuvens, curar-me de feridas sonhadas. Porque definitivamente não sei conviver com as perdas, transformei aquela songamonga num eterno fantasma; assim vai ficar! Tomara que não me surja mais assim, tão sem atributos glorificadores, sem asas nem fosforescências espaciais de áureas credíveis!
Fotos de Monte Roraima, marco divisorio entre os países de Brasil, Venezuela e Guiana na América do Sul.
MISSOSSO: Da literatura oral angolana, contos, adivinhas e provérbios com homens, monstros, kiandas de Cazumbi, animais e almas dialogando sobre a vida, filologia, religião tradicional e filosofia dos povos de dialecto quimbundu. Óscar Ribas foi o seu criador e percursor. Neles, há diálogos com espíritos, que falam, riem e até fazem pouco dos mortais, superstições e crendices que fazem parte da cultura dos povos Bantus…
O Soba T´Chingange
ANGOLA - PARA ESTARMOS ASSIM, MAIS VALIA QUE O COLONO BRANCO REGRESSASSE !
SOLIDARIDADE EM TORNO DE RAFAEL MARQUES ESTÁ Á AUMENTAR ACELERADAMENTE !
Por
Fernando Vumby - Fórum Livre Opinião & Justiça
Foi para mim sem duvidas a melhor noticia da semana que acabo de receber mesmo á poucas horas de um grande amigo que vive ai na republica dos informantes, dos julgamentos manipulados onde os voluntários se fazem passar por culpados para evitar com que (chefes) criminosos sejam mencionados. Estabeleci contactos com Angola e fiquei satisfeito ao saber que a solidaridade em torno de Rafael Marques está a aumentar de forma galopante. E, em relação a posição da oposição politica angolana a única coisa que me disseram é que a nossa oposição politica é um caso perdido. E, que muita gente ate já começa a acreditar que em Angola, Rafael Marques no fundo é que é a única e verdadeira oposição credível ao regime sob gestão do corrupto JES. Falam-se mal entre eles! Aliás a oposição, me parece que vai ter grandes dificuldades para se unir, pois quando e sempre que se fala com alguns políticos da oposição é raro que não falem mal uns dos outros ...
Atenção, há os que para não falarem mal, preferem não responder a certas perguntas e assim, fica complicado saber o que eles pensam dos outros. Quantos velhos e mesmo nós ja não repetimos estas palavras em coro como se estivessemos a cantar o hino nacional ?
O PORQÊ DE ALGUMAS CURIOSIDADES! - PARA ESTARMOS ASSIM, MAIS VALIA QUE O COLONO BRANCO REGRESSASSE !
Uma senhora estrangeira casada com um Angolano uma vez disse -me os angolanos devem ser os únicos africanos que ate são capazes de se reunir só para estarem á falar mal uns dos outros - É verdade ou mentira ? - Ate fiquei burro meus manos !
É curioso não me lembro disto no tempo do colono branco ou será mesmo que Deus é branco ? - Então vejamos e digam-me lá se é verdade ou mentira ?
No tempo do colono branco se vivia muito melhor do que hoje! - É verdade ou mentira ?
A taxa de mortalidade infantil era 8 x menos do que agora! - É verdade ou mentira ?
Não houve nenhum governante que tivesse algum filho ou filha que fosse bilionário/a! - É verdade ou mentira ?
A PIDE / DGS matou 102 x menos angolanos do que toda a maquinaria e instrumentos que o regime sob gestão de JES ja utilizou para matar angolanos ate hoje! - É verdade ou mentira ?
A luz e água nunca faltava no tempo colonial! - É verdade ou mentira ?
As chuvas faziam 217 x menos estragos do que o fazem hoje! - É verdade ou mentira ?
Nunca se leu em jornal nenhum que Salazar era corrupto ou que escondia dinheiro em bancos
estrangeiros! - É verdade ou mentira ?
Nenhum governante tinha duas filhas casadas ao mesmo tempo com cidadãos estrangeiros! - É verdade ou mentira ?
Salazar não tinha nenhum familiar seu no governo! - É verdade ou mentira ?
A PIDE / DGS não envenenava os presos políticos! - É verdade ou mentira ?
Obs: Quem quiser aumentar mais alguma coisa pode faze-lo:
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Fernando Vumby - Forum Livre Opinião & Justiça
As opções do Soba T´Chingange
MORTE SUBITA - Golpe de Estado mundial – 7ª de X Partes
As escolha de:
Conhecimentos proibidos ao alcance de todos
Do relator T´Chingange: Dá-me calafrios pensar que possa haver seitas secretas que se queiram assumir como os donos do mundo, alterarem as ordens instituídas e tomar o poder de forma sob reptícia ou às claras. Mas, parece que já estivemos mais longe disto acontecer! Foi por este motivo que procurei saber o que era isso do PROTOCOLO DE SIÃO e, que se segue em partes para não saturar o capeta
Aboliremos o direito de cassação, do qual seremos os únicos a dispor como governantes, porque não devemos deixar nascer no povo a ideia de ser possível uma decisão injusta pronunciada pelos juízes nomeados por nós. Se uma coisa semelhante acontecer, nós mesmos cassaremos a sentença, porém punindo tão exemplarmente o juiz por não ter compreendido seu dever e seu papel que isso jamais se repetirá. Repito mais uma vez que conheceremos cada passo de nossa administração, vigiando bem para que o povo fique contente connosco, porque ele tem o direito de exigir dum bom governo, bons funcionários.
Nosso governo assumirá o aspecto duma tutela patriarcal, manifestando-se de modo paternal. Nosso povo e nossos súbditos verão no estado, um pai que cuida de todas as necessidades, de todos os actos, de todas as relações recíprocas dos súbditos entre si, assim como de suas relações com o governo. Então, perpetrar-se-ão de tal modo desse espírito que lhes será impossível passar sem essa tutela e essa direcção, se quiserem viver em paz, tranquilos; reconhecerão a autocracia de nosso governo com uma veneração vizinha da adoração, sobretudo quando se convencerem que nossos funcionários não substituem nosso poder pelo seu e somente executarão ordens cegamente.
Ficarão satisfeitos connosco por termos regulado sua vida como fazem os pais prudentes que querem criar os filhos no sentimento do dever e da obediência. Porque os povos, em relação aos segredos de nossa política, são crianças, são eternamente menores, assim como seus governos... Como vedes, fundo o nosso despotismo sobre o direito e o dever: o direito de exigir o cumprimento do dever é o primeiro dever dum governo que seja o pai de seus governados.
(Continua…)
As oções do Soba T´Chingange
MALAMBA EGOCÊNTRICA - Escultura de um desabafo…
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Todos os dias desperto um desejo de regressar ao passado para entender o verdadeiro sentido da ilusão da vida; um passado que meche com os santos de todos os dias mostrando-me as coisas que ficaram por fazer, outras que não foram feitas da melhor maneira, que mesmo não querendo mechem comigo interiormente. As metamorfoses foram acontecendo por obra de acasos nem sempre bem aceites, no isto e aquilo que não deveriam ter acontecido ou o deveriam ser de outro modo, mesmo sabendo que o amanhã não pertence a ninguém.
A vida é um permanente estágio de aprendizado no conhecimento do saber, do querer e crer; quantas acções se perdem nos questionamentos que colocamos a nós mesmos só testemunhados pela memória. Quantas metáforas ficam por decifrar, sem respostas que satisfaçam os apelos. Levei o temo a chegar e a partir, sítios e gente que ficaram para trás com mistérios de crendice, de medos amedrontados nos mitos. Foi o que tinha de ser! Assim será!
Um homem deve ter sempre um segredo; deve cultiva-lo e fragmenta-lo em sonhos porque um homem sem segredos, sem sonhos, é um homem sem história. Ideais ou ideias que povoavam minha ansiedade, despertaram-me à descoberta do desconhecido e eis que seu suspiro dentro de meu peito esculpiu o meu ser em assombro, escultura de um desabafo. Foi assim que atingi minha meta, partilhar o meu maior segredo, uma lenda que apenas eu vivi, que apenas eu senti; meus cabelos começaram a cair e já muito para lá da meia-idade fito-me na obra esculpida, uma carcaça chamada EU.
O Soba T´Chingange
TEMPO COM FRINCHAS . NA ÁFRICA DO SUL - O amanhã, não pertence a ninguém!... - 2ª de II Partes
MALAMBA: É a palavra.
Por
: T´Chingange
Governo que tem na sua gestão de cúpula pessoas que, pela política ali foram postas, incompetentes e corruptos que sempre querem tirar sua comissão em obras estatais. Crê-se que a continuar assim a África do Sul bloqueará dentro de pouco tempo! Politico que qundo se juntam nos kimbos batem o pé em marcha Zulu, grandes rebitas, levantam o punho ou a marreta desejando morte ao branco, esse eterno "sacana explorador"! Todos seguem seu mwata, uma mumia que governa Àfrigca de nome Robert Mwgabe, que só sabe incutir o ódio contra os farmeiros retirando-lhes as terras e, entregando-as a gente que nem sabe lidar com uma charrua. Os governantes do partido do topo ANC, ganham fortunas medonhas, de assustar consciências e a corrupção é de tal forma que ninguém quer acreditar nas cifras monstruosas. Por outro lado dificultam ao máximo a entrada de gente capacitada do exterior para sustentar a sua teoria da “política afirmativa” dar o mando ao Sul-africano negro mesmo que este, esteja incapacitado para o cargo.
