D. JOÃO VI - Visto de tardóz
2ª Parte
A intenção de se mudar costumes, tinha na presença de muitos escravos na rua um grande obstáculo; mal vestidos, costumavam reunir-se nas praças públicas nos dias santos, que eram muitos, e domingos para jogar capoeira e batucar. Era inevitável haver brigas inchadas de cachaça.
A polícia tinha por função reprimir crimes contra a ordem pública dos quais a capoeira que era punida com duzentos açoites de chicote, agravado caso fosse portador de navalha.
À malandragem carioca juntou-se-lhe fujões, mulatos e pardos, filhos de capitães-do-mato em promiscuas relações. Houve assentamentos por invasão com barracas nas encostas, originando as favelas actuais como a de Vidigal e morro de Santa Teresa ou a floresta atlântica da Tijuca.
D João VI, tinha o costume de sair em passeio todas as tardes com uma pequena comitiva; havia um moleque que seguia à frente da comitiva conduzindo uma égua com dois alforges; um dos alforges levava a merenda que normalmente eram pedaços de frango assado e, do outro lado da besta pendia um saco com o penico real e apetrechos de resguardo para céu aberto, em caso de necessidade.
O rei levava também na algibeira de seu sobretudo “coxinhas de galinha” que lhe faziam regalo gastronómico, enquanto apreciava a paisagem , se inteirava das carências a diligenciar nas reuniões diárias que tinha com o intendência da polícia e sanidade.
A partir de 1818 em Portugal, havia frequentes contestações pela ausência do rei e as contestações culminaram com a exigência de sua volta por parte das cortes de concelho de estado do regime monárquico, reunidas em fevereiro de 1821 em Évora.
D. João VI aventou a hipótese de seu filho D. Pedro assumir o reino em Portugal pois tudo indicava não ter vontade de regressar, mas D. Pedro foi irredutivel com um firme “ Eu Fico” a 9 de Janeiro de 1822.
A 26 de Abril de 1822, chorando de emoção largou do porto de Guanabara levando com ele as raspas do cofre do Banco do Brasil e o restante tesouro que com ele tinha chegado em 1808.
No cais da ribeira nas margens do Tejo, D. João VI só desceu para terra após ter aceite e assinado uma nova constituição liberal. Alguma coisa ficou da revolução Francesa mas, D. João VI foi o único monarca que sem ser destronado, enganou Napoleão Bonaparte; foi o que este disse pouco antes de falecer lá na ilha de Santa Helena.
D Pedro I, seu filho, ficou gerindo a crise financeira no novo Brasil; o “fico teso” é uma expresão que a partir daí ficou popular.
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