AS ESCOLHAS DO EMBAIXADOR
HONORÁRIO DE MACEIÓ - CRF
"O discurso de Marinho Pinto" - Até que enfim, começam a falar claro - 2ª parte
AFLIÇÕES
As Universidades públicas mercantilizaram-se e já não preparam adequadamente os jovens para as necessidades da economia e da sociedade; só lhes interessa o dinheiro das propinas ou das elevadas prestações que cobram ao estudante; por isso vendem cursos, vendem licenciaturas, vendem diplomas e graus académicos. Muitos licenciados, parecem analfabetos quando confrontados com as necessidades cada vez mais exigentes. Durante muitos anos, senti orgulho em pertencer a uma geração que lutou com coragem contra a ditadura e, ajudou a construir a democracia com entusiasmo; foram tempos de confiança no futuro e de esperança, num país que todos queriamos mais próspero e mais digno. Confiança e esperança que, inocentemente transmiti às minhas filhas, até que súbitamente acordamos em sobressalto desse sonho. Afinal a realidade era um pesadelo, e hoje interrogo-me aqui públicamente: - O que é que eu posso dizer aos meus filhos? Que é que a minha geração têm a deixar para seus filhos e netos? Desemprego, pobresa, precaridade, desigualdade e dívidas, muitas dívidas para eles pagarem por aquilo que nós gastamos. Mais de metade de todo o IRS cobrado aos portuguêses é para pagar os juros das dívidas do estado!
Dívidas
Práticamente, o estado tem de pedir dinheiro emprestado para fazer face às suas despezas; já estamos a fazer empréstimos para pagar dívidas. Fizeram-sr parcerias público-privadas em que os prejuizos são sempre para a parte pública e os lucros escandalosos, quase sempre para a parte privada. O estado utiliza todos os meios incluíndo os menos ortodoxos para contornar as regras da contabilidade pública, e já estendeu esses métodos às próprias autarquias através das célebres empresas municipais. O país e o povo empobrecem, enquanto outros gestores, enriquecem escandalosamente. O estado asfixia o povo e as empresas com impostos, parte dos quais se destinam a pagar os défices de empresas, cujos gestores auferem principescas remunerações. Alguns desses gestores recebem em cerca de um ano ou dois, quantias que muitos portuguêses não conseguem ganhar durante uma vida inteira de trabalho honesto, mas são os impostos, e as taxas pagas por estes últimos, que em muitos casos, irão pagar as obscenas remunerações daqueles.
(Continua...)
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