A NUDEZ DA VIDA – SOMOS GALOS, OU GALINHAS!?
Crónica 3382 – 03.05.2023 na Pajuçara de Maceió - Brasil
Por T'Chingange – (Otchingandji)
Hoje estou virado do avesso porque entre a maresia viva e a secura da maré, pago o preço da subjugação a um modo de vida, que nem sempre me deu azo a seguir completamente os impulsos dos desejos. Dirão alguns ser assim e assado, uma vida quase completamente estranha mas, sem aquele vento de arrepiar o frio, num acontecer de razoável presumir que se eu fosse um touro preferiria passar meus dias de tempo extra, a vaguear pelas pradarias na companhia de outros touros e vacas do que, puxando carroças e arados.
Assim cismado na canga do atrito da dor – um modo de falar, sob o jugo de um macaco munido com um chicote, juntando pedaços de estórias na cabeça, meio touro, meio homem, cheirando e vivendo ideias de idiotas que criaram armadilhas de luxo. Estórias que sempre trazem consigo a presença de uma vida mais fácil, num todavia, por parte da humanidade e num porém duma visão, dum talvez de faz-de-conta se libertarem forças de imensas mudanças; que modificarão o mundo do futuro em formas que ninguém imaginará ou desejará.
E, os governos, aquela gente que manda em nós, desenvolveram, desenvolvem técnicas em como encerrar os animais que somos, dentro de pocilgas ou gaiolas refreando-nos com arneses, e zingarelhos outros de apaziguamentos, treinando-nos com chicotes, aguilhões e, outras estralhos feitos letras, um conjunto de leis, bem à semelhança da tradicional prática de agricultores no manejo do ferro ou cornos para fazer arados, para arejar-nos, talqualmente.
Sim! É certo! É este um processo de domesticação com outras formas sofisticadas envolvendo-nos como animais que somos, com uma agressividade controlada e, de maneira a nos reformarem gradativamente com a selectividade requerida, também com a suficiente humanidade na procriação de muitas manadas, muitas famílias. Famílias domesticadas na suficiente medida em apoio de cabaz de resiliência garantindo-se na continuidade como um regalo adocicado que regularmente se dá aos mais obedientes! Lorpas, dirão alguns…
Hoje, a riqueza de algumas pessoas que tradicionalmente era determinada no antigamente pelo número de porcos que possuía, já tudo é feito de outro jeito; embora com a exprimidinha ideia do sabe-se lá, fundamentalmente no continuar tudo na mesma, sempre ascendendo. Dirão na maioria: para pior, antes assim! Radicalizando estas falas numa vertente metafórica mais fácil de entender, perspectivando a política na forma que sabemos sem ética nem verdade, veremos em detrimento, que numa visão economicista nos levaria a perguntar nesta utopia de se ser touro, porco ou um galo! Sim! Um galo…
Isso – um galo! Nos levaria a perguntar: Porquê continuar a alimentar um galo durante três anos, se ele já atingiu o seu peso máximo ao fim de 3 meses!? Na forma que vivenciamos o hoje português, façamos a pergunta de outra forma: Porquê continuar com um governo chamado de socialista, durante seis anos se ele, nada tem feito para engrandecer a Nação!? Sei que está com uma maioria absoluta e então? Vamos continuar iludidos por gente impreparada e na permanente graça dum ilusionista que devia presidir?
Via Internet ouvi as balelas vulgares da rolha presidente, a não saída do Galamba da TAP da desgovernamentação do Costa com Marcelo e Companhia e, das fantochadas tomadas com Lula presidente no Brasil, falar português com sotaque, coisa ridícula, enfim! Estão um para o outro, chefes mestrados na hipocrisia, dizendo merdas átoa como se fosse o João da horta do vinticinco. Ué-ué! Melhor ficar assim mesmo e falar com meus kambas nas falas de bangula.
E, para passar o tempo, comi bolinhas de suspiros, coxinhas de galinha, suco de sape-sape, graviola, e mangaba, esta, só de pensamento! Parti para outro e, mais outro lugar, sem me encontrar. Teci-me na linha dum destino criando a teoria do esquecimento, burilei-me nela e voei. No calor do tempo queimo cansaços, fracassos vazios, decepções e até solidões, também! Criei projectos, levantei paredes, plantei árvores, agora nem quero saber, só mesmo deixar o tempo rugir! Amanha será outro dia – Sexta-feira. Sem mais, mungweno…
O Soba T´Chingange
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