Entretanto a comunidade Tuga, cada qual faz sua vida de forma independente, recolhidos em suas fortalezas de altos muros, guarda privada de fazendas ou plotes, escondendo-se dos verdadeiros problemas, cada qual em sua concha, muito fechados, e mostrando sua virilidade através das Associações do Bacalhau, em tudo muito diferentes dos Bóhers que estão sempre em contacto ou em alerta das previsíveis eventualidades nefastas. O Tuga esmera-se na vaidade, com Comendadores ao desbarato que se pavoneiam em seus círculos no jeito de beneméritos. Exibem-se nas colunas sociais do jornal O Século de Joanesburgo nesta ou naquela efeméride que é motivo para enaltecer suas comendas e brilhos de medíocre valor. Uma coceira de coisa miúda, vulgar panaceia de dar vertigens ao ego dos demais; Coisa pimba mas, muito engravatada com descabidos polimentos.
Nota-se pouca coesão entre eles Tugas, porque a vaidade tapa-lhes a visão do colectivo. Viva o Sporting, o Benfica ou Maritimo da Madeira. Se houver uma mudança, ai Jesus que o M´Puto não nos acode! Sempre, sempre a mesma arrogância, vaidade e mesquinhez e trabalhando desmedidamente para aforrar e mostrar aos seus mais próximo sua ascensão, a compra do último grito de carro, dum tal de mercedes com tecnologia de ponta, tracção às cinco rodas e um GPS muito cheio de funções e o Deus dinheiro, sempre na primeira linha.
Não tomam em consideração o que se passou em Angola e Moçambique. Isso de problemas é com os outros, um mal que infelizmente perdura. Filme a que já assisti amargamente! Sem directivas do governo de Lisboa andam ao Deus dará pagando preços descaradamente caros por prestação de serviços nos Consulados a ponto de, em muitos dos casos se resolverem com o país vizinho de Espanha porque são cidadãos Europeus. Estranho que ninguém fale nisto; talvez por covardia ou, naquilo já dito de se acomodarem até ver aonde as coisas vão parar.
O Soba T´Chingange
ANGOLA - QUE COISA MAIS REPUGNANTE ! - SÃO OS (JUÍZES SEM JUÍZO) AO SERVIÇO DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
Por:
Fernando Vumby - Fórum Livre Opinião & Justiça
Está á vista de toda gente que eles querem transformar os críticos do regime em especial Rafael Marques em farrapos tristes e abandonados, num pais onde vale tudo menos denunciar criminosos e ser honesto. Mas verdade se diga, para um país onde liberdade de expressão só é autorizada e usada para se gerar traficantes de drogas, de seres humanos, para se legalizar fraudes ficais e eleitorais, desvios de dinheiros ou promoção da prostituição entre outros crimes, podemos concluir que até nisto JES foi (inteligente) ao enquadrar esta corja de juízes apodrecidos ao seu sistema judiciário. Nojento, desastroso e escandaloso é no mínimo aquilo que se pode considerar ao ponto tão agoniante a que atingiu o sistema judiciário angolano neste tempo do colono negro.
Até isto aconteceu ao Rafael Marques, entrar para um famigerado tribunal com 9 acusações feitas pela classe mais corrupta e criminosa que o pais Angola tem e acabar por sair de lá com 15 acusações enquanto aguarda pelo fim de mais uma peça teatral repugnante... Autêntico crime contra a humanidade, monstruosidades praticadas pela justiça angolana e por sua povoação de juízes sem juízo que chegaram ao ponto de transformar a liberdade em libertinagem na hora de tornar inocentes em culpados e salvaguardar a pele de tantos criminosos conhecidos pela maioria dos angolanos.
Como se não bastasse a fantasia e as ilusões vendidas nos casos, Nfulupinga, Ricardo de Melo, Kamulinguei, Cassuele, Massacre da frescura, Ganga, processo Miala, e umas tantas centenas de casos de assassinatos em sua maioria por questões políticas, ajuste de contas entre ladrões dos mesmos cofres, isto sem somarmos os acidentes encomendados ocultos, até um qualquer dia. Doí ver tanta gente passando este tipo de humilhações e pior como cidadãos obrigados á terem em seus bolsos um BI com o rosto dos dois maiores assassinos que a triste história de Angola conhece. E é ai, que eu digo, ainda bem que José Eduardo dos Santos não é meu presidente, jamais alguma vez o será, e sinto-me orgulhoso por ter tomado a decisão que tomei, mal saí de Angola.
Mas, seja como for é lá onde deixei o meu cordão umbilical, sinto-me obrigado a não cruzar os braços e a estar sempre solidário com todos aqueles que lutam por uma Angola melhor, sejam eles de que partidos forem. E é imperioso lembrar aqui que tudo isto só está acontecer e chegou aonde chegou, um pouco por culpa dos próprios angolanos que ainda não se deram conta de si próprios como um povo oprimido e humilhado; e pior até, por estrangeiros se, se considerar que a maioria dos que se apoderaram das nossas riquezas são de origem duvidosa. Nunca antes na minha vida tinha visto essa qualidade de juízes que mais se parecem com bruxos apostados em desgraçar e destruir as mentes pensantes de um país interior, que justamente denunciam verdadeiros criminosos para qualquer parte do mundo, menos em Angola.
Fernando Vumby - Fórum Livre Opinião & Justiça
As escolhas do Soba T´Chingange
MORTE SUBITA - Golpe de Estado mundial – 6ª de X Partes
As escolha de:
Conhecimentos proibidos ao alcance de todos
Do relator T´Chingange: Dá-me calafrios pensar que possa haver seitas secretas que se queiram assumir como os donos do mundo, alterarem as ordens instituídas e tomar o poder de forma sob reptícia ou às claras. Mas, parece que já estivemos mais longe disto acontecer! Foi por este motivo que procurei saber o que era isso do PROTOCOLO DE SIÃO e, que se segue em partes para não saturar o capeta
As mudanças servirão ainda para destruir a solidariedade colectiva da classe, ligando todos aos interesses do governo, do qual dependerá sua sorte. A nova geração de juízes será educada de tal modo que considerará inadmissíveis abusos que possam atingir a ordem estabelecida nas relações de nossos súbditos entre si. Nos dias que correm, os juízes cristãos, não tendo uma ideia justa de sua tarefa, são indulgentes para todos os crimes, porque os atuais governantes, nomeando os juízes para seus ofícios, não tomam o cuidado de lhes inspirar o sentimento do dever e a consciência da obra que deles se exige.
Do mesmo modo como um animal manda seus filhotes em busca de uma presa, os cristãos dão aos seus súbditos lugares de boa renda, sem cuidar de lhes explicar a finalidade desse emprego. Por isso, seus governos se destroem por suas próprias forças, pelos actos de sua própria administração. Tiremos, pois, dos resultados desses actos mais uma lição para o nosso regime. Expulsaremos o liberalismo de todos os postos importantes de nossa administração, dos quais dependerá a educação dos subordinados em vista de nossa ordem social. Somente serão admitidos a esses postos aqueles que forem por nós educados para o governo administrativo. Podem observar-nos que a compulsória dos velhos funcionários custará caro ao tesouro.
Responderemos de entrada que se procurará para eles um emprego particular que substitua o público; depois, que, estando todo o dinheiro do mundo concentrado em nossas mãos, nosso governo não pode recear despesas excessivas. Nosso absolutismo será em tudo coerente. Por isso, nossa vontade será respeitada e, obedecida sem contestação todas as vezes que dermos ordens. Ela não se preocupará com nenhum murmúrio, com nenhum descontentamento, castigando de maneira exemplar toda e qualquer revolta.
(Continua…)
As opções do Soba T´Chingange
AMARRAS SOLTAS - Estou farto … Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu!
Por
Quase todos os dias experimento soltar as amarras, tornar-me mais leve e, seguir para outros lados da minha memória buscando o real valor da liberdade. Torno-me leve o quanto baste sem o peso que me impede de levitar para mostrar-me o verdadeiro sentido da vida, o de me fazer feliz bebendo as emoções com reencontros, concluir a arte de aprendiz naprocura às respostas do meu ser. Mas, não me deixam. Despir-me de vaidades e, ofertar-me o vinho, o pão, algumas moedas para gastos do dia-a-dia, um atrás do outro com a escura noite de permeio. Não há dia nenhum que não surja uma notícia de arrepiar os cabelos!
E, a verdade anda por ali sempre a pairar entre o lusco-fusco do relâmpago. Sempre tem um pensador ou um poeta que los lambem com a astúcia. Até Fernando Pessoa é citado porque em seu tempo disse algures que pedir desculpa é pior do que não ter razão. Mas não é com versos que vou comprar o pão de cada dia, isso não basta. Na minha condição de homem, pai, marido e avô, tento esculturar arte na minha miudinha vida de agora. Aproveitando os alardes que escandalizam os governos, as instituições daqui e dalém, bandeiras de verde com amarelo, de vermelho com verde, de preto com vermelho, destapo homens ousados que se destacam pelas provocações.
Lanço também desafios contra aqueles que nos impõem a lei, que mandam cumprir e não cumprem! E, surgem canalhas idealistas, marxistas, comodistas carregados de filosofias, administrativos escolhidos por ministro que defendem o que não herdaram, que se apropriam a eito, sem jeito e, se descobertos e condenados, se explicam com milagres transformando a verdade em sombra, um percurso da estória resgatada em falsas e esperançosas palavras escorrendo a dor na penumbra da mentira; uma inverdade! Um chorrilho de sofismas, um raciocínio de falácia, uma refutação sofística ou mesmo um silogismo aparente, algo falso de confundir o contraditório. Não devemos confundir os sofismas com os paralogismos: os primeiros procedem da má-fé, os segundos, da ignorância. Mas que vigaros mais espertos!
kANIMAMBO: Obrigdo (Moçambique); um estado de vida; como Deus quer
O Soba T´Chingange
Por
Adelino Vieira - (Amigo do grupo Kizomba; Vive em Canadá)
A todos os amigos do Kimbo e da Kizomba dedico o que escrevi há já algum tempo, mas que é sempre actual Cerimónia Funebre, do mundo de hoje : O nosso !
