MOKANDA DO EDU
HISTÓRIAS DE VIDA – Politicas e não só… – 15.10.2020
- Crónica nº 3069
Por
Eduardo Torres
As escolhas do KIMBO
Eu não sou nem nunca fui muito interessado em política, porque de um modo generalizado, não acredito nos políticos. Aceito que como classe, seja um mal necessário para a governação de um país, mas como tudo na vida, por vezes, por necessidade de escolha, tem que se utilizar os meios ao nosso alcance, mesmo que eles não sejam do nosso inteiro agrado. Isto sucede com todos os povos; pode-se questionar o sistema político, as liberdades ou condicionalismos, mas a razão de uns, não implica a falta de verdade dos outros.
Vem isto a propósito do povo alemão. Os alemães viram-se envolvidos em duas grandes guerras. Na primeira, em l914, tentaram dominar a Europa, e perderam a guerra. O Sudoeste Africano passou a ser um protectorado inglês, sob a administração da União Sul-Africana, na altura, uma colónia inglesa.
Alguns anos volvidos, salvo erro, em l939, tinha eu seis anos de idade, iniciaram a segunda grande guerra, acabando por perdê-la, tal como a primeira, com o Hitler a personalizar a ambição de criar uma nação de um povo puro, ariano, que haveria com a vitória final, de controlar a Europa e parte influente do mundo. Começou a perder a guerra, com a invasão da Rússia, depois de estes serem obrigados a abandonar tudo, num recuo estratégico, queimando o que fosse alimentação.
Mas, em Estalinegrado, numa série de combates, de Setembro de l942 a Fevereiro de l943, o sexto exército alemão sob as ordens de Von Paulus cercados pelas tropas soviéticas comandadas por Rokossovsky e por Yeremenko, acabou por capitular; aí, começou a grande derrota alemã em mais uma guerra que deixou a Nação destruída e, que se reconstruiu graças ao Plano Marshall, plano de cooperação económica dos Estados Unidos para a reconstrução da Europa (l948).
A Alemanha ressurgiu das cinzas, voltou e continuou a ser um dos países mais influentes na Europa, quiçá do mundo, e basta ver hoje a sua forte posição na União Europeia, para entender que sua força económica, ainda dita leis. Com o problema da saída do Reino Unido da União Europeia, suponho que profundas alterações irão surgir; isso, a acontecer, que surja numa realidade diferente para uma aproximação de facto de todos os países que a integram. É necessário um justo equilíbrio que venha a permitir aos países de economia mais vulnerável ganharem capacidade de produtividade e concorrência.
Sendo assim, que o seja numa competição leal obedecendo aos principios para que foi criada a União, com 27 países. Felizmente, já se pôde verificar um entendimento entre os países de economia mais forte e os de países com economia mais fraca. Quanto ao seu funcionamento, a ajuda, para o ser possível frente às diversas vicissitudes no aspecto económico, sempre estarão pendentes do actual coronavírus e, de modo a que todos os países fiquem em igualdade de circunstâncias. É desejável que a Europa esteja o suficientemente forte para enfrentar esta nova e diferente postura da humanidade.
Ilustrações de Costa Araújo
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