NAS FRINCHAS DO TEMPO
"DOS TEMPOS DE DIPANDA“ - Crónica 3564 – 03.04.2024
“APÓS A LONGA MARCHA ” – No Cuelei, com Savimbi…
- Escritos boligrafados, aleatoriamente após 1975 e, ou entre os anos de 1999 a 2018 - “Missão Xirikwata”
Por: T´Chingange (Otchingandji) – O NIASSALÊS em Lagoa do M´Puto
O tenente general Philip du Preez, oficial sul-africano, representando seus militares, relembra anos mais tarde que, em Agosto de 1976 e, após a “Grande marcha”, estavam no Moxico, começando nesse então a cooperar com a UNITA. Era um pequeno número de pessoas e com poucas munições, mas tomando conta do grupo líder que até então estava sob o comando do major Katali. Acomodámo-los e treinámo-los", salientou o oficial sul-africano na reserva.
O tenente general Philip du Preez indicou ter estado na origem da formação de comandos africanos angolanos em Angola para combater as forças governamentais e, que começaram então a ser apoiados pelos soviéticos e cubanos, numa guerra civil que só terminaria em 2002. O mesmo oficial afirmou: Que em Angola e, "Após o final da grande guerra de TUNDAMUNJILA 1975, que se estendeu até Fevereiro de 1976, quando parou.
Os militares sul-africanos aconselharam Savimbi a não tentar avançar no terreno sem mais nem menos (para combater as forças governamentais), mas entrar sim num esquema de guerrilha. Savimbi preferiu flectir para o leste, para a província do Moxico, para descansar e preparar as suas tropas", sublinhou… E, o tenente general Philip du Preez continua: "Depois enviámos uma mensagem a Savimbi a perguntar se queria a nossa ajuda, que nós enviaríamos pessoal para o Moxico.
Parece não ter sido bem nestes moldes mas, nas descrições que se seguirão serão percebidas as narrativas; veremos isso, quando se descrever o encontro na Faixa de Kaprivi no estão Sudoeste Africano - Namíbia. Disse que sim e enviámos cerca de 100 pessoas. Consegue imaginar o mapa da Angola de então?
Do Moxico (Luena, base principal) para Catuiti (província do Cuando Cubango, próximo da Faixa de Kaprivi, na Namíbia) são cerca de cerca de 1.200 quilómetros. Andaram e andaram e andaram. Foi a verdadeira expressão … O oficial sul-africano lembrou que já não estava presente na criação do Batalhão 32 (ou Batalhão Búfalo), pois entregara a operação a um "jovem militar, muito bom", o então coronel Jay Breytenbach, militar de infantaria do exército sul-africano.
E, Continua: -"Pegou nesse grupo e foi para a guerra, não como Batalhão 32, mas como o “Grupo Bravo”, a que se juntariam, em fins de Agosto de 1976, vários outros elementos, maioritariamente da UNITA, que criaram o muito eficiente Batalhão Búfalo", explicou.
Questionado pela agência Lusa sobre as razões de o exército sul-africano ter decidido envolver-se na guerra civil em Angola, lembrou que, na altura a palavra "comunista" era "muito, muito mal vista" na África do Sul e que a presença de militares soviéticos e cubanos nas proximidades do então Sudoeste Africano não agradava a ninguém do mundo ocidental.
Philip du Preez em síntese disse: -"Trabalhámos muito com Savimbi, de 1975 até 1976 e, depois, até 1990", lembrou o oficial sul-africano, que considera o líder histórico da UNITA como um homem "muito carismático, um grande líder e adaptável". "Estive presente quando falava com os reis tradicionais locais, com os seus súbditos. Não se pode imaginar a impressão que causava. Falava sempre com uma linguagem popular e não havia nenhum chefe tradicional que se lhe opusesse. Nós, sul-africanos, gostávamos muito de Savimbi", realçou…
(Continua…)
O Soba T´Chingange
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