Esta cerimónia de morte, começou como se fosse um ritual nu e cru, ainda na época das bruxas. Nos últimos anos desta nossa Era, foi-se desenvolvendo e transformou-se numa ciência, a chamada ciência médica. Normalmente eram precisos de 10 a 15 anos para que esta cerimónia atingise os seus fins, mas a ciência moderna avançou e reduzio esse período de tempo, e ....muito. Hoje tudo é muito mais rápido e eficaz. Tudo começa com uma Aspirina, para uma simples dor de cabeça. Quando uma Aspirina já não chega para essa dor de cabeça, o melhor é tomar duas. Passados alguns meses e quando as duas Aspirinas já não fizerem efeito, então é chegado o tempo de tomar algo mais forte.
Nesta altura é também necessário tomar qualquer coisa para as úlceras do estômago causadas pelas Aspirinas. Agora vocês já estão a tomar dois medicamentes regularmente. É portanto um bom começo para que o vosso fígado comece a dar sinais de não funcionar convenientemente. Uma infecção começa por se desenvolver e é tempo de tomar quem sabe, uma boa dose de Antibióticos. Certamente que esse Antobiótico ira danificar os globolos vermelhos e o baço. Como consequência irá surgir uma anemia .
Outro medicamento será então prescrito para combater a anemia. Com todos estes medicamentos misturados os rins começam a falhar e há que aumentar a dose de antibióticos, é preciso um mais forte. Depois disto, é natural que as defesas naturais contra a doença (o tal sistema Imunitário) estejam destruidas e vocês começem a sentir sintomas de todos os tipos. A flora intestinal, também já não existe. Mais analizes, mais testes, mais visitas a especialistas. Mais dias perdidos nos hospitais para si e membros da família Aqui, a vida que já está alterada, começa a ficar ainda mais e bastante complicada. Como os testes não mostram nada (Está tudo bem!.........é o que nos dizem ), são receitadas novas drogas. Estas, agora ainda são mais fortes, especialmente para que não hajam dores, para que se anulem todos os sintomas, já que as causas continuam lá e para ficar. Chegado o momento em que os rins já não fazem o seu trabalho, não há problema, estão sempre a tempo de fazer Homodialize e assim voltar a purificar todo o seu sistema.
Quando se chega a este ponto, nem os medicamentos, que nunca fizeram nada, sabem mais o que fazer, eles próprios ficam confusos. Mas isso agora, também já não interessa. Como vocês seguiram o programa todo até ao fim, e já nem sequer pensam em alternativas, chegou o momento de alguém da vossa familia se dirigir a uma Agência Funerária e começar os preparativos para o funeral que acontecerá quanto antes. Este jogo é o jogo que a grande maioria das pessoas faz diáriamente, excepto alguns idiotas, como eu, que decidem seguir o melhor possivel, as leis da natureza. Joguem um deles! bA decisão é sempre nossa! Sejam o vosso médico e não queiram ter um médico a quem chamam: O MEU MÉDICO. Todos nós devemos cuidar da nossa saúde, o médico cuida das nossas doenças, o que NÃO É A MESMA COISA pois se o não fizer, vai ter que descobrir outra actividade Nunca se esqueçam: A cabeça quando dói, não é por falta de Aspirina.
As escolha de T´Chingange
TEMPO COM FRINCHAS . NA ÁFRICA DO SUL - O amanhã, não pertence a ninguém!... - 1ª de II Partes
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Para descontrair, este dia foi diferente; passado em um parque que já foi uma importante mina na exploração de ouro e que hoje tem o nome de Gold Reeef City. Pude descer até às profundezas e sentir na pele as muitas dificuldades porque passavam esses mineiros em essa época, ver os aposentos aonde pernoitavam, o tipo de alimentação e suas rudimentares máquinas de fazer galerias abaixo do solo; da forma como o material era levado até à superfície pelos elevadores e dentro dos túneis por vagonetes.
A mina foi fechada em 1971 mas podem hoje observar-se imitação dos edifícios que então existiam. A corrida ao ouro que teve início em 1886 tem hoje neste parque esse tema mostrando em seus funcionários a forma de se vestirem nesse então, o mesmo tipo de carruagens e usando tudo ao jeito dos posters amarelecidos. E, tem a montanha russa Anaconda de meter medo pela rapidez e suas estonteantes voltas, Os rápidos dum rio com chuviscos pelo meio, a Torre do terror que despenca na vertical duma altura de cinquenta metros, pelo que se diz a mais forte do mundo, um Laço de ouro que consta de se perder a aceleração com perca de gravidade e uma roda gigante aonde andei sem medo e, de onde se pode vislumbrar parte da grande urbe com suas aranhas viárias; com 55 metros de altura, crê-se ser a maior de África.
O europeu surpreende-se aqui como ainda há tanta gente a qualificar esta de terceiro mundo. Pude observar na sua maioria gente jovem de todas as cores e interrogar-me do quanto seu poder de vida cresceu nos últimos anos. É quase uma norma, as famílias distraírem-se em parques de grande dimensão como este, lugares com um rigoroso controlo de ingresso. Neste e em muitos mais, agrupam-se as gentes laboriosas que quase sem tempo para almoçam em seus dias de semana esgotando-se com jornadas de mais de dez horas; é comer e trabalhar com autonomia suficiente para suprir as carências que a gestão das instituições públicas cada vez mais teimam em não oferecer ou mesmo emperrar.
Falta energia com muita frequência em várias partes da cidade, os semáforos apagados são um caos quando tal sucede obrigando as muitas fábricas a se apetrecharem com geradores made “In China” para suprir falhas do governo maioritariamente negro. Pelo que pude observar o branco é permanentemente obsequiado com dissabores levando muitos destes a afirmar que eles governantes, não os querem cá; isto é África! Dizem, dando de ombros. Já vi este filme...
O Soba T´Chingange
MORTE SUBITA - Golpe de Estado mundial – 5ª de X Partes
As escolha de
Conhecimentos proibidos ao alcance de todos
Do relator T´Chingange: Dá-me calafrios pensar que possa haver seitas secretas que se queiram assumir como os donos do mundo, alterarem as ordens instituídas e tomar o poder de forma sob reptícia ou às claras. Mas, parece que já estivemos mais longe disto acontecer! Foi por este motivo que procurei saber o que era isso do PROTOCOLO DE SIÃO e, que se segue em partes para não saturar o capeta
Os abusos, o poder dos funcionários inferiores serão punidos tão severamente que cada um deles perderá a vontade de tentar nova experiência. Seguiremos com um olhar inflexível cada acto da administração de que dependa a marcha da máquina governamental, porque a licença na administração produz a licença universal: todo caso de ilegalidade ou abuso será punido de maneira exemplar. O roubo, a cumplicidade solidária entre funcionários administrativos desaparecerá após os primeiros exemplos dum castigo rigoroso. A auréola de nosso poder exige punições eficazes, isto é, cruéis, à menor infracção das leis, porque qualquer infracção atinge o prestígio superior da autoridade.
O condenado severamente punido, será como um soldado que tombou no campo de batalha administrativo pela Autoridade, os Princípios e a Lei, que não admitem que o interesse particular domine a função pública, mesmo por parte daqueles que dirigem o carro da sociedade. Nossos juízes saberão que, querendo gabar-se da tola misericórdia, violam a lei da justiça, instituída para edificar os homens, castigando os crimes, e não para que juízes mostrem a sua generosidade. É permitido dar provas dessas qualidades na vida privada, mas não na vida pública, que é como que a base de educação da vida humana.
Nosso pessoal judiciário não poderá servir depois de cinquenta e cinco anos, em primeiro lugar, porque os velhos são mais arraigados às suas opiniões preconcebidas e menos aptos a obedecer às novas ordenações, em segundo porque isso nos permitirá mais facilmente renovar esse mesmo pessoal, o qual, assim, nos ficará mais submetido: quem quiser conservar seu posto de trabalho, terá de obedecer cegamente, a fim de merecer esse favor. Em geral, nossos juízes serão escolhidos por nós somente entre os que saibam bem que seu papel é punir e aplicar as leis, não fazer liberalismo em detrimento do Estado, como actualmente os cristãos praticam.
(Continua…)
As Opções do soba T´Chingange
M´PUTO - VERDADES ESTERILIZADAS
Por
T´Chingange
No esforço de categorizarmos o mundo, sublimamos a filosofia com teorias de todo o gênero, fixando cada homem num jogo de ordem empírica com o qual terá de haver-se para o reencontrar. Em um outro estremo do pensamento, interpretações filosóficas explicarão a existência daquele jogo de ordem e, das razões dessas mesmas ordens estabelecidas e, não uma outra. Entre esta constrangente inverdade existe uma inevitável armadilha a que chamamos de cultura subordinada a um outro potencial conotado de fingimento, pois que o real entrelaça-se com o possível dando força à ficção muito repleta de deduções justificadas pelas malhas linguísticas ou narrativas inadequadas.
Os poetas, com seu romantismo, controlam os paradoxos em floriadas e criativas imagens monopolizando a futilidade e induzindo a verdade consoante sua habilidade sem obedecer a ditames da razão; dizer-se não vá embora com vontade de ficar ou pedir desculta é perder a razão de, são dois exemplos explícitos. Todo o poeta, politico ou mesmo um gestor é, nos momentos que correm, um mentiroso nato que no aspecto ficcional promulga sua própria narração.
