FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
"Malbaratando o tempo"
Benoni . Plot dos leões
Malbaratando o tempo, negligencio nobreza olhando a primavera reflectida nos albricoques, pêssegos, maças e peras que à mistura com borbotos floridos crescem indiferentes às negligências do mundo; escrito, falado e escarrado em orgias de injustiça da crise, que toca a quem tão arduamente trabalha para obter um inverno mais reconfortado, ter dinheiro para gastos e alegrias transbordando amor. Nos passos tão vigorosos desta dança do mundo, cujos instintos sempre rosnam nos dramas, viajo para não definhar rápidamente. Hoje, Benoni de Johannnesburgo, cuspindo soltas palavras dum insípido inglês, amanhã chupando caju numa terra por conhecer, macia de nome e pulsar, encaro a vida como descreve Pablo Neruda em seu poema de libertação a desejos reprimidos. Sonhando com visão de inesperados nadas ou desejo de nova força. O peixe fresquinho pescado na lagoa do Bilene de Moçambique, do funge regado com dendem na companhia duma fresca laurentina de Maputo, maneios hipnóticos dum porvir. Talvez!
Pablo Neruda
Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere o “preto no branco”,
e os pontos nos is” a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conceitos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitamos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
simples acto de respirar.
Formiga Pixixica
Larvas de mopane
Hoje, um dia como outro qualquer mas chamado de “todos os santos”, ou dia de lembrar finados, sinto-me como a formiga “pixica” que criada sobre folhas de cacaueiro, extermina as pragas sem fazer mal à árvore. Esta simbiose simples e sustentável pode ser a fortuna planeada do futuro; sobreviver comendo ácaros ou mopane, nefastos como se, camarões fossem.
Glossário: Pixica: formiga protectora dos cocos de cacau nos cacaueiros; mopane: larva comível da àfraica austral
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