DESDE OS TEMPOS DE DIPANDA *
- Comemoração dos 50 anos de independência de Angola . II - UNITA quer Savimbi e Holden Roberto reconhecidos por mérito em vez de perdão
- Crónica 3708 – 27.10.2025
Por: T´Chingange (Otchingandji)** – O NIASSALÊS em Lagoa do M´Puto
JL, chefe de estado disse: - Este é o Estado da Nação, que juntos estamos a construir há 50 anos", incentivou o chefe do executivo angolano, saudando a Independência nacional - (Seria bom que assim o fosse)… Relembra que o Acordo de Alvor foi assinado a 15 de janeiro de 1975, na vila com o mesmo nome no Algarve (Portugal), marcando o início do processo de transição para a independência de Angola.
Terei de relembrar que o próprio Almeida Santos, agora galardoado ou homenageado, disse à bem pouco tempo que o Acordo de Alvor era um papel a ser rasgado; coisa sem valor. Isto denota o quanto os militares e ditos dignatários portugueses de então tinham em mente, uma fraude para enganar nós e o Mundo em geral.
E, sou eu que digo: Enganando a propósito todos os cidadãos residentes em Angola, entregando marketing ué, acesso ramento, armas, munições, carros de combate e instrução, logística com meios de informação, fomentando até o ódio com técnicas elaboradas para levar ao poder o MPLA. Criando milícias de morte a favor do MPLA como os pioneiros e criminosos de sangue.
Todos fomos defraudados mas, foi assim que aconteceu e é nisso que sustentaremos a história inicial de Angola – da sua liberdade. Nesta sessão, o presidente da UNITA frisou que foi um processo muito longo e "absolutamente desnecessário" para invocar um perdão para os verdadeiros intervenientes que assinaram essa tal acordo.
E, ACJ refere que "Nós fomos todos chamados a ouvir que, finalmente, há um atribuir, mas eu confesso -- não ouvi mal -- acabo de ver o livro 8do discurso) e o livro refere em nome do perdão", realçou ACJ. Para Adalberto da Costa Júnior, o político presidente da UNITA, o reconhecimento aos pais da nação "por perdão" não é a melhor via nem "a mais correta"…
"Aqueles que lutaram pela independência nacional entregaram o melhor que tinham de si, todos o fizeram num âmbito de voluntarismo, o reconhecimento é um reconhecimento para todos, de mérito, profundamente de mérito, nunca por perdão", reforçou...
Naquele então os acordos previam a criação de um Governo de Transição composto por representantes dos quatro signatários e a proclamação da independência a 11 de Novembro de 1975, mas rapidamente se desfez devido a divergências políticas e militares entre os movimentos, levando ao início da guerra civil que se prolongou até 04 de abril de 2002.
A concluir -"Nós todos teríamos participado na festa daquilo que são os 50 anos”. Desnecessariamente se levou a este percurso e ainda assim hoje se diz pelo perdão. Perdão porquê? Por terem lutado pela independência, quem lutou pela independência deve ser perdoado para ser reconhecido, acho que não", vincou Adalberto da Costa Júnior …
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Nota 1: *Dipanda é o somatório das coisas positivas e negativas que ocorreram antes e, durante os longos anos da crise Angolana e, na diáspora de angolanos espalhados pelo mundo.…
O Soba T´Chingange

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