Em realidade, um poeta desconstroi a razão com estética e criatividade circunscrevendo a verdade com filosóficos procedimentos de fingimento intercalando-a com ideologia e utopia comparando-se a um bombeiro que neste caso, apaga o fogo ateando outros menores a favor do vento ou contra este. Neste quadro de diversões, as necessidades de convencimento surgem nas politicas de, ou criticas tornando evidente a tese de que não podemos sair do circulo da ideologia e da utopia adequando o juízo por modo a se compreender de que modo o circulo de poder se torna em uma espiral de enganação. Conclui-se assim, que estamos a ser permanentemente enganados!
Muxoxo é uma espécie de estalo que se dá com a língua aplicada ao palato, em sinal de desdém ou contrariedade.
O Soba T´Chingange
ANGOLA - ATO DE CONTRIÇÃO OU A MINHA MEA CULPA, TANTO FAZ - O IMPORTANTE MESMO É REPOR A VERDADE.
As escolhas de
KIMBOLAGOA
Por: Raul Diniz – (angola-connection.net)
Um dia despertei e reconheci que a Angola da qual me bati e dei a minha vida era apenas uma miragem! Reconheço e com isso faço a minha “mea culpa” por ter ajudado a instalar o regime que viria a dividir o povo em angolanos de primeira e de segunda. O sonho apenas foi atrasado, pois nunca deixei de acreditar na liberdade do meu povo, nunca deixei de sonhar com uma Angola uma e indivisível, onde não exista nunca mais a figura do ditador nem a do colono preto. Não desejo continuar por muito mais tempo vendo os filhos desta Angola martirizada, vivenciar os ditames dramáticos desse degenerado regime, onde algumas mangas-de-alpaca se julgam os místicos iluminatis absolutistas detentores da verdade absoluta, quando na verdade não passam de hilariantes bicéfalos, bandidos hipócritas e oportunistas perdidos no seu próprio tempo.
Esses adúlteros julgam-se com plenos direitos de eternizar ao sofrimento a maioria dos filhos autóctones de Angola, exilando-os eternamente do seu próprio país (dentro e fora). Hoje, a maioria do povo, está mergulhada num estado de miséria compulsiva de empobrecimento galopante, enquanto uma só família munida de estranhos hábitos, completamente desconectados das realidades, desnuda o país por eles sequestrado. Sem qualquer remorso, determinados, essa gentalha de açambarcadores dotados de uma perigosa ambição incomensurável, sem dó nem piedade, delapidam juntamente com seus amigalhaços nacionais e estrangeiros, toda riqueza produzida no país.
Quero uma Angola que respeite os direitos humanos, que não persiga, nem prenda, não torture e muito menos assassine os seus adversários políticos. Quero uma Angola onde o presidente ame e seja amado pelo povo. O que não quero para Angola é a continuidade desse sinistro presidente e da sua família, gatunos e ladrões feitos empresários com a nossa bufunfa. Não desejamos uma Angola onde a família de degenerados generais gatunos e assassinos governem disfarçadamente os destinos da vida dos angolanos já de si bastantes controlados. Em suma, quero uma Angola sem Kopelipa, Dino Cândido Van-Dunem "Candinho" e o sinistro chefe de fila Zé Dú e o sempre e eternamente teleguiado general para toda obra Leopoldo do Nascimento "Dino".
As opções do Soba T´Chingange
DESTINOS . Morre um capim, nasce outro…
Por
T´Chingange
Quero andar direitinho, com roupa limpa e com cabelos na cabeça, disse um dia Chico Xavier, um homem que psicógrafou mais de 400 livros de mortos ilustres que pregavam a paz e estimulavam a caridade. Para milhares de admiradores fervorosos ele foi um santo mas, para os descrentes foi no mínimo, um intrigante personagem. Ele definiu-se como uma parede arruinada e, sobre a qual se pregavam cartazes anunciando os ensinamentos de Jesus. A quem lhe cobrava uma postura de santo ele respondia: “Nós precisamos de harmonizar a doutrina sem demónios nem anjos e, quando alguém for promovido a anjo, ninguém o saberá porque a nomeação vem lá de cima”. Chico Xavier relembra amiudadamente Gandhi afirmando: “Se um dia um único homem atingir a mais elevada qualidade de amor, isto será o suficiente para neutralizar o ódio de milhões”. Dito isto, será bom silenciar mentalmente alguns instantes para pensar que “servir é o destino de muitas almas”; bondade assim só se consegue de quem está em comunhão com Deus pelo serviço ao próximo.
Afinal de contas, ao longo da vida, todos nós exercitamos a morte através do sono e a ressurreição ao abrir os olhos pela manhã. Chico aprendeu a viver apenas com o necessário e, afirmando que não havia mérito algum no amealhar sem dar; que o importante seria perdoar e se doar sem esperar nada em troca. Para quê acumular tanto? Dizia Xavier amiudadamente na forma d interrogação. Existem pessoas que possuem cinquenta sapatos; aonde vão arrumar cem pés? Interrogava-se aos demais. Brincando com a vida, dizia ter nascido em um primeiro de Abril e que, diriam então que ele era uma grande mentira! Sempre desdenhou dos muitos títulos de distinção e de cidadão honorário, das medalhas, trofeus e comendas.
Lembro que escrevo isto em uma terra aonde no mundo da diáspora portuguesa, países dos PALOPS, há o maior número de comendadores por quilómetro quadrado, África do Sul. Acompanhado por seus fantasmas, Chico diria “Louvado seja o senhor que me permite resgatar o passado e desejar melhorar-me pelos processos ocultos do corpo”. Xavier dizia que era só um tijolinho na grande construção que é o mundo. Após um mergulho neste universo marcado por dor, saudade, esperança e desconfiança, há um terreno movediço onde o consciente e o inconsciente se encontram e, onde os riscos de fraude ou de auto-sugestão são permanentes. Chico morreu no seu tempo, com 92 anos de idade. Morre um capim nasce outro, diria ele de novo, estando entre nós, fisicamente.
O kisanji é oriundo de Angola, também conhecido pelo nome de tyitanzi. Na forma simples, é uma tábua estreita, de forma rectangular, onde se fixam uma série de lamelas de bambu ou metal, com tamanho diferentes produzindo notas distintas. Por cima delas, é colocado um travessão, apertado por ganchos. As lamelas, são normalmente espatuladas e levantadas dos lados.
O soba T´Chingange
MALAMBAS - Ninguém tem o direito de injectar infelicidade ao seu mais próximo…
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Tenho por contentamento de em minhas relações de amizade possuir amigos que em matéria religiosa, não pensam pela minha mesma convicção. Se algo se pode pedir a todos, é a de que devem continuar dessa forma sem pressionar o outro e, sem que cada um de nós fira o próximo, alegando o que quer que seja mesmo que se diga faze-lo por uma divina providência. E, porque nem todos aceitam estas posturas, deverão ser respeitadas as crenças de cada um, sem forçar soluções com pertinentes insistências; qualquer outra forma de relacionamento levará a uma adulteração à cultura que cada qual preserva, um hábito de isenção à qual muitos de nós se preza, sem intermédios sermões.
Uma lagarta fica ninfa e, depois de uma ilusão arrastada como verme, pula do casulo virando borboleta, saindo por aí batendo asas. O que parecia ser um verme, seguiu um processo natural de metamorfoses que de criatura rastejante, naturalmente voam sem ter que dar soluções às incógnitas da natureza; estes serão sem dúvida os verdadeiros mistérios da vida! Se você está vendo seu próprio mundo fora de si, pode imaginar que cada um está aqui, vivendo para cumprir obrigações, sem gozar um céu imaginário, nem tão pouco fantasiar um inferno porque, pela filosofia popular é dito que, santos da casa não fazem milagres.
Cultivo um hábito de buscar respostas para qualquer problema e, nem sempre encontro soluções para minhas dúvidas no conforto de anotações em um caderno já puído de processos predestinados. A liberdade como um bem deve ser administrada com bom senso, construindo discursos sob auto fiscalização comedida, porque o mal, está no que sai da boca do homem! Este eufemismo não poderá nunca ser acompanhado de palavrório inconveniente ou inconsequente, áspero, com sinais de agressividade ou impaciência chamando aos filhos de mães solteiras, não de filhos da puta mas, filhos de pais ausentes! Usando estes preventivos linguísticos, estaremos afastando os maus fluidos que corrompem relações. Ninguém tem o direito de injectar infelicidade ao seu mais próximo.
Ilustrações de Costa Araujo Araujo
O Soba T´Chingange
MORTE SUBITA - Golpe de Estado mundial – 4ª de X Partes
As escolha de:
Conhecimentos proibidos ao alcance de todos
Do relator T´Chingange: Dá-me calafrios pensar que possa haver seitas secretas que se queiram assumir como os donos do mundo, alterarem as ordens instituídas e tomar o poder de forma sob reptícia ou às claras. Mas, parece que já estivemos mais longe disto acontecer! Foi por este motivo que procurei saber o que era isso do PROTOCOLO DE SIÃO e, que se segue em partes para não saturar o capeta
A morte é o fim inevitável de todos. Vale mais acelerar o fim daqueles que põem obstáculo à nossa obra do que o nosso, pois que criamos essa obra. Daremos a morte ao francos-maçons de maneira que ninguém, salva seus irmãos, possa desconfiar, nem mesmo as próprias vítimas de nossas condenações; morrerão todos, quando se tornar necessário, como se fosse de doença natural... Sabendo disso, a própria confraria não ousará protestar. Essas medidas extirparão do seio da franco-maçonaria todo germe de protesto. Pregando aos cristãos o liberalismo, mantemos nosso povo e nossos agentes numa obediência completa.
