PAU-BRASIL
TEMPOS DE CARAMURÚ
As palavras leva-as o vento mas, foi este vento que mudou o rumo à história quando soprou as naus de Álvares Cabral até à costa então desconhecida a que se veio a chamar de Brasil. Aos primeiros gentios encontrados, de longos cabelos escorridos e tez morena chamou-os de índios e, isto porque pensou ter chegado à Índia, sitio para onde pretendia ir quando zarpou de Lisboa a mando do rei D. Manuel I.
O achado do Brasil sucedeu a 22 de Abril de 1500, tempo em que Portugueses e Espanhóis tinham a liderança nas artes de marear com conhecimentos de correntes e ventos; a história tem destes acasos.
Nesses tempos os Portugueses de cabo em cabo queriam chegar rápidamente à terra das especiarias, terras descritas em crónicas por Prestes João que falavam das muitas riquezas do Oriente; por este motivo a nova terra descoberta de Santa Cruz, ficou meio esquecida e sem guarda, Franceses, Espanhóis e Holandeses, trataram de tapar essa lacuna fazendo pirataria; estes em navios armados atacavam, saqueavam e queimavam feitorias e navios portugueses em toda a costa. Ao abrigo do Tratado de Tordesilhas estas latitudes estavam reservadas a Portugal.
Fruto de cobiça por parte do rei Francês os corsários a mando deste, pirateavam toda a costa pois que, não reconheciam aos portugueses o direito exclusivo de comercializar com as novas terras; chegou mesmo a dar “carta de marca” de pirata ao corsário João Ango concedendo-lhe honrarias por cada investida às feitorias ou naus Portuguesas.
O índio cortava o pau-brasil (pau-preto) e, transportava a madeira para as caravelas dos Franceses ou Espanhóis; em pagamento por essa mercadoria e trabalho recebiam bugigangas tais como: - espelhos, pentes, colares, facas e armas .
Em 1526 D João III mandou que se organizasse uma esquadra no intuito de recolher os máximos dados da situação caótica naquelas bandas e, também com o fim de dar consistência à colonização de soberania Portuguesa, a norte do rio da Prata; esta tarefa foi incumbida a Cristóvão Jacques o qual, veio a travar combates com alguns navios Franceses.
Cristóvão Jacques conseguindo fazer trezentos prisioneiros deu consistência ao poder reinante de Portugal; estes prisioneiros foram conduzidos a Lisboa dando assim aviso a todos os aventureiros que demandavam os “nossos mares”.
Após os relatos de Jacques, o rei D. João III, mandou que se organizasse uma esquadra a fim de assentar colonos na costa Brasileira; para o efeito dá orientação ao capitão-mor Martins Afonso de Sousa, nomeando-o também governador.
( Continua...2ª Parte )
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