Quinta-feira, 4 de Maio de 2023
MOAMBA . LV

A NUDEZ DA VIDA – SOMOS GALOS, OU GALINHAS!?

Crónica 338203.05.2023 na Pajuçara de Maceió - Brasil

Por GALO1.jpgT'Chingange – (Otchingandji) 

galo2.jpgHoje estou virado do avesso porque entre a maresia viva e a secura da maré, pago o preço da subjugação a um modo de vida, que nem sempre me deu azo a seguir completamente os impulsos dos desejos. Dirão alguns ser assim e assado, uma vida quase completamente estranha mas, sem aquele vento de arrepiar o frio, num acontecer de razoável presumir que se eu fosse um touro preferiria passar meus dias de tempo extra, a vaguear pelas pradarias na companhia de outros touros e vacas do que, puxando carroças e arados.

Assim cismado na canga do atrito da dor – um modo de falar, sob o jugo de um macaco munido com um chicote, juntando pedaços de estórias na cabeça, meio touro, meio homem, cheirando e vivendo ideias de idiotas que criaram armadilhas de luxo. Estórias que sempre trazem consigo a presença de uma vida mais fácil, num todavia, por parte da humanidade e num porém duma visão, dum talvez de faz-de-conta se libertarem forças de imensas mudanças; que modificarão o mundo do futuro em formas que ninguém imaginará ou desejará.

o vazio.JPG E, os governos, aquela gente que manda em nós, desenvolveram, desenvolvem técnicas em como encerrar os animais que somos, dentro de pocilgas ou gaiolas refreando-nos com arneses, e zingarelhos outros de apaziguamentos, treinando-nos com chicotes, aguilhões e, outras estralhos feitos letras, um conjunto de leis, bem à semelhança da tradicional prática de agricultores no manejo do ferro ou cornos para fazer arados, para arejar-nos, talqualmente.

Sim! É certo! É este um processo de domesticação com outras formas sofisticadas envolvendo-nos como animais que somos, com uma agressividade controlada e, de maneira a nos reformarem gradativamente com a selectividade requerida, também com a suficiente humanidade na procriação de muitas manadas, muitas famílias. Famílias domesticadas na suficiente medida em apoio de cabaz de resiliência garantindo-se na continuidade como um regalo adocicado que regularmente se dá aos mais obedientes! Lorpas, dirão alguns…

arau156.jpg Hoje, a riqueza de algumas pessoas que tradicionalmente era determinada no antigamente pelo número de porcos que possuía, já tudo é feito de outro jeito; embora com a exprimidinha ideia do sabe-se lá, fundamentalmente no continuar tudo na mesma, sempre ascendendo. Dirão na maioria: para pior, antes assim! Radicalizando estas falas numa vertente metafórica mais fácil de entender, perspectivando a política na forma que sabemos sem ética nem verdade, veremos em detrimento, que numa visão economicista nos levaria a perguntar nesta utopia de se ser touro, porco ou um galo! Sim! Um galo…

Isso – um galo! Nos levaria a perguntar: Porquê continuar a alimentar um galo durante três anos, se ele já atingiu o seu peso máximo ao fim de 3 meses!? Na forma que vivenciamos o hoje português, façamos a pergunta de outra forma: Porquê continuar com um governo chamado de socialista, durante seis anos se ele, nada tem feito para engrandecer a Nação!? Sei que está com uma maioria absoluta e então? Vamos continuar iludidos por gente impreparada e na permanente graça dum ilusionista que devia presidir?

arau45.jpg Via Internet ouvi as balelas vulgares da rolha presidente, a não saída do Galamba da TAP da desgovernamentação do Costa com Marcelo e Companhia e, das fantochadas tomadas com Lula presidente no Brasil, falar português com sotaque, coisa ridícula, enfim! Estão um para o outro, chefes mestrados na hipocrisia, dizendo merdas átoa como se fosse o João da horta do vinticinco. Ué-ué! Melhor ficar assim mesmo e falar com meus kambas nas falas de bangula.

E, para passar o tempo, comi bolinhas de suspiros, coxinhas de galinha, suco de sape-sape, graviola, e mangaba, esta, só de pensamento! Parti para outro e, mais outro lugar, sem me encontrar. Teci-me na linha dum destino criando a teoria do esquecimento, burilei-me nela e voei. No calor do tempo queimo cansaços, fracassos vazios, decepções e até solidões, também! Criei projectos, levantei paredes, plantei árvores, agora nem quero saber, só mesmo deixar o tempo rugir! Amanha será outro dia – Sexta-feira. Sem mais, mungweno…

O Soba T´Chingange



PUBLICADO POR kimbolagoa às 02:49
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Temos um Hino, uma Bandeira, uma moeda, temos constituição, temos nobres e plebeus, um soba, um cipaio-mor, um kimbanda e um comendador. Somos uma Instituição independente. As nossas fronteiras são a Globália. Procuramos alcançar as terras do nunca um conjunto de pessoas pertencentes a um reino de fantasia procurando corrrigir realidades do mundo que os rodeia. Neste reino de Manikongo há uma torre. È nesta torre do Zombo que arquivamos os sonhos e aspirações. Neste reino todos são distintos e distinguidos. Todos dão vivas á vida como verdadeiros escuteiros pois, todos se escutam. Se N´Zambi quiser vamos viver 333 anos. O Soba T'chingange
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