Graças à nossa influência, a execução das leis dos cristãos será reduzida ao mínimo. O prestígio das leis foi minado pelas interpretações liberais que nelas introduzimos. Nas causas e questões de política e princípio, os tribunais decidem, como lhes prescrevemos, vendo as cousas pela face que lhes apresentamos. Servir-nos-emos para isso do intermédio de pessoas com as quais ninguém pensa que tenhamos nada em comum, da opinião dos jornais e de outros meios ainda. Os próprios senadores e a administração superior aceitarão cegamente nossos conselhos. O espírito puramente animal dos cristãos não é capaz de análise e observação, ainda menos de prever até aonde podem levar certos modos de apresentar uma questão.
É nessa diferença de aptidão, para pensar, entre nós e os cristãos, que se pode ver claramente o sinal de nossa eleição e a marca de nossa humanidade. O espírito dos cristãos é instintivo, animal. Eles vêem, mas não prevêem e não inventam, salvo as cousas materiais. Vê-se por aí com a maior clareza que a própria natureza nos destinou para dirigir e governar o mundo. Quando chegar o tempo de governarmos abertamente e de mostrarmos os benefícios de nosso governo, refaremos todas as legislações: nossas leis serão breves, claras, inabaláveis, sem comentários, tanto que todos as poderão conhecer bem. O traço predominante dessas leis será a obediência às autoridades levada a um grau grandioso. Então, todos os abusos desaparecerão em virtude da autoridade superior do representante de todos até o último perante a autoridade superior do representante do poder.
(Continua…)
As opções de T´Chingange
TEMPO CINZENTO . Portugal e os bafos dos desabafos dos desapropriados decretos…
Por
T´Chingange
Uns dias atrás referi que ainda não tinha remédio apropriado para matar cobras ou lagartos e, eis que alguém me diz que a solução para eliminar estes incómodos bichos, o melhor milongo, remédio, é usar nitrato de prata, o mesmo que se usa para destruir verrugas e excrescências que surgem na pele, bem como calosidades duras. Dedicando discursos de receituário com paciência, perdão e caridade, não tenho logrado feitos de sucesso com cobras-cascavéis que surgem do nada e na forma de facturas fraudulentas exigindo pagamento de chamadas via telemóvel que não fiz. Lá da operadora MEO, dizem-me que está tudo em conformidade e que nada consta como dívida mas, o certo é que continuam a enviar-me facturas em papel timbrado!
Isto já é vulgar suceder com as finanças, com as contas de água, da energia e, nem mesmo com mezinhas de cazumbi consigo dar conta do recado tão cheio de aberrantes manigâncias, inventos ou engenharias electrónicas para burlar mesmo o mais atento dos mortais. Estando eu em tempo recentes no Brasil, até da Polícia Federal, recebi intimações para pagar diligências, coisa posteriormente desmentida na própria instituição. Talvez por isso os homens do poder posterguem pagamentos até expirar os prazos ou porque sabem destes truques, não paguem e, não queiram aparentar-se como levianos; o curioso é que ainda ninguém afiançou tratar-se dum trote, burla de internet, procedimentos de máfia burlando incautos; coisa vindas da Costa do Marfim, das ilhas Maurícias e de mukifos estranhos das arábias.
Nós que tratamos de liberdade somos no bom senso, levados na curva perplexa e convexa por bandos que lidam com desmandos, das Instituições, ministérios e atitudes bizarronas; dos desmandos desta civilidade atónita figuradas em trevas como criaturas do mal; invisíveis o quanto baste para nos tirar do sério caducando-nos na velhice. Com a curiosidade amorosa da primavera bisbilhoto desapropriados decretos recusando serviços já desacordados (de acórdão) por quinhentos defuntos.
Com fala pousada, baixa, monocórdica, disse entre muitos palavrões as duas estranhas palavras: -Não Pago! Mas isto não basta! Tenho de me justificar, apelar, correr seca e meca para justificar o injustificável. Pensando nisto, cheguei à conclusão que Passos Coelho, primeiro ministro do M´Puto, minha terra, também pensou em estar a ser levado na tal curva perplexa por um grupo marginal perito em fraudes periféricas, só que não se sentiu com coragem de se considerar um tonto! Essa mesma, na primeiríssima pessoa: -Não paguei porque me pareceu ser um trote! Ele nunca iria dizer isto, tão rodeado que está de gente tão perfeita nessas lides de desviar dinheiro do erário público. Se dissesse isto saia pior na t´xipala, na fotografia; por isso, entendo perfeitamente o ele dizer que como um cidadão normal, se esqueceu! Redimiu-se pagando até o que já estava prescrito! É mais que justificável! Ele pode fazer isso, mas eu não!
Muxoxo é uma espécie de estalo que se dá com a língua aplicada ao palato, em sinal de desdém ou contrariedade. No M´puto costumam chamar de "xoxo", com o sentido de beijo.
O Soba T´Chingange
NAS FRINCHAS DO TEMPO . Guetos, somos todos nós, brancos e pretos …
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
No decorrer da guerra civil que se seguiu após os gritos de Agostinho neto em Luanda, MPLA é o POVO, o POVO é o MPLA e, a LUTA…CONTINUA, assim foi por longo tempo. “Durante esses longos anos, quantidades indefinidas de pedras preciosas, milhares de animais liquidados, elefantes e rinocerontes, milhões de toneladas de madeira foram traficadas de Angola, serradas em tábuas numa serração pertencente à InterFrama, em Bwabwata. Milhões de árvores foram derrubadas nas savanas do Cuando Cubango para traficar madeira, uma catástrofe ambiental sem precedentes e que também ficou sem castigo."
Parte dos diamantes viajavam no avião de Joaquim da Silva Augusto, considerado um dos homens mais ricos da África do Sul. Tinha uma cadeia de supermercados e um grande armazém no Rundu, cidade fronteiriça com Angola tendo o rio Okavango de permeio, ponto de partida para os abastecimentos logísticos à UNITA. No rasto das memórias lembra-se que “foram liquidados 100.000 elefantes para ajudar a financiar a guerra”. As presas dos elefantes e os chifres dos rinocerontes foram armazenados na Jamba. As máfias colocavam o marfim em Hong Kong, os diamantes em Pretória e na Europa e a madeira preciosa na Namíbia.
Os turistas da Jamba, entre os quais a família Soares, e os seus “embaixadores”, entre os quais um comerciante português, Arlindo Manuel Maia, dono de uma empresa de transportes em Joanesburgo com “filial” no Rundu. Outro comerciante nestas lides de contrabando, era José Francisco Lopes, com escritórios no Rundu e, tido como multimilionário. Isto que já se tornou público, poderia até ser falado com meu amigo João Miranda do Mukwé mas, a propósito, não quis penetrar em periclitantes caminhos respeitando a ética de quem sempre me recebeu de braços abertos, um homem do mato que me merece todo o respeito; em suma direi que simplesmente não quis bulir com antigos constrangedores fantasmas.
A Environmentand Animal Welfare explicou que o contrabando de marfim se fazia através da Faixa de Caprivi. O coronel Breytenbach teria denunciado isto: “descobri uma máfia que contrabandeava dentes de elefante e chifres de rinoceronte, diamantes, madeira e droga”. Uma catástrofe ambiental sem precedentes."
(Fim do tema guetos…)
O Soba T´Chingange
MILONGOS CUSPILHADOS – Nas linhas esfuziadas escritas do meu baú…
Por
T´Chingange
Depois do fim, ainda existe a possibilidade do além; com as pressões da vida um amigo próximo gozou-me dizendo para tirar ar dos pneus; um outro disse-me para esquecer por três vezes, como se o fizesse com um terço espacial, coisa que não tenho. E, porque não sou beato nem tenho rosário, dei-me ao cuidado de ir ao meu baú analisar minhas lágrimas cristalizadas e esterilizadas, de uma dor que à muito se desvaneceu entre a inutilidade e bagatelas, algumas das quais que, ainda são estimadas neste mundo. Envolto em um papel de veludo, lá estava a especial lágrima com os dizeres: quem não sofre, não aprende a lutar! Foi aqui que me veio à mente o recente discurso do Presidente do Parlamento Europeu Martim Shulz afirmando que as instituições governamentais estão a pedir sacrifícios às pessoas para salvar bancos.
Então, porque continua tudo na mesma? Quem criou este estado caótico? Quem fomenta esta situação? E, dirijo-me direitinho ao meu amigo fantasma, kianda Januário Pieter. Dei três pancadas na tampa do baú em lata de cor verde com traço axadrezados e, conforme nosso costume por combinação mas, este não se dignou aparecer; abrindo uma outra lágrima esterilizada envolta em papel higiénico e celofane e amarrado com fita de prendas, tinha um recado em letras fosfóricas; há mais de trezentos anos que não me preocupo com as parvoíces da terra mas, apetece-me agora atirar-te um dos meus petardos: procurei na tua bagagem de pensamentos e noto o quanto andas a chorar tolamente.
A derreteres-te inutilmente lambendo as feridas alheias. Parei um pouco para reflectir sobre estas adivinhações e, depois, continuei com amuadas reticências a roerem-me a mioleira; deixa-te disso, achincalha e ridiculariza as instituições aonde predomina a bandalheira. As letras que se desnutriam na cor, iam e vinham como coisas de ilusionista e ditas, como se eu, um pé de chinelo, fosse alguém nesta mixórdia de sociedade corrompida. Se necessário dá pulos de cabra cega. Continua assim até que te metam numa jaula ou no manicómio! Bolas! Isto já era demais para a minha caminheta, tudo dito como e fosse um diplomata com uma carreira de consulado ou coisa assim.
