FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
"OS TUGAS brazucas" - 5ª Parte
Estátua ao emigrante
S. Félix - Laúndos
Estavamos em Setembro de 1998, quando os meios de comunicação deram conta de um português, de quando, em tenra idade, deixa Portugal. Voltando a casa com os seus cinquenta e poucos anos, reforma a igreja da sua terra natal – Amorim, Póvoa de Varzim – e edifica na mesma região, no Monte de S. Félix em Laundos, uma imponente estátua ao emigrante. Essas pedras na forma de gente, simbolizam alguém indistinto que algures, um dia, partiu de Portugal para terras de Vera Cruz. Este “brasileiro” destrói a figura caricaturizada que Eça de Queirós descreve nas Farpas, pois apresenta-se letrado, também com actividade de docência no ensino superior, e vestido pelos mesmos figurinos que Portugal apresentava esntão, há apenas 11 anos atrás; ele vive no Brasil, fazendo frequentes visitas ao seu país natal, Portugal. Quinhentos anos passados desde o achamento por Álvares Cabral, com distintas fases de evolução, e influências bem demarcadas, podem hoje observar-se muitos pontos comuns que, à distância temporal, amenizam comentários menos jocosos a comparar com os primeiros cem anos do após independência. O carácter evocativo das considerações destas crónicas breves não pretendem negar ou ocultar outros aspectos e outras realidades. No cordão umbilical, entre estes dois países há a certeza de que a fraternidade é mais forte e mais compensadora, para ser lembrada e celebrada, do que omitida.
Igreja do Emigrante - Póvoa de Varzim
Despertando a atenção para o que nos envolve no mundo actual, haverá que falar continuamente dessa gesta grandiosa do passado até aos nossos dias. É gratificante lembrar, ver e ouvir esses sinais, a propósito de efemérides aprendendo a descobrir novos caminhos partilhando fraternidade. Com um convívio permanente e um intercâmbio mais autêntico, a solidariedade perpetuará sem glórias, as dependências dos antigos conquistados. São mais os elos que nos aproximam do que os que nos afastam, e cada vez mais assim terá de ser, para bem de ambos!....
Os simbolos que ficam
BIBLIOGRAFIA
Jorge Fernandes ALVES– Os Brasileiros – Emigração e Retorno no Porto Oitocentista. Porto, 1994. Alfa, 1993.
Camilo CasteloBRANCO– A Brasileira de Prazins.
Pero Vaz CAMINHA– Carta a el-rei dom Manuel sobre o achamento do Brasil. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1974.
Júlio DINIS– A Morgadinha dos Canaviais.
Eduardo Pires de OLIVEIRA – Estudos sobre o século XVIII em Braga: Edições APPACDM, 1996.
– Estudos sobre Braga e o Minho nos séculos XVII e XVIII. História e Arte. Braga: Edições APPACDM,1996.
Eça de QUEIRÓS– Uma Campanha Alegre. Vol. 2. Porto: Ed. Lello, 1978.
Dados de Manuela Gama & José Gama da Faculdade de Filosofia UCP - Braga
(FINAL)
O Soba T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
fogareiro da catumbela
aerograma
NAÇÃO OVIBUNDU
ANGOLA - OS MEUS PONTOS DE VISTA
NGOLA KIMBO
KIMANGOLA
ANGOLA - BRASIL
KITANDA
ANGOLA MEDUSAS
morrodamaianga
NOTICIAS ANGOLA (Tempo Real)
PÁGINA UM
PULULU
BIMBE
COMPILAÇÃO DE FOTOS
MOÇAMBIQUE
MUKANDAS DO MONTE ESTORIL
À MARGEM
PENSAR E FALAR ANGOLA