Estes golpes secos contra a minha auto-estima deixavam-me entalado entre um tanto e um quanto, desapontado e até apavorado! Desatei a chorar, eu que nem sou muito disso! Deixa e chorar tolamente, de derreter-te inutilmente porque, isso só vem de quem sempre se apavorou, dos tímidos e insuficientes! Antes que me desancasse mais, fechei o baú de lata. O sermão afinal não foi assim tão mau! Podia ser pior! Este baú é um tal que meu pai levou para África cheio de presuntos e bacalhau no tempo de caprandando. Tantos anos passados e, ainda têm cheiro de ranço e sumaúma.
O Soba T´Chingange
ANGOLA . A GRANDE DESILUSÃO
As escolhas de:
Por: Fernanda Leitão - (Mokanda do Canadá)
Os filhos aspiram a ter uma profissão, a sua própria casa, a sua independência, sem que isso implique menos afecto pelos pais. É natural que seja assim. Não é natural que os pais tentem travar o legítimo direito dos filhos, entrando em disputas que deixam marcas de injustiça e amargura. O mesmo acontece com os territórios coloniais em que quem os descobriu encontrou povos com a sua maneira de viver. Povos que, digamos assim, passaram a ser filhos adoptivos das potênciais coloniais. Quando esses povos atingiram a maturidade (ou a saturação)be quiseram ser independentes, bem andaram as potências colonizadoras que negociaram, garantiram os seus interesses empresariais e a presença em segurança dos seus residentes, não se deixando enredar em guerras que abriram as portas à corrupção, à violência, ao abuso, envenenando o clima de bom entendimento entre os velhos países e os novos países.
Portugal enredou-se numa guerra longa, porque o ditador, julgando-se superior a tudo e a todos, não quis dialogar com os dirigentes dos movimentos independentistas. Com essa atitude, e porque as guerras são caras, levou a que um milhão de homens portugueses, na força da vida, tivesse emigrado para não ter de arriscar a vida numa inglória guerra de emboscadas para, ao fim, e ao cabo, defender as propriedades, tremendamente vastas, que possuíam nas colónias as famílias que se tinham por donas do país: Espírito Santo, Mello, Vinhas, etc. O povo tinha a noção disso e estava farto de fome e carências de toda a ordem em território nacional. Bateu com a porta. Foi mau para Portugal e mau para as colónias, porque a guerra gerou torvas ambições dum lado e do outro, corporizadas em cavalheiros de indústria capazes de tudo. Os jovens africanos que fizeram os seus estudos em Portugal e noutros países, não voltaram.
Pude verificar isso num congresso realizado em Lisboa, há uns bons anos, destinado a ser o ponto de encontro dos quadros angolanos residentes no estrangeiro e, ao mesmo tempo, uma tentativa de os aliciar a voltar a Angola. Os anfiteatros rebentavam pelas costuras de médicos, engenheiros, advogados, professores e outras profissões, vindos de vários países da Europa, dos Estados Unidos da América, do Canadá, do Brasil. Com visível alegria saudaram o Cardeal Alexandre do Nascimento e abraçaram-se uns aos outros. Mas quando, na recta final, depois de expostas as carências do novo país, foi transmitido o convite do embaixador de Angola para que todos se juntassem a ele num outro local de Lisboa, abandonaram a sala, secamente, indignados. O MPLA, que a intolerância do governo português empurrou para os braços gulosos da União Soviética, não gozava da confiança nem do apreço daquele auditório.
Essa ausência de quadros qualificados na construção do novo país foi dramática. O tempo se encarregaria de dar razão aos que não quiseram voltar. Quarenta anos passados, com o MPLA de pedra e cal no poder, mesmo depois da queda da União Soviética, têm um saldo que fala por si: quatro milhões de angolanos com fome, para quem a ONU procura auxílio, e uma reduzida élite de ultra-milionários que compram tudo o que vêm no estrangeiro, o que parece indiciar que não confia no futuro da sua terra. Na edição da semana passada,o Financial Times, de Londres, afirma que Angola é uma cleptocracia (um regime de ladrões), com terriveis injustiças sociais, e que “os seus dirigentes são uma élite indiferente ao resto da população”. E adianta que “os oligarcas angolanos habitam a economia do luxo global das escolas públicas britânicas, dos gestores de activos suíços, das lojas Hermés, etc.”. Muitas das figuras de topo do MPLA formaram-se na União Soviética e os seus filhos nasceram ali ou em países satélites. Que podem eles saber da Angola real?
Um dia um cirurgião canadiano, missionário de uma igreja protestante trabalhando em Angola, contou-me que foi contactado por um governante de Luanda para receber a sua filha recentemente formada em Medicina por uma universidade inglesa. A menina chegou à missão, onde foi recebida pelo médico e sua família, declarando que queria trabalhar em Angola. Três dias depois, o médico convidou-a a acompanhá-lo na habitual visita que fazia a doentes residentes nas sanzalas. E foi um inferno. Enquanto o médico observava doentes, e os familiares, gratos, tocavam respeitosamente nele, a jovem doutora virava a cara ao lado e tapava com a mão a boca e nariz, cheia de nojo. Regressados à missão, o médico teve uma longa conversa com a menina e quis saber o porquê daquela reacção. Resposta: “eu não sabia que em Angola era assim”. Sensato, o canadiano aconselhou-a a trabalhar num país europeu para não insultar o seu pobre povo. Sensatamente, a rapariga fez as malas. Angola tem solução? Creio que sim! Mas primeiro vai explodir, como se pode ver por alguns dos seus jornais.
As opções de T´Chingange
MORTE SUBITA - Golpe de Estado mundial – 3ª de X Partes
As escolha de
Conhecimentos proibidos ao alcance de todos
Do relator T´Chingange: Dá-me calafrios pensar que possa haver seitas secretas que se queiram assumir como os donos do mundo, alterarem as ordens instituídas e tomar o poder de forma sob reptícia ou às claras. Mas, parece que já estivemos mais longe disto acontecer! Foi por este motivo que procurei saber o que era isso do PROTOCOLO DE SIÃO e, que se segue em partes para não saturar o capeta
PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO
Os cristãos entram nas lojas por curiosidade ou com a esperança de comer uma fatia do bolo público com nosso auxílio, alguns até para ter a possibilidade de exprimir diante duma assistência seus sonhos irrealizáveis e sem base: têm a sede da emoção, do êxito e dos aplausos, que nós dispensamos sempre sem avareza. Nós lhes damos esse êxito para aproveitar o contentamento próprio que dele resulta e graças ao qual os homens aceitam nossas sugestões sem se dar conta disso, plenamente persuadidos que exprimem em sua infalibilidade suas ideias e que são incapazes de se apropriarem das dos outros... Não podeis imaginar como se podem levar os cristãos mais inteligentes a uma ingenuidade inconsciente, com a condição de torná-los contentes com eles mesmos e, ao mesmo tempo, será fácil desencorajá-los com o menos revés, embora somente fazendo cessar os aplausos, o que os obriga a uma obediência servil, a fim de obter novo triunfo.
Tanto os nossos desdenham esses triunfos, contanto que realizem nossos projectos, quanto os cristãos estão prestes a sacrificar seus projectos, contanto que consigam o êxito. Essa psicologia facilita consideravelmente a tarefa de dirigi-los. Esses tigres na aparência têm almas de carneiro e suas cabeças são inteiramente vazias. Demos-lhes, como isca, o sonho da absorção da individualidade humana na unidade simbólica do colectivismo. Ainda não desconfiaram nem desconfiarão tão cedo que essa isca é uma evidente violação da mais importante das leis da natureza, que fez, desde o primeiro dia da Criação, cada um ser diferente dos outros, precisamente porque afirma sua individualidade.
O fato de os termos podido conduzir a essa loucura e cegueira, prova com a maior clareza como seu espírito é pouco desenvolvido em relação ao nosso? Essa circunstância é a maior garantia de nosso êxito. Como nossos antigos sábios foram clarividentes, dizendo que, para atingir um fim, não se devem olhar os meios ou contar o número de vítimas sacrificadas! Não temos contado as vítimas dos brutos cristãos e, embora tenhamos sacrificado muitos dos nossos, demos na terra ao nosso povo, um poder com que ele nunca ousara sonhar. As vítimas relativamente pouco numerosas dos nossos, o têm preservado de sua perda.
(Continua…)
As opções do Soba T´Chingange
TEMPO COM CINZAS . Portugal e os bafos dos desabafos…
Por
Trejeitando sorriso expressivo quando não entendo, fingo que compreendo perfeitamente os escândalos que nem sempre se me calam no bico, passarinho-me pintado de anjo de procissão, metendo o nariz em tudo da praça pública, engordando os miolos de enxúndias, gorduras de escândalos por toda as instituições dessa grande porca com muitas tetas, com nome de macho, Portugal. Com paciência medida, opino sobre assuntos inesperados amparado nas dúvidas por indemnizar, usando muito a miúdo entorpecentes para entender o bafo dos desabafos. Nem sempre posso assumir com desenvoltura o papel de comentarista avulso, conselheiro ou soba porque, nem sempre tenho à mão a receita própria para espantar cobras ou lagartos.
E, porque não posso tomar medidas energéticas providencias, requebro-me nas charadas alcoviteiras para enfeitar penicheiras provocatórias, estendendo a critica a vulgares patifarias de caixeiros feitos doutores roubando o patrão, engomando, cozinhando, ou limpando-nos o pó como se fôramos trastes dum Estado só deles. Na vontade de fugir espantado, remoçado, muito inchado de iguarias macabras, algumas idiotas, meus espíritos passeiam-se-me no cérebro às apalpadelas azucrinando-me.
Será uma questão de brio? Parvoíce simples e simplória? Entre sussurros de indignação com tosse e escarros secos coloridos, espirros diversos, continuo nos meus passos sem nada de solene, nem ar de religião conformado do é como Deu quer! – Esta gente do governo, quando não tisna suja! Com um galho de arruda na mão, sigo os acontecimentos que desfilam numa procissão vertiginosa e extravagante do meu país do M´Puto. Como cidadão do mundo, um tanto comovido, contemplo à distância as ruinas da minha terra, da minha aldeia, do meu kimbo, os restos mudos e emporcalhados dessas terrinhas que antes, só o era da intriga miúda e, das invejas pequeninas! Agora tudo é grande! E os roubos, aos milhões…
Muxoxo é uma espécie de estalo que se dá com a língua aplicada ao palato, em sinal de desdém ou contrariedade. No M´puto costumam chamar de "xoxo", com o sentido de beijo.
Ilustrações de: Manuel Pombinho, artista plástico português, radicado em S. João do Estoril – Lisboa – Portugal
O Soba T´Chingange
MORTE SUBITA - Golpe de Estado mundial – 2ª de X Partes
UMA QUASE FICÇÃO - CONHECIMENTOS PROIBITIVOS AO ALCANCE DE TODOS
As escolhas de
Do relator T´Chingange: Dá-me calafrios pensar que possa haver seitas secretas que se queiram assumir como os donos do mundo, alterarem as ordens instituídas e tomar o poder de forma sob reptícia ou às claras. Mas, parece que já estivemos mais longe disto acontecer! Foi por este motivo que procurei saber o que era isso do PROTOCOLO DE SIÃO; O texto, segue em 8 partes, para não saturar o capeta.
PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO
Mas, esperando nosso advento, criaremos e multiplicaremos, pelo contrário, as lojas maçónicas em todos os países do mundo, atraindo para elas todos os que são ou possam ser agentes proeminentes. Essas lojas formarão nosso principal aparelho de informações e o meio mais influente de nossa actividade. Centralizaremos todas essas lojas em uma administração que somente nós conheceremos, composta pelos nossos Sábios. As lojas terão seu representante, atrás do qual estará escondida a administração de que falamos, e será esse representante quem dará a palavra de ordem e o programa. Formaremos nessas lojas o núcleo de todos os elementos revolucionários e liberais.
Elas serão compostas por homens de todas as camadas sociais. Os mais secretos projectos políticos ser-nos-ão concedidos e cairão sob a nossa direcção no próprio momento em que apareçam. No número dos membros dessas lojas se incluirão quase todos os agentes da polícia nacional e internacional, porque seu serviço é insubstituível, para nós, visto como a polícia, pode não só tomar medidas contra os recalcitrantes, como cobrir nossos actos, criar pretextos de descontentamentos, etc... Aqueles que entram para as sociedades secretas são ordinariamente ambiciosos, aventureiros, e em geral, homens na maioria levianos, com os quais não teremos grande dificuldade em nos entendermos para realizar nossos projectos.
Se, se verificarem desordens, isto significará que tivemos necessidade de perturbações, para destruir uma solidariedade demasiado grande. Se houver uma conspirata no seu seio, o chefe da mesma somente poderá ser um de nossos mais fiéis servidores. É natural que sejamos nós e ninguém mais quem conduza os negócios da franco-maçonaria, porque nós sabemos aonde vamos, conhecemos a finalidade de toda a acção, com quanto que os cristãos, nada saibam, nem mesmo o resultado imediato; geralmente se contentam com um êxito momentâneo de amor-próprio na execução de seu plano, sem mesmo dar fé que esse plano não provém de sua iniciativa, mas que lhes foi por nós sugerido.
(Continua…)
As opções do Soba T´Chingange
NAS FRINCHAS DO TEMPO . Guetos, somos todos nós, brancos e pretos …
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Por muito que se fale de Angola, daquele tempo em que ninguém sabia o que fazer, para onde ir, como fugir, o que levar, sempre vinha ao de cima a angustiosa situação de dependermos de uma força de segurança, que tudo era menos isto. As tropas do exército português de mãos dadas aos comunistas do MPLA faziam tropelias de arrepiar; irmanados com o movimento que mais nos acossava! Há testemunhos de ver tropas fardadas destes dois exércitos, tomar de assalto os haveres dos portugueses e, que se saiba nunca foi criada uma comissão de averiguações. Nem tão pouco, passados todos estes anos quiseram criar uma comissão de reconciliação com os dois povos com ou sem retorno de património; sem nunca sermos ressarcidos desses bens materiais nem da verdade e desculpa dos governantes tanto de Angola como de Portugal!
Nem a própria oposição em Angola a fim de tranquilizar os homens de bem, com sede de justiça, teve a coragem de fazer valer seus apregoados trejeitos de verdade; Todos sem excepção, se tornaram em uns trastes corruptos, corja ou bando de larápios que enrijaram suas organizações de criar inveja aos cartéis do mal! Uma cambada de ambiciosos sem escrúpulos que engana o povo tanto do lado português como do Angolano, sem tibiezas ou despudor! Competia a Portugal assegurar tranquilidade a todos os patriotas e, sem pressas dar a independência sem escusados traumas que se vieram a verificar. Os angolanos fizeram o seu papel de serem livres e não os podemos culpar em minha óptica, de culpas na gestão da descolonização. Foram os brancos e lideres portugueses que proporcionaram tudo o que se verificou! Gente do PREC, militares de aviário do MFA, irresponsáveis imberbes e incompetentes políticos deram-nos ao diabo, sem que no correr dos tempos denunciassem a merda que fizeram! Que não serviu nem os portugueses nem os angolanos.
Sobressaíram uns quantos na luta medonha a quem deram de espólio aquilo que eles bem quiseram roubar. Nós não entendíamos nesse então o que estava a acontecer sem nunca podíamos conceber que estava a ser forjada a maior traição de portugueses contra portugueses. Muita gente dita liberal, afirma a todo o momento que isso é para ser esquecido, uns porque estão mancomunados com os governos de agora, outros porque são nitidamente engraxadores no sentido mais degradante da palavra e, outros que querem ideologicamente tapar o sol com a peneira e tapar nossos olhos com desfaçatez de, o quanto baste.
Ninguém agora pode mudar o rumo àquilo porque se passo, dizia eu a Miranda naquele fim do mundo, palco da acção montada pela África do Sul à que foi dado o nome de “Operação Savannah”. Esta, que estava destinada a apoiar uma frente entre a FNLA e a UNITA com quadros da extinta PIDE/DGS, não logrou seus fins; Também estes búfalos foram traídos por outras forças e, do qual saíram acordos secretos que mudaram o rumo à historia, origem de outra politicas, novos países. O capitão américa já tinha o nosso rumo traçado
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O Soba T´Chingange
VENHAM MIL “OTELOS” - É legitimo supor que somos governados por um cartel de malandros !
Por
Dy - Dionisio de Sausa (Reis Vissapa)
Não resisto, mesmo que venha a ferir algumas susceptibilidades mais sensíveis. Graças a Deus ainda tenho direito a opinião, pelo o andar da carruagem vamos ver até quando.
Nunca me passou pela cabeça fazer este apelo público. “VENHAM MIL OTELOS”. Mas faço-o consciente que é absolutamente necessária uma revolução a sério, nem com cravinhos ou rosinhas. O lugar para o julgamento do gang de crime organizado que tomou conta do país, pode ser o Pavilhão Atlântico” ao invés do “Campo Pequeno”. O corte das cabeças deverá ser público e com guilhotina. Uma revolução a sério tem de ser parida com sangue. Já sabemos que as florzinhas deram no que deram. Promiscuidade, saque generalizado, roubo e até homicídio. Ministro de administração interna, que protagonizou saques medonhos, ministro que cometeu homicídio e que é preso em Portugal em gaiola de ouro, apenas para escapar a uma justiça de mão pesada no Brasil, incumprimento de obrigações fiscais por figuras de estado, corrupção ao mais alto nível, enfim, o leque de diatribes praticados por estes bandalhos que governaram alternadamente este pobre talhão é imenso.
Acho que o Pavilhão Atlântico é o lugar ideal para se fazer justiça, até porque, quem o explora ao que consta faz parte da quadrilha. Devem-se decepar em primeira instância as cabeças dos polvos que congeminaram este gang, que tem contornos de crime organizado em ampla escala. Se Otelo estiver desactivado inventem mil pelo menos, pois vão ser necessários. Escrutinem os militares que iniciarão a revolução. Os que votaram nesta bandidagem, devem ser investigadas as razões que os levaram a perpetuar no poder tal gentalha. Presumo que encontraremos muito compadrio e muitos afilhados, que por filiação política adquirem determinadas benesses.
Não me vou alongar no rol de crimes que esta gente cometeu e comete, teria de estar aqui escrever pelo menos um ano. Os portugueses são apelidados de povo de costumes brandos, essa atitude pacífica e ordeira tem de ser rapidamente remodelada. Precisamos de verdadeiros portugueses, que tenho a certeza que os há, que não se acomodem em casa à frente da televisão a escutar em inércia estes desmandos, de portugueses que ainda tenham uma réstia de orgulho em o ser. Todos os que por análise de sondagens auguram a perpetuação de gente deste quilate no poder não o são. São enganados e ao que parece gostam. Para defenderem as suas comodidades e mordomias acham que ninguém deve ser condenado sem audição prévia. Foi essa premissa amplamente usada pelo poder que levou o país ao estado em que está, um enorme e tenebroso gang organizado. Acordem e supliquem por mil OTELOS.
As opções de T´Chingange
GOLPE DE ESTADO MUNDIAL . MORTE SUBITA – 1ª de X Partes
UMA QUASE FICÇÃO - CONHECIMENTOS PROIBITIVOS AO ALCANCE DA MENTE
As escolha de
Do relator T´Chingange: Dá-me calafrios pensar que possa haver seitas secretas que se queiram assumir como os donos do mundo, alterarem as ordens instituídas e tomar o poder de forma sob reptícia ou às claras. Mas, parece que já estivemos mais longe disto acontecer! Foi por este motivo que procurei saber o que era isso do PROTOCOLO DE SIÃO; Istos qu se segue em 8 partes, para não saturar o capeta.
PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO
Quando, afinal, começarmos a reinar com o auxílio de golpes de estado preparados em toda parte para o mesmo dia, depois da confissão da nulidade de todos os governos existentes (ainda passará muito tempo antes disso, talvez um século), providenciar-se-á para que não haja conspiração contra nós. Para esse efeito, condenaremos à morte, todos os que receberem nosso advento de armas em punho. Toda e qualquer nova criação de sociedade secreta serão punidas com a morte. Aquelas que ora existem, que conhecemos, que nos serviram e que ainda nos servem, serão abolidas e somente permitidas nos continentes afastados da Europa. Assim, trataremos os francos-maçons cristãos que saibam demasiado; os que pouparmos por qualquer razão viverão no perpétuo temor do exílio para essas regiões.
Publicaremos uma lei, segundo a qual os antigos membros das sociedades secretas deverão deixar a Europa, centro de nosso governo. As decisões de nosso governo serão definitivas e sem apelo. Nas sociedades cristãs em que semeamos tão profundas raízes de dissensão, e protestantismo (no sentido de protesto), só se pode restabelecer a ordem por meio de medidas cruéis, que demonstrem a inflexibilidade do poder: é inútil prestar atenção às vítimas que caiam em holocausto ao bem futuro. O dever de todo o governo que reconhece existir, não é somente gozar seus privilégios, mas exercer seus deveres e alcançar o bem, embora à custa dos maiores sacrifícios.
Para um governo ser inabalável, é preciso reforçar a auréola de sua força, o que só se obtém mediante a majestosa inflexibilidade do poder, que deve possuir os sinais duma inviolabilidade mística, da escolha feita por Deus. Assim era até seus últimos tempos a autocracia russa nosso único inimigo sério no mundo inteiro, com o papado. Lembrai-vos o exemplo da Itália, ensopada de sangue, não ousando tocar em um cabelo de Sila, que derramara esse sangue: Sila estava divinizado pelo seu poder aos olhos do povo, martirizado por ele, e sua volta audaciosa a Itália o tornava inviolável... O povo não toca naquele que o hipnotiza pela sua coragem e fortaleza de alma.
(Continua…)
As opçõe do Soba T´Chingange
ANGOLA - ATINGIU-SE O CÚMULO DA PERVERSIDADE …
As escolhas de:
Por
Fernando Vumby - Fórum Livre Opinião & Justiça
SERÁ QUE O PAÍS E OS ANGOLANOS PRECISAM DE UMA TERAPIA?
Nunca é de mais escrever sobre o comportamento perverso que caracteriza hoje a suposta nova cultura angolana... Repugnante, delinquente e irresponsável, são hoje algumas práticas que tomaram conta do dia á dia dos angolanos concebidos com grande naturalidade num país que parece decididamente apostado em assumir valores que sempre foram estranhos á cultura Angolana; voluntariamente decidiram alinhar no paneleirismo onde se dá e se apanha, consoante o prazer e a sensação do momento... Porquê? Porque em Angola só sobrevive quem disponibiliza comissão! Porque a arrogância é um passaporte diplomático! Porque a bajulação é caminho para o sucesso!
Porque a incompetência é premiada! Porque a eficácia é penalizada! Estes são os porquês emprestados de um meu amigo “virtual, Isaías Kandundu". Para quem chega a Luanda, Angola, o primeiro susto que apanha logo a seguir ao mau cheiro especial e estranho que sente, é o olhar pouco simpático dos funcionários do aeroporto em sua maioria agentes secretos fardados e á civil esperando por uma gasosa e, quando não conseguem sempre fazem por inventar um motivo para tal. Chegou-se ao extremo de que, quem não der uma gasosa, acaba por se sentir envergonhado porque tal significa hoje, não respeitar aquilo que já se tornou tradição, coisa instituída. São tantos os actos e praticas que, atingiram o cúmulo da perversidade!
Dizem que é uma globalização atípica pelos efeitos das desigualdades sociais mas, num país onde quase já não se consegue distinguir entre as mulheres, de quem é prostituta e não o é, e entre quem é policia e quem e ladrão, tudo pode acontecer! A violência policial não é mais estranha e passou até a ser uma organização estruturada ao jeito de cartel! Sem os esquemas em prática nas repartições do Estado e nos privados, nenhum angolano será capaz de sobreviver. Cada vez há mais governantes roubando dos cofres públicos, montando negócios em nomes de amantes, quando não o é de falecidos! Na gíria popular diz-se que isso é normal...
Na relação entre alguns casais, até já passou a existir uma espécie de competição de quem corneia o outro primeiro e logo que o objectivo seja trazer pitéu para o kubiko tudo fica na graça de Deus; cornos que dão de comer, deixá-los crescer! E, assim se mata a fome dos kandengues, a vida rolando em nome da tal de globalização atípica. Entre kambas, na hora em que um deles morre, já nem se pode falar nele, não se pergunta o porquê de sua morte e muito menos pode mostrar preocupação em saber outras coisas, de como morreu e, em que circunstâncias, para não correr o risco de ser um próximo alvo. Irmãos, envenenam-se entre eles e, nem sempre por causa da politica como se pensa; são heranças, inveja e mau carácter de uma sociedade atrofiada, pervertida onde poucos sabem para qual direcção ir.
Fórum Livre Opinião & Justiça
As opçõe do Soba T´Chingange
NAS CINZAS DO TEMPO
Sei de antemão que as lágrimas não se cristalizam, quando sempre lamuriamos …
Por
T´Chingange
Há muito tempo atrás, minha kianda com mais de trezentos anos e, que de vez em quando me visita, gelatinosamente ondulando em perfumes de Vale Du Loire, Januário Pieter, disse-me que a minha pessoa tinha sido um escravo cristão e, que morri na arena do Coliseu de Roma devorada por um leão. Acreditem ou não entre meus risos de vaidoso, com trejeitos de ambicioso, excito-me agora em ter um bom humor com humildade porque, imperfeito como sou, não mereço distinção nos favores que Deus me possa facultar. Sei de antemão que as lágrimas não se cristalizam quando sempre lamuriamos; pois, recorrendo ao meu arquivo de baboseiras e, para fazer rir os demais, evito transmitir angústias que em gotículas me saem pelos poros. Umas viram adrenalina e outras ficam mesmo catingadas em cheiro de axila.
Nero de Roma, mandou incendiar a cidade e refastelado em seu terraço ouvindo as sirenas, vendo sua obra de maldade, chorava para um cálice no intuito de deixar para os vindouros esse líquido vertido em sua premeditada tristeza. Essas lágrimas, parece que evaporaram com o calor emanado do incêndio mas, de-quando-em-vez, surge um iluminado arqueólogo a dizer que uns diamantes encontrados algures na feitura de uma escavação - eram essas, as lágrimas de Imperador Nero! Nem tudo pode sair assim tão perfeito e, sendo eu escravo só posso dizer que não escrevo para brigar com ninguém, nem para dividir ou ficar de papo amarelo, refastelando-me no meu palmo de nariz achatado; nem sempre consigo fazer isto na perfeição mas, juro que tento!
Até gosto de me amarrotar para alegrar alguém sem cair no ridículo na forma de um vulgar panfleto satírico; engulo mesmo muitos sapos neste meu jeito de desabotoar o colarinho, ficar sem gravata, sabendo que por vezes me tomam por um frágil coitadinho, um zé parodia como um graveto cheio de pó. Porque daí, nem vem mal ao mundo, exponho-me sabendo poder representar muita gente que se descuida nas minhas leituras; assim como uma cobaia submeto-me voluntariamente, espolinhando-me na demagógica vaidade. Sujeito-me ao riso da censura como um perdedor porque sempre corremos o risco de sermos devorados por um leão. Um Cristão tem de ficar sujeito a tudo porque se diz por aí que esta estada é só uma passagem; pois bem, vou ali, já venho…
Não havendo fuga, prefiro mesmo ser uma pulga daquele leão. Tudo isto vem a propósito de dizer que quem assim procede, pode vir a ser menosprezado pelas tonteiras que escreve ou que fala. De que vale então ter um perfume enfrascado se não fizermos uso dele? Escrever para mim, tornou-se-me um trabalho, obsessão e terapia. Nem eu nem ninguém podemos exigir que os outros acreditem naquilo que eu ou você acredita! Ninguém precisa seguir minha cartilha mas faça isso também, liberte seu perfume! Faça qualquer coisa a favor de outros sem ter medo de parecer anedótico ou palhaço porque isso é também uma nobre missão. Pela certa isso se tornará um remédio milagroso, porque quem acumula tempo dedicado aos outros, receberá provisões extras. Aonde será que li isto!…
O Soba T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
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